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Profa. Renata Guzzo UNIDADE II Prática Clínica no Processo de Cuidar da Saúde do Adulto Entrevista: Cláudia, 21 anos, encaminhada pela UBS, com o antecedente de asma, desde a infância, com várias internações devido a crises asmáticas; Atualmente, faz uso de dois tipos de bombinha, somente quando tem crise, porém, não sabe os nomes dos medicamentos; Refere-se a muita falta de ar durante as crises e não sabe o que fazer nesses momentos; Tem receio de usar os medicamentos, pois apresenta tremores e o coração dispara, além do medo de se viciar nos medicamentos. Consulta de Enfermagem em Ambulatório de Especialidades – Caso de asma Exame físico: Consciente, orientada, descorada e hidratada; Dispneia com FR 24 mpm e saturação O2 96%; Apresenta tosse com uma pequena expectoração clara, boa expansibilidade pulmonar simétrica com MV+ e sibilos difusos; Taquicardia, normotensa, BRnF em 2T s/s; Refere-se à boa alimentação, IMC nl, abdome plano, flácido, RHA+, eliminações vesical e intestinal sem alterações; MMSS e II com boa perfusão periférica, sem edema. Consulta de Enfermagem em Ambulatório de Especialidades – Caso de asma Fonte: http://www.larioja.com/culturas/asma- manejarlo-20180515002955-ntvo.html Classificação da gravidade da crise Fonte: https://www.sanarmed.com/crise- de-asma-na-emergencia-gina-yellowbook Fonte: https://img.pebmed.com.br/wp-content/uploads/2020/02/21120142/sppt_asma_artigo.jpg Recomendações para o Manejo da Asma SBPT 2020 Entrevista: Cláudia, 21 anos, encaminhada pela UBS, com o antecedente de asma, desde a infância, com várias internações devido a crises asmáticas; Atualmente, faz uso de dois tipos de bombinha, somente quando tem crise, porém, não sabe os nomes dos medicamentos; Refere-se a muita falta de ar durante as crises e não sabe o que fazer nesses momentos; Tem receio de usar os medicamentos, pois apresenta tremores e o coração dispara, além do medo de se viciar nos medicamentos. Exame físico: Consciente, orientada, descorada e hidratada; Dispneia com FR 24 mpm e saturação O2 96%; Apresenta tosse com uma pequena expectoração clara, boa expansibilidade pulmonar simétrica com MV+ e sibilos difusos; Taquicardia, normotensa, BRnF em 2T s/s; Refere-se à boa alimentação, IMC nl, abdome plano, flácido, RHA+, eliminações vesical e intestinal sem alterações; MMSS e II com boa perfusão periférica, sem edema. Estudo de caso Problemas identificados: Várias internações devido a crises asmáticas; Uso da bombinha só quando tem crise; Não sabe os nomes dos medicamentos. Diagnóstico de enfermagem DE CD FR Falta de adesão Comportamento de falta de adesão, exacerbação dos sintomas Regime de tratamento complexo Resultado esperado (NOC) Intervenções de enfermagem (NIC) Autocontrole da asma 1. Ensino: medicamento prescrito e habilidade psicomotora; 2. Ensino: processo da doença; 3. Ensino: procedimentos e tratamento. Diagnóstico de enfermagem: falta de adesão Prescrição de enfermagem: 1. Orientar e determinar a compreensão do paciente, em relação à doença e como controlá-la; 2. Orientar a diferença de medicamentos sprays anti-inflamatórios e broncodilatadores, e quando utilizar; 3. Ensinar a técnica e treinar a utilização de medicamentos sprays inalatórios; 4. Orientar sobre os fatores desencadeantes da crise e auxiliar o paciente a identificar os alérgenos que causam as crises; 5. Estabelecer as estratégias com o paciente, para evitar o contato com os alérgenos. Diagnóstico de enfermagem: falta de adesão Problemas identificados: Dispneia com FR24 mpm e Sat O2 96%; Tosse com uma pequena expectoração clara; Sibilos difusos na ausculta. Diagnóstico de enfermagem DE CD FR Troca de gases prejudicada Dispneia, padrão respiratório anormal Desequilíbrio na relação entre ventilação e perfusão Diagnóstico de enfermagem: troca de gases prejudicada Resultado esperado (NOC) Intervenções de enfermagem (NIC) Monitorização respiratória 1. Controle da asma; 2. Assistência ventilatória. Prescrição de