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APS - Atualizada 06.05

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UNIVERSIDADE PAULISTA (UNIP) 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANA PAULA SODRÉ RA- F287HJ4 
ANA MEL CHRISTÓFARO NEVES - RA: N573465 
ANA LUIZA PRUDENCIO DA SILVA RA: N6894G0 
ÉRICA PEREIRA ZANIN – RA: F1541D4 
ERIKA LIRA DA SILVA – RA: F217DJ7 
FERNANDA CACHIADA BATISTA MOREIRA – RA:G1579E3 
LARISSA SOUSA SILVA – RA: N6901J1 
LORENA FRANCO – RA: N541GD7 
LUCAS DE CAMARGO MEIRA – RA: N659JB3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GASTRO INTESTINAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo – SP 
2021 
UNIVERSIDADE PAULISTA (UNIP) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GASTRO INTESTINAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
	Trabalho 	de 	Atividade 	Prática 
Supervisionada (APS) da disciplina de Bases Diagnósticas do Curso de Enfermagem. 
 
Orientador: Prof(a). Dr(a). Débora Popov 
 
 
 
 
 
São Paulo – SP 2021 RESUMO	1 
1. INTRODUÇÃO	2 
2. OBJETIVO	6 
3. DESENVOLVIMENTO	7 
3.1. SISTEMA GASTROINTESTINAL	7 
3.2. TUMOR ESTROMAL GASTROINTESTINAL	12 
3.2.1. Sintomas	13 
3.2.2. Causas	13 
3.2.3. Diagnóstico	14 
3.2.4. Tratamento	15 
3.3. ISQUEMIA MISETÉRICA	15 
3.3.1. Diagnóstico	15 
3.3.2. Exames	16 
3.3.3. Tratamento	17 
4. MÉTODOS	21 
REFERÊNCIAS	22 
ANEXOS	24 
 
 
 
 
 
