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equinos neonatal

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Cuidados pré parto 
• Tempo de gestação = 330 a 345 dias de 
gestação 
• Nutrição adequada (respeitar o equilíbrio Ca/P – 
fornecimento de sal mineral de boa qualidade) 
Þ O equilíbrio Ca/P é necessário pois o 
potro está em constante crescimento 
Þ Não deve ser misturado na ração; ser 
disponibilizado a vontade 
Þ Ocupação adequada do piquete 
Þ Concentrado 
Þ Volumoso de qualidade 
• Esquema de vacinação 
Þ Herpes vírus, leptospirose, influenza, 
tétano, encefalomielite e raiva 
 
Levar a égua ao piquete maternidade 
• 30 a 45 dias que antecede o parto 
• Locais planos, tranquilos e sombreados 
• Água e alimentação a disposição 
• Observação constante – principalmente a noite 
Þ Por questões comportamentais, a égua 
sempre vai parir mais a noite 
• Após parir levar para baia maternidade até os 15 
dias pós parto para realizar os primeiros cuidados 
• Após os 15 dias: piquete pediátrico 
 
Vacinação 
• 2º mês = lepto 
• 5º mês = herpes 
• 6º mês = lepto 
• 7º e 9º mês = herpes 
• 10º mês = Lexington 8 (encefalomielite, influenza, 
rinopneumonite e tétano) 
 
Vermífugo 
• 5º mês = desverminação com ivermectina 2% 
• 10º mês = desverminação com ivermectina + 
praziquantel 
 
Parto 
Fase prodrômica 
• Mudanças comportamentais 
• Isolamento 
• Diminuição na alimentação 
• Relaxamento dos ligamentos pélvicos 
• Edemaciação 
Þ Vulva 
Þ Úbere (15 a 20 dias antes do parto) – 
principalmente em égua pluríparas 
Þ Éguas primíparas = edemaciação de 
úbere 30 a 40 dias antes do parto 
Þ Se ocorrer aparição de colostro 30/40 
dias antes do parto, pode haver algum 
problema gestacional 
Þ Região ventral do abdômen 
 
Estagio 1 – dilatação 
• Inicio de contrações + rompimento da bolsa 
• Inquietação 
• Desconforto abdominal 
• Relaxamento e dilatação de cérvix 
• Corioalantóide entra na vagina 
• 6h = pluríparas 
• Até 24h = primíparas 
 
Estagio 2 – expulsão 
• Rompimento da bolsa até expulsão do feto 
• Duração = 30 minutos pois o potro não suporta 
falta de O2 
• Contrações uterinas continuas e cíclicas 
• Feto entra no canal do parto 
• Contrações abdominais 
• Entrada no âmnio na vagina 
• Expulsão fetal 
• Ordem de expulsão 
Þ Membros anteriores 
Þ Focinho e cabeça 
Þ Pescoço 
Þ Tronco 
Þ Pernas 
 
Estagio 3 – expulsão dos anexos fetais 
• 30 minutos até 3h 
• Perda de circulação placentária 
• Deiscência e separação placentária 
• Continuação das concentrações uterinas e 
abdominais 
• Expulsão da placenta 
• Se passar muito tempo com placenta retida e 
houver contaminação, existem riscos de laminite 
 
Afecções do potro recém-nascido 
Principais problemas durante o parto 
Distocias materno-fetais 
• Maternas (menor incidência) 
Þ Inercia uterina primária ou secundária 
Þ Ruptura do tendão pré-púbico 
Associado a éguas de escore baixo e 
mais velhas 
Patologia grave!1111 
A égua não consegue parir 
Þ Estreitamento do canal do parto 
• Fetais (maior incidência) 
Þ Desproporção feto-pélvica 
Þ Alterações na estática fetal 
Þ Gestações gemelares 
 
Separação prematura da placenta (Red Bag) 
Não ocorre ruptura da estrela cervical 
• Causas da não ruptura da estrela cervical 
Þ Estresse 
Þ Intoxicações 
Þ Infecções placentárias – placentites 
Þ Hipóxia 
Þ Emergência – romper rapidamente 
Þ Potro crítico 
 
