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MÓDULO 5 SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO ADICIONAL DE INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE

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10/03/2023, 17:34 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 1/26
Módulo 5 – Segurança e Medicina do Trabalho. Adicional de Insalubridade
e Periculosidade. CIPA
 
Adicional de insalubridade
O adicional de insalubridade decorre da exposição do trabalhador a agentes que lhe
causem mal à saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da
intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos, conforme lhe disciplina
o art. 189, CLT.
 
A fixação dos agentes considerados insalubres, limites de tolerância, meios de proteção e
tempo máximo de exposição dos empregados é de competência pelo Ministério do
Trabalho, que o faz pela edição da Norma Regulamentadora nº15.
 
Isso significa dizer que não basta que um expert defina um ambiente como insalubre se
isso não foi classificado da mesma forma pela NR 15, como firmou entendimento o
Tribunal Superior do Trabalho, com a edição da Súmula 448:
 
Súmula nº 448 do TST
ATIVIDADE INSALUBRE. CARACTERIZAÇÃO. PREVISÃO NA NORMA
REGULAMENTADORA Nº 15 DA PORTARIA DO MINISTÉRIO DO
TRABALHO Nº 3.214/78. INSTALAÇÕES SANITÁRIAS. (conversão da
Orientação Jurisprudencial nº 4 da SBDI-1 com nova redação do item
II ) – Res. 194/2014, DEJT divulgado em 21, 22 e 23.05.2014. 
I - Não basta a constatação da insalubridade por meio de laudo
pericial para que o empregado tenha direito ao respectivo adicional,
sendo necessária a classificação da atividade insalubre na relação
oficial elaborada pelo Ministério do Trabalho.
II – A higienização de instalações sanitárias de uso público ou
coletivo de grande circulação, e a respectiva coleta de lixo, por não
se equiparar à limpeza em residências e escritórios, enseja o
pagamento de adicional de insalubridade em grau máximo, incidindo
o disposto no Anexo 14 da NR-15 da Portaria do MTE nº 3.214/78
quanto à coleta e industrialização de lixo urbano.
 
Parece-nos, então, que restou claro a obrigatoriedade de classificação da atividade ou
operação como insalubre pelo Ministério do Trabalho.
 
10/03/2023, 17:34 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 2/26
A apuração da insalubridade depende de aferição por profissional que seja expert no
assunto, e em se tratando de uma demanda trabalhista em que o trabalhador pretenda a
condenação da empresa pelo não pagamento do adicional pelo trabalho insalubre o juiz,
obrigatoriamente, determinará a realização de perícia, nos termos do art. 195 da CLT.
 
A perícia poderá ser realizada por engenheiro ou médico do trabalho, não importando a
natureza do que se pretende verificar, ainda que se trate de análise de periculosidade
(assunto que abordaremos no tópico específico), conforme a posição da SDI1 do TST:
 
OJ SDI1 - 165. PERÍCIA. ENGENHEIRO OU MÉDICO.
ADICIONAL DE INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE. VÁLIDO.
ART. 195 DA CLT (inserida em 26.03.1999)
O art. 195 da CLT não faz qualquer distinção entre o médico e o
engenheiro para efeito de caracterização e classificação da
insalubridade e periculosidade, bastando para a elaboração do laudo
seja o profissional devidamente qualificado.
 
Como se vê, é pela perícia que se apura o agente nocivo e o grau de exposição do
trabalhador, ocorre que, não raras vezes, na petição inicial o reclamante indica
determinado agente e na constatação ambiental o expert localiza outro. É o que ocorre
quando um empregado de uma fábrica afirma que o local de trabalho era de excessivo
ruído e pede a condenação da empresa por conta dessa hipótese, mas ao visitar o local o
perito apura que os ruídos estão dentro dos limites de tolerância, contudo, o empregado
ao lidar com o maquinário tinha contado direto com graxas e óleos de origem mineral.
Qual seria o resultado desse desacerto para o processo do trabalho?
 
Segundo entendimento do Tribunal Superior do Trabalho não há problema algum se
houver indicação equivocada do agente insalubre porque a condenação dependerá da
conclusão do laudo pericial. Isso é bastante interessante porque decorre das
permissibilidades típicas do processo laboral e que neste ponto distancia-se das regras do
processo comum quanto à vinculação da causa de pedir ao pedido.
 
Súmula nº 293 do TST
ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. CAUSA DE PEDIR. AGENTE NOCIVO
DIVERSO DO APONTADO NA INICIAL (mantida) - Res. 121/2003, DJ
19, 20 e 21.11.2003
A verificação mediante perícia de prestação de serviços em condições
nocivas, considerado agente insalubre diverso do apontado na inicial,
não prejudica o pedido de adicional de insalubridade.
 