enfermagem: 1. Monitorar a frequência, o ritmo, a profundidade e o esforço da respiração com o uso de musculatura acessória; 2. Manter repouso em posição de Fowler; 3. Orientar o exercício respiratório, estimulando a expiração; 4. Administrar a medicação CPM. Diagnóstico de enfermagem: troca de gases prejudicada Problemas identificados: Falta de ar durante as crises; Não sabe o que fazer nesses momentos; Receio de usar os medicamentos e o medo de se viciar. Diagnóstico de enfermagem DE CD FR Enfrentamento ineficaz Dificuldade para organizar as informações e medo Alto grau de ameaça, incerteza secundária à crise asmática Resultado esperado (NOC) Intervenções de enfermagem (NIC) Autocontrole na crise de asma 1. Ensino: procedimentos e tratamento durante a crise asmática. Diagnóstico de enfermagem: enfrentamento ineficaz Prescrição de enfermagem: 1. Estabelecer com o paciente um plano escrito para o controle das exacerbações; 2. Ajudar a reconhecer os sinais e os sintomas de crise asmática iminente, e implementar as medidas adequadas; 3. Utilizar a medicação spray broncodilatadora por, no máximo, 3 vezes, com um intervalo de 15 minutos. Se a crise não melhorar, procurar o pronto-atendimento; 4. Orientar sobre os efeitos colaterais dos medicamentos e que a medicação não vicia; 5. Encorajar a verbalização de sentimentos quanto ao diagnóstico, ao tratamento e ao impacto no estilo de vida. Diagnóstico de enfermagem: enfrentamento ineficaz Analise as orientações fornecidas a um cliente asmático que apresenta muitas crises, usa spray broncodilatador, sem critério, e refere que não faz efeito. Assinale a alternativa que contém a orientação adequada para este cliente: a) Ajudar a reconhecer os sinais e os sintomas iniciais de crise asmática, e utilizar, precocemente, o spray broncodilatador. b) Utilizar spray de corticoide, no momento da crise, e broncodilatador para a prevenção da crise. c) Utilizar spray broncodilatador, uma vez, e, se a crise não melhorar, procurar o pronto-atendimento. d) Orientar sobre o efeito colateral de bradicardia, independente da dose do medicamento. e) Orientar que a bombinha vicia e deve ser utilizada, somente, quando necessário. Interatividade Analise as orientações fornecidas a um cliente asmático que apresenta muitas crises, usa spray broncodilatador, sem critério, e refere que não faz efeito. Assinale a alternativa que contém a orientação adequada para este cliente: a) Ajudar a reconhecer os sinais e os sintomas iniciais de crise asmática, e utilizar, precocemente, o spray broncodilatador. b) Utilizar spray de corticoide, no momento da crise, e broncodilatador para a prevenção da crise. c) Utilizar spray broncodilatador, uma vez, e, se a crise não melhorar, procurar o pronto-atendimento. d) Orientar sobre o efeito colateral de bradicardia, independente da dose do medicamento. e) Orientar que a bombinha vicia e deve ser utilizada, somente, quando necessário. Resposta Senhor EFS, 50 anos, encaminhado pela UBS com DM, há 3 anos, faz tratamento com hipoglicemiante oral (sulfunilureia e metformina), mas os exames laboratoriais mostram uma hiperglicemia persistente. Durante a consulta, relata poliúria, polidpsia e polifagia, além de cansaço e de dor nos MMII. Diz que tem problema com o filho mais velho, que é usuário de drogas. Sai pouco de casa e briga frequentemente com a esposa. É trabalhador autônomo e tem dificuldade para a obtenção de renda para o sustento da família. Não faz nenhuma atividade física, porque não tem tempo. Apresenta IMC 30 e não consegue realizar a dieta para diabetes. Refere que toma os remédios, mas esquece, algumas vezes, a verificação de glicemia capilar, apenas quando vai ao posto. Na consulta médica foi introduzido a insulina NPH.Consulta de Enfermagem em Ambulatório de Especialidades – Caso de diabetes mellitus Fonte: Adaptado de: https://d3043uog1ad1l6.cloudfront.net/u ploads/2018/11/DM-2-1-1.jpg Classificação Fonte: https://www.cuidador.pt/blogue/159- diabetes-tipo-1-e-tipo-2-que-diferencas Características