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2023 MEGA TENDÊNCIAS 5 tendências que estão criando o futuro do trabalho, das carreiras e das organizações. Bem-vindo! Olá! Tudo bem? Meu nome é André Souza, fundador da FUTURO S/A. O material que você irá ler nas próximas páginas é resultado de um trabalho que realizamos anualmente aqui na Futuro S/A com base na análise de dezenas de artigos, livros e vídeos de especialistas em diferentes países sobre o futuro do trabalho, dos negócios e das organizações. Não são previsões. São tendências. Essas tendências são resultado da combinação de forças emergentes (novas tecnologias como a Inteligência Artificial, por exemplo) e de sinais de mudanças que já estão acontecendo em maior ou menor escala no Brasil e no mundo. Nesse material você terá acesso a um resumo de 5 tendências que vão impactar a nossa forma de gerir carreiras, negócios e organizações. Se você curtir esse material, fique à vontade para compartilhar com seus amigos e em suas redes sociais. Grande Abraço, André Souza André Souza Fundador da FUTURO S/A Introdução As forças de transformação As forças de transformação O avanço acelerado das novas tecnologias. As novas gerações. Novos comportamentos da sociedade. Novas visões sobre o significado de carreira e trabalho. A velocidade das mudanças. Às vezes a gente se esquece de que estamos mais próximos de 2040 do que do ano 2000. Não dá para adivinhar o futuro, mas a gente já observa mega forças que já estão fazendo muitas das transformações que veremos nesse material acontecerem. Por exemplo: Imagine agora o impacto dessas mega forças combinadas nos próximos anos. Isso tudo vai gerar uma mudança bastante grande nas habilidades que vão ser demandadas e na forma como as empresas atuam. Novos Comportamentos da Sociedade Novas Gerações Novas Tecnologias Novas visões sobre o trabalho Velocidade das Mudanças As forças de transformação As 5 Megatendências de 2023 1. O fator I.A. para carreiras e empresas. 2. A geração F.L.O.W. 3. O RH Ambidestro. 4. Carreiras em 360. 5. "Aprendizágil". As 5 Megatendências 2023 FUTURO S/A | Todos os direitos reservados. o O fator I.A. para carreiras e empresas Tendência 1 Temos visto nos últimos meses uma proliferação de ferramentas de Inteligência Artificial (I.A.) que, em pouco tempo, estarão contribuindo para aumentar a produtividade das pessoas e das empresas em inúmeras atividades. Entretanto, uma consequência importante que o uso dessas novas ferramentas pode gerar nos próximos anos é vermos as pessoas ficarem ainda mais "viciadas" em ter respostas e resultados rápidos sem precisarem pensar muito, atrofiando sua capacidade de pensar criticamente. Esse é um movimento que já vinha acontecendo por conta da forma como utilizamos as redes sociais, educando o nosso cérebro a estímulos de poucos segundos. Isso vai se intensificar com as novas ferramentas de I.A.. E é algo que pode gerar uma transformação importante no mercado de trabalho nessa década. Um dos riscos que as pessoas sempre mencionam é a possível substituição parcial ou total de algumas atividades profissionais por ferramentas de I.A. No curto prazo, isso de fato poderá acontecer. Mas há outros desafios que podem estar bem mais próximos do que podemos imaginar... É provável que em poucos anos as melhores oportunidades profissionais no mercado estejam abertas para quem souber trabalhar muito bem com as ferramentas de I.A.. Muitas dessas ferramentas já limitam hoje o uso gratuito e a versão 'full' só é habilitada para quem paga uma assinatura. Ou seja, já no curto prazo a tendência é que se desenvolva um grande gap entre as pessoas que tiverem acesso a essas ferramentas e aqueles que não souberem ou simplesmente não conseguirem utilizá-las. Em um primeiro momento, será natural que a demanda das empresas seja por pessoas que saibam utilizar as ferramentas de I.A.. Mas em pouco tempo isso pode não ser suficiente... É possível que, ainda nessa década, as empresas venham a travar uma verdadeira batalha por profissionais que conseguirem ir além de apenas saber trabalhar com as novas ferramentas de I.A. As empresas vão precisar de profissionais que tenham a capacidade de pensar criticamente (questionar e refletir) e que consigam colocar seus 'human skills' (tais como colaboração, comunicação, influência, etc.) em ação. Outro desafio é que o uso excessivo das novas ferramentas de I.A. que já estão surgindo pode levar as pessoas à falta de