10/03/2023, 17:34 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 3/26
Questão tormentosa é a que diz respeito á hipótese de encerramento das atividades do
local onde seria realizada a perícia ambiental. Isso porque, como vimos há
obrigatoriedade de realização de perícia por determinação do art. 195 da CLT e então
indaga-se como realizar a produção de referida prova se o local em que alegadamente
havia exposição a agentes nocivos à saúde do trabalhador está fechado? Evidentemente o
magistrado não poderia simplesmente julgar improcedente o pedido porque a prova
tornou-se impossível de ser produzida e a solução indicada pelo TST é a que o juiz poderá
utilizar-se de outros meios de prova, como se vê pela leitura da Orientação
Jurisprudencial 278 da SDI-I:
 
278. ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. PERÍCIA. LOCAL DE
TRABALHO DESATIVADO (DJ 11.08.2003)
A realização de perícia é obrigatória para a verificação de
insalubridade. Quando não for possível sua realização, como em caso
de fechamento da empresa, poderá o julgador utilizar-se de outros
meios de prova.
 
O trabalho em condições insalubres impõe o pagamento ao empregado de um adicional
de 10, 20 ou 40% sobre o salário mínimo, conforme se trate de exposição mínima, média
ou máxima, respectivamente, conforme determina o art. 192 da CLT.
 
Se por um lado os percentuais não são objeto de polêmica, a base de cálculo, por sua
vez, é assunto que desde a promulgação da Constituição Federal de 1988 sempre é
motivo de discussão na doutrina e nas cortes trabalhistas. Tudo por conta da proibição da
vinculação do salário mínimo para qualquer fim, prevista no art. 7º, IV, da CF/88,
vejamos:
 
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de
outros que visem à melhoria de sua condição social:
IV - salário mínimo , fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de
atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com
moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene,
transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe
preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para
qualquer fim; (destaque nosso)
 
Pela leitura do texto constitucional parece-nos que a norma celetista, neste ponto, não foi
recebida pela Constituição Federal e seria necessário o estabelecimento de outra base de
cálculo. Pois bem, esse assunto foi objeto de muitos debates até que se pacificou o
entendimento de que nesse caso era válida a utilização do salário mínimo como base de
cálculo do adicional.
10/03/2023, 17:34 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 4/26
 
Curiosamente, muito se refere à Súmula 307 do Supremo Tribunal Federal como um
movimento judicial de consolidação do entendimento, já que reconheceu a validade da
norma, ocorre que referida Súmula foi aprovada em sessão plenária de 13/12/1963, ou
seja, mais de 20 anos antes da promulgação da Constituição Federal de 1988.
 
Súmula 307 do STF
É devido o adicional de serviço insalubre, calculado à base do salário
mínimo da região, ainda que a remuneração contratual seja superior
ao salário mínimo acrescido da taxa de insalubridade.
 
Por conta disso, do reconhecimentode validade de utilização do salário mínimo como
base de cálculo do adicional, passou-se a reconhecer uma alternativa para a elevação da
base de cálculo, a de que os pisos salariais e salários profissionais pudessem substituir o
salário mínimo no cálculo. Exemplificando, no caso de determinada categoria ter piso
salarial decorrente de Convenção Coletiva seria esse a base de cálculo e não o salário
mínimo, como se reconhecêssemos que para aquele grupo de trabalhadores o mínimo é
o piso estabelecido no instrumento coletivo, o que faz todo sentido e foi objeto da edição
da Súmula 17 do TST:
 
Súmula nº 17 do TST
ADICIONAL DE INSALUBRIDADE
O adicional de insalubridade devido a empregado que, por força de
lei, convenção coletiva ou sentença normativa, percebe salário
profissional será sobre este calculado.
 
Quando parecida que tudo isso estava pacificado, em 09 de maio de 2008 o Supremo
Tribunal Federal editou a Súmula Vinculante 4 que literalmente proibiu a utilização do
salário mínimo como indexador de base de cálculo de vantagem, ou seja, pela decisão,
diga-se de passagem, vinculante, teria que ser repensada a base de cálculo do adicional
de insalubridade[1].
Por conta disso, em seguida, o Tribunal Superior do Trabalho editou a Súmula 228 que
estabelecia que desde a data da publicação da Súmula Vinculante 4 o adicional de
insalubridade passou a ter como base de cálculo o salário básico, salvo critério mais
vantajoso fixado em instrumento coletivo.
 
Na mesma sessão o Tribunal Superior do Trabalho cancelou a Súmula 17 uma vez que o
texto da 228 a substituiria por completo, vejamos:
 
https://adm.online.unip.br/frmConsultaConteudo.aspx#_ftn1
10/03/2023, 17:34 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 5/26
Súmula nº 228 do TST
ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. BASE DE CÁLCULO (redação
alterada na sessão do Tribunal Pleno em 26.06.2008) - Res.
148/2008, DJ 04 e 07.07.2008 - Republicada DJ 08, 09 e
10.07.2008. 
A partir de 9 de maio de 2008, data da publicação da Súmula
Vinculante nº 4 do Supremo Tribunal Federal, o adicional de
insalubridade será calculado sobre o salário básico, salvo critério mais
vantajoso fixado em instrumento coletivo.
 
