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AVA2 - CURRICULO E CULTURA EDUCACIONAL

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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA
CURRÍCULO E CULTURA EDUCACIONAL
 Rachel Paiva Seabra 
 20223300739
Letras – Português e Inglês
RIO DE JANEIRO – RJ
2023
Base Nacional Comum Curricular: uma reforma ou um retrocesso?
INTRODUÇÃO
	Muito tem se falado no meio acadêmico sobre a nova Base Nacional Comum Curricular (BNCC), documento que define as atividades e disciplinas que os alunos irão desenvolver e adquirir conhecimento ao longo do seu percurso de aprendizagem escolar no ensino da Educação Infantil ao Ensino Médio, tanto em escolas públicas como também particulares. Sendo homologado no final de 2017, o novo modelo curricular trouxe mudanças significadas na estrutura curricular, não é consenso comum no meio acadêmico. 
DESENVOLVIMENTO
	A nova base apresenta a não obrigatoriedade de algumas disciplinas para o ensino médio: história, geografia, filosofia, sociologia, educação física e artes, tornando-se obrigatórias apenas as disciplinas de base conhecimento: português, matemática, inglês e espanhol (que ficará a escolha do aluno). Os alunos terão liberdade de escolha da sua grade escolar durante o Ensino Médio, aonde terão as bases de Matemática, Ciências da Natureza, Ciências Humanas, Linguagens (português e língua estrangeira) e Formação Técnica/ Profissional.
	Outra grande mudança é a referente ao Ensino Infantil, onde ocorrerá o adiantamento da alfabetização e os alunos completarão o ensino já no segundo ano ao invés do terceiro ano como na base do currículo atual. 
	A falta de consenso no meio acadêmico e as discussões a respeito da funcionalidade dessa nova base curricular tem sido discutida, pois os estudiosos acadêmicos não acreditam que esse novo currículo traga vantagens ao ensino acadêmico e aos alunos. 
	Um ponto importante a salientar é que durante o Ensino Fundamental, os alunos estão em processo de adequação ao sistema escolar e suas respectivas aprendizagens e o antecipação da conclusão do mesmo pode se tornar prejudicial quanto à maturidade escolar e social dos alunos. Os alunos sendo adiantados poderão sofrer com o avanço forçado do ensino em relação a sua idade, já que os mesmos estarão adiantados.
	Aos alunos do Ensino Médio a desvantagem desse novo modelo torna-se ainda mais agravante, pois os mesmos nessa fase de ensino estão em transição de crianças para adolescente. Esses alunos estão em fase de colocar em prática tudo que lhe é ensinado em sala de aula sobre a sociedade tornando-os cidadãos capazes de desenvolver seu próprio senso crítico. Algumas disciplinas sendo retiradas da base curricular atrapalharão esse desenvolvimento crítico em relação à sociedade e ao contexto social em que os alunos incluídos. 
	Além disso, com a nova base em execução os alunos ao longo dos anos se tornarão poucos preparados para realizarem o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), pois as disciplinas do novo currículo não abrangem todo o conteúdo exposto nas provas do exame a serem realizadas pelos alunos. 
CONCLUSÃO
	O novo modelo da base curricular tem mais a diminuir o desenvolvimento educacional dos alunos, que traz conhecimento tornando-os cidadãos mais intelectuais e com pensamento crítico, do que agregar na educação dos alunos. Os estudiosos acadêmicos têm razão em discordar desta nova base. O novo modelo curricular vai frear o desenvolvimento educacional dos alunos e gerar um impacto prejudicial na educação não só dos alunos como indivíduos, mas como na sociedade como um todo.
REFERÊNCIAS BIOGRÁFICAS
GONÇALEZ, Julia Rodrigues da Silva A Nova Base Nacional Comum Curricular: a educação básica servindo o mercado de trabalho?. Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2022. Disponível em: <http://hdl.handle.net/11449/238537> Acessado em: 06 de set. de 2023.

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