Infecções placentárias 
Placentites 
• Streptococcus equi subsp zooepidemicus 
• E. coli, K. pneumoniae 
• Aspergillus fumigatos 
• Vias de infecção = ascendentes e hematógena 
• Sinais clínicos 
Þ Descarga vaginal 
Þ Desenvolvimento precoce do úbere 
Þ Aborto (ao final da gestação) 
• Diagnóstico 
Þ Sinais clínicos 
Þ USG -JUP (junção útero placentária) 
Þ Perfil hormonal 
Geralmente apresenta P4 alta e 
estrógeno baixo – éguas com perfil 
hormonal normal possui essas 
concentrações ao contrario (P4 baixa e 
estrógeno alto) 
 
Tratamento 
• Objetivos 
Þ Combater a infecção 
Þ Reduzir a inflamação 
Þ Controlar a atividade miometral 
• Fármacos 
Þ Sulfa + trimetoprim (30 mg/kg BID) 
Þ Pentoxifilina (8,5 mg/kg BID) 
Þ Progesterona sintética (0,88 mg/kg SID) 
Þ Firocoxibe (0,1 mg/kg SID) 
Þ Tratamento por 10 a 15 dias 
 
Retenção de placenta 
• Predispõe laminite 
Tratamento 
• Retirada manual ou medicamentosa 
• Ocitocina = 10 a 40 UI/animal (IM) 
• Levado do útero com solução de NaCl 0,9% ou 
ringer lactato 
• Infusão de antibiótico intrauterino 
Þ Gentrin infusão uterina 0,55% (100 a 
200ml) 
• Anti-inflamatório 
Þ Flunixin meglumine: 1,1 mg/kg SID 
• Antibiótico 
Þ Penicilina 20.000 UI SID por no mínimo 7 
dias 
Þ Gentamicina diluído em 1L de soro 
fisiológico na dose de 6,6 mg/kg SID. 
Máximo 5 dias 
• Prevenção de laminite = gelo1!! 
Þ No brete, coloca 2 baldes com gelo 
acima dos cascos e deixa por 24h 
 
Para manipular a égua no parto (palpação / ajudar a 
puxar o feto) 
• Xilazina – 1,1mg/kg 
• Dexemedetomidina – 0,02mg/kg 
• Analgesia 
Þ Flunix – 1,1mg/kg 
• Epidural – até 5ml = lidocaína sem 
vasoconstrição 
 
O parto 
• Tesouras cirúrgicas 
• Lençóis limpos 
• Fonte de O2 
• Drogas estimulantes respiratórios e cardíacos 
• Fonte de calor 
• Estoque de colostro e plasma 
 
Cuidados neonatais 
• Fornecimento de colostro 
• Anticorpos transferidos da mãe para o potro 
• 85% dos anticorpos são absorvidos nas 
primeiras 6 a 8h 
• Eliminação de mecônio – até 12h 
• Absorção do colostro até as 12h 
 
Detecção do potro de risco 
• Saudável – 321 a 335 dias 
Þ Ausência de disfunções 
• Prematuro - <320 dias 
Þ Comportamento e sinais clínicos 
anormais 
Þ <275 dias é inviável 
• Dismaturo (321 a 350 dias) 
Þ Comportamento e sinais clínicos 
anormais 
Þ Melhor função adaptativa 
• Pós maturo - >350 dias 
Þ Retardo no crescimento intrauterino 
Þ Comportamento e sinais clínicos 
anormais 
 
Desinfecção do umbigo 
• Tintura de iodo 5% ou 10% 
• PVPI tópico 
 
Avaliação de transferência de imunidade passiva no potro 
• Níveis de IgG (6 a 12h após a primeira mamada) 
Þ 800 md/dL ou > 800 mg/dl = 
imunocompetente 
Þ 400 mg/dl (FPTIP) = falha parcial na 
transferência de imunidade passiva 
Þ < 200 mg/dL (FTTIP)= falha total na 
transferência de imunidade passiva 
• Testes imunoenzimáticos 
• Turvação pelo sulfato de zinco 
• Avaliação de PT 
• Mais comum = IgG 
Þ Coletar 
Þ Sedimentar 
Þ Mergulhar o teste apenas no plasma 
Þ Usar reagente 
 
