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Fisiologia do parto - o parto tipos de parto indicações para cesárea inicio do parto quando ir para o hospital fases do trabalho de parto violência obstétrica

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Fisiologia do parto
O parto
 O parto é o momento da gravidez em que um ou mais bebês deixam o 
utéro da mulher , dando fim a gestação e inicio a vida extrauterina do bebê.
Tipos de parto
Natural: é aquele parto que não há intervenções, é um evento fisiológico, independente do 
local.
Normal: é aquele parto que são feitas apenas intervenções necessárias ou não 
(medicamentos, manobras, instrumentais).
Instrumental: é aquele parto em que há o uso de forceps ou vácuo extrator
Cesárea: é aquele parto que ocorre por meio de cirurgia, é realizado em hospitais e segue 
protocolos rígidos. Pode ser feito de forma emergencial ou de forma eletiva.
Indicações absolutas de parto cesárea
 Desproporção cefalopélvica;
Prolapso de cordão;
Herpes genital com lesão ativa no momento;
Parada de progressão que não resolve com medidas habituais;
Ruptura de vasa prévia;
Placenta prévia (quando está implantanda sobre a abertura do colo;
Malfomações que impedem a passagem do bebê pela vagina;
Quando se inicia o 
trabalho de parto?
 Nem sempre o parto de inicia na data provável do
parto, para que o parto seja iniciado é necessário de
contrações, bebê encaixado em posição cefálica e
dilatação. Se algo estiver fora do lugar o bebê demorará
para nascer.
 
 O período máximo aceitável para esperar o bebê
nascer são 42 semanas.
Estou com contrações, isso é um sinal que estou
entrando em trabalho de parto? Não, obrigatoriamente,
a gestante possui durante toda a gestação as chamas
contrações de Braxton Hicks, que são curtas e pouco
dolorosas, geralmente costumam aumentar no ultimo
trimestre.
 Um dos sinais que a mulher entrou em trabalho de parto é a presença de
contrações uterinas com o intervalos regulares que vão aumentando em frequência
e intensidade e que não diminuem com o repouso.
 A rotura da membrana (bolsa) e a perca do tampão mucoso são sinais menos
específicos.
 É importante que comece a se cronometrar as contrações que são o período
em que a barriga fica dura até o seu relaxamento, pois muitas vezes a dor pode
continuar devido a sensibilidade daquela região.
 Quando as contrações atingirem intervalo de 5 em 5 minutos ou a mulher
sentir grande necessidade de fazer força , deve-se ir imediatamente para o
hospital. Caso a mulher solicite pra ir antes e a família nãos e sinta segura o pedido
deve ser atendido.
 É importante lembrar de deixar as roupas e documentos organizados algumas
semanas antes (geralmente na 36ª ou 37ª semana). A mulher deve ir no banco de
trás do carro com alguém prestando apoio.
Quando ir para o hospital?
Acomodar a mulher em um local confortável;
Acionar o SAMU;
Amparar o bebê;
Observar o tûnus do bebê;
Enrolar o bebê em um paninho;
Incentivar o aleitamento materno;
Aguardar o SAMU chegar;
 Caso o bebê venha a nascer antes de chegar ao hospital é importante :
 
E se nascer antes de chegar 
no hospital?
1ª Prodromos: podem começar dias ou até semanas antes do trabalho de parto, são as
contrações curtas, não dolorosas, sem evolução de dilatação. Nessa fase as contração são
irregulares e sem ritmo. Tem intervalos maiores que 10 ou 20 minutos.
2ª Fase latente: é a fase em que o trabalho de parto de inicia. Nessa fase as contrações já
podem ter algum ritmo mesmo que lento e espaçado com intervalos de 10 a15 minutos e
duram mais de 50 segundos pelo menos. Nessa fase a mulher ainda consegue pensar,
raciocinar e fazer outras atividades. Nessa fase é recomendado que a mulher tente
descansar, em casa mesmo.
3ª Fase ativa: Nessa fase as contrações são intensas de 5 em 5 minutos e duram de 1 a 2
minutos, nessa fase a gestante já deve estar a caminho da maternidade. A dilatação do colo
uterino está entre 4 e 7 cm.
 
Fases do trabalho de parto
4ª Fase de transição: nessa fase as contrações tem de 5 a 2 minutos de intervalo e duram
entre 1 a 2 minutos. Nessa fase recursos como o chuveiro quente, banheiras, bolsas de
agua quente, podem ajudar no alívio da dor.
5ª Fase de expulsão: Nessa fase as contrações doloridas mudam para vontade involuntária
de fazer força. Nessa fase ja se atingiu a dilatação máxima e a vontade de fazer força ocorre
a cada 1 a 2 minutos. Essa fase pode demorar horas e só termina com o nascimento do
bebê.
6ª Dequitação da placenta: Nessa fase o bebê ja nasceu e se inicia o nascimento da
plascenta onde a mulher tem vontade de fazer força novamente e leves contrações.
 