Diabetes tipo 1 Diabetes tipo 2 Idade em que se inicia a doença Normalmente, na juventude, mas pode ocorrer em qualquer idade. Normalmente, acima dos 45 anos, mas pode ocorrer na adolescência. Como se inicia Normalmente, abruptamente. De forma insidiosa. Predisposição genética Indubitável, mas limitada. História familiar de diabetes frequente. Fatores ambientais Vírus, toxinas, doença autoimune. Obesidade, estilo de vida sedentário. Produção pancreática de insulina Mínima a ausente. A resposta estimulada é adequada, mas atrasada ou reduzida. Estado nutricional Normalmente, magro ou com peso normal. Normalmente, obeso, mas raramente peso normal. Sintomas no início Polidipsia, poliúria, polifagia, fadiga e perda de peso. Frequentemente, não existem ou são moderados. Dieta/Gestão/Exercício Essencial. Essencial. Deve ser suficiente para controlar a glicemia. Fármacos orais Não são eficazes. Normalmente, eficazes durante um período de tempo. Insulina Necessidade absoluta. Cerca de 58% dos doentes, eventualmente, necessitarão de insulina. As categorias de tolerância à glicose são definidas com base nos seguintes três exames: • Glicemia em jejum: coletada em sangue periférico, após o jejum calórico de, no mínimo, 8 horas; • TOTG: previamente à ingestão de 75 g de glicose dissolvida em água, coleta-se uma amostra de sangue em jejum, para a determinação da glicemia; coleta-se outra, então, após 2 horas da sobrecarga oral. Importante reforçar que a dieta deve ser a habitual e sem a restrição de carboidratos, pelo menos, nos 3 dias anteriores à realização do teste. Permite a avaliação da glicemia após sobrecarga, que pode ser a única alteração detectável no início do DM, refletindo a perda de primeira fase da secreção de insulina; • Hemoglobina glicada (HbAlc): oferece vantagens ao refletir níveis glicêmicos dos últimos 3 a 4 meses e ao sofrer menor variabilidade dia a dia, e independentemente do estado de jejum para a sua determinação. Vale reforçar que se trata de uma medida indireta da glicemia, que sofre a interferência de algumas situações, como anemias, hemoglobinopatias e uremia, nas quais é preferível diagnosticar o estado de tolerância à glicose, com base na dosagem glicêmica direta. Outros fatores, como a idade e a etnia, também podem interferir no resultado da HbAlc. Fonte: Adaptado de: https://www.diabetes.org.br/profissionais/images/DIRETRIZES-COMPLETA-2019-2020 Diagnóstico Diagnóstico Fonte: Adaptado de: https://www.diabetes.org.br/profissionais/images/DIRETRIZES-COMPLETA-2019-2020 Por fim, para que possa ser utilizada no diagnóstico de DM, a determinação da HbA I c deve ocorrer pelo método padronizado no Diabetes Control and Complications Trial (DCCT) e certificado pelo National Glycohemoglobin Standardization Program (NGSP). (Disponível em: http://www.ngsp.orgicertified.asp. Acesso em: 27 mai. 2019). A confirmação do diagnóstico de DM requer a repetição dos exames alterados, idealmente, o mesmo exame alterado em segunda amostra de sangue, na ausência de sintomas inequívocos de hiperglicemia. Pacientes com sintomas clássicos de hiperglicemia, tais como poliúria, polidipsia, polifagia e emagrecimento, devem ser submetidos à dosagem de glicemia ao acaso e independente do jejum, não havendo a necessidade de confirmação por meio de segunda dosagem, caso se verifique a glicemia aleatória > 200 mg/dL. Os valores de normalidade para os respectivos exames, bem como os critérios diagnósticos para pré-diabetes, e DM mais aceitos e adotados pela Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), encontram-se descritos no Quadro 6. Quadro 6 – Critérios laboratoriais para o diagnóstico de normoglicemia, pré- diabetes e Dm³, adotados pela SBD Fonte: https://www.diabetes.org.br/profissionais/images/DIRETRIZES-COMPLETA-2019-2020 Glicose em jejum (mg/dL) Glicose 2 horas após a sobrecarga com 75g de glicose (mg/dL) Glicose ao acaso (mg/dL) HbA1c (%) Observações Normoglicemia < 100 < 140 - < 5,7 OMS emprega o valor de corte de 110 mg/ dL para a