Exame de Ruminantes 1

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Exame Clínico 
de Ruminantes
1 ° / 2 0 2 3
P R OFª. A D RIANA R A MOS 
M OURA
2
• Espécies bovinas (Bos taurus taurus e Bos 
taurus indicus)
• Espécie bubalina (Bubalus bubalis) - animal 
de triplo propósito (produção de leite, carne 
e trabalho) - > RUSTICIDADE!!!
3
4
• Características químicas do leite e da carne de búfalo
• Maior resistência, às infecções parasitárias, especialmente carrapatos da 
espécie Boophilus microplus e à intoxicações por plantas tóxicas
• Maior resistência ao desenvolvimento de patologias comumente 
observadas em bovinos, infecções no trato reprodutivo da fêmea e na 
glândula mamaria, indigestões e docilidade para a produção e trabalho!
• Reprodução: poliéstrica estacional de dia curto
• Digestório: trato gastrointestinal anatomicamente semelhante ao da espécie
bovina mas, com modificações no volume e proporção de cada segmento
• Comprimento total: 60 metros (intestino - 40 metros, e o ceco são menores no 
búfalo em relação ao bovino)
• O volume do complexo rúmen, retículo, omaso e abomaso é maior no búfalo, 
onde o rumem ocupa 88% do volume total. No búfalo o rúmen apresenta
capacidade de armazenamento de alimento até 10% a mais que o bovino, já o 
omaso e abomaso são menores
• Produção de leite: semelhantes aos animais de dupla aptidão, produzem
quando o alimento fornecido e suficiente para cobrir as exigências de 
manutenção e produção
5
Bovinos aptidão leiteira
6
Bovinos aptidão corte
7
Bovinos dupla aptidão
8
Indúbrasil
Búfalo
9
10
• Búfalo Doméstico é o Bos Bubalus –
búfalo originário da Índia, onde foi 
provavelmente domesticado. É desta 
espécie que advém o leite que produz os 
derivados, tais como a mozzarella de 
búfala e os demais queijos. 
• Búfalo Africano é o Bos Caffer – búfalo 
selvagem, originário da África, reputado 
feroz, não existe no Brasil. 
• Bisão Americano é o Bos Americanus, 
encontrado nos Estados Unidos da 
América, não encontrado no Brasil.
PEQUENOS RUMINANTES
11
OVINOS
CAPRINOS
ODOR HICRINO GLANDULA SCHIETZEL
EXAME CLÍNICOIDENTIFICAÇÃO
HISTÓRICO/ANAMNESE
EXAME FÍSICO
EXAMES COMPLEMENTARES
IDENTIFICAÇÃO
• ESPÉCIE
• RAÇA
• USO
• FAIXA ETÁRIA
• SEXO
• PROCEDÊNCIA
21
Identificação
Brinco
Eletrônico
• O sistema é de alta tecnologia e utiliza sinais 
de rádio frequência. 
• A leitura é feita através dos leitores de rádio 
frequência e, com sua comunicação imediata 
via cabo serial ou Bluetooth, o manejo é 
realizado simultaneamente no sistema de 
gestão utilizado.
Marca de Fogo - Hot Branding
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https://files.cercomp.ufg.br/weby/up/186/o/TCC_Fabiana_Chaves_da_Silva.pdf
Gelo seco- Freeze Branding
Microship Subcutâneo
Rastreador Via 
Satélite
https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/producao-animal/arquivos-publicacoes-bem-estar-animal/identificacao.pdf
EXAME CLÍNICOIDENTIFICAÇÃO
HISTÓRICO/ANAMNESE
EXAME FÍSICO
EXAMES COMPLEMENTARES
ANAMNESE
É O LEVANTAMENTO DE INFORMAÇÕES DO CASO POR MEIO DE
ENTREVISTA COM PROPRIETÁRIO/TUTOR OU TRATADOR
PONTOS IMPORTANTES: 
•Postura do MV
•Roupa
•Atenção; paciência
•Anotar tudo
•Espírito investigativo (não acredite em tudo de 
primeira)
ANAMNESE
ATUAL REGRESSA SANITÁRIAAMBIENTAL
É muito importante que o clínico tenha 
bem definido sua própria sequência de 
exame!
É registrado tudo que se relaciona quanto à doença atual:
sintomatologia, época de início, história da evolução da doença,
entre outros. Além disso, informações sobre outros sistemas e
hábitos da espécie.