Ocorre que a CNI, Confederação Nacional da Indústria, interpôs ao Supremo Tribunal
Federal uma Reclamação alegando que a Súmula 228 afrontaria a Súmula Vinculante 4, já
que a vedação da Súmula Vinculante obrigaria a normatização de nova base de cálculo
mas não autorizaria a corte trabalhista a por si estabelecer nova base e por conta disso
no dia 15 de julho de 2008 o Ministro Gilmar Mendes deferiu liminar suspendendo os
efeitos da Súmula do Tribunal Superior do Trabalho.[2]
 
Passados vários anos a decisão liminar subsiste e por falta de criação de outra base em
processo legislativo hoje o adicional voltou a ser sobre o salário mínimo. Pior, com o
cancelamento da Súmula 17 os trabalhadores que tem salário profissional somente terão
direito a ter esse como base de cálculo caso haja previsão neste sentido em seu
instrumento coletivo normativo.
 
O adicional de insalubridade integra a remuneração para todos os efeitos legais o que
significa dizer que para o cálculo das demais verbas remuneratórias a base de cálculo
será a soma do salário contratual mais o adicional de insalubridade.
 
É o que determinam a Súmula 139 do TST e a Orientação Jurisprudencial 47 da Seção de
Dissídios Individuais I, vejamos:
Súmula nº 139 do TST
ADICIONAL DE INSALUBRIDADE (incorporada a Orientação
Jurisprudencial nº 102 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e
25.04.2005
Enquanto percebido, o adicional de insalubridade integra a
remuneração para todos os efeitos legais. (ex-OJ nº 102 da SBDI-1 -
inserida em 01.10.1997)
 
OJ – SDI1 - 47. HORA EXTRA. ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. BASE
DE CÁLCULO (alterada) – Res. 148/2008, DJ 04 e 07.07.2008 -
Republicada DJ 08, 09 e 10.07.2008
https://adm.online.unip.br/frmConsultaConteudo.aspx#_ftn2
10/03/2023, 17:34 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 6/26
A base de cálculo da hora extra é o resultado da soma do salário
contratual mais o adicional de insalubridade. 
 
Isso não significa que uma vez pago o adicional ele não possa ser suprimido no curso do
contrato de trabalho, pelo contrário, como vimos linhas atrás, o direito ao adicional de
insalubridade decorre da efetiva exposição dos trabalhadores a ambiente que represente
risco à sua saúde ou integridade física, por consequência lógica, com a eliminação dessas
circunstâncias cessa o direito ao adicional, é o que dispõe o art. 194 da CLT.
 
Isso porque o adicional é parcela que compõe a remuneração, mas não é o salário do
empregado daí porque sua redução ou eliminação não representa ofensa à irredutibilidade
salarial. Ademais, segundo entendimento do TST a descaracterização da insalubridade
afasta o direito o que justamente demonstra a ausência de direito adquirido, como indica
a Súmula 248:
Súmula nº 248 do TST
ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. DIREITO ADQUIRIDO (mantida) -
Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
A reclassificação ou a descaracterização da insalubridade, por ato da
autoridade competente, repercute na satisfação do respectivo
adicional, sem ofensa a direito adquirido ou ao princípio da
irredutibilidade salarial.
 
 
Adicional de Periculosidade
 
O trabalho em atividades ou operações perigosas obriga o empregador a pagar ao
trabalhador adicional de periculosidade de 30% sobre o salário base, nos termos do § 1º
do art. 193 da CLT.
 
As hipóteses são as previstas em lei e conforme regulação pelo Ministério do Trabalho e
decorrem de Exposição permanente a:
a. inflamáveis;
b. explosivos;
c. energia elétrica;
d. roubos ou outras espécies de violência física nas atividades profissionais de
segurança pessoal ou patrimonial; e
e. atividades de trabalhador em motocicleta.
 
10/03/2023, 17:34 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 7/26
Verifica-se que as hipóteses são taxativas e não comportam interpretação ampliativa, de
modo que ainda que a atividade ou operação a que o trabalhador se submeta coloque-o
em risco de morte o adicional não será devido caso a hipótese não se encontre no elenco
acima.
 
São exemplos a atividade em postos de gasolina, em pedreiras, trabalhadores que
ativam-se em cabinas de alta tensão, seguranças patrimoniais e motofretistas.
 
A proximidade aos agentes de risco deve ser real, daí porque os empregados que operam
bombas de gasolina fazem jus ao adicional, enquanto que os tripulantes de uma aeronave
somente tem sua atividade considerada perigosa quando acompanham o abastecimento
do lado de fora e não a bordo, conforme Súmulas 39 e 447 do TST.
O risco decorrente da exposição a violência física nas atividades profissionais de
segurança pessoal ou patrimonial são reguladas pelo Anexo 03 da Norma
Regulamentadora 16 que estabelece que para a configuração da espécie são considerados
profissionais de segurança pessoal ou patrimonial os trabalhadores nas seguintes
condições:
a) empregados das empresas prestadoras de serviço nas atividades de segurança privada
ou que integrem serviço orgânico de segurança privada, devidamente registradas e
autorizadas pelo Ministério da Justiça, conforme lei 7102/1983 e suas alterações
posteriores;
b) empregados que exercem a atividade de segurança patrimonial ou pessoal em
instalações metroviárias, ferroviárias, portuárias, rodoviárias, aeroportuárias e de bens
públicos, contratados diretamente pela administração pública direta ou indireta
 
