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Políticas Públicas e formação crítica – Avalição 2. Francielle S. de Albuquerque1 Formando cidadão sem opinião. A BNCC (Base nacional comum curricular), busca nortear os currículos das escolas da educação básica, das redes públicas e privadas de ensino, no brasil, baseado em competências, aprendizagens e conhecimentos essenciais. Uma das mudanças na estrutura do currículo é a flexibilização da grade curricular, para que o estudante escolha a área de conhecimento que deseja aprofundar em seus estudos. Em resumo, 60% do currículo será BNCC e os 40% restantes divididos em: Linguagens e suas tecnologias, matemática e suas tecnologias, ciências da natureza e suas tecnologias, ciências humanas e sociais aplicadas, formação técnica e profissional. Durante os três anos do ensino médio serão obrigatórias as disciplinas matemática, língua portuguesa e língua inglesa tendo filosofia, sociologia, arte e educação física como não, necessariamente, obrigatórias, podendo ser contempladas na base como disciplinas curriculares tornando-se objeto de estudo e educação física como facultativa. Aparentemente, a BNCC quer que os educadores pensem no desenvolvimento de habilidades comunicativas com o objetivo do aluno “sobreviver” no século XXI, não está focada em conteúdo, quer que o aluno saiba usar este conteúdo adquiridos na longa formação, sabendo aplicar, os conhecimentos trabalhados, manipulando outras ideias por meio desse. Pensando na flexibilização, o currículo deveria agregar mais disciplinas e não o contrário! A filosofia e sociologia são indispensáveis, assim como o espanhol, sendo o Brasil um País de muitas fronteiras. Acredito que o estudante não deveria escolher de acordo com a sua afinidade, pois isso só afasta o que poderia ser um conhecimento a mais, se sentindo assim, inútil para outras 1 Discente do Centro Universitário Jorge Amado, graduanda em Letras com Habilitação em Língua Portuguesa e Língua Inglesa. Artigo de opinião confeccionado para a disciplina “Currículo e Cultura Educacional” – Avaliação 2. https://unijorge.instructure.com/files/folder/groups_461/ https://unijorge.instructure.com/files/folder/groups_461/ disciplinas. É triste que nos dias de hoje, onde cada vez mais é preciso adquirir novos conhecimentos, o governo acredite que é melhor retirar disciplinas que são base para a formação cidadã. Isso só resultará em pessoas cada vez mais alienadas, sem opinião crítica. Sem o conhecimento de ciências humanas, por exemplo, é "impossível" formar opinião política, sendo mais fácil manipular o cidadão. Tendo como consequência, por exemplo, futuros alunos sem informação de acontecimentos ocorridos no passado tirando suas próprias conclusões sem saber o que fato aconteceu. Acredito que colocar o espanhol como uma disciplina optativa e não obrigatória não seria uma das opções mais viáveis, visto que o brasil é um país de fronteiras múltiplas tendo muitos estados que fazem fronteira com países de língua espanhola, logo o ensino do espanhol seria um fator agregador para os que vivem entre essas fronteiras. Ademais disso a formação técnica profissional surge como uma alternativa para aqueles que não pretendem cursar uma faculdade logo que saem do ensino médio, assim tendo uma formação técnica para ingressar no mercado de trabalho. Esta reforma tem seus prós e contras e assim como pode agregar também pode ser prejudicial em alguns pontos. REFÊNCIAS: A base. Base nacional comum. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/a-base. Acesso em: 22 de fev. de 2021. GEPETER UFSM. Reforma do Ensino Médio no Brasil - Lei 13.415/17. Youtube. 17 de mai. de 2017. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=D4Woz1_NGtc. Acesso em: 22 de fev. de 2021 http://basenacionalcomum.mec.gov.br/a-base https://www.youtube.com/channel/UCJmSKiKD_bejsHeU_TSn3gw https://www.youtube.com/watch?v=D4Woz1_NGtc
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