Sumário 
 
RESUMO 
 
Texto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
O sistema gastrointestinal é formado por compartimentos digestórios: boca, faringe, esôfago, estomago, intestino delgado, intestino grosso proximal e intestino grosso distal e glândulas anexas: glândulas salivares, fígado e pâncreas, dispostos em ordem cronológica com o fluxo de entrada e outro de saída, com ações específicas para garantir o processo de digestão. A principal função deste sistema é manter a oferta constante de material nutritivo oriundo dos alimentos e o seu processamento. (SALES, 2020) 
Para que ocorra a homeostase, há uma interação entre os mecanismos do sistema nervoso central (SNC) que recebe os estímulos da alimentação e do sistema endócrino liberando hormônios, que atuarão no funcionamento do sistema gastrointestinal. (SALES, 2020) 
Os principais mecanismos fisiológicos referentes ao trato gastrointestinal estão dispostos em series, na boca ocorre a mastigação e a salivação para a formação do bolo alimentar, a faringe auxilia na deglutição, o esôfago transporta esse bolo alimentar até o estomago por meio da produção do HCL (ácido clorídrico), no estômago ocorre a quimificação, no intestino delgado há a degradação integral e completa do alimento e absorção dos nutrientes, por fim no intestino grosso ocorre a absorção de água, a formação de fezes e sua eliminação. (SALES, 2020) 
Todos esses mecanismos sofrem ação das glândulas salivares e hormônios intestinais que auxiliam no processo digestório e excreção. (SALES, 2020) 
O trato gastrointestinal é muito vascularizado e formado por vários vasos sanguíneo, esses vasos se originam no Tronco Celíaco que sai da Artéria Aorta e que dele saem três ramos: Artéria Hepática Comum, Artéria Gástrica Esquerda e Artéria Esplênica e Artérias Mesentéricas Superior e Inferior. (MARTINI, 2014) 
O tronco celíaco se divide em três artérias, que cada uma, por sua vez, tem suas próprias ramificações: artéria hepática comum, irrigar o fígado, estomago, a vesícula biliar, duodeno (segmento proximal do intestino delgado), artéria gástrica esquerda irriga o estomago e sua anastomose com a artéria gástrica direita irriga continuamente o estomago, artéria esplênica irriga o baço e ramifica-se para o estomago e pâncreas, artéria mesentérica superior, ramifica-se para irrigar o pâncreas, duodeno, intestino delgado e parte do intestino grosso, e a artéria mesentérica inferior leva sangue para as porções finais do cólon e reto. (MARTINI, 2014) 
O tumor estromal ou GIST, é um tipo raro de tumor do trato gastrointestinal, parte do sistema digestivo. Podem ocorrer em qualquer idade, porém são raros antes de 40 anos e mais comuns após os 60 anos de idade. (BUSSOLOTTI, 2019) 
O GIST pode acometer qualquer região do trato gastrointestinal, porém algumas localizações são mais comuns: estômago de a 50 a 60% , intestino delgado de 30% a 40%, outros locais do sistema digestivo como esôfago, colón e reto. 
(BUSSOLOTTI, 2019) 
Durante décadas pensou-se que a maioria dos tumores mesenquimais gastrointestinais fossem provenientes da musculatura lisa, posteriormente descobriram que esses tumores também apresentavam diferenciação neuronal do nervo autonômico e cresce a partir de células específicas localizadas na parede do trato gastrointestinal, chamadas células intersticiais de Cajal, responsáveis pela motilidade intestinal. (RIBEIRO Hamilton, 2020) e expressão da proteína c-Kit. (MAZUR e CLARK, 1983). 
O GIST por ser raro e infrequente, não há um número exato de pessoas diagnosticadas anualmente, e até o final dos anos 1990 não se tinha muita informação sobre esse tipo de tumor e eles acabaram sendo classificados como outros tipos de canceres. (AMERICAN CANCER SOCIETY, 2019). 
Até mesmo no Brasil não existem estatísticas nem mesmo no Anuário do INCA, quanto à incidência e mortalidade por este tipo de câncer, na Europa, estimou-se a incidência anual em 11-14 casos novos por milhão de habitantes. (MAGALHAES et al, 2009) 
O GIST é assintomático em quase 69% dos casos, sendo descobertos em exames de rotina, laparotomias e autópsias. 
Como diagnóstico, utiliza-se principalmente exames de imagem, preferencialmente a tomografia computadorizada, por ter boa avaliação em caso de metástases e boa relação custo benefício. 
Isquemia mesentérica é a perda do fluxo sanguíneo intestinal, total ou parcial, pode envolver tanto o intestino delgado, como o intestino Grosso, ela pode ser classificada como aguda ou crônica. (FERREIRA, 2020) 
Uma variedade de doenças e síndromes pode causar isquemia mesentérica aguda ou crônica. A isquemia aguda representa uma emergência cirúrgica frequentemente fatal em grande parte pela demora em se fazer o diagnóstico. (MAGALHAES et al, 2009) 
Compreende um grupo de processos fisiopatológicos que levam a uma via final comum – a necrose intestinal e conduzem uma série de eventos que culminam na disfunção de múltiplos órgãos e à morte. (PEREIRA et al, 2018) 
É uma doença que tem altíssima mortalidade, com uma crescente incidência, ocorre principalmente em idosos e é altamente associada a doenças cardiovasculares, exigindo assim uma ação rápida quando diagnosticada precocemente. (FERREIRA, 2020) 
O rápido diagnóstico e o tratamento imediato para restaurar o fluxo sanguíneo é a chave para reduzir a elevada taxa de morte atribuída à doença. (PEREIRA et al, 2018) 
Apesar da dificuldade de ser fazer o diagnóstico precoce de IMA, devido aos sintomas iniciais apresentarem-se inespecíficos o imediatismo no diagnóstico e tratamento pode garantir a sobrevivência do paciente. (PEREIRA et al, 2018) 
Os Exames de imagem como o raio X, a tomografia de abdômen, auxiliam no diagnóstico precoce, porém a angiografia é o exame mais indicado na fase aguda. (PEREIRA et al, 2018) 
 
 
	1.1. 	JUSTIFICATIVA 
O Trabalho de Atividade Prática Supervisionada (APS), está sendo utilizado como método de avaliação na disciplina de Bases Diagnósticas do Curso de Enfermagem, na Universidade Paulista (UNIP). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. OBJETIVO 
 