pensamento crítico, à falta de criatividade, além de reduzir a capacidade dos funcionários de resolverem problemas de maior complexidade. No médio prazo, com uma menor capacidade de resolver problemas complexos e de inovar, as empresas podem ficar mais vulneráveis - mesmo aquelas que utilizem ferramentas de I.A.. Afinal, boa parte da inovação surge da troca de ideias e de pensamentos divergentes. Sem pensamento crítico e cabeças realmente pensantes, a capacidade de inovar tende a reduzir drasticamente a competitividade de uma empresa. A verdade é que todo esse conjunto de mudanças não é um movimento totalmente novo. Aconteceu quando as Redes Sociais eram uma novidade. Porém, no caso da I.A., à medida que a complexidade dessas ferramentas avance, há um risco de muita gente ficar para trás... No final das contas, o maior risco para os empregos no curto prazo não será a substituição das pessoas pela Inteligência Artificial. Será as pessoas não saberem como trabalhar com a Inteligência Artificial. No curto prazo, o maior risco para os empregos não será a substituição das pessoas pela Inteligência Artificial. Será as pessoas não saberem como trabalhar com a Inteligência Artificial. A geração F.L.O.W. é uma sigla que resume um conjunto de atitudes, comportamentos e anseios das pessoas em um novo mundo do trabalho que surgiu após a pandemia. Apesar dos profissionais das novas gerações serem os grandes influenciadores dessas mudanças, o fato é que todas as pessoas que estão no mercado de trabalho atualmente e vivem essa época absorvem, em maior ou menor proporção, um pouco dessas práticas, ideias e modo de agir. É um comportamento que cruza diferentes gerações. F.L.O.W. é uma sigla que representa quatro palavras: "Freedom", "Learning", "Officeless" e "Wellbeing". A geração F.L.O.W. Tendência 2 está conectado à relação mais fluida que as pessoas têm hoje com o trabalho, onde as opções vão muito além do emprego tradicional. Uma relação em que a autonomia, as experiências, os desafios e os aprendizados em uma atividade profissional têm tanto ou mais valor do que os anos que as pessoas passam em uma empresa. está conectado ao desejo das pessoas de que seu trabalho seja uma fonte tão dinâmica de aprendizado e desenvolvimento quanto o que elas têm no seu dia a dia através, ´por exemplo, das Redes Sociais e do Youtube. está relacionado à expectativa das pessoas de que o trabalho vá muito além da presença física no escritório. A experiência do trabalho 100% remoto durante a pandemia abriu possibilidades de diferentes formatos e modelos de trabalho que combinam o presencial e o virtual. E, por fim, o que está conectado aos anseios crescentes das pessoas por felicidade e bem-estar no trabalho. "Freedom" "Learning" "Officeless" "Wellbeing" Um aspecto importante que é preciso destacar é que, apesar destes elementos serem importantes como tendências de comportamentos e atitudes no mundo do trabalho, ainda se trata de uma realidade distante da grande maioria dos trabalhadores - sobretudo aqui no Brasil. Infelizmente a maior parte das pessoas ainda não têm uma remuneração que permita que elas escolham um trabalho em função de maior liberdade, desenvolvimento ou bem-estar. Por isso, ao mesmo tempo em que as empresas terão que lidar com os desafios relacionados a novos comportamentos do mundo do trabalho e da geração F.L.O.W., as estratégias e ações de RH precisarão contemplar as diferentes realidadesque convivem no dia a dia de uma empresa. Isso é algo que vai além de gerar frutos para os funcionários. Vai resultar em ainda mais resultados para as empresas e mais desenvolvimento para a própria sociedade. A Geração F.L.O.W. Freedom Learning Officeless Wellbeing Assim como as empresas precisam hoje saber como conciliar seu foco e energia nos resultados do presente enquanto inovam e planta as sementes do futuro, o RH precisará atuar de uma forma semelhante - indo muito além de se posicionar como uma simples área de suporte. Os RHs precisarão se tornar RHs Ambidestros. RHs capazes de solucionar os desafios que suas empresas têm no presente e, simultaneamente, serem capazes de contribuir ativamente para criar o futuro de suas organizações. Como diz o Dave Ulrich: O RH desta década vai precisar criar estratégias de pessoas para que o negócio tenha sucesso em seu mercado - hoje e nos próximos anos. O RH Ambidestro Tendência 3 Um exemplo de potencial mudança é adaptar a estrutura e o modelo de operação do RH a