Quanto às atividades de trabalhador em motocicleta a sua regulamentação, pelo Anexo
05 da NR 16 do Ministério do Trabalho trouxe importantes peculiaridades, não
considerando perigosa a atividade quando:
a. a utilização de motocicleta ou motoneta exclusivamenteno percurso da residência
para o local de trabalho ou deste para aquela;
b. as atividades em veículos que não necessitem de emplacamento ou que não exijam
carteira nacional de habilitação para conduzi-los;
c. as atividades em motocicleta ou motoneta em locais privados; e
d. as atividades com uso de motocicleta ou motoneta de forma eventual, assim
considerado o fortuito, ou o que, sendo habitual, dá-se por tempo extremamente
reduzido.
Em caso de reclamação trabalhista há necessidade de realização de perícia para a
verificação do ambiente e risco, tal qual ocorre com o adicional de insalubridade. Essa
prova técnica poderá ser realizada por médico ou engenheiro de confiança do juízo (OJ
SDI1-165).
 
10/03/2023, 17:34 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 8/26
 O adicional de periculosidade integra a remuneração do empregado que a ele fizer jus o
que não significa dizer que uma vez pago incorpora-se definitivamente ao salário do
empregado.
 
Assim, incide sobre o salário básico e partir de então essa soma de ambos passa a ser a
base de cálculo das demais verbas trabalhistas, como horas extras e indenização, é o que
se denomina reflexo. Esse o entendimento exarado na primeira parte da Súmula 132 do
TST:
 
Súmula nº 132 do TST
ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. INTEGRAÇÃO (incorporadas as
Orientações Jurisprudenciais nºs 174 e 267 da SBDI-1) - Res.
129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005
I - O adicional de periculosidade, pago em caráter permanente,
integra o cálculo de indenização e de horas extras (ex-Prejulgado nº
3). (ex-Súmula nº 132 - RA 102/1982, DJ 11.10.1982/ DJ
15.10.1982 - e ex-OJ nº 267 da SBDI-1 - inserida em 27.09.2002)
 
Se de um lado, a aplicação do adicional eleva a base de cálculo das demais verbas o
inverso não ocorre, ou seja, não se pode acrescer o salário básico de outros adicionais e
daí desse resultado aplicar-se o adicional de periculosidade, como esclarece a Súmula 191
do TST:
 
Súmula nº 191 do TST
ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. INCIDÊNCIA. BASE DE CÁLCULO
(cancelada a parte final da antiga redação e inseridos os itens II e III)
- Res. 214/2016, DEJT divulgado em 30.11.2016 e 01 e 02.12.2016
I – O adicional de periculosidade incide apenas sobre o salário básico e
não sobre este acrescido de outros adicionais.
II – O adicional de periculosidade do empregado eletricitário,
contratado sob a égide da Lei nº 7.369/1985, deve ser calculado sobre
a totalidade das parcelas de natureza salarial. Não é válida norma
coletiva mediante a qual se determina a incidência do referido
adicional sobre o salário básico.
III - A alteração da base de cálculo do adicional de periculosidade do
eletricitário promovida pela Lei nº 12.740/2012 atinge somente
contrato de trabalho firmado a partir de sua vigência, de modo que,
nesse caso, o cálculo será realizado exclusivamente sobre o salário
básico, conforme determina o § 1º do art. 193 da CLT.
 
10/03/2023, 17:34 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 9/26
CIPA – COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES
 
Devem constituir CIPA, por estabelecimento, e mantê-la em regular funcionamento as
empresas privadas, públicas, sociedades de economia mista, órgãos da administração
direta e indireta, instituições beneficentes, associações recreativas, cooperativas, bem
como outras instituições que admitam trabalhadores como empregados.
A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA - tem como objetivo a
prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar
compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da
saúde do trabalhador.
A CIPA será composta de representantes do empregador e dos empregados, de
acordo com o dimensionamento previsto no Quadro I da NR 5, ressalvadas as
alterações disciplinadas em atos normativos para setores econômicos específicos.
Os representantes dos empregadores, titulares e suplentes serão por eles designados.
Os representantes dos empregados, titulares e suplentes, serão eleitos em escrutínio
secreto, do qual participem, independentemente de filiação sindical, exclusivamente
os empregados interessados.
O mandato dos membros eleitos da CIPA terá a duração de um ano, permitida uma
reeleição.
O empregador designará entre seus representantes o Presidente da CIPA, e os
representantes dos empregados escolherão entre os titulares o vice-presidente. 
O empregado eleito para o cargo de direção de comissões internas de prevenção
de acidentes também detém estabilidade provisória, iniciando-se no ato do
registro da candidatura, perdurando, se eleito, até um ano após o final do
mandato – art. 10, II, a, ADCT.
 