Texro: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. DESENVOLVIMENTO 
 
3.1. SISTEMA GASTROINTESTINAL 
O sistema gastrointestinal é formado por compartimentos digestórios, dispostos em ordem cronológica com o fluxo de entrada e outro de saída, sendo que cada um é responsável pela ação de mecanismos fisiológicos específicos para garantir o processo de digestão, que são: boca, faringe, esôfago, estomago, intestino delgado, intestino grosso proximal e intestino grosso distal e glândulas anexas: glândulas salivares, fígado e pâncreas. (SALES, 2020) 
A principal função deste sistema é manter a oferta constante de material nutritivo oriundo dos alimentos e processamento destes. (SALES, 2020) 
Para que essa homeostase aconteça, é necessária uma interação entre os mecanismos do sistema nervoso central (SNC) com ohipotálamo recebendo estímulos da alimentação e do sistema endócrino, com a hipófise liberando hormônios que atuarão no funcionamento do sistema gastrointestinal. (SALES, 2020) 
Os principais mecanismos fisiológicos referentes ao trato gastrointestinal estão dispostos em series, na boca ocorre a mastigação e a salivação para a formação do bolo alimentar, o esôfago transporta esse bolo até o estomago por meio da produção do HCL (ácido clorídrico), no estomago ocorre a quimificação, no intestino delgado há a degradação integral e completa do alimento e absorção dos nutrientes, por fim no intestino grosso ocorre a absorção de agua, a formação de fezes e sua eliminação. (SALES, 2020) 
A ingestão alimentar é um ato parcialmente voluntario desencadeado pela sensação consciente de fome que leva o indivíduo a busca de alimentos, sendo de origem de encefálica que se inicia no hipotálamo, centro dos mecanismos de fome e saciedade. (SALES, 2020) 
A digestão é constituída por diferentes processos fisiológicos que são mecânicos físicos, químicos, com a finalidade de degradar o alimento ao longo do trato gastrointestinal para promover a absorção completa dos nutrientes. (SALES, 2020) 
 • Boca: A boca é considerada o primeiro compartimento digestório com uma complexidade funcional e que está relacionada com os padrões respiratórios, tegumentar e o mais importante, o digestório. É a porta de entrada dos alimentos, com a função da mastigação, secreção salivar, deglutição e da sucção. 
A saliva é uma secreção exócrina produzidas pelas glândulas salivares que possui diversos componentes inorgânicos como: cloreto, cálcio, potássio, sódio, fosfato e bicarbonato, além de múltiplos orgânicos como: a mucina que determina a produção salivar mucosa, amilase conhecida como ptialina que age na degradação do carboidrato, entre outras. (SALES, 2020) 
As glândulas salivares são três: Parótida, produz secreção serosa e rica em enzimas; Submandibular, gera uma secreção mista em enzimas e muco; Sublingual, secreção rica em muco que favorece a formação do bolo alimentar. 
· Faringe: A faringe está envolvida no processo complexo que é a deglutição, pois ela tanto serve para a respiração quanto para direcionar o alimento ao esôfago. Para a deglutição ocorrer é necessário que o esfíncter esofágico superior relaxe e permita a entrada do alimento no esôfago, em seguida esse esfíncter se contrai para que não haja um refluxo do bolo alimentar para a faringe. 
· Esófago: Considerado o segundo compartimento digestório, está envolvido no processo de condução do bolo alimentar formado na boca, até o estomago, através de movimentos peristálticos que impulsionam o bolo alimentar para baixo ao longo do esôfago. 
Quando este bolo alimentar se aproxima da porção inferior do esôfago, o esfíncter esofágico relaxo, e este processo ocorre mediado pelo nervo vago e por uma substancia neuroendócrina, o peptídeo intestinal vasoativo, que tem a função de produzir o relaxamento da musculatura lisa, possibilitando a região cefálica do estomago a relaxar e permitir a entrada do bolo alimentar no seu interior, na sequência ocorre o fechamento do esfíncter esofágico. 
 