ANAMNESE ATUAL – QUEIXA PRINCIPAL
• EXEMPLOS:
• QUAL A QUEIXA PRINCIPAL EM RELAÇÃO AO PACIENTE OU REBANHO?
• HÁ QUANTO TEMPO ESTES SINAIS ESTÃO PRESENTES?....
• EXISTE SINAL CLÍNICO EM OUTRO SISTEMA? QUAL? COMO? QUANDO?...
• HOUVE ALGUM TRATAMENTO PARA ESTE QUADRO ATÉ O MOMENTO? QUAIS? OBTEVE MELHORA DO
QUADRO?....
ANAMNESE ATUAL – QUEIXA PRINCIPAL
• O ANIMAL BEBE ÁGUA NORMALMENTE? COME? RUMINA? HOUVE DIMINUIÇÃO OU AUMENTO DA
INGESTÃO?....
• DEFECA? URINA?....
• QUAIS AS CARACTERÍSTICAS DOS DEJETOS? (QUANTIDADE, COR, ODOR, FREQUÊNCIA)
É registrado tudo que se relaciona quanto à doença atual: sintomatologia, época
de início, história da evolução da doença, entre outros. Além disso, informações
sobre outros sistemas e hábitos da espécie.
• Adquire-se informações sobre toda a história médica do paciente, mesmo das
condições que não estejam relacionadas com a doença atual.
• Informações sobre contactantes!
ANAMNESE REGRESSA – HISTÓRICO ATUAL E REMOTO, CONTACTANTES
• O ANIMAL JÁ TEVE ESSES SINAIS ANTES?
• JÁ EXISTIRAM OUTROS CASOS NA PROPRIEDADE? FORAM DIAGNOSTICADOS? COM O QUE? FORAM
TRATADOS?....
• EXISTE CONTATO COM OUTROS ANIMAIS? DE QUE IDADE? MESMA ESPÉCIE?....
ANAMNESE REGRESSA – HISTÓRICO ATUAL E REMOTO, CONTACTANTES
Adquire-se informações sobre toda a história médica do paciente, mesmo das
condições que não estejam relacionadas com a doença atual. Informações sobre
contactantes.
ANAMNESE AMBIENTAL - AMBIENTE
Adquire-se informações sobre o ambiente em que o animal vive, sobre manejo
ANAMNESE AMBIENTAL - AMBIENTE
• QUAL A FONTE DE ÁGUA? ENCANADA/POÇO?
• COMO É A LIMPEZA DOS COCHO DE COMIDA?
• ONDE O ANIMAL DORME? É COBERTO? SE USA CAMA, QUAL O MATERIAL? EXISTE VENTILAÇÃO?
Adquire-se informações sobre o ambiente em que o animal vive, sobre manejo
BERTAGNON, H. G.
IMPORTANTE!!!
SEMPRE PERGUNTAR SOBRE VACINAÇÃO, VERMIFUGAÇÃO E BANHOS CARRAPATICIDAS
ANAMNESE SANITÁRIA
IMPORTANTE!!!
ANAMNESE SANITÁRIA
• QUAIS VACINAS? QUANDO? QUANTAS VEZES? 
(PROTOCOLO)
• QUAL VERMÍFUGO UTILIZADO? QUAL O PROTOCOLO? 
USA SEMPRE O MESMO?
• EXISTEM CARRAPATOS NA PROPRIEDADE?
• QUAL PRODUTO UTILIZA PARA ELIMINAR CARRAPATOS? 
COM QUAL O PROTOCOLO? USA SEMPRE O MESMO?