Fases do trabalho de parto
Durante o trabalho de parto
 Durante o trabalho de parto a mulher tem direito de um acompanhante se sua escolha
segundo a Lei Federal 11.108/05. Além do direito de ter um acompanhante a mulher tem o
direito de ter todas as informações de saúde de forma clara, com todas as duvidas
esclarecidas. A mulher tem o direito de andar livremente, escolher a posição em que quer dar
a luz e se alimentar durante o trabalho de parto tendo como sugestões chocolates, balas,
castanhas, sorvetes, sucos, chás, açaís, entre outros alimentos de sua escolha 
Tipos de intervenções no parto
 Fórceps: é uma pinça arredondada, que é utilizada para segurar a cabeça do bebê durante a
passagem. O uso de forcéps é considerado um tipo de violência, pois há grandes riscos o seu uso.
Dentre os riscos podemos citar o risco de perfuração da nuca do bebê , risco de causar hematomas na
cabeça do bebê que pode gerar alguns problemas e na mulher risco de traumatismos vaginal e
perineal.
Tipos de intervenções no parto
 Extrator a vácuo: é um instrumento que é posicionado na cabeça do bebê é realiza uma pressão
de sucção para retirada do bebê. Por meio dessa sucção médico conduz o bebê por meio do canal
vaginal. Dentre os inúmeros problemas que esse instrumento pode causar está o inchaço da cabeça
do bebê, distócia de ombro, fratura craniana e sangramento dentro do crânio.
Tipos de intervenções no parto
 Manobra de Kristeller: é uma técnica manual que tem o intuito de acelerar o trabalho de parto.
Nessa técnica é realizada pressão externa sobre o fundo uterino da mulher em direção a vagina, como
se estivesse expulsando o bebê. A manobra de Kristeller aumenta o risco de hematomas encefálicos
no bebê, gera o risco de fraturas na clávicula e crânio, risco de rotura do útero, descolamento ou
inversão uterina, fraturas de costelas, entre outros.
 Ocitocina: é oferecida geralmente como um sorinho para ajudar o parto. A ocitocina atua
fazendo o útero se contrair. Geralmente é utilizada para acelerar o volume de contrações ou
regularizar o número de contrações quando ela não está evoluindo de forma normal. Também é 
 usada para contrair útero pós parto para evitar hemorragias. A ocitocina torna as contrações mais
dolorosas, causa náuseas e vômitos, aumenta o risco de baixo oxigenação pro bebê e pode gerar parto
prematuro.
 A ocitocina é o conhecido hormônio do amor, ela pode ser obtida durante o parto por
aproximação da mulher e seu companheiro, troca de caricias, estimulação do prazer e por meio da
amamentação e proximação com seu bebê.
Tipos de intervenções no parto 
Tipos de intervenções no parto 
 Episiotomia: também é chamado de pique e consiste em um corte realizado na
região do períneo durante a coroação, para facilitar a passagem do bebê. 
 Geralmente é realizado para que não haja o lacerações ou rompimento da pele.
Durante um parto normal é possível que haja lacerações podendo ser de grau 1
(aquelas que são superficiais e só afetam a pele), grau 2 (aquelas que afetam a
pele, tecido subcutâneo, fáscia e musculo) e grau 3 e 4 (aquelas que rompem as
estruturas de grau 2 e afeta o ânus). 
 Esse tipo de intervenção torna-se crime quando realizada de forma
desnecessária ou abusiva como por exemplo no ínicio do trabalho de parto.
 A episiotomia pode ser necessária em casos em que o bebê é muito grande ou 
 está em posição anormal para sair e tem dificuldade .
O grande fator a ser levadoem conta é que a mulher pode ou não ter uma
laceração, mas para realizar o corte se não há certeza se a laceração ocorreria ou
não? Além do mais, a cicatrização de uma laceração espontânea que ocorre no
sentido do musculo é mais facil do que a de um corte artificial que realizado contra
a fibra muscular. Geralmente quem defende a epiotomia acha que "é melhor
prevenir do que remediar".
 A gestante tem todo direito de recusar a episiotomia informando logo no
inicio do trabalho de parto que não deseja tal intervenção.
 É um tipo de violência contra a mulher praticada pelos profissionais da saúde que
se caracteriza, por violência física, psicológica, simbólica e sexual. Como exemplo:
assédio, impaciência, ameaças, humilhações, exames de toques invasivos
constantes, lavagem intestinal, ruptura de membrana ou cesárea sem
consentimento da gestante, ser amarrada, proibir de andar, forçar a ficar na
posição litotômica, negar alimentação, xingamentos, tratamentos agressivos,
amedrontamento da gestante, recusa de atendimento, realizar procedimento a
força, ter informações omitidas, não poder ter acompanhante, ser privada do
contato com o bebê, não receber medicamento para alivio dar dor, constranger a
mulher, dentre outros.
 A denuncia de violências deve ser feita por meio do 180 ou 136.
O que é violência 
obstétrica?

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