Prévia do material em texto
Socialização - Seminário IV Alunos: Amanda Przygodenski Antunes dos Santos Débora Krug Oleques Fabrício Mariano Ribeiro Tutora: Adriana Simioni Ser líder nas regiões onde atua, referência de ensino para a melhoria de vida dos nossos alunos, com rentabilidade e reconhecimento de todos os públicos. VISÃO PRINCÍPIOS NORTEADORES Ser a melhor solução de educação para a construção da sua própria história. MISSÃO VALORES PRINCÍPIOS NORTEADORES PRINCÍPIOS NORTEADORES Ética e Respeito: Respeitar as regras sempre, com transparência e respeito, é a base do nosso relacionamento com alunos, funcionários e parceiros. Valorização do Conhecimento: Não basta saber, é preciso saber fazer. Valorizamos o conhecimento como forma de inspirar e aproximar as pessoas. Vocação para Ensinar: Nossos profissionais têm prazer em educar e contribuir para o crescimento dos nossos alunos. Atitude de Dono: Pensamos e agimos como donos do negócio. Simplicidade e Colaboração: Trabalhamos juntos como um time, com diálogo aberto e direto. Foco em Resultado e Meritocracia: Nossa equipe cresce por mérito através da superação de metas e dedicação de cada um. SÍNTESE DE FÁRMACOS E A POLÍTICA NACIONAL DE MEDICAMENTOS INTRODUÇÃO A síntese de fármacos é uma etapa muito importante da química orgânica, pois permite a construção de moléculas em diversos níveis de complexidade e melhor rendimento. Os fármacos são divididos em sintéticos e biológicos, sendo que em 2013 os biológicos representavam menos de 20% do mercado farmacêutico a nível global. Com o aumento de investimento das indústrias farmacêuticas, a automedicação, o envelhecimento populacional e o aumento no consumo de medicamentos, percebeu-se a necessidade do desenvolvimento de uma política que garantisse a segurança, eficácia e qualidade dos medicamentos. Assim como para a promoção do uso racional e acesso da população aos medicamentos considerados essências, então o Ministério da Saúde formulou a Política Nacional de Medicamentos. FUNDAMENTAÇÃOTEÓRICA SÍNTESE DE FÁRMACOS: Atualmente, existem duas classes bem distintas de fármacos: os sintéticos e os biológicos, que têm processos de desenvolvimento diferentes entre si. Os medicamentos sintéticos são obtidos e produzidos por síntese química, ou seja, são puramente combinações de química orgânica. Já os biológicos, ou biofármacos, são produzidos em organismos vivos por meio de processos biotecnológicos. Esse tipo de medicamento, em sua grande maioria, é produzido em células geneticamente modificadas, que atuam especificamente em focos de doenças e sem atingir todo o organismo humano. (Pinto, 2021). FÍGURA 1 – DADOS 2020 CONSELHO FEDERALDE FARMÁCIA Em 2020 tínhamos: 454 indústrias farmacêuticas 89.879 farmácias e drogarias comerciais 10.841 farmácias públicas Segundo o Sindusfarma O mercado farmacêutico brasileiro movimentou R$76,98 bilhões em 2020, equivalentes a US$15,02 bilhões. É o principal mercado da América Latina, ficando a frente do México, Colômbia e Argentina. (SINDUSFARMA, 2021) POLÍTICA NACIONAL DE MEDICAMENTOS Basicamente, a PNM nasceu da necessidade de segurança, eficácia e qualidade dos medicamentos, assim como também do acesso da população aos mesmos e promoção do uso racional. Em 1997, a Central de Medicamentos foi desativada e o Ministério da Saúde formulou a Política Nacional de Medicamentos, publicada através da portaria 3.916/98 e desenvolvida a partir da Lei n.º 8.080/90. DIRETRIZES: Uma série de ações trabalhadas por gestores do SUS, para garantir que a população obtenha medicamentos seguros, eficazes e de qualidade ao menor custo possível.