Anamnese 
atual
•Investigação dos sistemas:
•Digestório
•Cardiorrespiratório
•Genitourinário
•Nervoso
•Locomotor
•Pele e anexos
INSPEÇÃO
48
ESTADO 
NUTRICIONAL
▪ MAGRA
▪ ADEQUADA
▪ OBESA
1,5 3,0 4,5
Atitude/nível de consciência
▪ APÁTICA
▪ ADEQUADA
▪ AUMENTADA
ATITUDES 
CARACTERÍSTICAS
▪ POSTURA
▪ COMPORTAMENTO
57
Raiva em bovino
Brucelose em ovino
Botulismo em bovino Timpanismo em bovino
Retenção
de 
Placenta
Timpanismo
Fotossensibilização
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https://www.researchgate.net/figure/FIGURA-1-Aspecto-da-glandula-mamaria-com-mastite-gangrenosa-por-Clostridium-perfringens_fig2_265076403
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Té
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TripanossomíaseBotulismo
Timpanismo
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8935be9eeed36bba29af2a6.pdf&psig=AOvVaw0ePTfsMU81Mz62DzJP7ECX&ust=1588118521175000&
source=images&cd=vfe&ved=0CA0QjhxqFwoTCJjN-djoiekCFQAAAAAdAAAAABAD
Hepatotoxidade
por acidente 
botrópico
Hipocalcemia
Diarréia Neonatal
73
CONTENÇÃO
Tamanho do Animal
Cabresto com ou sem corrente
Formiga
77
78
79
80
81
Método de 
Burley
Método de 
Rueff
Método Jong
Método 
Italiano
Peias
https://youtu.be/8cK2jXlwnqw?t=63
Tronco de 
Contenção
Tronco tombador
89
90
https://youtu.be/NO1rT0u0qx8
Tronco casqueador
91
92
https://youtu.be/YGNgK7hBH8M
Gaiola de palpação 
93
94
https://youtu.be/FZkHbi1NToU?t=37
Contenção Pequenos Ruminantes
95
96
97
https://youtu.be/L-w3qYSjUgA
https://youtu.be/8FrhRFE9cpI
EXAME CLÍNICOIDENTIFICAÇÃO
HISTÓRICO/ANAMNESE
EXAME FÍSICO
EXAMES COMPLEMENTARES
EXAME FÍSICO
Exame geral Funçõesvitais
Exame de 
mucosas
Exame de 
linfonodos
Exame dos 
sistemas
HIDRATAÇÃO
EXAME FÍSICO
Funções vitais Frequência respiratória
Frequência cardíaca
Frequência de movimentos 
ruminais
Temperatura corporal
AUSCULTAÇÃO
PULMONAR NO COSTADO
OBSERVAÇÃO DOS MOV. 
DO TÓRAX
AUSCULTA DE TODA A ÁREA PULMONAR
DOS DOIS LADOS (COSTADO)
ESPÉCIE FR (RPM)
BOVINOS 10 A 30
BUBALINOS 10 A 30
BEZERROS 20 A 50
OVINOS 20 A 30
CAPRINOS 20 A 30
FUNÇÕES VITAIS
AUSCULTAÇÃO DA
GARGANTA
ZOOTÉCNICA
Frequência respiratória
AUSCULTAÇÃO CARDÍACA
PONTA DO COTOVELO
P
A M T
1° EIC
2° EIC
3° EIC
4° EIC
5° EIC
AUSCULTA NOS 3°, 4° E 5° EIC DO LADO
ESQUERDO E 3° EIC DO LADO DIREITO.
ESPÉCIE FC (BPM)
BOVINOS 60 A 80
BUBALINOS 60 A 80
BEZERROS 70 A 110
OVINOS 90 A 115
CAPRINOS 95 A 120
1° EIC
2° EIC
3° EIC
LADO ESQUERDO
LADO DIREITO
FUNÇÕES VITAIS
Frequência cardíaca
AUSCULTAÇÃO DOS
MOVIMENTOS RUMINAIS
VAZIO DO FLANCO DO LE
ESPÉCIE
BOVINOS 7 A 12/5’
BUBALINOS 7 A 12/5’
OVINOS 2/1’
CAPRINOS 1 A 2/1’
FUNÇÕES VITAIS
Frequência de 
movimentos ruminais
Percussão 
Direta e indireta
•Analisa “sons” pelo ato de golpear 
estruturas 
•Sons fundamentais: maciço, claro e 
timpânico 
•Sons intermediários: sub-maciço e 
hipersonoro
•Sons especiais: metálico e “panela rachada”
Percussão Topográfica
Percussão do 
Fígado
• 9, 10, 11, 12: E.I.C. Direito 
• Largura de 8 dedos = ± 20 cm
• Tamanho de duas palmas 
Sons Fundamentais
TEMPERATURA RETAL
ESPÉCIE °C
BOVINOS 37,8 A 39,2
BUBALINOS 37,8 A 39,2
