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Atividade - Mercado Financeiro e de Capitais Curso: Gestão Financeira e Controladoria Aluno(a): Wladigleya do Nascimento Souza Matrícula: 2022.0521678-1 1. Qual o papel dos agentes Superavitários, Deficitários e Intermediários financeiros? Agentes Econômicos Superavitários (poupadores) são pessoas, ou empresas, que possuem reservas de dinheiro e que gostariam de gastar esse recurso somente no futuro, acrescido de juros. Indivíduos que não gastam totalmente sua renda com o pagamento de todos os produtos e serviços adquiridos no tempo presente. Agentes Econômicos Deficitários (tomadores de empréstimos) são aquelas pessoas, ou empresas, que não tem dinheiro suficiente, porém querem gastar o recurso naquele momento. Indivíduos que gastam mais do que recebem de moeda, o que faz com que precisem de empréstimos para compensar o excesso de gastos presentes. Agentes Econômicos Intermediários Financeiros é uma atividade que consiste na captação de recursos por instituições financeiras, junto às unidades econômicas superavitárias repassando os recursos para as unidades deficitárias. Existe para favorecer o encontro entre os poupadores e investidores de forma indireta, com o propósito de gerar crescimento econômico. Crédito de curto prazo, médio e longo prazo. Desse modo, geralmente um intermediário financeiro é um banco comercial, fundo mútuo, fundo de pensão, entre outras instituições financeiras. 2. Quais são os títulos de renda fixa? Mencionar as vantagens ou desvantagens. Mencionar quais os riscos e garantias. Títulos privados de renda fixa são ativos oferecidos por instituições privadas, como bancos e financeiras. Apresentam remuneração previamente acordada, com rendimentos prefixados (juro anual fixo), pós-fixados (atrelados a um indicador, como o CDI, que é referência de rentabilidade) ou híbridos (juro fixo mais variação do IPCA, que é a inflação oficial). Todo título de renda fixa precisa seguir algumas características como indicar o emissor, o prazo do título e o tipo de remuneração. A remuneração pode ser pré fixada (rentabilidade conhecida no ato da aplicação) ou pós fixada (rentabilidade conhecida na data do resgate). Aplicações como CDBs, Letras de Câmbio, LCIs/LCAs e Debêntures são alguns dos exemplos desses títulos e que são cada vez mais populares no mundo dos investimentos. De modo geral, pode-se afirmar que, entre os títulos privados de renda fixa, duas características são os principais atrativos: rentabilidade e segurança. Vale lembrar que as debêntures não contam com garantia do FGC, então seu risco de crédito depende da empresa emissora. CDB - Certificado de Depósito Bancário Os CDBs são bastante atrativos para o investidor iniciante, pois têm remunerações mais atrativas quando comparadas com a caderneta de poupança. Oferecidos pelos bancos, têm rentabilidade variável dependendo da instituição escolhida, que define as taxas e os prazos para manutenção dos valores em conta. Entre as opções de CDB, estão o pré-fixado, em que o cliente sabe no momento da contratação o quanto será remunerado pelo investimento, o pós-fixado, opção mais popular e com remuneração vinculada ao CDI, e o híbrido, uma combinação das duas e que usa como referência um índice de inflação. Possui como vantagem a proteção do Fundo Garantidor de Crédito, nos mesmos moldes da poupança para valores de até R$ 250 mil. Sofre a tributação do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) para aplicações inferiores a 30 dias e do Imposto de Renda, de acordo com o tempo do investimento, de menos de 180 dias (22,5%) a mais de 720 dias (15%). Letras de Câmbio As Letras de Câmbio são similares ao CDB e à LCI e LCA. Porém, diferentemente do primeiro, que é um título emitido por bancos, a Letra de Câmbio é emitida por financeiras, ou seja, sociedades de crédito, financiamento e investimento, com o objetivo de levantar recursos no mercado para empréstimo. Esse detalhe faz toda a diferença na hora de oferecer os recursos aos clientes. Por não terem a mesma solidez que os grandes bancos, as financeiras oferecem um risco maior, o que se transforma, geralmente, em taxas de remuneração mais atrativas para as Letras de Câmbio na comparação com os seus similares em renda fixa. Da mesma forma que o CDB, são três as opções de Letras de Câmbio disponíveis no mercado: a prefixada, com rentabilidade conhecida no momento da contratação, a pós-fixada, alternativa mais popular e com remuneração vinculada ao CDI, e a híbrida, que conta com características das duas, com variação normalmente associada ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor – Amplo (IPCA). Conta com a proteção do Fundo Garantidor de Crédito também nos mesmos moldes que a poupança. LCI e LCA - Letras de Crédito Imobiliário e do Agronegócio São duas as opções de Letras de Crédito: o Imobiliário (LCI) e do Agronegócio (LCA). Similares ao CDB no quesito rendimento, tanto a LCI quanto a LCA são emitidas pelos bancos com o objetivo de captar recursos para empréstimos. O destino desses empréstimos é que muda, dependendo de qual for a opção do cliente, ou para o setor imobiliário ou para o agronegócio. Também assim como os CDBs, podem ser prefixados ou pós-fixados, e entre as suas grandes vantagens está a isenção do pagamento de Imposto de Renda, da qual os seus similares de renda fixa não estão, contam com a proteção do Fundo Garantidor de Crédito, nos mesmos moldes da poupança. Debêntures Uma das formas mais antigas para captação no país, as debêntures são títulos de crédito emitidos por empresas do tipo SA (Sociedades Anônimas) e seus recursos são destinados principalmente para o capital fixo