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Av1 - Psicologia da aprendizagem

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO – UEMA 
CENTRO DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS – CECEN 
DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA - DBIO 
CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS - CCB 
DISCIPLINA: PSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM 
PROF.ª LIVIA ROCHA 
 
Lucas Mendes Silva 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTUDO DIRIGIDO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Luís – MA 
2022 
CAPITULO 8: A PSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM 
 
1- Fale um pouco sobre os dois grupos em que podemos dividir as teorias da 
aprendizagem. 
R= As teorias se dividem em teorias do condicionamento e teorias cognitivistas. A primeira 
define a aprendizagem pelas suas consequências comportamentais e enfatizam as condições 
ambientais como forças propulsoras da aprendizagem. Aprendizagem é a conexão entre o 
estímulo e a resposta. Completada a aprendizagem, estímulo e resposta estão de tal modo 
unidos, que o aparecimento do estímulo evoca a resposta. Já a segunda, define a aprendizagem 
como um processo de relação do sujeito com o mundo externo e que tem consequências no 
plano da organização interna do conhecimento (organização cognitiva). Sob a perspectiva de 
Ausubel, Moreira e Mansini, a aprendizagem é um elemento que provém de uma comunicação 
com o mundo e se acumula sob a forma de uma riqueza de conteúdos cognitivos. É o processo 
de organização de informações e integração do material pela estrutura cognitiva. O indivíduo 
adquire, assim, um número crescente de novas ações como forma de inserção em seu meio. 
2- Quais as principais controvérsias entre as duas concepções de aprendizagem? 
R= De modo geral, podemos elencar 3 controvérsias. A primeira refere-se à questão do que é 
aprendido e como. Para os teóricos do condicionamento, aprendemos hábitos, ou seja, 
aprendemos a associação entre estímulo e resposta e aprendemos fazendo; para os cognitivistas, 
aprendemos as relações entre ideias (conceitos) e aprendemos com nossa experiência por meio 
da abstração. A segunda controvérsia refere-se à questão do que mantém o comportamento que 
foi aprendido. Para os teóricos do condicionamento, o comportamento é mantido pela 
ordenação das respostas. Em outras palavras, uma resposta é na verdade um conjunto de 
respostas. Se falarmos do comportamento de abertura da porta, é fácil ver que consiste em várias 
reações intermediárias: mover a chave para a posição correta para travar, encaixar na fechadura, 
girar corretamente, e, em seguida, abaixe a alça. São essas diferentes respostas, reforçadas (com 
sucesso), que preparam o próximo passo e mantêm a cadeia de respostas até que o objetivo 
comportamental seja alcançado. Para os cognitivistas, o comportamento é mantido por 
processos cerebrais básicos, como atenção e memória, que são integradores do comportamento. 
A terceira controvérsia diz respeito a como resolvemos uma nova situação problemática 
(transferência de aprendizado). Para os teóricos do condicionamento, invocamos hábitos 
passados relacionados a um novo problema e respondemos de acordo com elementos que o 
novo problema tem em comum com outros já aprendidos, ou para aspectos da nova situação 
que são semelhantes à situação. Já conheci por exemplo, se uma criança aprende a amarrar 
sapatos, ela pode amarrar presentes, vestidos ou laços de cabelo. Os cognitivistas acreditam que 
mesmo tendo todas as experiências possíveis de diferentes partes de um problema, como todas 
as etapas de um loop, não garante que o problema será resolvido. Podemos resolver um 
problema se apresentado de uma maneira, mas não de outra, mesmo que de ambas as formas 
exijam a mesma experiência anterior para resolvê-lo. Segundo os cognitivistas, o método de 
apresentação do problema permite uma estrutura perceptiva que leva à compreensão, ou seja, 
uma compreensão interna das relações internas dos casos relevantes. Por exemplo, se 
montarmos um quebra-cabeça e "escolhemos" uma peça sem experimentá-la. 
3- O que é aprendizagem para os cognitivistas? 
R= Nessa abordagem a aprendizagem é construída a partir de interações com conhecimentos 
já adquiridos que, apresentados em novas etapas e em diferentes níveis de profundidade, 
adaptam-se à compreensão do indivíduo e tornam-se progressivamente mais complexos à 
medida que o educando começa a construir novos. conceitos e modelos 
4- O que é aprendizagem mecânica e significativa? 
R= A aprendizagem mecânica refere-se à aprendizagem de novas informações com pouca ou 
nenhuma associação com conceitos já existentes na estrutura cognitiva. O conhecimento assim 
adquirido fica arbitrariamente distribuído na estrutura cognitiva, sem se ligar a conceitos 
específicos. Já a aprendizagem significativa processa-se quando um novo conteúdo (idéias ou 
informações) relaciona-se com conceitos relevantes, claros e disponíveis na estrutura cognitiva, 
sendo assim, para que este conceito seja assimilado por sua estrutura cognitiva, é necessário 
que a noção de aprendizagem apresentada pelos cognitivistas já esteja lá, como ponto de 
ancoragem. 
5- A partir do texto, explique a frase “Qualquer assunto pode ser ensinado com 
eficiência a qualquer criança”. 
R= A frase refere-se a ideia de Bruner, onde o mesmo postula que, para que isso seja possível 
ensinar com eficiência qualquer coisa para uma criança, é necessário que o professor apresente 
o assunto à criança como ilustração de que ela tem coisas. Em outras palavras, uma criança 
pode aprender qualquer coisa se a linguagem do professor estiver disponível para ela e seu 
conhecimento prévio permitir que ela compreenda o novo conteúdo. Nesse sentido, o autor 
destaca o trabalho do professor como um verdadeiro trabalho de tradução: da linguagem da 
ciência para a linguagem da criança. Dessa forma, recomenda que os professores utilizem a 
teoria de Piaget, que define claramente as oportunidades e limites da criança em cada estágio 
de desenvolvimento. 
Reflita a partir do texto “A vida na escola e a escola da vida” e a tirinha da Mafalda. Qual 
a mensagem? 
 
 
 
R= Ambos os textos demonstram como funcionam os processos relacionados a alfabetização e 
o seu papel no que se refere a aprendizagem, se de um lado temos o texto “A vida na escola e 
a escola da vida” nos apresenta o ponto de vista de uma criança em relação aos conteúdos 
aprendidos na escola, ou seja, o que a criança aprende não corresponde ao que foi ensinado, 
porque há espaço livre para processar o objeto de aprendizagem. Assim, o educador deve estar 
ciente destes processos para promover adequadamente a aprendizagem. Já a tirinha, demonstra 
bem a ansiedade que existe tanto por parte dos pais, como por parte das crianças, em relação ao 
ensino da escrita. É comum ver as crianças que ainda não chegaram à idade escolar “brincando 
de escrever”, fazendo rabiscos e construindo suas primeiras silabas. Desse modo, observamos 
que que novos e velhos métodos de ensino disputam o podium de uma educação ideal, como 
visto, principalmente quando se pensa em alfabetização, como explanado na tirinha, e 
geralmente essa disputa ocorre entre aqueles que defendem métodos mais globais, em que se 
ensina a ler textos de modo holístico, e os que mantêm seus antiquados métodos silábicos. 
Portanto, a melhor estratégia é entender que que os alunos não são todos iguais e que o processo 
de ensino não precisa ficar preso a uma determinada matriz teórica. Os pais e responsáveis 
devem ficar atentos para perceber as dificuldades de seus filhos e ajuda-los a superá-las. Ao 
professor cabe a infindável tarefa de tentar equilibrar as demandas e desenvolver uma forma de 
ensino que proporcione aos seus alunos melhores resultados.

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