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Saúde Mental, Direitos Humanos e Sistema Penal - Edição 2023 Questionário 1

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Página inicial  Ciências da Saúde e Biológicas  Saúde Mental, Direitos Humanos e Sistema Penal - Edição 2023 
1. Introdução ao tema "Saúde Mental, Direitos Humanos e Sistema Penal"  Questionário 1
Informação
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Texto de apoio
As questões abaixo referem-se aos conteúdos discutidos por Simone
Paulon, Moysés Pinto Neto, Miriam Dias e William Guimarães no capítulo
intitulado “Desinstitucionalização nos manicômios judiciários: quem se
assegura com a medida de segurança?”. Clique para acessar.
https://lumina.ufrgs.br/
https://lumina.ufrgs.br/course/index.php?categoryid=1
https://lumina.ufrgs.br/course/view.php?id=204
https://lumina.ufrgs.br/course/view.php?id=204#section-2
https://lumina.ufrgs.br/mod/quiz/view.php?id=13384
https://lumina.ufrgs.br/pluginfile.php/1014776/question/questiontext/1397247/1/6870/Cap%C3%ADtulo%20-%20Desinstitucionaliza%C3%A7%C3%A3o%20nos%20manic%C3%B4mios%20judici%C3%A1rios%20%281%29.pdf
https://lumina.ufrgs.br/
Questão 1
Completo
A partir das ideias apresentadas e discutidas no capítulo sobre a
desinstitucionalização dos/nos manicômios judiciários, bem como do vídeo
“Porta Giratória - o paciente judiciário entre o direito e a psiquiatria”, analise os
conceitos e definições listados abaixo, associando a primeira coluna à segunda.
A. Conceito Jurídico de Inimputabilidade
B. Medida de Segurança
C. Dupla finalidade da Medida de Segurança
D. Desinstitucionalização da Loucura
E. Manicômio Judiciário
Dispositivo jurídico segundo o qual, não sendo o sujeito
considerado responsável, ou seja, ao considerá-lo
inimputável ou semi-imputável, o “absolve” e atribui, no
lugar de uma pena, um “tratamento” que poderá ser de
internação ou ambulatorial. Quando for considerada
ambulatorial, esta deverá ser cumprida como tratamento
obrigatório, de acordo com projeto terapêutico definido
pela equipe de atenção psicossocial.
É o destino jurídico dos que receberam medida de
segurança: cometeram crimes e foram considerados
inimputáveis ou semi-imputáveis na forma da lei, e que, em
troca da culpa jurídica recebem absolvição, em troca da
pena recebem tratamento. Mas um tratamento que implica
muito mais um “deixar morrer”, já que se trata de uma
internação que tem seu fim na “cessação da periculosidade”,
nome dado à avaliação que é a porta de saída médico-
jurídica desse tipo de estabelecimento.
Processo de desmonte das estruturas institucionais de
saberes e práticas que sustentam a identificação da loucura
como doença mental. É uma tentativa de minimizar os
efeitos mortificantes na vida dos sujeitos acometidos por
algum sofrimento psíquico, decorrentes da apropriação da
experiência de des-Razão pelo saber médico psiquiátrico.
Diz-se isso, pois, desde que a experiência da loucura foi
tomada como objeto específico da Psiquiatria, o foco passou
a ser sempre este objeto forjado — a doença mental — e não
o indivíduo em sofrimento.
Conforme o artigo 26 do Código Penal, “é isento de pena
o agente que, por doença mental ou desenvolvimento
mental incompleto ou retardado, era ao tempo da ação ou
da omissão inteiramente incapaz de entender o caráter
ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse
entendimento”.
B
E
D
A
“proteger a sociedade dos inimputáveis perigosos, e
tratá-los até que cesse sua periculosidade”. Dessa forma, o
tempo de cumprimento da medida de segurança é pautado
pela periculosidade, como se fosse possível estabelecer-se
alguma medida de valor, calculada em tempo de reclusão,
para o grau de perigo que o sujeito impõe à sociedade.
C
Questão 2
Completo
Ainda sobre as problematizações acerca da desinstitucionalização dos/nos
manicômios judiciários, analise cada assertiva abaixo e marque V para
Verdadeiro e F para Falso.
Conforme o artigo 97 do Código Penal, o prazo mínimo de
internação deverá ser de 1 (um) a 3 (três) anos. O que os
autores percebem na prática, entretanto, é o prolongamento
demasiado da internação, muitas vezes ad eternum,
gerando consequências que se colocam indeléveis para o
paciente.
Mesmo estabelecido o nexo causal entre o ato crime e o
transtorno psíquico, considerar o sujeito incapaz de
compreender esta relação e por ela responder é, de alguma
forma, sentenciá-lo à própria doença e a permanecer preso
a este crime pelo qual não pode pagar. Nessa medida, o
dispositivo jurídico da inimputabilidade associado ao laudo
de cessação de periculosidade, delegado a um perito, como
única forma de revisão da medida, significa de fato a
perpetuação da pena que a medida de segurança “velou”
sob o artifício de uma proteção, retirando o elementar
direito à defesa e o humano direito à resposta social
proporcional e adequada ao ato de fato praticado.
As argumentações desenvolvidas ao longo deste capítulo
procuraram mostrar quão urgentes são as modificações do
velho e atual Código Penal e na Lei de Execuções Penais A
imputabilidade e o conceito de “presunção de
periculosidade” precisam ser mantidos em nosso
ordenamento jurídico para que o direito à responsabilidade
possa ser garantido a todo brasileiro e brasileira. Sendo
assim, o debate e a defesa da constitucionalidade da
medida de segurança constituem-se como um dos objetivos
principais do Programa DesʼMedida.
Do ponto de vista das consequências subjetivas que a
aplicação da Medida de Segurança tem oferecido ao louco
infrator, os efeitos têm se demonstrado menos danosos do
que os observados no plano dos direitos civis. A reclusão do
louco infrator às instituições totais – nos hospitais de
custódia e tratamento, para devida aplicação da Medida de
Segurança, uma vez configurada a inimputabilidade,
garante um modelo tutelar de atenção, que tem oferecido
uma chance de o paciente não ser penalizado por seus atos,
constituindo, por isto, princípios dos Programa PAI-PJ e
DesʼMedida.
V
V
F
F
Segundo Barros-Brisset (2010), o Ministério Público Federal
(MPF) e a Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão
destacam que manter a pessoa internada ou mesmo em
tratamento ambulatorial, ainda que por tempo determinado
por lei até que “cesse sua doença/periculosidade”, significa
negar o princípio da proporcionalidade, que diz respeito à
equivalência da pena com relação à gravidade da infração
penal, bem como à dignidade humana.
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