 
· Estômago: Considerado o terceiro compartimento digestório, possui diversas funções motoras, como o armazenamento de grande quantidade de alimentos até serem preparadas para serem processados no intestino delgado. 
O estomago é esvaziado lentamente conforme a capacidade de recepção do intestino delgado especificamente no duodeno. Conforme o alimento entra no estômago ocorre a distinção do fundo gástrico para acomodar o bolo alimentar, isso ocorre pelo reflexo vago vagal que reduz os tônus da parede muscular do estomago. 
A transformação do quimo ocorre através da mistura de bolo alimentar com o HCL, seguido de fortes movimentos peristálticos. 
O estômago ainda possui três tipos de células importantes: células parietais, situadas no corpo gástrico que secretam o HCL (ácido gástrico), células principais que secretam o pepsinogênio que é responsável pelo início da digestão das proteínas presentes no quimo, e as células G, presentes no antro gástrico e produz o hormônio gastrina que impede o esvaziamento gástrico. 
O esvaziamento gástrico é acionado a medida que os movimentos peristálticos ocorrem, e direcionam o quimo para o piloro. Quando o quimo é direcionado ao duodeno, este envia sinais ao SNC informando mecanismos de saciedade e inibindo o esvaziamento gástrico. 
• Intestino Delgado: Considerado o quarto compartimento do trato gastrointestinal, representando o maior seguimento, o maior sitio de atividades enzimáticas e onde ocorre toda absorção de nutrientes provenientes da alimentação, e se divide em três partes: duodeno, jejuno e íleo. 
No duodeno ocorre o fim da digestão e liberação de bile e enzimas pancreáticas, jejuno e íleo responsáveis pela absorção dos nutrientes. 
É um tubo retorcido de aproximadamente 5 m de cumprimento e que possui uma estrutura específica em forma de pregas circulares que tem a finalidade de forçar o quimo a se mover em forma de espiral para promover a absorção lenta e completa dos nutrientes. 
Também conta com células caliciformes que lubrificam o quimo e protegem suas paredes contra enzimas e células enteroendócrinas, que secretam vários hormônios e sinalizam a vesícula biliar e o pâncreas a liberação da bile e enzimas digestivas no duodeno. 
Diversos mecanismos ocorrem ao longo do intestino delgado e são regidos por controle hormonal, hormônios estimuladores X depressores. 
• Intestino Grosso: Considerado o quinto e sexto compartimento do trato gastrointestinal, a sua primeira porção é delimitada até a parte medial do colón transverso e forma o intestino grosso proximal. Nesta região o conteúdo intestinal é transformado em fezes pela desidratação que sofre, devido a absorção da água. 
A segunda porção é denominada intestino grosso distal e sua função é armazenar as fezes até a evacuação periódica pelo reflexo da defecação. 
O intestino grosso possui um epitélio mucoso com células caliciformes que produz grande quantidade de muco e lubrificante, e células absortivas (colonócitos) que absorvem grande quantidade de agua e eletrólitos. 
Existe uma estrutura chamada esfíncter ileocecal que impede o refluxo do colón para o intestino delgado e seu fechamento é unidirecional. 
Há uma grande quantidade de microrganismos no intestino grosso que juntamente com as bactérias própria da flora colônica auxiliam na absorção de inúmeras vitaminas, como a vitamina K e do complexo B. 
O colón conta com movimentos propulsivos acionados pelo hormônio motilina, que aciona o mecanismo de defecação. A presença de alimentos no estomago gera um aumento dessa motilidade. 
A defecação ocorre quando o reto se enche de material fecal, acionando a abertura do esfíncter interno do anus por mecanismo involuntário, promovendo o reflexo reto esfincteriano, quando o reto atinge sua capacidade que é em torno de 25% surge a necessidade de defecar que pode ser controlado pelo esfíncter externo do ânus, sendo um ato voluntario. 
· Hormônios intestinais: Secretina: estimula a secreção das células do ducto pancreático para a produção de agua e ions de bicarbonato; Peptídeo insulinotrópico dependente de glicose (GIP): impede a secreção gástrica e a motilidade; Motilina: aumenta a motilidade. 
· Fígado: Trata-se de uma glândula que desempenha importante papel nas atividades vitais do organismo, seja interferindo no metabolismo dos carboidratos, gordura e proteínas, seja secretando a bile e participando de mecanismo de defesa. (DANGELO et al, 2011) 
É responsável pelo armazenamento de vitaminas e ferro e a degradação de hormônios, a função hepática mais importante para o trato digestório e a secreção da bile. (SINGI, 2007) 
A bile é produzida pelos hepatócitos e armazenada na vesícula biliar, ela contém acidose pigmentos biliares, colesterol, fosfolipídios e outras substâncias como a bilirrubina que é resultante do metabolismo da hemoglobina. (SINGI, 2007) 
• Pâncreas: O pâncreas é uma glândulaexócrina e endócrina. A secreção endócrina é a insulina e a exócrina é o suco pancreático. (DANGELO et al, 2011) 
A secreção exócrina tem duas funções, neutralizar os íons H+ provenientes do estômago que chega ao duodeno em decorrência do esvaziamento gástrico, e secretar enzimas necessárias para a digestão de açucares, proteínas e lipídios. (SINGI, 2007) 
• Vascularização da região gastrointestinal: Os intestinos são irrigados pelas artérias mesentéricas superior e inferior, que se originam da aorta abdominal e pequenas artérias mesentéricas formam extensa rede vascular na camada submucosa da parede dos intestinos. (SINGI, 2007) 
O trato gastrointestinal é muito vascularizado e formado por vários vasos sanguíneo, esses vasos se originam no Tronco Celíaco que sai da Artéria Aorta e que dele saem três ramos: Artéria Hepática Comum, Artéria Gástrica Esquerda e Artéria 
Esplênica e Artérias Mesentéricas Superior e Inferior. (MARTINI, 2014) 
O tronco celíaco se divide em três artérias, que cada uma, por sua vez, tem suas próprias ramificações. (MARTINI, 2014) 
Artéria hepática comum, irrigar o fígado, estomago, a vesícula biliar, duodeno (segmento proximal do intestino delgado). (MARTINI, 2014) 
Artéria gástrica esquerda irriga o estomago e sua anastomose com a artéria gástrica direita irriga continuamente o estomago. (MARTINI, 2014) 
Artéria esplênica irriga o baço e ramifica-se para o estomago e pâncreas. (MARTINI, 2014) 
Artéria mesentérica superior, ramifica-se para irrigar o pâncreas, duodeno, intestino delgado e parte do intestino grosso. (MARTINI, 2014) 
Artéria mesentérica inferior leva sangue para as porções finais do colón e reto. (MARTINI, 2014) 
 