das empresas, para pagar juros, participações nos lucros, entre outras coisas. Podem ser de três tipos: prefixados, pós-fixados e híbridos. Para investir em debêntures é preciso abrir uma conta em um banco ou em uma corretora. As debêntures podem ser convertidas em ações (conversíveis) ou não (simples) e contam com a mesma tributação do Imposto de Renda dos CDBs e das Letras de Câmbio. Normalmente é aconselhada como investimento de médio a longo prazo e são uma alternativa recomendada para a diversificação das aplicações, indicadas para investidores com maior experiência. Uma das suas modalidades, as Debêntures Incentivadas, estão isentas de Imposto de Renda. Normalmente, oferecem rentabilidade superior a outros títulos de renda fixa, mas não contam com a proteção do FGC. São títulos de longo prazo: promessa de pagar o capital investido + juros em data definida; Objetivo: financiamento de investimento ou uma forma de alongar o endividamento da empresa; garantem ao investidor renda certa em prazo certo. Compradores de debêntures: credores. Debêntures Garantia Real: todos os ativos da sociedade emissora são dados como garantia; Garantia flutuante: titulares das debêntures assumem prioridade geral → pode ser negociada; Garantia subordinada: liquidação da sociedade: investidor com privilégio de reembolso. Tipos de Debêntures Simples: prometem ao aplicador somente uma remuneração sobre o valor do investimento; Conversíveis: dão a opção de converter, a critério do investidor, o valor do resgate em ações da empresa eminente. 3. Quais são os títulos de renda variável? Mencionar quais os riscos e garantias. Títulos de renda variável é todo tipo de investimento que não garante nem um ganho fixo nem a devolução do total que foi aplicado. Pode variar para mais ou para menos. Ou seja, o aplicador pode ganhar ou perder dinheiro porque o valor do ativo (ações ou ouro, por exemplo) sobe ou cai durante o período investido. A pessoa não sabe com antecedência quanto o dinheiro vai render em um certo tempo, e pode receber de volta até menos do que investiu. Ações É um papel que representa o menor pedaço de uma empresa que decidiu oferecer sociedade aos investidores. Assim, quem adquire uma ação se torna sócio de uma empresa. A ação é negociadana Bolsa, sendo que seu valor pode subir ou cair de acordo com o interesse dos investidores. Fundos de ações Fundos de investimento que aplicam principalmente em ações. O valor das cotas do fundo sobe ou cai de acordo com esses ativos - ações e outros. Fundos multimercados Fundos de investimento que investem em ações e outros ativos que têm renda variável. Ouro O metal negociado por meio de contratos na Bolsa ou mesmo o ativo físico, comprado por exemplo em gramas, tem sua cotação variável, podendo se valorizar ou se desvalorizar conforme as condições de mercado. Câmbio Investimentos em moedas, como dólar, euro ou libra, são aplicações de renda variável. Fundos de investimento que aplicam nesses ativos também são renda variável. Derivativos São contratos negociados em Bolsa. O valor desse contrato depende de um outro ativo, que pode ser físico (como uma ação de empresa, o ouro, o café), ou financeiro, como índice da Bolsa ou uma taxa de juros. O investidor que aplica em renda variável corre o risco de perder dinheiro se na hora de resgatar a aplicação o ativo estiver valendo menos do que quando iniciou o negócio. Há o risco de resgatar menos do que foi aplicado, mas também a possibilidade de perder todo o principal, como em alguns contratos de derivativos. Por isso, renda variável não é recomendada como alternativa de aplicação de curto prazo, aquela que a pessoa guarda para funcionar como reserva de emergência. Investimentos em renda variável funcionam como opções de longo prazo, pois historicamente o desempenho de ativos como ações, por exemplo, costuma bater produtos de renda fixa, como títulos do governo. 4. Indique pelo menos três corretoras para realizar investimentos no mercado financeiro. Modalmais, do Banco Modal; NuInvest, antiga Easynvest foi comprada pelo Nubank em 2020; Rico Investimentos, que faz parte do Grupo XP Incorporações; Toro Investimentos faz parte do Grupo Santander Brasil; XP Investimentos. 5. Cite 2 empresas que abriram o capital nos últimos 3 anos. Justifique sua escolha. Empresa Dotz, data do IPO 27/05/2021 A Dotz é uma empresa de programas de fidelidade brasileira e a criadora da “moeda digital” homônima, com três frentes de negócios, oferecidas por meio de uma plataforma proprietária. A Dotz (DOTZ3), empresa de fidelidade, precificou sua abertura de capital (IPO, na sigla inglês) a R$ 13,20 por ação, piso da faixa indicativa que era de R$ 13,20 a R$ 16,20. A oferta, com esforços restritos, o que significa que será destinada apenas a um grupo de investidores qualificados, movimentou R$ 390,7 milhões. Empresa Cury, data do IPO 17/09/2020 A Cury Construtora e Incorporadora, joint venture entre a Cyrela e a Cury Empreendimentos, retomou seu processo de abertura de capital, conforme fato relevante emitido pela Cyrela. A Cury apresentou à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) pedido de retomada do processo de registro de companhia aberta e IPO (oferta pública inicial) de distribuição primária e secundária, a ser realizada em mercado de balcão não organizado. A construtora também submeteu à B3 pedido de listagem das suas ações no Novo Mercado, segmento mais alto de governança corporativa da bolsa. O foco da Cury são empreendimentos econômicos ou que se enquadram no programa Minha Casa Minha Vida, localizados nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro.
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