O TST estende a garantia aos suplentes, esclarecendo que a estabilidade cessa
com o fechamento do estabelecimento e a transferência do “cipeiro”.
 
Súmula nº 339 do TST – CIPA. SUPLENTE. GARANTIA DE
EMPREGO.
 
I - O suplente da CIPA goza da garantia de emprego prevista
no art. 10, II, a, do ADCT a partir da promulgação da
Constituição Federal de 1988.
 
II - A estabilidade provisória do cipeiro não constitui
vantagem pessoal, mas garantia para as atividades dos
10/03/2023, 17:34 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 10/26
membros da CIPA, que somente tem razão de ser quando
em atividade a empresa. Extinto o estabelecimento, não se
verifica a despedida arbitrária, sendo impossível a
reintegração e indevida a indenização do período
estabilitário.
 
A CIPA tem composição paritária, ou seja, metade dos dirigentes representa os
empregados e a outra metade representa o empregador. Os representantes dos
empregados são eleitos. Os representantes do empregador são por ele indicados.
Essa informação é importante, já que a estabilidade abarca exclusivamente os
dirigentes eleitos.
 
Diante disso os representantes do empregador não têm estabilidade, exatamente
pelo fato de não participarem de qualquer eleição. Isto é, a estabilidade é
exclusiva dos representantes dos empregados.
 
Por oportuno, no art. 164 CLT há uma previsão interessante: a presidência da
CIPA será ocupada por um representante do empregador, enquanto que a vice-
presidência será ocupada por um representante dos empregados.
 
[1] Súmula Vinculante 4 do STF. Salvo nos casos previstos na Cons�tuição, o salário mínimo não pode ser usado como
indexador de base de cálculo de vantagem de servidor público ou de empregado, nem ser subs�tuído por decisão judicial.
[2] “.... com base no que ficou decidido no RE 565.714/SP e fixado na Súmula Vinculante nº 4, este Tribunal entendeu que
não é possível a subs�tuição do salário mínimo, seja como base de cálculo, seja como indexador, antes da edição de lei ou
celebração de convenção cole�va que regule o adicional de insalubridade. Logo, à primeira vista, a nova redação
estabelecida para Súmula nº 228/TST revela aplicação indevida da Súmula Vinculante nº 4, porquanto permite a
subs�tuição do salário mínimo pelo salário básico no cálculo adicional de insalubridade sem base norma�va".
 
 
Exercício 1:
A constatação de que o exercício de qualquer atividade profissional gera riscos à saúde e à
integridade física do trabalhador fez com que, gradativamente fosse sendo construída uma
estrutura de proteção ao trabalhador, passando a questão relativa à segurança e medicina do
trabalho ser vista a partir de uma concepção profundamente humana. Com relação às normas
de medicina e segurança do trabalho, em especial às atividades insalubres e perigosas, a
legislação estabelece que
 
https://adm.online.unip.br/frmConsultaConteudo.aspx#_ftnref1
https://adm.online.unip.br/frmConsultaConteudo.aspx#_ftnref2
10/03/2023, 17:34 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 11/26A)
o exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de tolerância, assegura a
percepção de adicional respectivamente de 40% ou 20% do salário-base do empregado,
segundo se classifiquem nos graus máximo e mínimo.
 
 
B)
o trabalho em condições de periculosidade assegura ao empregado um adicional de 30%
sobre o salário sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos
lucros da empresa.
 
 
C)
são consideradas atividades ou operações perigosas aquelas que, por sua natureza ou
métodos de trabalho, impliquem risco acentuado em virtude de exposição permanente ou
eventual do trabalhador a roubos ou outras espécies de violência, física ou moral, nas
atividades profissionais de bancários e de segurança pessoal ou patrimonial.
 
 
 
D)
O Ministério do Trabalho aprovará o quadro das atividades e operações insalubres e adotará
normas sobre os critérios de caracterização da insalubridade, cabendo à Justiça do Trabalho
fixar os limites de tolerância aos agentes agressivos, meios de proteção e o tempo máximo de
exposição do empregado a esses agentes.
E)
Nenhuma das alternativas anteriores.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
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Exercício 2:
A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes − CIPA − tem como objetivo a prevenção de
acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente
o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador. Em relação à
CIPA, segundo a legislação,
 
A)
os representantes dos empregadores, titulares e suplentes, serão eleitos, entre todos os
empregados, em escrutínio secreto.
 
B)
os representantes dos empregados, titulares e suplentes, serão designados pelo sindicato.
 
C)
o empregador designará, anualmente, dentre os seus representantes eleitos, o Vice-
Presidente da CIPA.
 
D)
o mandato dos membros eleitos da CIPA terá a duração de 1 ano, permitida uma reeleição.
 