3.2. TUMOR ESTROMAL GASTROINTESTINAL 
O tumor estromal gastrointestinal, ou GIST, é um tipo raro de tumor do trato gastrointestinal, parte do sistema digestivo. Podem ocorrer em qualquer idade, porém são raros antes de 40 anos e mais comuns após os 60 anos de idade. (BUSSOLOTTI, 2019) 
Geralmente, o tumor estromal gastrointestinal cresce a partir de células específicas localizadas na parede do trato gastrointestinal, chamadas células intersticiais de Cajal. (RIBEIRO, 2020) 
Essas células servem como um marca-passo do sistema digestivo, enviando ordens para que os músculos se contraiam para movimentar alimentos e líquidos, auxiliando nos processos de digestão. (RIBEIRO, 2020) 
Com base na aparência que têm sob o microscópio, as células do GIST podem ser classificadas em três tipos: fusiforme, epitelioide ou mista (fusiforme e epitelioide). 
O GIST pode acometer qualquer região do trato gastrointestinal, porém algumas localizações são mais comuns: 
· Estômago - corresponde a 50 a 60% dos casos; 
· Intestino delgado - representa 30% a 40% dos casos; 
· Outros locais do sistema digestivo - uma pequena porcentagem se desenvolve em outras regiões, como esôfago, colón e reto. 
· Do ponto de vista de capacidade de disseminação, a maior parte dos tumores GIST é delimitada ao local de origem. Porém a depender do tipo de tumor e do tamanho, o acometimento de outros órgãos pode ocorrer, tornando-se metastático. (RIBEIRO, 2020) 
 
3.2.1. Sintomas 
A dificuldade em diagnosticar o tumor estromal gastrointestinal (GIST) está no fato de que, frequentemente, não apresenta sintomas. (BUSSOLOTTI, 2019) Em alguns casos, pode ocorrer: 
· Dor abdominal; 
· Vômito ou evacuação de sangue; • Dificuldade em engolir ou de digestão; 
· Anemia. 
 
3.2.2. Causas 
A maioria dos GISTs não tem causa definida, porém algumas condições genéticas, de herança famliar, estão relacionadas ao desenvolvimento desse tipo de tumor. A mutação de certos genes, especialmente o c-KIT (receptor da proteína tirosina-quinase), é uma das causas atribuídas ao desenvolvimento do GIST. A mutação nesse receptor, encontrado na superfície das células, faz com que um sinal seja enviado para as células que passam a se multiplicar de forma anômala e descontrolada, formando o tumor. (BUSSOLOTTI, 2019) 
 
3.2.3. Diagnóstico 
Muitas vezes, o GIST é descoberto por acaso, em exames de rotina ou cirurgias por outros motivos. Mas, a depender de algum sintoma, um exame médico cuidadoso e exames mais específicos podem ajudar no diagnóstico. Exames de imagem como o ultrassom, a tomografia, ou mesmo a endoscopia podem mostrar a localização, o tamanho do tumor, incluindo algum possível comprometimento do órgão onde ele se localiza. Na suspeita diagnóstica feita pelo exame de imagem, a biopsia, método que analisa o tumor quanto a sua composição e características de tecido, auxilia na confirmação do diagnóstico. (SAKANO, 2003) 
Alguns estudos que as células de tumores estromais apresentam um receptor de crescimento em atividade de c- kit (tirosina quinase), a mesma pode ser detectado por coloração imunohistoquimica que até o momento parece ser o diagnóstico mais preciso para tumores estromais (Sarlomo-Rikala M, Kovatich AJ, Barusevicius A, Miettinen M. 1998) 
O diagnóstico também conta com o estadiamento, que classifica a extensão do tumor e o quanto ele afetou os gânglios linfáticos e outros órgãos. O sistema utilizado é o TNM ( Tumor, Linfonodo, Metástase) 
T : Indica o tamanho 
N : descreve a existência da proporção da doença para os linfonodos regionais 
M : indica a existência de metástase em outras regiões do corpo ( Ministério da Saúde, 2013) 
 
 
3.2.4. Tratamento 
A cirurgia é a principal abordagem para o tratamento do tumor estromal gastrointestinal, na maioria das vezes com bons resultados. Porém, quando o tumor não pode ser removido cirurgicamente devido ao tamanho ou disseminação para outras partes do corpo (metástases), o tratamento pode ser feito com medicamentos. Cada tipo de GIST pode ter tamanhos, características e respostas diferentes ao tratamento, por isso o acompanhamento com profissional de saúde qualificado é fundamental. (SAKANO, 2003) 
 https://aparelhodigestivo.net.br/isquemia-intestinal-aguda-e-cronica/
3.3. ISQUEMIA MISETÉRICA
Isquemia mesentérica e a perda do fluxo sanguíneo intestinal, total ou parcial, pode envolver tanto o intestino delgado, como o intestino Grosso e classificadas de três formas , sintomas (aguda ou crônica) local obstruído (venosa ou arterial) e tipo de obstrução (oclusivas ou não oclusivas).Fonte (Marino 2009).
· Isquemia mesentérica crônica: Apresenta um quadro clínico que pode se tornar grave e perigoso, o resultado da oclusão gradativa das artérias do intestino. É uma obstrução causada por placas de (placas de gordura) da aterosclerose. 
Fonte (Marino 2009) 
· Isquemia mesentérica aguda: E a interrupção total do fluxo sanguíneo, levando a dor abdominal pela isquemia local e potenciais complicações fatais. Os sintomas têm uma relação súbita. Sendo a artéria mesentérica superior a mais atingida. fonte (Marino 2009)
 