• DIRETRIZES DA PNM POLÍTICA NACIONAL DE MEDICAMENTOS 1- Adoção da Relação de Medicamentos Essenciais 2- Regulamentação Sanitária de Medicamentos 3- Reorientação da Assistência Farmacêutica 4- Promoção do Uso Racional de Medicamentos 5- Desenvolvimento Científico e Tecnológico 6- Promoção da Produção de Medicamentos 7- Garantia da Segurança, Eficácia e Qualidade dos Medicamentos 8- Desenvolvimento e Capacitação de Recursos Humanos POLÍTICA NACIONAL DE MEDICAMENTOS 2- Assistência Farmacêutica 3- Promoção do uso racional de medicamentos 4- Organização das atividades de vigilância sanitária de medicamentos 1- Revisão permanente da RENAME PRIORIDADES DA PNM RESPONSABILIDADES DAS ESFERAS DE GOVERNO NO ÂMBITO DO SUS Articulação Intersetorial Referente a implementação desta Política, trata-se de uma ação que transcende as fronteiras do setor saúde. Gestor Federal Deve promover a revisão e atualização permanente da RENAME, Farmacopéia Brasileira e Formulário Terapêutico Nacional; implementar as ações de controle de qualidades de medicamentos. RESPONSABILIDADES DAS ESFERAS DE GOVERNO NO ÂMBITO DO SUS Gestor Estadual Deve promover a formulação da Política Estadual de Medicamentos; coordenar e executar a assistência farmacêutica no âmbito estadual. Gestor Municipal Deve coordenar e executar a assistência farmacêutica no seu respectivo âmbito; definir a relação municipal de Medicamentos essenciais, com base na RENAME, RESME, a partir das necessidades locais. FIGURA 2 – ESTRUTURAORGANIZACIONAL A figura ao lado ilustra a organização das 3 esferas (Federal, Estadual e Municipal) e os órgãos competentes responsáveis pelas execução a acompanhamento das ações da Política Nacional de Medicamentos no Estado do Ceará. METODOLOGIA Foi utilizado como método de pesquisa e com a finalidade de analisar a Síntese de Fármacos e a Política Nacional de Medicamentos deste trabalho, através de um estudo profundo em livros da área e sites do governo federal e Concelho Federal de Farmácia. Com a finalidade de entender as diferenças e importância dos fármacos e as diretrizes que compõem a Política Nacional de Medicamentos, ambas as pesquisas foram escolhidas por estarem enquadradas como núcleo atuante e em constante atuação nos dias atuais. Diante dos resultados obtidos, por muito tempo grande parte dos fármacos foram somente de origem natural. Atualmente, os fármacos são divididos em sintético, aqueles produzidos por síntese química e biológicos, que são os produzidos em células geneticamente modificadas, como por exemplo a insulina, que foi o primeiro produto desenvolvido com esta técnica. O aumento dos investimentos em fármacos sintéticos, acarretou a automedicação, aumento do consumo de medicamentos, percebeu-se a necessidade de desenvolvimento de um órgão para o uso racional de medicamentos. Em 1997 o Ministério de Saúde formulou a Política Nacional de Medicamentos (PNM), publicada através da portaria 3.916/98 e desenvolvida a partir da Lei Nº 8.080/90, com o foco principal em garantir que a população obtenha medicamentos seguros, eficazes e de qualidade. Para a realização deste projeto, conta com a ajuda do SUS (Sistema Único de Saúde). Então, foram criadas as oito diretrizes que deram base para a realização desta ação. RESULTADOS E DISCUSSÕES REFERÊNCIAS BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. GABINETE DO MINISTRO. Portaria nº 3.047. Brasília, 29 de novembro de 2019. Disponível em: < https://www.in.gov.br/web/dou/-/portaria-n-3.047-de-28-de-novembro-de-2019-230549540>. Acesso em: 07/11/2021. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. SECRETARIA DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA, INOVAÇÃO E INSUMOS ESTRATÉGICOS EM SAÚDE. DEPARTAMENTO DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA E INSUMOS ESTRATÉGICOS. Relação Nacional de Medicamentos Essenciais 2020. Brasília, 2019. Disponível em: <https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/relacao_medicamentos_rename_2020.pdf>. Acesso em: 20/10/2021. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. SECRETARIA DE POLÍTICAS DE SAÚDE. DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO BÁSICA. Política Nacional de Medicamentos. Brasília, 2001. Disponível em: <https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_medicamentos.pdf>. Acesso em: 10/10/2021. BRASIL. PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. CASA CIVIL. Decreto nº 7.508. Brasília, 28 de junho de 2011. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/decreto/d7508.htm>.Acesso em: 02/11/2021. REFERÊNCIAS BRASÍLIA. CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA. Dados 2020. Brasília, 20 de abril de 2021. Disponível em: <https://www.cff.org.br/pagina.php?id=801&titulo=Boletins>. Acesso em: 07/11/2021. CEARÁ. SECRETARIA DA SAÚDE DO ESTADO. SECRETARIA EXECUTIVA DE POLÍTICAS DE SAÚDE. COORDENADORIA DE POLÍTICAS DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA. Guia: Estrutura e Organização da Assistência Farmacêutica no Ceará. Fortaleza, 2021. Disponível em: <http://www.mpce.mp.br/wp- content/uploads/2020/11/guia_assistencia_farmaceutica_17_11_2020.pdf>. Acesso em 14/11/2021. INTERFARMA – ASSOCIAÇÃO DA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA DE PESQUISA. Entendendo os Medicamentos Biológicos. São Paulo, 2012. Disponível em: <http://www.sbmf.org.br/pdf/biblioteca/entendendo_medicamentos_biologicos.pdf>. Acesso em 21/11/2021. OLIVEIRA, Luciane Cristina Feltrin de. Assistência Farmacêutica no Sistema Único de Saúde: da política Nacional de Medicamentos à Atenção Básica à Saúde. Bahia, 2008. Disponível em: <https://www.cienciaesaudecoletiva.com.br/artigos/assistencia-farmaceutica-no-sistema-unico-de-saude-da-politica-nacional- de-medicamentos-a-atencao-basica-a-saude/2552?id=2552&id=2552>. Acesso em: 18/11/2021. REFERÊNCIAS PFIZER. A Revolução dos Medicamentos Biológicos. 2019. Disponível em: <https://www.pfizer.com.br/sua- saude/biossimilares/medicamentos-biologicos>. Acesso em 21/11/2021. PINTO, Valdair F. Inovação principais dúvidas sobre os medicamentos biológicos. Roche, 2021. Disponível em: <https://www.roche.com.br/pt/por-dentro-da-roche/Principais-duvidas-sobre-os-medicamentos-biologicos.html>. Acesso em 07/11/2021. PORTELA, Alyne da Silva. Revista de Ciências Farmacêuticas Básica e Aplicada. Políticas públicas de medicamentos: trajetória e desafios. Pernambuco, 2010. Disponível em: <https://www.farmacia.ufmg.br/wp-content/uploads/2017/05/Ref- 34_M%C3%B3d-2-Tema-5-Pol%C3%ADticas-p%C3%BAblicas-de-medicamentos-trajet-desafiosPortela.pdf>. Acesso em 21/11/2021. SÃO PAULO. SINDUSFARMA. Perfil da indústria farmacêutica e aspectos relevantes do setor. São Paulo, 2021. Disponível em: < https://sindusfarma.org.br/uploads/files/229d-gerson- almeida/Publicacoes_PPTs/Perfil_da_IF_2021_SINDUSFARMA_po.pdf>. Acesso em: 07/11/2021. SCIELO, Scientific Electronic Library Online. Política Nacional de Medicamentos em retrospectiva: um balanço de (quase) 20 anos de implementação. Rio de Janeiro, 2017. Disponível em: <https://www.scielosp.org/article/csc/2017.v22n8/2609-2614/>. Acesso em: 21/11/2021. .