 
E)
os empregados elegerão, dentre os empregados designados pelo sindicato, o Presidente da
CIPA.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
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Exercício 3:
A Norma Regulamentadora do Trabalho NR 5 estabelece a obrigatoriedade das empresas
públicas ou privadas manterem uma comissão interna, com representantes dos trabalhadores
e da empresa, cujo objetivo é o de implementar atividades, sugestões e recomendações que
visem à melhoria das condições do meio ambiente do trabalho. Qual a sigla designada para a
referida comissão?
A)
CICT.
 
 
B)
CIPA.
 
 
C)
MCAT.
 
 
D)
CIMAT.
 
 
E)
CMCAT.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
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Exercício 4:
Em cada uma das opções abaixo, é apresentada uma situação hipoté�ca referente aos adicionais de
insalubridade e periculosidade, seguida de uma asser�va a ser julgada. Assinale a opção que apresenta
a asser�va correta:
A)
Roger foi contratado por uma empresa de eletricidade em 18/05/2007. Em 01/10/2009, o sindicato de
sua categoria profissional firmou acordo cole�vo de trabalho fixando o adicional de periculosidade em
20% sobre os salários, considerando-se que a exposição dos empregados ao risco ocorre em períodos
curtos durante cada mês. Nessa situação, era juridicamente possível ao sindicato estabelecer
percentual inferior a 30%;
B)
Antônio, zelador de um bloco residencial que possui vinte andares, com quatro apartamentos por
andar, é responsável pela coleta do lixo deixado pelos moradores em um pequeno compar�mento em
cada andar do edi�cio. Nessa situação, Antônio tem direito ao adicional de insalubridade;
C)
Lilian, desde sua admissão, em 19/07/2005, trabalhava com substância química considerada nociva à
saúde, conforme classificação con�da em norma regulamentadora expedida pelo MTE, e por isso,
recebia adicional de insalubridade em grau mínimo. A par�r de 01/03/2009, Lilian con�nuou a
manusear a referida substância química, que, entretanto, deixou de ser considerada nociva e foi
re�rada da norma regulamentadora. Nessa situação, considerando-se que o adicional de insalubridade
integra o contrato de trabalho para todos os efeitos legais, Lilian tem direito adquirido à sua
percepção, mesmo depois de a substância química ter deixado de ser considerada nociva;
 
D)
Cabral é eletricitário e tem direito adicional de periculosidade. Nesse caso, o adicional de
periculosidade a ser pago a Cabral deve incidir apenas sobre o salário base e não sobre o salário
acrescido de outros adicionais.
 
E)
nenhuma das alterna�vas anteriores é correta.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
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Exercício 5:
Conforme regras insculpidas no Título referente às normas gerais de tutela do trabalho
contidas na Consolidação das Leis do Trabalho sobre segurança e medicina no trabalho,
 
A)
o adicional de periculosidade será de 10% para atividades que envolvam risco de roubos ou
outras espécies de violência física, 20% para atividades com energia elétrica e 40% para
serviços com uso de motocicleta, sempre calculados sobre o salário-base do trabalhador.
 
B)
as atividades insalubres são aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho,
impliquem o contato permanente com inflamáveis ou explosivos em condição de risco
acentuado.
 
C)
o trabalho em condições insalubres, acima dos limites de tolerância estabelecidos por norma,
assegura ao empregado o adicional de 30% sobre o salário contratual.
 
D)
é obrigatória a constituição de CIPA − Comissão Interna de Prevenção de Acidentes,
conforme instruções do Ministério do Trabalho nos estabelecimentos nelas especificadas,
sendo composta apenas por representantes dos empregados cujo mandato dos membros
titulares será de um ano, sem direito a reeleição.
 
 
E)
o direito do empregado ao adicional de insalubridade ou de periculosidade cessará com a
eliminação do risco à sua saúde ou integridade física, nos termos da CLT e das normas
expedidas pelo Ministério do Trabalho.
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O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
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Exercício 6:
Marcus trabalhou por dois anos na empresa Metalúrgica Beta, exercendo as funções de reparador de
máquinas. Durante o contrato nunca u�lizou EPI´s – Equipamentos de Proteção Individual. Em seu
ambiente de trabalho, Marcus estava subme�do a agentes �sicos (ruídos acima dos limites de
tolerância estabelecidos pelas normas próprias) e químicos (manuseio de graxas e óleos minerais sem
a devida proteção) nocivos à saúde. Nesta situação, conforme as regras con�das na CLT, Marcus
poderá pleitear em juízo, após a realização da prova pericial técnica, o pagamento do adicional de:
A)
penosidade no percentual de 30% do salário contratual;
 
B)
insalubridade no percentual de 10%, 20% ou 40% do salário contratual;
 
C)
periculosidade no percentual de 30% sobre o salário contratual;
 
D)
insalubridade no percentual de 10%, 20% ou 40% do salário mínimo;
 
E)
periculosidade no percentual de 10%,20% ou 40% do salário mínimo.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
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Exercício 7:
O Decreto-Lei nº 5.452/1943 determina a obrigatoriedade da constituição de Comissão
Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), em conformidade com instruções expedidas pelo
Ministério do Trabalho, nos estabelecimentos ou locais de obra nelas especificadas. Sobre as
determinações contidas na lei relacionadas à atuação das CIPAs, assinale a alternativa
correta.
 
