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Icterícia Neonatal
É a coloração amarelada na pele e escleras devido aumento de bilirrubina no plasma e tecidos – tem a fisiológica: devido uma menor capacidade de captação, conjunção e excreção hepática. E a patológica: aumento da produção (doenças hemolíticas e Policitemia), diminuição de clearance (DM materna, hipotiroidismo) e aumento da circulação êntero-hepática (devido alterações na motilidade intestinal) 
A icterícia fisiológica tem início tardia, depois de 24 horas e a patológica tem início precoce, antes de 24 horas 
Bilirrubina: substancia produzida pelo fígado como resultado da filtragem de glóbulos vermelhos. – Degradação das hemácias (quando ela morre libera bilirrubina não conjugada - indireta) – atenção quando B sérica >5 mg/dl 
Bilirrubina direta/ conjugada: Indica alteração no fígado ou vias biliares 
Bilirrubina indireta/não conjugada: Ainda não teve sua passagem pelo fígado. É formada no seu formato insolúvel (bilirrubina indireta ou não conjugada), não podendo ser transportada no plasma sozinha, a proteína carreadora para que esse transporte aconteça é a albumina. As alterações nesse tipo são causadas pela alteração no sangue 
	Hb libera bilirrubina não conjugada (não hidrossolúvel). Hb liga-se a albumina do soro (RN tem albumina baixa). No fígado entra os hepatócitos e se transforma (pelas enzimas) em bilirrubina conjugada (hidrossolúvel) – secretado pelo duodeno e pela bile, no qual ocorre ação de bactérias para secretar/transformar em urobilina (pigmento amarelado produzido devido redução da bilirrubina de bactérias intestinais) que sofre ação do beta-glucoromidades que desaconjuga a bilirrubina e pode ser reabsorvida e reciclada na circulação
Causas:
· Produção aumentada (recebeu mais sangue do que deveria da mãe, e o excesso causa hemólise)
· Redução captação hepática (devido fígado imaturo)
· Conjugação diminuída 
· Excreção prejudicada (pela diminuição das bactérias) 
Encefalopatia bilirrubina: causa letargia, hiponia e sucção débil e em casos graves pode levar a apneia 
Diagnostico
Exame físico: digito pressão da pele
 e mensuração da bilirrubina sérica e transcutânea (na triagem através do bilirrubinômetro)
Tratamento
Para hiperbilirrubinemia indireta:
Fototerapia 
Transforma a bilirrubina em lipossolúvel, no qual facilita o seu transporte pelo intestino, para assim ser excretada 
Cuidados ao usar: comprimento da onda deve ser faixa azul (entre 45 a 475nm) e a proteção dos olhos 
	Demanda mais hidratação através da mamada 
ex sanguíneo Transfusão
Nessa técnica é usado o método de puxa e empurra o cateter através da veia umbilical 
Indicado para situações que existe um nível maior de neurotoxidade 
Deve ser monitorado principalmente a Temperatura, FC e FR. Tem duração de 60 a 90 minutos 
Para a hiperbirrubinemia direta dependera da etiologia causadora 
No RN a vida curta das hemácias e alta produção de bilirrubina conjugada deficiente, aumento da hidrolise da bilirrubina conjugada, aumento da circulação hepática leva a neurotoxidade: letargia (corpo mole), irritabilidade, vômitos, ascite, sucção débil, má evolução ponderal e convulsões – progressão craniocaudal 
Zonas de Kramer
 
Cuidados de enfermagem
Realização de fototerapia caso aumento da bilirrubina sérica >5ml/dl, orientando a proteção da visão opaca evitando pressão excessiva e com o mínimo de roupa possível e monitoração da intensidade da luz (deve estar na onda azul)
Monitorizar a cada 4 horas: sinais vitais, alterações cutâneas, superfície da pele exposta a luz, edema, mudança de decúbito e coloração. 
Observar sinais de desidratação: fontanelas deprimidas, turgor da pele diminuído, choro sem lagrimas ou perda de peso. 
 
Monitorar balanço hídrico: quantidade urina, aspecto e frequência de troca de fraldas 
Orientar a mãe sobre a importância da amamentação para hidratação, já que a fototerapia pode causar desidratação

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