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o Teste de mobilidade ativa (Teste de Apley ou coçadura) Finalidade: Avaliar de forma rápida a mobilidade funcional do ombro. Manobra: Paciente sentado ou de pé, solicitar que ele coloque sua mão sobre o ângulo superior da escápula (abdução e rotação lateral do ombro) e sobre o ângulo inferior da escápula (extensão e rotação medial do ombro). Teste positivo: quando o paciente não consegue realizar estes movimentos. Isso pode ser consequência de comprometimento articular (contratura capsular) ou muscular (encurtamento). o TESTE DE MOBILIDADE PASSIVA FINALIDADE: Verificar se a limitação dos movimentos do ombro é consequência de contratura capsular da articulação glenoumeral. MANOBRA: Com uma das mãos, apoiar os dedos sobre o ângulo inferior da escápula. Com a outra mão realizar a abdução passiva do ombro. A positividade do teste se dará se o avaliador sentir e observar a escápula rodar para lateral logo no início da abdução passiva do ombro (20°). Em condição normal, a escápula começa a rodar lateralmente o TESTES DO IMPACTO DE NEER FINALIDADE: Verificar a possibilidade do paciente apresentar a “Sindrome do Impacto” do ombro (Bursite subacromial, bursite subdeltoideana, tendinite do tendão do supraespinhoso). MANOBRA: Realizar de forma passiva a abdução do ombro mantendo em rotação medial. A positividade do teste se dará caso o paciente sinta dor na região subacromial anterior ou lateral do ombro. Normalmente na presença da “Sindrome do Impacto” do ombro, a dor se manifestará após 60°, sendo mais intenso após 90°. o TESTE DE HAWKINS – KENNEDY FINALIDADE: verificar inflamação do tendão do supraespinhoso, bolsa subacromial. MANOBRA: Manter o ombro e cotovelo do paciente flexionado a 90°. Avaliador apoia o braço e realiza uma rotação interna o ombro. Ao realizar a rotação interna do ombro, a tuberosidade maior do úmero vai em direção ao ligamento coracoacromial, provocando a compressão do tendão do supraespinhos e bolsa subacromial. A positividade do teste se dá caso o paciente refira dor na região dessas estruturas. o TESTE DE JOBE (“Lata vazia”) FINALIDADE: É um teste específico para tendinite do supra espinhoso. MANOBRA: Pedir para o paciente manter o ombro elevado aproximadamente a 70° entre a abdução e flexão. Realizar rotação interna do ombro e terapeuta aplica uma pressão para baixo. Pode ser realizado bilateralmente ou somente o ombro comprometido. A positividade do teste acontece se o paciente relator dor na região da tuberosidade maior do úmero, onde se insere o tendão do supraespinhoso. o TESTE DE DAWBARN FINALIDADE: teste específico para bursite subacromial. MANOBRA: Primeiramente, palpa-se a bolsa subacromial. Se o paciente referir dor, solicite para ele flexionar o ombro aproximadamente a 70° e palpe novamente a bolsa. O teste é positivo se ao palpar a bolsa com o ombro flexionado à 70°, a dor desaparecer. o TESTES DE SPEED FINALIDADE: Teste para tendinite da cabeça longa do bíceps. MANOBRA: Paciente sentado ou de pé, ombro flexionado aproximadamente a 80° e cotovelo levemente fletido (10°). Aplicar uma pressão para baixo no punho. O teste será positivo se o paciente apresentar dor na região do tendão longo do bíceps na região do sulco bicipital o TESTE DE CODMAN (“Queda do braço”) FINALIDADE: Teste para ruptura completa do tendão do músculo supraespinhoso. MANOBRA: Paciente sentado ou de pé, avaliador abduz o ombro do paciente até 90° e solicita ao paciente ir aduzindo o ombro lentamente até posição do braço junto ao corpo. Se durante a adução ativa ou após um leve empurrão no antebraço para baixo o membro superior cair bruscamente, o teste será positivo o TESTES DE YERGASON FINALIDADE: Instabilidade do tendão longo do bíceps. Caso o ligamento umeral transverso que fixa o tendão longo do bíceps no sulco bicipital estiver rompido, o tendão fica instável. Sai do sulco. MANOBRA: Paciente sentado ou de pé, braço estabilizado junto ao tórax, cotovelo flexionado a 90° e antebraço pronado. Solicita ao paciente supinar o antebraço e rodar externamente o braço simultaneamente. Avaliador resiste parcialmente esses movimentos, enquanto a outra mão permanece no sulco bicipital. O teste será positivo se o tendão longo do bíceps sair do sulco bicipital, que poderá ser sentido pelo avaliador por estar com a mão sobre o sulco o TESTES DE ROOS (“mãos para cima”) FINALIDADE: Síndome do desfiladeiro torácico. Compressão das estruturas vasculonervosa no túnel torácico. MANOBRA: Paciente sentado ou de pé, ombro abduzido à 90°, rotação externa e cotovelo fletido à 90° atrás do plano frontal. Nessa posição pedir ao paciente abrir e fecha a mão lentamente por 3 minutos. O teste é considerado positivo se antes dos 3 minutos, o paciente não conseguir ficar nessa posição e referir dor isquêmico, sensação de peso ou fraqueza, hipoestesia ou parestesia no membro superior comprometido. o TESTES DE APREENSÃO ANTERIOR FINALIDADE: Teste realizado para verificar instabilidade anterior da articulação glenoumeral. Luxação rescidivante da articulação glenoumeral. MANOBRA: Posicionar o ombro abduzido à 90° com rotação externa e cotovelo flexionado à 90°. Avaliador aplica uma leve pressão na parte posterior do ombro enquanto realiza a rotação externa do ombro lentamente. O teste será positivo se durante essa manobra o paciente fizer uma apreensão, ou melhor impedir o avaliador de continuar a manobra, pois o paciente tem a sensação que ocorrerá a luxação do seu ombro o TESTES DE GAVETA ANTERIOR E POSTERIOR FINALIDADE: Teste realizado para verificar instabilidade posterior da articulação glenoumeral. Luxação posterior da articulação glenoumeral. MANOBRA: Paciente em decúbito dorsal ou sentado, braço junto ao corpo e músculos relaxados. Avaliador estabiliza o plano escapular com uma das mãos. A outra mão, com dedos em pinça, fixar a cabeça do úmero e aplicar pressão anterior e posterior da cabeça do úmero em relação a escápula. O teste será positivo caso o avaliador sinta grande mobilidade da cabeça do úmero para frente ou para trás. Realizar de forma comparativa com o outro ombro
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