Falhas na transferência de imunidade passiva (FTIP) 
• Falha na produção 
• Falha na ingestão 
• Falha na absorção 
 
Cuidados = banco de colostro ou de plasma 
• Colostro = até 6h de vida (1 a 1,5L nas primeiras 
12h) 
• Plasma = acima de 6h (500ml no primeiro dias 
IV) 
Administração de colostro: 
• Pode ser realizado por mamadeiras ou sonda 
nasogástrica 
 
Baixa habilidade materna e agalactia 
• Baixa habilidade 
Þ Manejo 
Þ PGF2alfa 
Þ Adoção de outra égua com 
administração de PGF2alfa 
a égua vai suar, pega o suor da égua e 
passa no potro pra ela cheirar e aceitar 
o animal 
• Agalactia (não produção de leite) 
Þ Estimulo do potro 
Þ Domperidona = 1,1 mg/kg SID, VO 
Þ Metoclopramida = 0,04 mg/kg, IM BID 
ou TID (pode dar diarreia no potro) 
 
Potros órfãos 
• Sucedâneo 
Þ 700ml de leite de vaca 
Þ 300ml de água morna 
Þ 30g de açúcar 
Þ 5g de carbonato de Ca+ 
Þ 1 gema de ovo – CUIDADO 
Þ 15º dia = alimento solido e socialização 
com outros animais 
Principais enfermidades que acometem potros neonatais 
Sepse em potros 
• Caracterizadas pelas infecções generalizadas 
geralmente por ordem bacteriana 
• Primeiras 12h 
Þ Enterócitos = macromoléculas 
(benéficas / maléficas) 
• Fatores predisponentes 
Þ Placentites 
Þ Contaminação de pele, teto e TGI da 
égua 
Þ Ambientes contaminados 
Taxas de lotação muito grande 
Alta rotatividade 
Þ FTIP – mais importante 
• Portas de entrada = TGI e umbigo 
• Sinais clínicos 
Þ Febre 
Þ Hemorragia petequial 
Þ Uveíte e hipópio 
Þ Linha hiperêmica na coroa do casco 
Þ Dilatação dos vasos da esclera 
Þ Sofrimentorespiratório 
Þ Diarreia e enterite 
Þ Artrites 
Þ Meningite 
Þ Choque, letargia e coma 
• Diagnóstico 
Þ Quadro clinico + hemocultura 
(definitivo) 
Þ Escore de sepse 
Análise hematológica e bioquímico 
Þ Faz a soma das informações, se a soma 
for acima de 11, o potro tem sepse 
 
 
• Tratamento 
Þ Acabar com a bacteremia!1 
Þ Cuidado com nefrotoxidade de 
aminoglicosídeos 
Þ Antibioticoterapia sistêmica de 10 a 14 
dias 
Þ Amicacina + ampicilina ou penicilina 
(associação de betalactano) 
Þ Cefalosporinas de terceira geração 
Þ Obs.: enrofloxacino não utiliza em 
potros pois é condrotóxica 
Þ Obs.: gentamicina é nefrotóxico 
Þ Plasmaterapia (todos os dias durante 3 
dias e no 15º dia) 
Þ Fluidoterapia (20 ml/kg/h) 
Þ Alimentação parenteral 
Þ Protetor gástrico = sulcralfato (25 
mg/kg BID) 
Þ Prognóstico depende do tempo 
 
