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PS001-CP-CO-Por_v0 (2)

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1 
PS001 - PSICOPEDAGOGIA DA APRENDIZAGEM E DA EDUCAÇÃO 
CASOS PRÁTICOS 
CASO 1 
ESCOLA E VIOLÊNCIA. O QUE FAZER A PARTIR DA PSICOPEDAGOGIA 
Está amplamente demonstrada a influência que tem a violência na vida dos jovens e em 
seu desenvolvimento individual. Infelizmente, o contexto escolar não fica isento desta 
dinâmica. Segundo a UNESCO, numerosos fatores determinam a violência em seu 
interior. Entre eles, destacam a representação social e cultural da violência, os fatores 
socioeconômicos individuais e territoriais (por exemplo, as escolas nas chamadas faixas 
de pobreza), a dinâmica familiar dos jovens, a comunidade como meio imediato da 
instituição escolar, entre outros. 
Constata-se que a situação econômica em inter-relação com as crenças sobre a violência 
determina, com certa variabilidade, as definições sociais sobre o que é ou não violento: 
em muitos contextos, esta termina por ser naturalizada como parte da vida cotidiana, e 
neste círculo vicioso, a escola e os jovens são espaços e grupos vulneráveis por 
excelência na reprodução destas dinâmicas e concepções. Nestes contextos violentos 
também se constata que o fenômeno se expressa não só de maneira física senão 
simbólica ou de maneira psicológica. 
As principais formas de violência que se exercem contra meninos e meninas nas escolas 
costumam ser: o castigo físico e psicológico, o assédio, a violência sexual e por razões 
de gênero, a violência externa: rixas entre gangues, as situações de conflito, as armas e 
as brigas, entre outras expressões que também envolvem aos docentes ou figuras de 
poder, bem como a violência que se dá entre colegas escolares. 
Tomando como exemplo as ideias anteriores, vejamos o seguinte caso específico: 
Ana é uma adolescente de classe média baixa, a quarta das filhas de uma família 
migrante de baixos rendimentos na periferia de uma grande cidade. Tem um fenótipo não 
muito adequado por ser gorda. Tanto no bairro como na escola é objeto de deboche, 
perseguições, e em ocasiões até violência física, do tipo toque sem consentimento. 
Também tem recebido mensagens inapropriadas por redes sociais. Um dia, um grupo de 
colegas debocharam dela em frente a um garoto com quem tinha vínculos positivos e 
sentimentais. Ela tomou uma pedra e provocou uma ferida grave num de seus colegas. 
 
 
2 
Instruções para o desenvolvimento da atividade 
I. Tendo como exemplo a situação problema descrita, desenvolva as seguintes tarefas. 
1. Esboce algumas ideias essenciais que caracterizam a relação sociedade-escola-
indivíduo em torno do fenômeno da violência desde a perspectiva da 
Psicopedagogia. 
2. Com base aos modelos teóricos aprendidos, identifique qual ou quais serviriam 
mais para entender a reação de Ana. Argumente. 
3. Problematize sobre a violência como um dos debates atuais entre a 
Psicopedagogia e a sociedade. 
4. Qual tipo de intervenção psicopedagógica seria de maior utilidade de acordo à 
situação proposta. Esboce brevemente algumas ações de transformação. 
II. Elabore sua resposta a estas questões baseando-se no estudo dos materiais da 
disciplina e em outras fontes que considere conveniente consultar. 
III. Uma vez completas as respostas, entregue o documento através do ícone da 
atividade. 
 
CASO 2 
EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA 
As Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) têm impactado de sobremaneira 
todos os espaços da vida social e a educação não tem ficado fora. A chamada sociedade 
do conhecimento ou a informação tem transformado as maneiras de ensinar e de 
aprender, tanto dentro como fora da escola. As TICs demonstraram que vieram a 
significar oportunidades ao mesmo tempo que desafios, modernizando os processos de 
aprendizagem, acelerando seus períodos, mas ao mesmo tempo têm criado e reforçado 
as desigualdades dadas pelas diferenças a seu acesso. Sua influência nos resultados de 
aprendizagem são inegáveis, como inegáveis também são os problemas que lhe 
acompanham, assumindo que seu uso não é neutro nem despojado de valores. 
Em as aulas, sua expansão pressiona no desenvolvimento de novos papéis, didáticas, e 
práticas entre os educandos e os educadores, para só mencionar estes dois agentes. As 
TICs não são meros artefatos, senão que têm modificado a linguagem, o pensamento, 
narrativas, códigos de comunicação, vínculos, identidades sob novas cosmovisões. Tudo 
isso é expresso em novas maneiras de ensinar e de aprender. 
3 
Instruções para o desenvolvimento da atividade 
I. Repasse mentalmente as teorias fundamentais originarias da Psicologia educacional: 
1. Estas nos servem para entender este novo panorama educacional marcado pela 
emergência das TICs? Argumente. 
2. Como as TICs transformaram o papel do Psicólogo educativo na escola. 
3. O arquétipo de educador-educando é transformado nestas novas circunstâncias? 
Fundamente sua resposta com exemplos concretos de sua prática. 
4. A partir de sua opinião ou experiência (caso a teve), assinale metas e desafios 
sobre o modelo de intervenção psicopedagógica de inspiração mista-tecnológica. 
II. Elabore sua resposta a estas questões baseando-se no estudo dos materiais da 
disciplina e em outras fontes que considere conveniente consultar. 
III. Uma vez completas as respostas, entregue o documento através do ícone da 
atividade. 
 
CASO 3 
O EDUCANDO NO CENTRO, MAS NÃO SOLITARIAMENTE 
Embora de comum acordo tenha sido definido que existem múltiplos fatores no processo 
de ensino-aprendizagem, a abordagem centrada na pessoa prioriza os aprendizes no 
foco de suas ações. Por isso o processo educacional não deve consistir no fato de que 
quem aprende deve ser receptor passivo do conhecimento que o professor professa, 
senão que deve ser parte de um processo interativo de duas mãos, de ida e volta. A partir 
desta concepção os educandos são agentes ativos, curiosos, empreendedores, 
investigadores natos, que em ambientes positivos geram processos de aprendizagens 
cada vez mais autônomos. Os educadores também são agentes que aprendem nesta 
relação de tipo mais horizontal que vertical. Nesta lógica não existe um ator que tudo sabe 
e outro que nada sabe, mas sim, na verdade, um que facilita e promove a busca do 
conhecimento e sua análise por parte dos educandos. Nesta atmosfera é relevante o 
conhecimento em seu sentido cognitivo, mas também emocional, porque o educando não 
é um aluno em abstrato senão uma pessoa em sua totalidade. 
Instruções para o desenvolvimento da atividade 
I. Identifique com qual teoria da aprendizagem se associa a situação anterior. Argumente. 
1. Como compreender desde a comunidade de aprendizagem tal concepção de 
educando-educador? 
4 
2. Como abordaria um plano de ensino-aprendizagem com base na unidade afetivo-
cognitiva? 
3. Elabore uma proposta de sistema de ações gerais (ou plano de ação) seguindo 
um modelo de intervenção de programas. 
II. Elabore sua resposta a estas questões baseando-se no estudo dos materiais da 
disciplina e em outras fontes que considere conveniente consultar. 
III. Uma vez completas as respostas, entregue o documento através do ícone da 
atividade.

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