Linguagem científica (1)

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APRESENTAÇÃO DO LIVRO
APRENDENDO A OBSERVAR A LINGUAGEM CIENTIFICA
Bruna Costa e Carlos Alexandre Rodrigues Miranda
A LINGUAGEM CIENTÍFICA
Na ciência os fatos só adquirem
importância quando obedecem certas
características 
São linguagens diferentes:
cotidiano≠científico 
Um relato cientifico não usa da linguagem
figurada ou impressões subjetivas 
A LINGUAGEM CIENTÍFICA
Objetividade: fundamental na linguagem
científica 
Importante descrever com veracidade,
respeitando a ordem na qual ocorreram 
Preparo de bolo fora de ordem não
daria certo
Poderá ser usada transcrições de relatos 
OBJETIVIDADE DA
LINGUAGEM
Objetividade é a característica fundamental 
Faz se diferenciar das demais
linguagens
Sem objetividade seria estudado apenas as
opiniões alheias 
Função da linguagem objetiva: eliminar
todas impressões pessoais e possíveis
interpretações 
Relato 1 Relato 2
1.S' anda à procura de um lugar
para se sentar.
1.Ônibus com todos os assentos
ocupados. S dentro do ônibus, de
pé, anda em direção à porta
traseira do ônibus.
2. Como não encontra lugar, para
ao lado da oitava fileira de bancos,
atrás do motorista. Tenta pedir
um lugar aos passageiros que se
encontram sentados naquele
banco. 
2. Ônibus com todos os assentos
ocupados. S parada, de pé, ao lado
da oitava fileira de bancos, atrás
do motorista. Vira a cabeça em
direção aos passageiros que estão
sentados no banco. 
3. Como ninguém se incomoda,
cansada, ela desiste. 
3. Onibus com todos os assentos
ocupados. S parada, de pé, ao lado
da oitava fileira de bancos, atrás
do motorista. Passageiros do
banco olham em direção à rua, S
expira fundo e fecha os olhos. 
O primeiro relato descreve
as ações com determinado
ponto de vista 
Outros observador teria
outra interpretação 
O segundo relato descreve
exatamente as ações 
Evitar termos como:
 "Cansada"
 "Triste"
 "Alegre"
 "Nervoso" 
Ex: "S está alegre" 
A UTILIZAÇÃO DE TERMOS QUE
DESIGNEM ESTADOS SUBJETIVOS
Recomendado usar indicadores, como: 
 Movimentos corporais
 Postura
 Expressões faciais 
Ex: "S sorri, bate o pé direito no chão acompanhando
do ritmo da música"
A ATRIBUIÇÃO DE
INTENÇÕES AO SUJEITO
Ao invés de:
"tenta pedir um lugar aos passageiros"
Prefira:
"vira a cabeça em direção aos passageiros"
Ao invés de:
"a professora ia pegar o apagador"
Prefira:
"a professora estende a mão em direção ao apagador"
A ATRIBUIÇÃO DE FINALIDADE À AÇÃO
OBSERVADA
Não deve-se atribuir uma causa a ação
observada
Exemplo: Z fecha a porta pois está ventando
Não conseguimos adivinhar a subjetividade do
sujeito e suas inteções com apenas a
observação
Devemos: Descrever as ações puramente como
são, sem interpretar causas
A CLAREZA E PRECISÃO
Para ter clareza e precisão no discurso:
Usar a l ingua gramaticalmente correta
Não usar termos mensuraveis sem definir a quantidade
Acessível a todos os que se pretendam a ler
Para ter uma boa linguagem de observações devemos evitar os termos:
Evitar colocar emoções e comportamentos subjetivos 
TERMOS
AMPLOS:
Termos generlistas e não especificos
Brincar
Dançar
Treinar
Como a pessoa brincou?
(ela foi em direção a bola e a chutou com o pé esquerdo)
VAGOS/INDEFINIDOS:
TERMOS
Não identificar objetos ou identicar parcialmente
Por algum tempo
Pequena
Alta
Qual as especificidades?
(ela passou aproximadamente 5 minutos brincando)
TERMOS
AMBÍGUAS:
Quando é dito frases que se complementam mas podem se
tornar confusas
Ele jogou a bola, encostou na parede
Ele jogou a bola e depois foi para a parede?
 (Ele jogou a bola, depois de jogar foi a parede e se inclinou nela)
MUITO
OBRIGADO!
FIM