essas novas demandas. O modelo de HR Business Partners foi criado por Dave Ulrich em 1997. De lá para cá, o mundo mudou e as necessidades dos líderes e das empresas também mudaram. Nesse sentido, as estruturas de RH precisarão se adaptar às novas necessidades das organizações. É essencial que o RH passe a desenhar sua estrutura organizacional de forma que permita que a área consiga dedicar tempo para exercer novos papéis que o negócio precisa e atuar de uma forma que vai muito além das atividades operacionais. Isso também mexe com o perfil de profissionais que vão passar atuar nesse novo modelo. Afinal, a maior parte das pessoas foi preparada para resolver os problemas mais emergenciais do presente - mas não para criar o futuro. Ter mais profissionais com formações de outras áreas. Desenvolver os profissionais de RH para atuar dessa forma é essencial, mas é preciso ir além e garantir que a área também conte com mais profissionais de outras áreas e com outras experiências. Enquanto o RH contar apenas com profissionais que só trabalharam em RH, essa evolução não acontecerá na velocidade que a área precisa. Outra potencial mudança é na forma de atuar do RH. O RH já é reconhecido como a área que cuida das pessoas. Essa é uma fortaleza importante e que precisa permanecer. Porém, o RH desta década, para conseguir gerar ainda mais impacto no negócio vai precisar ir além. O RH precisará conectar tudo o que faz a estratégias que permitam que o negócio tenha sucesso em seu mercado - hoje e nos próximos anos. FUTURO Os RHs precisarão se tornar cada vez mais RHs Ambidestros. RHs capazes de solucionar os desafios que suas empresas têm no presente e, simultaneamente, serem capazes de contribuir ativamente para criar o futuro de suas organizações. PRESENTE Carreiras em 360 Tendência 4 Quando se fala em carreira, muito gente pensa em plano de carreira em um emprego tradicional ou em promoções que vão proporcionar um crescimento hierárquico e vertical em uma empresa. Entretanto, as possibilidades de carreira hoje vão muito além desse modelo mais tradicional. Com as Redes Sociais, Youtube, Marketplaces, Plataformas (e agora até com a I.A.), as possibilidades de carreiras se ampliaram de uma forma nunca antes vista. Estamos vivendo uma nova forma de ver a carreira que não é apenas vertical ou horizontal dentro de uma empresa. Essa visão vai além e ultrapassa inclusive as fronteiras das organizações. o As pessoas começam a ter uma visão 360o de possibilidades e oportunidades que existem dentro e fora das organizações em que atuam. É o que estamos chamando aqui de Carreira em 360o. Você pode, por exemplo, ter uma carreira de sucesso em uma multinacional e ter um perfil de sucesso no Tiktok ou no Instagram. Pode criar uma Newsletter em uma plataforma com assinantes que vão pagar uma mensalidade para ler suas ideias. Você pode se tornar um mentor global em uma plataforma de mentores. Pode criar e vender seu ebook na Amazon. Pode criar um curso e vendê-lo para milhares de pessoas. Pode empreender, criar uma empresa e fundar uma startup. Pode ser investidor anjo de diversas empresas. Pode atuar em Conselhos de Empresas. Toda essa gama de opções está proporcionando muitas oportunidades. Mas também está gerando desafios para as pessoas e para as empresas. Muitas pessoas não fazem a menor ideia de como navegar nesse novo mundo do trabalho. Afinal, dependendo do formato que uma pessoa venha a escolher, ela precisará ter alta performance atuando simultaneamente em diferentes papéis. Além disso, o excesso de flexibilidade, liberdade e de opções para muitas pessoas pode se tornar algo paralisante e assustador. Por mais que algumas pessoas reclamem de seus trabalhos hoje, muitas delas estão mais habituadas a seguir regras e planos definidos por seus chefes ou por seus empregadores - e não a definir seus próprios caminhos. Aproveitar esses novos formatos também irá demandar mudanças na forma de trabalhar. Será necessário tornar-se um profissional autogerenciável, que saiba influenciar, se comunicar e vender muito bem as suas ideias (principalmente digitalmente). Para as organizações, um dos grandes desafios será a competição ainda maior por talentos. Afinal, as empresas hoje já não competem apenas com outras empresas pelos melhores profissionais do mercado. Elas já perceberam que também estão competindo com esses novos formatos de trabalho e de carreiras que estão surgindo. Isso está fazendo com que as empresas já