normalidade da glicose em jejum. ² Pré-diabetes ou risco aumentado para DM > 100 e < 126 > 140 e < 200 - > 5,7 e < 6,5 Positividade de qualquer dos parâmetros confirma os diagnósticos de pré-diabetes. Diabetes estabelecido > 126 > 200 > 200 com sistemas inequívocos de hiperglicemia > 6,5 Positividade de qualquer dos parâmetros confirma o diagnóstico de DM. Método de HbA1c deve ser padronizado. Na ausência de sintomas de hiperglicemia, é necessário confirmar o diagnóstico pela repetição de testes. Tratamento Fonte: https://lh6.googleusercontent.com/5u6iml2GcejzreFYuTfTx-pxTG6eff3CRNsuAFzRh1HUNe_x- aas1UfpHhailvjl37L9OJzKOlU06-FwDBl3XeJ77gxkeKZuNlO9Qa6Xpa9Pckja71hCZGi3d9r2Xy59NaVWhKGt Atividade física, planejamento alimentar ou administração de insulina Insulina Insulina Início de ação Pico de ação Duração da ação Tradicionais Regular 30-45 min. 1-3 h 5-6 h NPH 1-2 h 3-6 h 8-10 h Insulina- Zinco 2-4 h 4-12 h 12-20 h Análogos Lispro 10-15 min. 30-90 min. 2-3 h Aspart 15-20 min. 40-90 min. 3-4 h Glulisina 10-15 min. 30-90 min. 2-3 h Glargina 90 min. Pouco 20-24 h Detemir 90-120 min. Pouco 12-20 h Complicações Fonte: https://www.vivecondiabetes.com/images/sto ries/Galeria/complicaciones.jpg Durante uma consulta de enfermagem, um cliente com DM referiu não conseguir realizar a dieta para diabetes e apresenta muita fome. Analise as afirmativas sobre as orientações a serem fornecidas a esse cliente e assinale a adequada: a) Polidpsia é um sintoma de hipoglicemia que causa o aumento do apetite. b) Oferecer a informação sobre a necessidade de modificar a dieta: perda de peso e a restrição de proteínas na dieta. c) Polifagia é um sintoma de hiperglicemia e causa uma fome excessiva. d) Estabelecer o prazo para que o paciente perca peso e o que poderá consumir de alimento neste período. e) Poliúria é um sintoma de hipoglicemia que causa o aumento do volume urinário. Interatividade Durante uma consulta de enfermagem, um cliente com DM referiu não conseguir realizar a dieta para diabetes e apresenta muita fome. Analise as afirmativas sobre as orientações a serem fornecidas a esse cliente e assinale a adequada: a) Polidpsia é um sintoma de hipoglicemia que causa o aumento do apetite. b) Oferecer a informação sobre a necessidade de modificar a dieta: perda de peso e a restrição de proteínas na dieta. c) Polifagia é um sintoma de hiperglicemia e causa uma fome excessiva. d) Estabelecer o prazo para que o paciente perca peso e o que poderá consumir de alimento neste período. e) Poliúria é um sintoma de hipoglicemia que causa o aumento do volume urinário. Resposta Senhor EFS, 50 anos, encaminhado pela UBS com DM, há 3 anos, faz tratamento com hipoglicemiante oral (sulfunilureia e metformina), mas os exames laboratoriais mostram uma hiperglicemia persistente. Durante a consulta, relata poliúria, polidpsia e polifagia, além de cansaço e de dor nos MMII. Diz que tem problema com o filho mais velho, que é usuário de drogas. Sai pouco de casa e briga frequentemente com a esposa. É trabalhador autônomo e tem dificuldade para a obtenção de renda para o sustento da família. Não faz nenhuma atividade física, porque não tem tempo. Apresenta IMC 30 e não consegue realizar a dieta para diabetes. Refere que toma os remédios, mas esquece, algumas vezes, a verificação de glicemia capilar, apenas quando vai ao posto. Na consulta médica foi introduzido a insulina NPH. Consulta de Enfermagem em Ambulatório de Especialidades – Caso de diabetes mellitus Problemasidentificados: Hiperglicemia persistente; Poliúria, polidipsia e polifagia; Cansaço e dor nos MMII; Esquece de tomar os remédios; Glicemia capilar só quando vai ao posto; Introduzido a insulina NPH – SC. Diagnóstico de enfermagem DE CD FR Controle ineficaz da saúde Dificuldade com o regime terapêutico Regime de tratamento complexo Resultado esperado (NOC) Intervenções de enfermagem (NIC) Autocontrole do diabetes 1. Educação para a saúde; 2. Assistência na automodificação. Diagnóstico de enfermagem: controle ineficaz da saúde