A)
Cada CIPA será composta de representantes da empresa, dos empregados, dos estagiários,
dos terceirizados e de prestadores de serviços em geral, tendo cada um deles dois
representantes escolhidos pela categoria respectiva.
 
 
B)
O mandato dos membros eleitos da CIPA terá a duração de 2 (dois) anos, sendo vedada a
reeleição.
 
 
C)
O empregador designará, anualmente, dentre os seus representantes, o Vice-Presidente da
CIPA, e os empregados elegerão, dentre eles, o Presidente e o Secretário da CIPA.
 
D)
Os titulares da representação dos empregados nas CIPAs não poderão sofrer despedida
arbitrária, entendendo-se como tal a que não se fundar em motivo disciplinar, técnico,
econômico ou financeiro.
 
 
E)
Os representantes dos empregados, titulares e suplentes, serão eleitos em escrutínio secreto,
devendo o trabalhador possuir, para ser candidato a membro da CIPA, filiação sindical e
autorização do chefe imediato ou de quem estiver exercendo o cargo.
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O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
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Exercício 8:
Determinado empregado, durante quatro anos consecu�vos, percebeu pagamento de adicional de
insalubridade, já que desenvolvia seu labor exposto a agentes nocivos à saúde. A empregadora, após sofrer
fiscalização do Ministério do Trabalho, passou a fornecer a todos os seus empregados equipamento de proteção
individual (EPI) aprovado pelo órgão competente do Poder Execu�vo, eliminando, defini�vamente, os riscos à
higidez �sica dos trabalhadores. Diante do relatado, assinale a opção INCORRETA:
A)
Enquanto percebido, o adicional de insalubridade integra a remuneração para todos os efeitos legais.
B)
Tendo o empregado recebido adicional de insalubridade com habitualidade, referida verba não pode ser
suprimida, ainda que o empregador promova a eliminação dos riscos à integridade �sica do empregado.
C)
O trabalhador somente receberá o pagamento do adicional de insalubridade enquanto permanecer exposto a
agentes de risco à sua saúde, independentemente do tempo em que percebeu o aludido adicional.
D)
A eliminação ou neutralização da insalubridade ocorrerá com a adoção de medidas que conservem o ambiente
de trabalho dentro dos limites de tolerância ou com a u�lização de equipamentos de proteção individual ao
trabalhador, que diminuam a intensidade do agente agressivo a limites de tolerância.
E)
Com a supressão do adicional de insalubridade, o empregado terá direito a uma indenização rela�va a um mês
de salário, uma vez que o pagamento do referido adicional era habitual.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
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Exercício 9:
Assinale a opção correta quanto à composição da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA).
A)
O presidente da CIPA será, sempre, o empregado que ob�ver maior número de votos, e o vice-presidente, o
segundo candidato mais votado.
B)
O empregador designará, anualmente, entre os seus representantes, o presidente da CIPA, e os empregados
elegerão, entre eles, o vice-presidente da comissão.
C)
O presidente da CIPA será, sempre, o empregado que ob�ver maior número de votos, e o vice-presidente, eleito
por votação indireta entre os membros da comissão.
D)
Tanto o presidente quanto o vice-presidente serão livremente designados pelo empregador, sendo os demais
cargos preenchidos por votação indireta entre os membros eleitos da CIPA.
E)
Todos os dirigentes da CIPA são escolhidos, através de escru�nio secreto, pelo empregador
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
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Exercício 10:
Ricardo trabalhava na empresa JB Ltda, que encerrou suas a�vidades e dispensou seus funcionários sem justa
causa. Ricardo então, resolveu ingressar com Reclamação Trabalhista, requerendo o pagamento de Adicional de
Insalubridade.
Com base na situação hipoté�ca apresentada, assinale a opção correta.
A)
Não é possível estabelecer condenação por adicional de insalubridade, visto que, com o encerramento das
a�vidades da empresa, a realização da perícia torna-se inviável
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B)
Quando não for possível a realização da perícia, por mo�vo de encerramento das a�vidades da empresa, o juiz
pode u�lizar-se de outros meios de prova para julgar o pedido de pagamento de adicional de insalubridade.
C)
Ocorrendo o encerramento das a�vidades da empresa, fica prejudicado o pedido de pagamento do adicional de
insalubridade, pois fica descaracterizada a a�vidade em condições insalubres.
D)
Uma vez que trabalhou em condições insalubres durante todo o vínculo com a empresa, vindo a pleitear o
pagamento do adicional somente após a ruptura do contrato de trabalho, caracteriza-se a renúncia tácita por
parte de Ricardo ao adicional.
E)
Todas as alterna�vas estão incorretas
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
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Exercício 11:
A Consolidação das Leis do Trabalho contém capítulo sobre segurança e medicina do trabalho
onde estão inseridas regras sobre as atividades insalubres e perigosas, dentre as quais:
A)
o adicional de insalubridade será calculado a base de 30% sobre o salário contratual do
empregado, incluídos os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações
nos lucros da empresa.
B)
a periculosidade está relacionada a atividades ou operações que, por sua natureza, condições
ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos
limites de tolerância.
C)
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o exercício de trabalho em condições insalubres assegura a percepção de adicional de 25% ou
30% do salário mínimo da região, segundo se classifiquem em grau médio ou máximo.
D)
a exposição permanente do trabalhador a roubos ou outras espécies de violência física nas
atividades profissionais de segurança pessoal ou patrimonial está incluída no rol de atividades
perigosas.
 
