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Fase Farmacodinâmica

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06/09/2018
1
Fase Farmacodinâmica
208.1
Prof. Dr. Eduardo Muniz
 o mecanismo de ação dos fármacos
Farmacodinâmica
(Do grego dynamis = força) 
(PENILDON, 2015).
 as teorias e conceitos relativos ao receptor
farmacológico
 a interação fármaco-receptor, bem como os
mecanismos moleculares relativos ao
acoplamento entre a interação da droga
com o tecido alvo e o efeito farmacológico.
Estuda...
3º Fase – Fase Farmacocinética:
Mecanismos gerais de ação das drogas
(Receptores farmacológicos)
FARMACODINÂMICA X MECANISMO DE AÇÃO 
DAS DROGAS ESPECIFICAS
O grande alvo das drogas no organismo são principalmente as proteínas
• Enzimas 
• Moléculas transportadores
• Canais iônicos 
• Receptores x Aceptores
Um receptor farmacológico é qualquer componente biológico que interage com um
molécula da droga, produzindo um efeito sobre o organismo X Macromoléculas
Receptores são estruturas moleculares altamente especializadas, 
que tem no organismo afinidade de inteirar-se com substancias 
endógenas com função fisiológica, e que podem também reagir 
com substâncias exógenas, que tenham características químicas e 
estruturais comparáveis às substâncias que ocorrem naturalmente 
no organismo. 
(RAMOS, 2004)
Tipos:
• Ligações covalentes
• Ligações iônicas
• Ligações de H ou ponte de H
• Outras ligações
Ligação fármaco-receptor
Farmacodinâmica
Fármaco (F) + Receptor (R) F-D = Efeito (E)
Uma molécula de fármaco combina-se REVERSIVELMENTE com 
um único receptor.
Uma pequena fração do fármaco participa da formação de 
complexos
Resposta biológica é proporcional ao grau de ocupação
Mecanismo de ação
Local de ação
Efeito
Fase Farmacodinâmica
Fonte: GOODMAN, GILMAN, 2012.
06/09/2018
2
Fármaco ou droga = Princípio ativo
Receptor Receptor:
Componente de uma célula interação com um fármaco
início de uma cadeia de eventos bioquímicos efeitos
observados do fármaco.
Fármaco (F) + Receptor (R) F-D = Efeito (E)
Farmacodinâmica
Fonte: GOODMAN, GILMAN, 2015.
Farmacodinâmica
Farmacodinâmica
A droga ao se ligar ao receptor pode atuar de duas formas:
Agonista
Substância endógena (hormônio / neurotransmissores) ou 
exógena (droga) que age num receptor provocando uma resposta:
Antagonista
Droga) que se opõe ou evita (diminui / anula) a ação de outra 
droga ou de um composto de origem exógena.
- Interação Droga – receptor X (resposta positiva ou negativa)
- Agonista Parcial X Agonista Completo (Resposta Máxima)
06/09/2018
3
AÇÃO DOS FÁRMACOS
Importância dos grupos químicos presentes ou 
introduzidos na molécula:
- Podem ser essenciais para manifestação de determinada ação 
biológica X reatividade química X disposição espacial
- Podem modificar a intensidade de determinada ação biológica 
X Efeitos característicos
Seletividade X Especificidade
RECEPTORES FARMACOLÓGICOS
Funções:
1. Reconhecer seus ligantes: (neurotransmissores, hormônios, 
drogas) e demais substâncias que circulam no organismo;
2. Acoplar-se aos seus ligantes com elevada afinidade;
3. Atuar como transdutores (transformar o sinal extracelular 
num sinal intracelular);
4. Determinar as relações entre dose ou concentração da 
droga e sues efeitos farmacológicos
5. Ser responsáveis pela seletividade das ações das drogas;
6. Determinar as ações dos agonistas e antagonistas;
Fármaco
(ligante)
Receptor
(Biomacromolécula)
Enzimas
DNA
Enzimas
Molécula Transportadora
Canal iônico
Receptor
RESPOSTA
FISIOLÓGICA
RECEPTORES FARMACOLÓGICOS 
x sistemas efetores
1. Enzimas
- Inibição competitiva reversível -> Ex: Ação da neostigmina
sobre acetilcolinesterase
- Inibição competitiva irreversível: Ex. aspirina sobe a 
cicloxigenase
- Substrato falso => metabólito anormal => fluoruracil => 
impede a síntese de DNA
- Pró-fármaco (latenciação) => ativação do fármaco por 
metabolismo;
2. MOLÉCULAS TRANSPORTADORES
Transporte de moléculas polares ou íons para o interior da célula 
ou para fora.