Prescrição de enfermagem: 1. Orientar e determinar a compreensão do paciente em relação à doença; 2. Orientar e treinar a técnica para a monitorização da glicemia capilar; 3. Orientar a indicação dos medicamentos, e a diferença entre a insulina regular e NPH; 4. Ensinar a técnica e treinar a autoaplicação da insulina; 5. Orientar e determinar a compreensão do paciente, em relação ao risco de hipoglicemia e como evitar; 6. Orientar e determinar a compreensão do paciente, em relação ao risco de hiperglicemia e como evitar. Diagnóstico de enfermagem: controle ineficaz da saúde Problemas identificados: Problema com o filho mais velho; Briga com a esposa; Dificuldade para a obtenção de renda para o sustento da família. Diagnóstico de enfermagem DE CD FR Processos familiares disfuncionais Abuso verbal de filho, escalada de conflitos, desvantagem financeira Habilidades insuficientes de solução de problemas Resultado esperado (NOC) Intervenções de enfermagem (NIC) Enfrentamento familiar 1. Melhora do enfrentamento; 2. Promoção do envolvimento familiar. Diagnóstico de enfermagem: processos familiares disfuncionais Prescrição de enfermagem: 1. Utilizar a comunicação terapêutica para a mobilização familiar e a mediação de conflitos; 2. Encaminhar para a terapia familiar. Diagnóstico de enfermagem: processos familiares disfuncionais Problemas identificados: IMC 30; Refere que não consegue realizar a dieta para diabetes. Diagnóstico de enfermagem DE CD FR Obesidade IMC > 30 Kg/m² Comportamento alimentar inadequado Resultado esperado (NOC) Intervenções de enfermagem (NIC) Apetite Comportamento de aceitação: dieta prescrita 1. Aconselhamento nutricional; 2. Monitorização nutricional; 3. Controle de ambiente; 4. Intermediação cultural. Diagnóstico de enfermagem: obesidade Prescrição de enfermagem: 1. Oferecer a informação sobre a necessidade de saúde para a modificação da dieta: perda de peso, e a restrição de açúcares e carboidratos; 2. Identificar com o paciente os comportamentos alimentares a serem mudados; 3. Estabelecer as metas com o paciente a curto e a longo prazo, em relação às mudanças no estado nutricional; 4. Estabelecer as estratégias com o paciente para modificar a dieta; 5. Discutir os hábitos de compra de alimentos e os limites orçamentários; 6. Pesar o paciente e avaliar a circunferência abdominal. Diagnóstico de enfermagem: obesidade Paciente portador de diabetes mellitus, descompensado em uso de hipoglicemiante oral, sendo introduzido a insulina. Analise as afirmativas sobre as orientações a serem fornecidas a esse cliente, para a autoaplicação da insulina, e assinale a adequada: a) Orientar a diferença das insulinas: regular, utilizar, diariamente, a NPH, quando a glicemia se elevar. b) Ensinar a automonitorização da glicemia capilar e quando utilizar a insulina regular. c) Orientar a comparecer, diariamente, na UBS para a administração da insulina regular e se autoaplicar a NPH. d) Ensinar a autoadministração das insulinas via intramuscular. e) Comparecer à UBS para a realização da glicemia capilar e a administração da insulina regular. Interatividade Paciente portador de diabetes mellitus, descompensado em uso de hipoglicemiante oral, sendo introduzido a insulina. Analise as afirmativas sobre as orientações a serem fornecidas a esse cliente, para a autoaplicação da insulina, e assinale a adequada: a) Orientar a diferença das insulinas: regular, utilizar, diariamente, a NPH, quando a glicemia se elevar. b) Ensinar a automonitorização da glicemia capilar e quando utilizar a insulina regular. c) Orientar a comparecer, diariamente, na UBS para a administração da insulina regular e se autoaplicar a NPH. d) Ensinar a autoadministração das insulinas via intramuscular. e) Comparecer à UBS para a realização da glicemia capilar e a administração da insulina regular. Resposta O senhor L. M., de 60 anos, com o histórico de tabagismo por 40 anos, parou de fumar há 10 anos e está internado com o diagnóstico de DPOC infectado. Encontra-se