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GABRIELLA PACHECO – MED102 OBSTETRÍCIA GESTAÇÃO ECTÓPICA Conceito: Qualquer tipo de gestação fora da cavidade uterina, 98% das gestações ectópicas ocorrem na tuba uterina (a maioria na região da ampola), não é uma gestação viável, algumas gestações ovarianas e abdominais (minoria) podem ser viáveis em casos muito selecionados e muito bem monitorados ao longo do tempo. Fatores de risco: DIP prévia, tabagismo, procedimento tubário prévio, DIU, falha, reprodução assistida, gestação ectópica prévia. Pode não ter fator de risco e apresentar gestação ectópica. Clínica: Dor em fossa ilíaca, atraso menstrual, sangramento vaginal, sangramento em “borra de café”, sinais vitais estáveis, pode haver sinais de irritação abdominal. Exame especular: Colo de aspecto roxeado. Toque vaginal: Palpação de abaulamento ou tumoração, dor ao toque. Rota: Chocada, hipotensa, taquicardia, irritação peritoneal. Diagnóstico: Ultrassonografia Transvaginal (imagem de anel tubário) e beta-HCG. Casos duvidosos: Massa anexial indefinida ao USG TV. Beta-HCG ≥ 1.500, útero vazio: Ectópica. Tratamento: Expectante: Assintomática, ectópica íntegra com beta-HCG baixo e caindo semanalmente. Cirurgia: Estável é laparoscopia, instável é laparotomia. Conservador: Ectópica íntegra, desejo reprodutivo, salpingostomia. Radical: Ectópica rota, salpingectomia Clínico: Metotrexato IM DU, age na duplicação do trofoblasto. Indicação: Massa anexial < 3,5 – 4 cm, beta-HCG < 5.000 UI/L, sem BCF, ectópica íntegra. Dosar beta-HCG: No dia da aplicação e no 4º dia e 7º dia após a aplicação. Sucesso: Se valor cair, pelo menos, 15% do 4º dia para o 7º dia. Caso clínico: Paciente assintomática, saco gestacional de 3,3 cm, beta-HCG de 1.200 UI/L, enzimas hepáticas normais. Você operaria ou indicaria Metotrexato? Metotrexato.
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