Pneumonias 
• Importante causa de mortalidade em potros na 
fase pediátrica – acima de 30 dias 
• Principal agente etiológico = Rodococcus equi 
(faz parte do organismo do equino, sendo 
liberado constantemente no ambiente) 
• Manifestações oportunistas 
Þ Pulmonar 
Þ Entérica 
• Mais de 30 manifestações extrapulmonares 
Þ Diarreia – 30% 
Þ Sinovite imunomediada – 25% 
Þ Enterocolite – 21% 
Þ Abcessos abdominais – 17% 
• Sinais 
Þ Indefinidos 
Þ Letargia, depressão, anorexia, perda de 
peso 
Þ Febre 
Þ Ausculta pulmonar com áreas de 
silencio e ares com ruido – estertores 
(geralmente) 
Þ Tosse improdutiva 
Þ Secreção traqueal 
Þ Diarreia 
Þ Uveíte 
• Diagnóstico 
Þ Características epidemiológicas 
Þ Histórico e sinais clínicos 
Þ Lavado traqueal – animal sedado 
Þ Raio-x de tórax 
Þ Ultrassonografia 
Þ Hemograma + bioquímico 
Þ Diagnóstico pós morte – abcessos no 
pulmão e nos linfonodos mesentéricos 
do intestino 
• Tratamento 
Þ ATB = azitromicina + rifampicina 
Þ Controle hipertermia = dipirona TID e 
banhos prolongados 
Þ Suporte 
Nebulização 
Protetor gástrico 
Plasmaterapia 
Hemograma a cada 3 dias 
Escaneamento pulmonar 
 
Retenção de mecônio 
• Retenção das primeiras fezes do neonato 
• Causa mais comum de cólica em potros 
• Formado por 
• Causas 
Þ Falha na ingestão de colostro 
Þ Estreitamento pélvico nos machos 
• Sinais 
Þ Tenesmo – dificuldade de defecar 
Þ Postura arqueada 
Þ Contração abdominal e levantamento da 
cauda 
Þ Diminuição da amamentação e 
desidratação 
Þ Hipoglicemia (98 a 160 mg/dL = normal) 
• Diagnóstico 
Þ Histórico + sinais clínicos (cólica) 
Þ Mecônio na ampola retal (palpação) 
Þ RX e USG 
• Tratamento 
Þ Controle de dor (dipirona ou flunixin 
meglumine) 
Þ Retirada manual do mecônio (CUIDADO) 
– lubrificação e retirada com o dedo 
Þ Enemas (óleo mineral ou Fleet) 
Þ Fluido de suporte (20 ml/kg em 30 a 60 
minutos / 80 a 100 ml/kg em 24h) 
Þ Exercícios - caminhadas 
Þ Laxantes, antifiséticos, ATB (para 
suporte e redução dos riscos de 
infecção) 
Þ Plasmaterapia 
 
Persistência de úraco 
• Canal de eliminação da urina fetal (a urina vai 
direto para a placenta e depois é eliminada pela 
mãe) 
• Fechamento logo após o nascimento 
• Sinais 
Þ Eliminação de urina pelo umbigo 
• Complicações 
Þ Poliartrites e septicemias 
• Tratamento 
Þ Iodo a 5% ou 10% 
Þ Pedra ume 
Þ Tratamento cirúrgico 
Þ ATB – penicilina 
Onfaloflebite 
• Processo inflamatório / infeccioso do umbigo dos 
potros 
• Causa 
Þ Falta de higienização após o nascimento 
• Sinais 
Þ Aumento de volume na região umbilical 
Þ Dor a palpação 
Þ Casos graves = presença de secreção 
purulenta 
• Tratamento 
Þ Cura no umbigo com iodo a 5% 
Þ ATB – penicilina 
Þ Anti-inflamatório 
Þ Cirúrgico 
 
Hérnia umbilical 
• Características 
Þ Conteúdo herniário 
Þ Anel herniário 
Þ Saco herniário 
• Redutível ou irredutível 
• Sintomas 
Þ Aumento de volume na região ventral 
do abdômen 
• Complicações 
Þ Encarceramento do conteúdo herniário 
Þ Dor, tenesmo, deita e embola (cólica) 
• Tratamento 
Þ Clinico 
Þ Cirúrgico 
Þ Técnica fechada – a campo 
Þ Técnica aberta – bloco cirúrgico 
Fio na musculatura = não absorvível 
(nylon) 
Fio no subcutâneo = categute 
Fio na pele = não absorvível (nylon) 
 
Pós operatório 
• ATB – penicilina 
• Anti-inflamatório – flunixin meglumine 
• TFO 
Þ Soro fisiológico 
Þ Pomada antibiótica 
Þ Spray prata 
• Retirada dos pontos de 12 a 15 dias

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