consciente, orientado, apático, desidratado 2+/4+ com turgor de pele diminuído, descorado 2+/4+, taquidispneico com saturação de 94%, mantendo a máscara de O2 a 10 l/min, apresentando tosse com expectoração amarelada em grande quantidade, tórax em barril com expansibilidade diminuída, som claro pulmonar em região torácica, MV diminuído com a presença de roncos e, difusos e estertores, em um campo médio pulmonar D e E. Taquicárdico (100 bat./min.), hipotenso (100 mmHg x 65 mmHg), íctus não palpável, BRnF em 2T s/s. Baixa aceitação da dieta por fadiga com IMC 17 e musculatura hipotrófica, abdome plano, flácido, indolor, ruídos intestinais hidroaéreos presentes (RHA+), eliminação vesical e intestinal presente sem alterações. MMSS e II com perfusão periférica diminuída com cianose de extremidades, pulsos distais presentes, sem edema. Consulta de enfermagem em Unidade Clínica de Internação Hospitalar – DPOC Fonte: https://i.pinimg.com/564x/f1/86/b 3/f186b3b37c4dc4e5d47570806 25ebd54.jpg Fonte: https://i.pinimg.com/564x/f1/86/b3/f186b3b3 7c4dc4e5d4757080625ebd54.jpg DPOC Sinais e Sintomas Pulmonares Dispneia, tosse seca ou produtiva, sibilância, infecções de repetição, hiperinsuflação pulmonar Sistêmicos Descondicionamento físico, fraqueza muscular: diafragma e musculatura periférica, perda de peso, desnutrição Tratamento Fonte: Adaptado de: https://www.cuf.pt/sit es/portalcuf/files/styl es/max_width_1050p x/public/media/image /2020-01/infografia- broncodilatadores- dpoc-inspire- fundo.png?itok=R- UQ4yIy Ação do broncodilatador O que são broncodilatadores? Os broncodilatadores são fármacos fundamentais para controlar os sintomas da DPOC em todas as fases (desde a mais ligeira à mais grave). A substância ativa é, habitualmente, administrada por via de um inalador. Problemas identificados: Taquidispneico; Saturação de 94% - máscara de oxigênio a 10 l/min.; Tosse com a expectoração amarelada em grande quantidade; MV diminuído↓, roncos, sibilos e estertores; Cianose. Diagnóstico de enfermagem DE CD FR Troca de gases prejudicada Cianose, dispneia e hipercapnia Mudanças na membrana alvéolo-capilar Resultado esperado (NOC) Intervenções de enfermagem (NIC) Estado respiratório: troca de gases 1. Monitorização respiratória; 2. Posicionamento; 3. Controle da energia; 4. Controle das vias aéreas. Diagnóstico de enfermagem: troca de gases prejudicada Prescrição de enfermagem: Manter posição de Fowler alta com os cotovelos apoiados; Orientar e estimular a realização de exercícios respiratórios; Realizar a inalação com SF 0,9% 5 ml, de quatro em quatro horas, na sequência, estimular a tosse, e anotar a quantidade e o aspecto da expectoração; Realizar o controle dos SSVV e da saturação, de quatro em quatro horas, comunicando se houver alguma alteração; Orientar o uso contínuo da máscara de oxigênio a 10 l/min.; Trocar a água destilada do reservatório da máscara de oxigênio pela manhã (ou quando necessário); Realizar os exercícios ativos e passivos de MMSS. Diagnóstico de enfermagem: troca de gases prejudicada Problemas identificados: Descorado 2+/4+; Taquidispneico; Fraqueza. Diagnóstico de enfermagem DE CD FR Risco para quedasCianose, dispneia e hipercapnia História de quedas, fraqueza e tontura Resultado esperado (NOC) Intervenções de enfermagem (NIC) Conhecimento: prevenção de quedas Ambiente domiciliar seguro 1. Prevenção de quedas; 2. Controle do ambiente: segurança; 3. Terapia com os exercícios: equilíbrio e transporte. Diagnóstico de enfermagem: risco de quedas Prescrição de enfermagem: Orientar o paciente a solicitar ajuda para a movimentação, a higiene e as eliminações; Realizar o banho de aspersão em cadeira higiênica com o uso de oxigênio; Manter as grades elevadas do leito; Orientar sobre o perigo de quedas; Atenção quanto ao uso de sapato apropriado; Realizar os exercícios ativos e passivos de MMII. Diagnóstico de enfermagem: risco de quedas DE CD FR Volume de líquido deficiente Turgor da pele diminuído, pele e mucosa secas, pulso>, PA < Falhas dos mecanismos reguladores