BEZERROS 37,8 A 39,5
OVINOS 38,5 A 40,0
CAPRINOS 38,6 A 40,0
FUNÇÕES VITAIS
Temperatura retal
Linfonodos
Linfonodo cervical superficial
AVALIAR:
✓ TAMANHO E FORMA
✓ CONSISTÊNCIA
✓ MOBILIDADE
✓ TEMPERATURA
EXAME FÍSICO
Exame de 
linfonodos
1. Submandibular (terço médio da mandíbula)
2. Pré-parotídeo (Base da orelha)
3. Pré-escapular (Bordo cranial da escápula)
4. Pré-crural (próximo da articulação fêmuro-tibio-patelar)
5. Retromamário (parte de trás do úbere)
TAMANHO CONSISTÊNCIA
SENSIBILIDADE MOBILIDADE
TEMPERATURA
1
2
3
34
EXAME FÍSICO
Exame de 
mucosas
INSPEÇÃO DE MUCOSAS
NAS FÊMEAS: MUCOSA VAGINAL
NOS MACHOS: MUCOSA PREPUCIAL
NORMAL: RÓSEA-CLARA E ÚMIDAS
AVERMELHADA
“CONGESTA”
HIPOCORADAS HIPOCORADAS
AMARELADA
“ICTÉRICA”
EXAME DAS MUCOSAS
TPC 
(TEMPO DE PREENCHIMENTO CAPILAR)
NORMAL: 2”
DETERMINA STATUS CIRCULATÓRIO
Corrimentos
✤ Fluido (aquoso) 
✤ Seroso (transparente/viscoso/alergias) 
✤ Catarral (esbranquiçado/pegajoso) 
✤ Purulento (amarelado/esverdeado) 
✤ Sanguinolento 
	Slide 1: Exame Clínico de Ruminantes
	Slide 2
	Slide 3
	Slide 4
	Slide 5
	Slide 6: Bovinos aptidão leiteira
	Slide 7: Bovinos aptidão corte
	Slide 8: Bovinos dupla aptidão
	Slide 9: Búfalo
	Slide 10
	Slide 11: Pequenos ruminantes
	Slide 12
	Slide 13
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	Slide 20
	Slide 21
	Slide 22: Identificação
	Slide 23
	Slide 24
	Slide 25
	Slide 26: Brinco Eletrônico
	Slide 27
	Slide 28: Marca de Fogo - Hot Branding 
	Slide 29: Gelo seco- Freeze Branding 
	Slide 30
	Slide 31
	Slide 32: Microship Subcutâneo
	Slide 33: Rastreador Via Satélite
	Slide 34
	Slide 35
	Slide 36: Anamnese
	Slide 37: Anamnese
	Slide 38
	Slide 39
	Slide 40
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	Slide 44
	Slide 45: Importante!!!
	Slide 46: Importante!!!
	Slide 47: Anamnese atual
	Slide 48: INSPEÇÃO
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	Slide 54
	Slide 55
	Slide 56
	Slide 57
	Slide 58: Retenção de Placenta
	Slide 59: Timpanismo 
	Slide 60: Fotossensibilização
	Slide 61
	Slide 62
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	Slide 66
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	Slide 68
	Slide 69
	Slide 70
	Slide 71
	Slide 72
	Slide 73: Contenção
	Slide 74: Tamanho do Animal
	Slide 75
	Slide 76
	Slide 77
	Slide 78
	Slide 79
	Slide 80
	Slide 81
	Slide 82: Método de Burley
	Slide 83: Método de Rueff
	Slide 84: Método Jong
	Slide 85
	Slide 86: Método Italiano
	Slide 87: Peias
	Slide 88: Tronco de Contenção
	Slide 89: Tronco tombador
	Slide 90
	Slide 91: Tronco casqueador
	Slide 92
	Slide 93: Gaiola de palpação 
	Slide 94
	Slide 95: Contenção Pequenos Ruminantes
	Slide 96
	Slide 97
	Slide 98
	Slide 99
	Slide 100: HIDRATAÇÃO
	Slide 101
	Slide 102
	Slide 103
	Slide 104
	Slide 105
	Slide 106: Percussão 
	Slide 107
	Slide 108: Percussão Topográfica
	Slide 109: Percussão do Fígado
	Slide 110: Sons Fundamentais
	Slide 111
	Slide 112
	Slide 113
	Slide 114
	Slide 115: Linfonodos
	Slide 116
	Slide 117
	Slide 118
	Slide 119
	Slide 120
	Slide 121
	Slide 122
	Slide 123
	Slide 124: Corrimentos
	Slide 125
	Slide 126
	Slide 127
	Slide 128