Ex. Bomba sódio potássio (glicosídeos cardiotônicos)
RECEPTORES FARMACOLÓGICOS 
x sistemas efetores
3. RECEPTORES + sistemas efetores ( 4 tipos de receptores)
Tipos:
3.1 Receptores ligados a canais: (receptores ionotrópicos) = ação em
milésimos de segundos;
3.2 Receptores acoplados à proteína G (redeptores metabotrópicos)
= resposta medida em segundos
3.3 Receptores ligados à quinase => respostas em minutos
3.4 Receptores que regulam a transcrição de genes => ação em
horas ou dias
RECEPTORES FARMACOLÓGICOS 
x sistemas efetores
06/09/2018
4
RECEPTORES + sistemas efetores 
(4 tipos de receptores)
Receptores situados na membrana 
plasmática (superficiais)
• Tipo 1 – Receptores associados a canais iônicos
Sinal químico (neurotransmissor: GABA, Acetilcolina, etc)
Sinal elétrico
Alteração da permeabilidade iônica da membrana plasmática
Abertura / fechamento de canais iônicos (Na+, k+ Ca2+, Cl-)
Participam da sinalização sináptica rápida entre células eletricamente excitáveis
Exemplos:
• Bloqueio físico ( anestésico locais)
• Benzodiazepínicos => aumenta a afinidade GABA pelo receptor =>
entrada de Cl-
• Acetilcolina (receptores nicotínicos)
Tipo 1 – Receptores associados a canais iônicos Tipo 2 – Receptores associados a proteína G
• Proteína reguladora ligada ao GTP
• Proteínas intermediárias transdutoras de sinais
• Ativam ou inativam uma enzima ou canal iônico
Receptor de Proteína G
Ativação de cascata de reações
Modificação da contração de moléculas intracelulares através de segundos
mensageiros ou mediadores intracelulares:
(AMPc, IP3, Ca2+ e diacilglicerol – DAG)
1. Via da adenilato ciclase/AMPc:
Tipo 2 – Receptores associados a proteína G
Duas vias chaves são controladas por receptores através de proteínas G 
(Ativação X Inibição X Ligantes Farmacológicos)
 Catalisa a formação do mensageiro intracelular AMPc.
 O AMPc ativa várias proteínas quinases, fosforilando de várias enzimas, 
transportadores e outras proteínas.
Aumento de AMPc (constrição)
06/09/2018
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2. Via da Fosfolipase com trifosfato de inositol / diacilglicerol:
Tipo 2 – Receptores associados a proteína G
Duas vias chaves são controladas por receptores através de proteínas G 
(Ativação X Inibição X Ligantes Farmacológicos)
 Catalisa a formação de dois mensageiros intracelulares (IP3 e DAG)
 O IP3 aumenta a conc. Intracelular de Cálcio 
 O aumento da conc. Intracelular de cálcio desencadeia eventos como: 
contração , secreção, ativação enzimática e hiperpolarização de membrana.
 O DAG ativa proteína quinase C que controla muitas funções celulares.
Receptores da insulina e de fatores de crescimento epidérmico e das 
plaquetas
Tipo 3 – Receptores catalíticos associados a 
tirosina-cinase (RCt-c)
-Glicoproteínas que possuem apenas um domínio transmembrana e que 
possuem atividade de protdeína cinase específica da tirosina
 Agonista + RCT-c -= Transferência do grupamento fosfato 
terminal do ATP para o grupamento hidroxila de um resíduo de 
trirosina de determinadas proteínas da célula-alvo.
Tipo 3 – Receptores catalíticos associados a 
tirosina-cinase (RCt-c)
Tipo 4 – Transcrição Gênica
Receptores situados no citoplasma e núcleo 
celular
-Receptores que tem como sistema efetor a transcrição gênica, 
com indução do RNA e as síntese proteína.
 Agonistas destes receptores: Hormônios esteróides, hormônios 
tireoidianos, ácido retinóico e drogas do tipo glicocorticóides.
Tipo 4 – Transcrição Gênica
Esteróides
Células-alvo (difusão)
Receptores (proteínas grandes) no citossol ou núcleo
Alterações estruturais que ativam o receptor
Ativação dos genes
Produção de RNAm – Ribossomo – Síntese proteica 
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Conceitos importantes
• Fármaco: substancia química capaz de provocar algum efeito terapêutico no organismo.
• Medicamento: produto tecnicamente elaborado contendo um ou mais fármacos. Os outros componentes do medicamento
recebem a denominação de excipientes, os quais podem ter as mais variadas funções, como melhorar o sabor,odor e até
mesmo atuar como conservantes do mesmo; lembrando que do ponto de vista terapêutico o excipiente é inerte, não
devendo também, interagir com o fármaco. Os medicamentos podem ser classificados em: magistrais, oficiais e oficinais;
por sua vez, os medicamentos oficiais por sua vez podem ser classificais em: referencia, similares e genéricos.
• Remédio: qualquer tratamento faca bem a saúde do paciente, o conceito de remédio é bem mais amplo, envolvendo ate
mesmo o medicamento.
• Dose: quantidade de fármaco capaz de provocar alterações no organismo. Esta dose pode eficaz (DE), letal (DL), ataque ou
de manutenção. A DE é dose capaz de produzir o efeito terapêutico desejado, podendo ser classificada em mínima eficaz e
máxima tolerada. A DL por sua vez é a dose capaz de causar mortalidade. Em ambos os casos (DE e DL) a eficácia pode ser
determinada em porcentagem, portanto, DE50 é a dose eficaz em 50% dos tecidos ou pacientes.
• Índice terapêutico: relação entre a DL50 e a DE50, pode ser um indicativo da segurança do fármaco.
• Janela terapêutica: faixa entre a dose mínima eficaz e máxima eficaz
• Posologia: estudo da dosagem, de como a dose deve ser empregada
• Forma farmacêutica: forma de apresentação do medicamento: comprimidos, capsulas, xaropes..
• Pró-droga: fármaco que necessita ser ativado no organismo para ação terapêutica.
• Interação medicamentosa: efeito resultante da infeção entre dois fármacos, podendo como resultado final ocorrer o
aumento, redução ou atenuação do efeito farmacológico de ou mais fármacos envolvidos.
• Efeito indesejado: efeito provocado pela ação do fármaco no organismo indiferente do planejado. Pode se classificado em
previsível e imprevisível. Os efeitos previsíveis podem se dividir em: toxicidade por superdosagem, efeito secundário (reação
provocada pelo efeito principais do fármaco em um sítio diferente do alvo principal), efeito colateral e interações
medicamentosas. Por sua vez, o efeito imprevisível pode ser dividido em: idiossincrático, alérgico e intolerância.
Fonte: OMS,1990.

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