3.3.1. Diagnóstico 
 É feito através de queixas do paciente e em alguns exames ou meios de imagens complementares. As queixas que originam -se isquemia mesentérica são a perda de peso e aversão à comida, dores abdominaisnecess ao se alimentar (pós-prandial). Esse diagnóstico é difícil de ser concluído , pois existem várias causas para dor abdominal , dependendo do caso alguns são descobertos através da exploração da cavidade abdominal por suspeita de doença abdominal, que se faça uma intervenção cirúrgica. Fonte (Rev.UNINGUA , Maringá / outubro / dez/ 2018)
 Um diagnóstico bem feito é muito importante pois à medida que se perde informações e o tempo passa, vai aumentando necrose na área do intestino por falta de fluxo sanguíneo e retarda o tratamento .Essa dor abdominal cessa por alguns instantes e reaparece dando sinais de irritação peritoneal e ausência de ruídos hidroaéreos com distensão abdominais e sinais de peritonite generalizada neste momento fica mais fácil de ser feito um diagnósticos correto facilitado pelo relatos de sintomas e assim dar continuidades nos exames necessários. Fonte( Rev.UNINGUA , Maringá / outubro / dez/ 2018)
Confirmado o diagnóstico da isquemia mesentérica, deverá ser comunicado à equipecirúrgica vascular. Para que ocorra um manejo inicial agressivo para que haja uma grande chance de sucesso dieta deve ser suspensa, passagem de SNG ,necessário, reposição volêmica, antibioticoterapia e ante coagulação e oxigenoterapia se necessário. (MAGALHÃES, 2014) 
doentes . 
Cuidados de enfermagem 
-Realizar o exame físico 
-avaliar scor de dor 
-monitorar e procurar hipersensibilidade abdominal ,febre,vômitos ,rigidez abdominal e taquicardia
-corrigir a desidratação 
-administrar antibioticoterapia conforme prescrição 
-avaliar a ocorrência de anorexia , calafrio , febre e sudorese 
- observar presença de diarreia com presença de sangue
-observar sinais de desidratação
- preparar paciente para exames de imagem
-Preparar para cirurgia quando for estabelecida .
 
 
 