E)
as atividades de trabalhador em motocicleta não estão relacionadas como perigosas, mas sim
como exercício de trabalho em condições insalubres, gerando o adicional de 40% sobre o
salário mínimo da região.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
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Exercício 12:
Com relação ao adicional de periculosidade, assinale a opção correta.
 
A)
O adicional de periculosidade será fixado em percentual, observando-se a progressão dos
graus mínimo, médio e máximo.
 
B)
A supressão do adicional de periculosidade implica redução salarial.
 
C)
O adicional de periculosidade incidirá sobre o salário, devidamente acrescidode gratificação,
se houver.
 
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D)
O direito de receber adicional de periculosidade cessará com a eliminação do risco à saúde do
empregado.
E)
Nenhuma das alternativas anteriores.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
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Exercício 13:
Constitui ato faltoso do empregado a recusa injustificada:
 
A)
ao uso dos equipamentos de proteção individual doados pela sociedade.
 
 
B)
ao uso dos equipamentos de proteção individual fornecidos pela empresa.
 
C)
ao uso dos equipamentos de proteção individual fornecidos pelo sindicato.
 
D)
ao uso dos equipamentos de proteção individual fornecidos pelo poder público.
 
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E)
ao uso dos equipamentos de proteção individual fornecidos pelo Ministério do Trabalho e
Emprego – MTE.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
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Exercício 14:
No que se refere a segurança e medicina do trabalho, atividades perigosas ou insalubres,
assinale a opção correta:
 
A)
A função de motociclista não é considerada atividade perigosa, por falta de previsão legal.
 
B)
Matérias relativas à insalubridade e à periculosidade não podem ser objeto de ação
trabalhista.
 
C)
Recebida a classificação pelo órgão competente, é vedada a realização de atos que visem
eliminar ou neutralizar a insalubridade do ambiente de trabalho
 
D)
A exposição e o manuseio contínuos de artigos inflamáveis pelo empregado podem ser
considerados atividades perigosas.
E)
Nenhuma das alternativas anteriores.
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Exercício 15:
Segundo as normas de segurança e medicina do trabalho,
 
A)
são consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da regulamentação aprovada
pelo Ministério do Trabalho e Emprego, aquelas que, por sua natureza, métodos de trabalho e
tempo de exposição, impliquem risco acentuado à vida do empregado.
 
B)
é devido adicional de periculosidade ao empregado exposto a roubos ou outras espécies de
violência física nas atividades profissionais de segurança pessoal ou patrimonial, sendo
permitida a cumulação com o adicional de insalubridade.
C)
são consideradas atividades ou operações insalubres, na forma da regulamentação aprovada
pelo Ministério do Trabalho e Emprego, aquelas que, por sua natureza, métodos de trabalho e
tempo de exposição, impliquem risco acentuado à saúde do empregado.
 
D)
os representantes dos empregados na CIPA, titulares e suplentes, serão eleitos em escrutínio
secreto, do qual participem exclusivamente os empregados sindicalizados.
 
 
E)
o trabalho em condições de insalubridade assegura ao empregado um adicional de 30% sobre
o salário, sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros
da empresa.
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O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
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Exercício 16:
Maxsuel ingressou com reclamação trabalhista contra a empresa Giz de Cera Ltda, pleiteando o recebimento do
adicional de insalubridade durante todo o período em que laborou para a empresa, sob a alegação de que
sempre trabalhou em local insalubre. A empresa argumentou que não era devido referido adicional, já que
Maxsuel não trabalhava em caráter permanente em local insalubre, pois expunha-se a situação de insalubre
apenas de forma intermitente.
Diante da situação hipoté�ca acima apresentada, assinale a opção correta.
A)
O adicional de insalubridade deve ser pago aos empregados que trabalham em caráter permanente em
ambientes ou locais insalubres. Sendo assim, Maxsuel não adquiriu o direito de recebê-lo.
B)
A intermitência do trabalho em local insalubre afasta o direito do empregado de receber o adicional, pois não
há exposição con�nua à insalubridade. Logo, é correta a tese sustentada pela empresa.
C)
Maxsuel tem o direito de receber o adicional de insalubridade, já que esse é um direito de todo trabalhador que
exerça qualquer �po de a�vidade, ainda que por tempo ínfimo, em local insalubre.
D)
A simples alegação da intermitência do trabalho em local insalubre não afasta, por si só, o direito do empregado
de receber o adicional.
E)
Nenhum das alterna�vas anteriores está correta.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
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