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MORFOLOGIA VETERINÁRIA II ESÔFAGO LOCALIZAÇÃO É o local entre a faringe e o estômago. Dentro da cavidade torácica, o esôfago se localiza dorsalmente à traqueia e percorre o mediastino, prosseguindo para além da bifurcação da traqueia e sobre a base do coração. ESTRUTURA DO ESÔFAGO Mucosa: Epitélio: o Classificação histológica: tecido epitelial estratificado não queratinizado. Lâmina própria: o Classificação histológica: tecido conjuntivo frouxo. Muscular da mucosa: o Classificação histológica: músculo liso. Submucosa: Classificação histológica: tecido conjuntivo frouxo. Muscular: o Classificação histológica: tecido muscular liso. o Camada externa: longitudinal. o Camada interna: fibras orientadas em sentido circular. Serosa/Adventícia: Classificação histológica: tecido conjuntivo frouxo. Esôfago, região mediocervical (cão). A: epitélio escamoso estratificado não queratinizado da camada mucosa; B: lâmina própria da mucosa; C: submucosa; D: glândulas submucosas; E: duto da glândula submucosa; F: camada circular interna da camada muscular; G: camada longitudinal externa da camada muscular; H: adventícia. ESTÔMAGO ESTRUTURA DA PAREDE DO ESTÔMAGO Mucosa: Epitélio: o Classificação histológica: epitélio simples colunar. Lâmina própria: o Classificação histológica: tecido conjuntivo frouxo. Muscular da mucosa: o Classificação histológica: tecido muscular liso. Submucosa: Classificação histológica: tecido conjuntivo frouxo. Muscular: Classificação histológica: tecido muscular liso. Serosa/Adventícia: Tecido conjuntivo frouxo. Descrição da imagem: Região da glândula gástrica própria da camada mucosa. A: fossetas gástricas; B: células mucosas do colo; C: células principais; D: camada muscular; E: células musculares lisas entrando na lâmina própria; F: lâmina própria; pontas de seta: células parietais. DIVISÕES DO ESTÔMAGO Cárdia: É a entrada do estômago. É o local onde o esôfago se une ao estômago. É controlada por esfíncter. Fundo: É uma invaginação que emerge acima do corpo e da cárdia. Corpo: É a parte média maior do estômago, a qual se prolonga desde o fundo gástrico até o piloro. Piloro: É a saída do estômago que prossegue em direção ao duodeno. Curvatura maior: É a margem convexa ventral do estômago que se prolonga desde a cárdia até o piloro, a qual propicia fixação para o omento maior. Curvatura menor: É a margem dorsal côncava do estômago e também segue o trajeto da cárdia até o piloro. Está conectada ao fígado pelo omento menor. Face parietal: Situa-se contra o diafragma e o fígado. Face visceral: Em contato com órgãos abdominais. INTESTINO DELGADO O intestino é a parte caudal do canal alimentar. Ele se inicia no piloro e prossegue até o ânus. O trato intestinal de carnívoros é bastante curto em comparação com os intestinos longos dos herbívoros. ESTRUTURA DA PAREDE INTESTINAL Mucosa: Epitélio: o Classificação histológica: epitélio simples colunar com células caliciformes. As células colunares funcionam para absorção e as células caliciformes produzem muco. Lâmina própria: tecido conjuntivo frouxo. Muscular da mucosa: tecido muscular liso. Vilosidades intestinais: consistem em projeções da mucosa que são essenciais para a função de absorção de nutrientes. Criptas de Lieberkuhn: formadas por vários tipos celulares e sua função é repor as células da mucosa quando estas morrem. Submucosa: Tecido conjuntivo frouxo. Glândulas de Brunner: o produto secretório seroso ou mucoso (varia de acordo com a espécie) dessas glândulas lubrifica a superfície do epitélio e proporciona proteção contra o ácido gástrico proveniente do quimo. Placas de Peyer: fazem parte do sistema imune intestinal. Muscular: Classificação histológica: músculo liso. Serosa/Adventícia: Classificação histológica: tecido conjuntivo frouxo. Vilosidades do intestino delgado (cão). A: epitélio colunar simples com células caliciformes; B: lâmina própria; C: músculo liso (setas). HE. FUNÇÕES DO INTESTINO DELGADO Digestão e absorção. A digestão é definida como a degradação enzimática do material ingerido em partículas prontas para a absorção. Abrem-se ductos biliares e pancreáticos no intestino delgado. A secreção do pâncreas é a maior fonte de enzimas e a bile é responsável pela emulsificação da gordura , essencial para a digestão. DIVISÕES DO INTESTINO DELGADO DUODENO: É a parte proximal do intestino delgado, prolongando desde a parte pilórica até o jejuno. A parte cranial do duodeno está conectada ao fígado pelo ligamento hepatoduodenal. Ducto colédoco: “conecta” o fígado ao duodeno. Tanto o ducto pancreático quanto o biliar se abrem no duodeno. JEJUNO: É a parte mais extensa do intestino delgado e fica entre o duodeno e o íleo. Apresenta a maior mobilidade e liberdade de todo o canal alimentar devido ao longo mesojejuno, o qual suspende o jejuno e o íleo do teto abdominal. OBS: a divisão entre o jejuno e o íleo é arbitrária, sendo que o íleo é definido como a parte terminal do intestino delgado à qual se fixa a prega ileocecal. ÍLEO: É a porção terminal bastante curta do intestino delgado. INTESTINO GROSSO Composto por ceco, cólon, reto e ânus. É um local para ação microbiana do material ingerido, absorção de água, vitaminas e eletrólitos, além de secreção de muco. As características comuns a esses segmentos do intestino grosso são: ausência de vilosidades, glândulas tubulares simples mais longas, menos enoveladas e com muitas células caliciformes. CECO É a primeira parte do intestino grosso. É um tubo cego, cuja delimitação do colo é marcada pela entrada do íleo. Comunica-se com o íleo pelo óstio ileal e com o cólon pelo óstio cecocólico. Em carnívoros, em ruminantes e no equino, o ceco posiciona-se na metade direita do abdome. No suíno, ele se encontra na metade esquerda. Fixa-se ao íleo pela prega ileocecal. CECO DO EQUINO: Possui uma capacidade de até 30 litros. No equino, o ceco é responsável pela digestão de carboidratos complexos como a celulose. O material ingerido é transportado para o cólon, sendo que o refluxo para o íleo é impedido pela papila ileal. CÓLON Dividido em cólon ascendente, cólon transverso e cólon descendente. CÓLON DO EQUINO: Consiste em um cólon ascendente grande disposto em duas alças em forma de ferradura situadas uma em cima da outra, um cólon transverso curto e um longo cólon descendente. Cólon ascendente: Cólon ventral direito Flexura esternal Cólon ventral esquerdo Flexura pélvica Cólon dorsal esquerdo Flexura diafragmática Cólon dorsal direito
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