3.3.2. Exames 
Exame laboratorial ele pouco contribui para o diagnósticos, servindo mais para confirmar alterações fisiológicas grosseira .No exame de laboratório os leucócitos estariam aumentados fora do padrão de normalidades chegando a 20.000 a 40.000 leucócitos por milímetros cúbicos , frequentemente detectando acidose metabólica, elevação de fosfato, amilase, creatinina e sugestiva de irreversibilidade.( 
· Radiografia simples: A radiografia do abdômen mostra edema de alça, distensão e gás na parede intestinal (pneumatose) em casos mais graves mostra perfuração intestinal, (pneumoperitônio) pneumatose intestinal (gás na parede intestinal) e aeroportograma (gás na veia porta e/ou nos seus ramos).O toque retal normalmente é feito e há presença de sangramento. (PEREIRA wesley 2018) 
· Fonte :www.tuasaude/infarto intestinal 
 Tomografia computadorizada: Em caso de trombose ou embolismo é possível ver obstrução diretamente no local, poderá ser verificada a perda total ou parcial do fluxo da parede intestinal podendo ser alta ou baixa devido ao edema, quando há trombose venosa que conseguimos analisar o espessamento parietal. PEREIRA Wesley , 2018)
https://drpixel.fcm.unicamp.br/conteudo/isquemia-mesenterica-aguda 
Figura 1 - Tomografia Computadorizada corte axial na fase portal evidenciando falha de
enchimento na artéria (seta vermelha) e veia (seta azul)  mesentérica superior, compatível com trombospunep.
distensão difusa das alças intestinais do delgado secundária à obstrução vascular acima descrita.
· Ressonância magnética: Esse exame mostra o espessamento e dilatação da alça. Intestinal ,obstrução e hemorragias. (; PEREIRA Wesley , 2018) 
 Na imagem acima podemos observar o espessamento e dilatação das alças intestinais, hemorragia mural, estenoses, obstrução e ascite e pneumatose.
 Fonte :https://drpixel.fcm.unicamp.br › isq…
· Arteriografia: Exame feito por cateterismo coloca-se um cateter na inguinal e realiza imagem das artérias abdominais com contraste. (pereira Wesley 2018)
 Fig. 1 - Aortografia em perfil, com evidências de estenose ostial suboclusiva do tronco celíaco e oclusão da artéria mesentérica. 
https://www.irradia.med.br/index.php/procedimentos/casos-ilustrativos/abdome
 - Aortografia de controle final com opacificação do tronco celíaco (seta vermelha) e recanalização da artéria mesentérica superior (seta azul).
Atribuições do enfermeiro 
-Dirigir e coordenar e supervisionar todas as atividades de enfermagem na hemodinâmica 
-solicitar a colaboração de todos os setores envolvidos na execução dos procedimentos 
- supervisionar o preparo do paciente 
-Conferir a identificação do paciente 
-realizar a anamnese
- conferir todos exames como creatinina serica , hemograma ,coagulograma , glicemia
-acompanhar todo procedimento , dispor materiais necessário durante o procedimento ,notificar qualquer possível ocorrência e intervir
- verificar sinais vitais , peso e registrar em prontuario
- orientar paciente a respeito do exame
- confirmar o jejum
-confirmar os termos consentimento esclarecido 
-solicitar a realização da tricotomia dos locais devidos 
-puncionar acesso venoso periférico com bom calibre e bom fluxo para o uso de contraste 
-confirmar com paciente se o mesmo possui alguns tipo de alergia principalmente a iodo 
-posicionar paciente para exame
-Auxiliar o médico no procedimento
-fazer folha de sala e anotação no prontúario
Pós exame 
-encaminhar paciente para a sala de recuperação , ou leito hospitalar de origem 
-Comunicar o fim do procedimento
-supervisionar e coordenar técnicos e auxiliares de enfermagem 
-elaborar escala de serviço 
-ter em sua responsabilidade , instrumentais , equipamentos e medicações do setor 
-Verificar se não há sangramento no local da punçao, onde estará com curativo compressiva 
-Verificar se o acesso venoso está pervuo pois o contrate poderá ter danificada e será necessário uma nova via de acesso e preciso manter acesso venoso periférico para qualquer ocorrência
-orientar o horário que será afrouxado o curativo
- observar e comunicar o médico qualquer sinal de sangramento ,no local da punção, hematomas extensos 
-Orientar que não devera movimentar a perna onde foi feita o procedimento por 24 hs
-Adminstrar analgésia para dor conforme prescrição médica 
-Comunicar médico a qualquer alterações nos sinais vitais 
-Solicitar soro fisiológico para hidrataçao conforme prescrição médica , se não tiver prescrito solicitar ao médico. 
 Fonte: Brunet L.Ssuddart , D.S tratado de enfermagem médica e cirúrgica 7 ed. Rio de Janeiro , interamericana / curso de treinamento e controle de infecção hospitalar , agência Nacional de vigilância sanitária 2011
· Doppler colorido: Ultrassom realizado no abdômen , ele ajuda a avaliar as artérias mesentéricas, o fluxo sanguíneo e mostra se há algum grau de obstrução.Rev UNINGUA (PEREIRA Wesley 2018
 http://departamentos.cardiol.br/dic/publicacoes/revistadic/revista/2016/portugues/Revista02/Volume29_abril2016_artigo_especial.pdf
3.3.3. Tratamento 
O tratamento da IMA tem sido alvo de diversos estudos que visam clarificar qual a abordagem mais adequada. Atualmente tem sido defendido o mote 
“Revascularização primeiro, resseção depois”. Ainda assim, existe quem advogue que a resseção precoce dos tecidos não viáveis se associe a taxas de sucesso superiores. Numa primeira fase, e preferivelmente, em paralelo com a investigação diagnóstica, devem ser instituídas medidas que visem a estabilização do doente e o tratamento da reposta inflamatória sistémica decorrente da lesão isquémica. 
 Estas medidas passam pela reposição de fluídos com uma solução cristalóide isotónica e eventualmente hemoderivados, pela correção de desequilíbrios hidroelectroliticos e pela analgesia para controlo da dor. Estas medidas devem ser acompanhadas de monitorização invasiva do débito urinário e da pressão arterial para assegurar a correção de todos os parâmetros e otimização do status clínico do doente para a abordagem cirúrgica. A instituição de antibioterapia de largo espectro deve ser ponderada para minimizar problemas séticos decorrentes da translocação bacteriana. Na ausência de contra-indicações a administração de heparina IV é mandatória. A presença de sinais de sépsis ou disfunção multiorgânica justifica a administração de vasopressores, contudo, esta deve ser feita com precaução pois condiciona um agravamento do quadro com progressão da lesão isquémica devido à sua ação vasoconstritora. O próximo passo na abordagem, após estabilização do doente, vai depender da sua evolução e status clínico, das comorbilidades pré-operatórias, da etiologia e localização da oclusão. 
A revascularização mesentérica é o principal objetivo terapêutico e pode ser conseguida por via endovascular, por cirurgia aberta convensional ou através de uma abordagem híbrida que conjuga as duas técnicas terapêuticas. 
Os 3 principais determinantes para seleção da técnica de revascularização de primeira linha são a presença ou ausência de peritonite, choque séptico e a suspeita de necrose intestinal. 
• Abordagem Endovascular: Em doentes sem sinais de peritonite e hemodinamicamente estáveis está recomendada, como primeira linha na abordagem terapêutica, a revascularização por viaendovascular. 
 Esta abordagem tem ganho popularidade na última década por ser menos invasiva e por isso condicionar menor taxa de complicações peri-operatórias e menor taxa de morbimortalidade. Associa-se também a taxas consideravelmente menores de resseção intestinal e complicações, decorrentes de falência renal ou pumonar. É também útil quando há oclusão de vasos periféricos e segmentares. 
 