Problemas identificados: Turgor diminuído; Expectoração amarelada em grande quantidade; Taquicárdico; Hipotenso. Diagnóstico de enfemagem Resultado esperado (NOC) Intervenções de enfermagem (NIC) Equilíbrio de líquido 1. Controle de líquido; 2. Monitorização de líquido. Diagnóstico de enfermagem: volume de líquido deficiente Prescrição de enfermagem: 1. Orientar, estimular e auxiliar a ingestão de 2.000 mL de líquido por dia; 2. Utilizar para a ingesta hídrica: água, suco de sua preferência ou chá claro; 3. Observar e anotar as eliminações vesical e intestinal; 4. Hidratar a pele após a higiene corporal. Diagnóstico de enfermagem: volume de líquido deficiente Problemas identificados: Descorado; IMC 17; Musculatura hipotrófica; Baixa aceitação da dieta por fadiga. Diagnóstico de enfermagem DE CD FR Nutrição desequilibrada: menor do que as necessidades corporais Ingestão inadequada de alimentos: menos que PDR Incapacidade para ingerir os nutrientes causada por fadiga Resultado esperado (NOC) Intervenções de enfermagem (NIC) Estado nutricional 1. Assistência para ganhar peso e massa muscular; 2. Planejamento da dieta. Diagnóstico de enfermagem: nutrição desequilibrada: ingestão alimentar menor do que as necessidades corporais Prescrição de enfermagem: 1. Manter repouso uma hora antes e duas horas após as refeições; 2. Estimular e auxiliar a ingestão de alimentos de sua preferência; 3. Manter decúbito elevado e os braços apoiados durante a alimentação; 4. Realizar as refeições de forma fracionada de duas em duas horas; 5. Ingerir uma dieta rica em proteínas, de alto valor biológico, e gorduras insaturadas e com baixo teor de carboidratos; 6. Ingerir suco ou fruta cítrica após as refeições; 7. Orientar o conhecimento sobre os alimentos e as suas necessidades nutricionais. Diagnóstico de enfermagem: nutrição desequilibrada: ingestão alimentar menor do que as necessidades corporais (Adaptada de: ENADE – 2010) Um paciente com infarto agudo do miocárdio, também portador de DPOC, foi internado em uma clínica médica com histórico de pneumonia, apresentando hipertermia (38 ºC), taquipneico e sinais de insuficiência respiratória. Considerando-se esse caso, avalie os procedimentos listados a seguir e assinale a alternativa correta: a) A remoção de secreção das vias aéreas não é importante, pois as secreções retidas interferem com a troca gasosa. b) A frequência cardíaca do paciente com pneumonia diminui devido à sobrecarga imposta pelo trabalho ventilatório e pela hipertermia. c) A umidificação e a fluidificação da árvore brônquica ajudam a liquefazer as secreções e aliviam a irritação traqueobrônquica. d) Se o paciente com pneumonia não conseguir tossir para eliminar as secreções, ele deve ser encorajado a repousar, até que se sinta em condições de mudar de decúbito e tossir. e) A oxigenoterapia em alto fluxo é fundamental para o paciente com DPOC, pois aumenta o nível de PO2. Interatividade (Adaptada de: ENADE – 2010) Um paciente com infarto agudo do miocárdio, também portador de DPOC, foi internado em uma clínica médica com histórico de pneumonia, apresentando hipertermia (38 ºC), taquipneico e sinais de insuficiência respiratória. Considerando-se esse caso, avalie os procedimentos listados a seguir e assinale a alternativa correta: a) A remoção de secreção das vias aéreas não é importante, pois as secreções retidas interferem com a troca gasosa. b) A frequência cardíaca do paciente com pneumonia diminui devido à sobrecarga imposta pelo trabalho ventilatório e pela hipertermia. c) A umidificação e a fluidificação da árvore brônquica ajudam a liquefazer as secreções e aliviam a irritação traqueobrônquica. d) Se o paciente com pneumonia não conseguir tossir para eliminar as secreções, ele deve ser encorajado a repousar, até que se sinta em condições de mudar de decúbito e tossir. e) A oxigenoterapia em alto fluxo é fundamental para o paciente com DPOC, pois aumenta o nível de PO2. Resposta ATÉ A PRÓXIMA!
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