QUIMICA INORGANICA

Prévia do material em texto

QUIMICA GERAL E INÔRGANICA
Fernanda Carlos Jacyntho
47004485
Farmácia
A razão fundamental de uma solução tampão resistir a mudanças de PH resulta no fato de íons hidroxila quando adicionados a solução, reagem
relativamente com espécies básicas e acidas presentes, dando origem a acido fraco e base fraca.
Segundo estudos a elevação de ácido carbônico na circulação, há uma diminuição de PH do sangue, a menos que ocorra um acréscimo proporcional de bicarbonato, mantendo constante a razão [H2CO3] / [HCO3-].
Quase todos os processos biológicos dependem do PH, uma variação na acidez produz grande velocidade nos processos.
O PH da solução tampão através da equação de Hendersson Hasselbalch,
pH=pKa+log10([A-]/[HÁ] expressa o equilíbrio de ionização de um acido fraco ou de hidrolise de um acido de base fraca, representando assim equilíbrios químicos destas soluções químicas.
De acordo com o PH sanguíneo podemos estimar uma acidose respiratória descompensada, resultantes na associação de gás carbônico e água em plasma sanguíneo.
A liberação ou retenção de co2 pelos pulmões interfere na formação de ácido carbônico, responsável pelo controle dos níveis ácidos, do potencial do hidrogênio.
Assim também os rins participam em elevar ou diminuir a eliminação de bicarbonato, se associando a compostos ácidos auxilia no controle sérico, eliminado assim prótons pelo sistema renal controlando o PH sanguíneo.
O PH de um fármaco interfere diretamente no organismo, fármacos lipossolúveis tendem a sofrer melhor absorção, já os hidrossolúveis são mais facilmente excretados.
Em meio ao mesmo PH os fármacos tendem a ser melhor absorvido, se encontrar meio com outro PH, sofre ionização tornando se hidrossolúvel e aumentando sua taxa de eliminação.
Quando usamos fármacos via oral ele passa por dois extremos de PH, passando pelo estomago (meio ácido), e intestino (meio alcalino), influenciando o PH.
Devido ao PH de seus meios drogas acidas permanecem no meio extracelular e drogas básicas no meio intracelular, PH do meio intracelular em torno de 7,0 e do meio extracelular 7,35.
Assim o PH é importante no controle de preparações liquidas, impacta diretamente na solubilidade de fármacos, na estabilidade e absorção, fármacos com propriedades físico químicas possui PH de máxima estabilidade, velocidade de decomposição mínima.
REFERÊNCIAS:
O conceito de solução tampão (Revista Conceitos Científicos em Destaque)
https://www.academia.edu/13761157/O_conceito_de_solu%C3%A7%C3%A3o_tamp%C3%A3o
HARRIS, D.C.
Quantitativa chemical ana- lysis
. 5ª ed. Nova Iorque: W.H. Freeman,1999. p. 222-233.LEHNINGER, A.L.; NELSON, D.L. e COX,M.M.
Princípios de bioquímica
. 2ª ed. Trad. A.A. Simões e W.R.N. Lodi. São Paulo:Sarvier, 1995. p. 71-72.MANAHAN, S.E.
Environmental chemis-try.
 6ª ed. Boca Raton: Lewis Publishers,1994. p. 463-465.PERRIN, D.D. e DEMPSEY, B.
Buffer for  pH and metal ion control
. Londres: Chap-man and Hall, 1974.SKOOG, D.A.; WEST, D.M. e HOLLER, F.J.
Fundamentals of analytical chemistry 
. 7ªed. Fort Worth: Saunders College, 1996. p.205-209.SNYDER, C.H.
The extraordinary chem- istry of ordinary things
. 2ª ed. Nova Iorque:John Wiley & Sons, 1995. p. 512-524.STUMM, W.
Chemistry of the solid-water  interface.
 Nova Iorque: John Wiley & Sons,1992. p. 189-191.STUMM, W. e SCHNOOR, J. Atmo-spheric depositions: impacts of acids onlakes. IN:
Physics and chemistry of lakes
.2ª ed. LERMAN, A.; IMBODEN, D.M.; GAT,J.R. (eds.). Heidelberg: Springer-
www.acervomais.com.br/inder.php/saude/article/view/7574/4617
Revista Eletrônica Acervo Saúde ISSN 2178-2091
GUAIS A, BRAND G, JACQUOT L, KARRER L, KARRER M, DUKAN S
et al. 
Toxicity of carbon dioxide: A review Chem. Res. Toxicol. 2011; 24: 2061 2070
MADIAS NE Renal acidification responses to respiratory acid base disorders Nephrol 2010; 23(suppl. 16): S85-91
–
.
NELSON DL, COX MM Princípios de bioquímica de Lehninger. 5ª. ed. Porto Alegre: Artmed; 2010, p. 1273
www.scielo.br/j/m/a/wnhszqt4kkj
Rev. Nutr., Campinas, maio/ago., 2002
Interação fármaco nutriente: uma revisão
TROVATO, A., NUHLICEK, D.N., MIDTLING, J.E. Drug-nutrient interactions. American Family Physician, kansas City MO, v.44, n.5, p.1651-1658, 1991
TRUSWELL, A.S. Nutrients in pharmacological doses, and adverse effects of foods in patients taking certain drugs. Journal of Science of Food and Agriculture, Sussex, v.26, n.7, p.1054-1074, 1975