A desvantagens desta técnica prendem-se com a impossibilidade de avaliar a viabilidade do tecido lesado e o atraso diagnóstico que isso condiciona, ocasionando elevada mortalidade. Daí que a seleção dos doentes seja fundamental, para que as vantagens desta abordagem não se reflitam em desvantagens e num agravamento do prognóstico. Caso a revascularização por via endovascular não seja bem sucedida ou esteja contraindicada pela presença de extensa calcificação da lesão oclusiva, devese partir para a laparotomia.As opções endovasculares atualmente disponíveis são a Tromboaspiração, a Trombólise e a Angioplastia com colocação de Stents. A Tromboaspiração é recomendada como a primeira abordagem endovascular, independentemente da origem etiológica dos êmbolos. Caso a oclusão persista a Trombólise é uma opção viável como terapêutica alternativa para restituir o fluxo sanguíneo. A colocação de Stent está indicada em casos de oclusão arterial por placa aterosclerótica. 
· Laparotomia: A laparotomia exploradora, como primeira abordagem terapêutica, é recomendada para todos os casos de IMA complicados com peritonite ou enfarte intestinal, a não ser que se opte por uma abordagem paliativa. É recomendada realização de laparotomia exploradora para avaliar a extensão e severidade da isquemia intestinal. A viabilidade intestinal é apreciada através da observação da cor, da dilatação e do peristaltismo intestinal, bem como pela observação da presença de pulso arterial nas arcadas mesentéricas. No contexto de laparotomia exploradora a revascularização deve ser realizada antes de resseção intestinal, exceto quando há necrose evidente ou perfuração. A Embolectomia Aberta é a técnica que mais rapidamente restitui o fluxo sanguíneo em contexto de oclusão embólica da AMS. Quando a lesão oclusiva é de natureza aterosclerótica existem como opções terapêuticas, o Bypass à AMS e a Tromboendarterectomia, sendo preferível a realização de Bypass. 
Pode ser necessária a realização de segunda laparotomia para reavaliar a viabilidade intestinal após revascularização. Atualmente as técnicas endovasculares têm-se mostrado superiores no tratamento da IMA, apresentando taxas de mortalidade, ao trigésimo dia, de 17,2% em comparação com 38,5% da laparotomia, e estão menos associadas a necessidade de resseção intestinal. Ainda assim, a abordagem endovascular como tratamento de primeira linha está reservada para casos de IMA não complicados com peritonite e sem sinais de necrose intestinal, nos restantes, 	dever 	ser 	realizada 	uma 	laparotomia 	exploradora 	antes 	da revascularização. 
· Abordagem Híbrida: Uma nova abordagem híbrida que conjuga a laparotomia com revascularização endovascular tem ganho uma importância acrescida desde 2004, ano em que foi reportada pela primeira vez. Esta permite avaliar a viabilidade do tecido intestinal, através da cirurgia aberta e ainda a rápida revascularização por via endovascular. A colocação de stent mesentérico por abordagem retrograda na laparotomia é menos invasiva, associa-se a taxas de sucesso de 100% e a diminuição de taxas de mortalidade, constituindo por isso uma alternativa viável ao Bypass à AMS. Esta técnica também oferece vantagens em 20% dos casos de IMA que apresentam extensas lesões trombóticas ateroscleróticas que dificultam a passagem do fio guia utilizado na revascularização endovascular. Nestes casos a abordagem hibrida permite a realização de Tromboendarterectomia, seguida de colocação de stent. A trombose venosa mesentérica é abordada de forma distinta. Está recomendada a anticoagulação com heparina como tratamento de primeira linha, sendo eficaz em 95% dos casos. Contudo, uma pequena porção dos doentes tratados com anticoagulantes vão necessitar de revascularização endovascular. As técnicas atualmente disponíveis para o tratamento da trombose venosa mesentérica são o Shunt Portosistémico Intrahepático Transjugular (TIPS) com Tromboaspiração, a 
Trombólise, a Trombectomia Transhepática Percutânea, a Trombólise Transhepática Percutânea, a Trombólise via AMS ou via cateterismo da veia mesentérica. A trombectomia pode ser preferida caso o trombo esteja limitada à VMS ou VP, mas não é eficiente em situações de trombose difusa, a qual deve ser tratada com trombólise. Caso os sintomas persistam ou agravem há necessidade de intervenção cirúrgica com intuito de remover porções de intestino que apresentem isquemia irreversível. A Isquemia Intestinal Não Oclusiva é responsável por aproximadamente 15% dos casos de IMA e está associada a lesões isquémicas extensas e irreversíveis, condicionando um mau prognóstico. A abordagem passa por tratamento médico, com medidas de suporte e a exploração cirúrgica está reservada para doentes . 
 
 
 
4. MÉTODOS 
 
Texto: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
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