comecem hoje a buscar novas estratégias para conseguir atrair, engajar e manter os profissionais que precisam para terem sucesso nos próximos anos. Não dá para adivinhar o futuro. Mas é importante compreender o cenário ao nosso redor para analisarmos como nós - pessoas e empresas - atuaremos nesse novo mundo. O grande desafio para as pessoas e para as empresas será saber navegar nesse novo mundo do trabalho que amplia possibilidades e estabelece um novo significado para 'carreira'. A forma como consumimos conteúdos e nos desenvolvemos mudou radicalmente nos últimos anos. As pessoas hoje seguem centenas, milhares de perfis nas redes sociais. Passamos horas em frente à tela acessando uma quantidade gigantesca de informações em diferentes formatos, habituando o nosso cérebro a estímulos rápidos e frequentes. Atualmente, se não curtimos um conteúdo, simplesmente passamos para o próximo. Se um vídeo por algum momento não nos interessa, avançamos para a parte que seja mais útil. Se algum perfil não nos agrega mais valor, deixamos de segui-lo. Se pararmos para refletir, estamos diante de um novo "Aprendizágil" Tendência 5 comportamento das pessoas com relação a forma como aprendem e como querem aprender. Porém, a maior parte dos formatos de desenvolvimento que existem parecem que não acompanharam esse movimento... De uma forma muito parecida que acontece no celular, as pessoas estão buscando formatos que possam acelerar o seu desenvolvimento de forma mais objetiva, prática e que se conecte aos desafios reais do dia a dia. As pessoas estão em busca de um modelo de desenvolvimento e aprendizagem mais ágil - ou como estamos chamando aqui de "Aprendizágil". Já é possível perceber uma demanda crescente por profissionais e líderes por ações de desenvolvimento com formatos mais flexíveis, de curta duração, além de um contato mais próximo com mentores que já tenham resultados concretos para os desafios que eles possuem no dia a dia (o chamado 'skin in the game'). Por consequência, isso está fazendo com que programas de longa duração, excessivamente teóricos, com linguagem muito acadêmica e com professores sem experiência prática estejam perdendo espaço. E isso ficará ainda mais evidente com o crescimento e amadurecimento das novas ferramentas de I.A. A tendência é que, em pouco tempo, a I.A. provoque uma revolução na pedagogia e na andragogia. Ferramentas como o ChatGPT já ligaram o sinal de alerta nas universidades e escolas,que já perceberam que precisarão reformular suas disciplinas. Já há um movimento nas instituições mais tradicionais de começar a focar mais em atividades relacionadas aos 'human skills' como criar soluções para desafios em grupo e apresentações orais. Todo esse movimento vai mexer, por consequência, com o modelo de Educação Corporativa nas empresas. Muitas Universidades Corporativas e Áreas de Treinamento também precisarão reformular suas estratégias para que consigam atender às necessidades de desenvolvimento das pessoas e de suas empresas daqui para a frente. E dependendo de como essa transformação for conduzida, esse é um movimento que pode ultrapassar as fronteiras da Educação Corporativa. É algo que tem potencial para transformar até a maneira como os líderes e suas equipes trabalham, aprendem e se desenvolvem. Em uma era onde o estagiário pode saber mais de um assunto do que o seu Diretor, ter uma empresa com esse aprendizado mais ágil permite que esse desenvolvimento ocorra de maneira informal, no dia a dia, em 360o, fluindo em todas as camadas da organização, independente da hierarquia. É possível aproveitar esse momento para produzir uma verdadeira revolução nas estratégias de treinamento e desenvolvimento nas empresas. As pessoas estão buscando formatos que possam acelerar o seu desenvolvimento de forma mais objetiva, prática e que se conecte aos desafios reais do dia a dia. As pessoas estão em busca de um modelo de desenvolvimento e aprendizagem mais ágil - ou como estamos chamando aqui de "Aprendizágil". Sobre a FUTURO S/A www.futurosa.com.br CLIQE AQUI Nós ajudamos organizações a realizarem transformações. Crie a visão de futuro e os pilares estratégicos da sua organização. ESTRATÉGIA Desenvolva a cultura que a sua empresa precisa. CULTURA ORGANIZACIONAL Reinvente as estratégias, ações e o impacto do RH na sua empresa. RECURSOS HUMANOS SAIBA MAIS http://www.futurosa.com.br/ Nossos Livros CONHEÇA OS LIVROS http://www.futurosa.com.br/livros www.futurosa.com.br