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MAD I - VIRUS

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MAD 1- Vírus 
• Não respiram, não se movem , não crescem e não possuem metabolismo. 
• São acelulares 
• Possuem a capacidade de replicação (reprodução) e adaptação a novos hospedeiros. 
• Não tem a capacidade de gerar energia ou substratos e de fazer suas próprias proteínas, além de não terem a 
capacidade de replicar seu genoma independentemente da célula do hospedeiro. 
• Para usar o maquinário biossintético da célula, os vírus devem adaptar-se às regras bioquímicas dela. 
• 
Estrutura das vírus 
• Composto apenas de proteína e material genético 
• Envelope viral - presente em algumas famílias (bicamada fosfolipídica e proteínas) muitas vezes, derivado da 
membrana celular do hospedeiro. 
• Parte externa revestida com proteínas virais glicosiladas - determinantes antigênicos (glicoproteínas: 
importantes no reconhecimento do hospedeiro) 
• Nucleocapsídeo = Ácido nucléico + capsídeo 
• VIRION = partícula infecciosa completa, fora do corpo - consiste em um genoma de ácido nucleico empacotado 
numa cobertura proteica (capsídeo) ou numa membrana (envelope) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Características gerais 
Vírus nus 
• O capsídeo é uma estrutura rígida capaz de resistir a severas condições ambientais. 
• Como uma bola de futebol, os vírus de capsídeo nus também têm um exterior forte e são geralmente 
resistentes a secagem, ácido e detergentes, incluindo o ácido e a bile do trato entérico. 
• Muitos desses vírus são transmitidos pela rota fecal-oral e podem preservar a capacidade de transmissão 
mesmo no esgoto. 
 
Vírus envelopados 
• O envelope é uma membrana composta de lipídios, proteínas e glicoproteínas. 
• A estrutura membranosa do envelope pode ser mantida apenas em soluções aquosas. 
• É prontamente rompida por ressecamento, condições ácidas, detergentes e solventes, como o éter, o que 
resulta na inativação do vírus. 
• Como consequência, vírus envelopados devem permanecer úmidos e são geralmente transmitidos em fluidos, 
perdigotos, sangue e tecidos. A maioria não pode sobreviver às condições severas do trato gastrointestinal. 
 
Vírus com capsídeo 
• Constituído por uma ou várias proteínas que formam 
subunidades denominadas capsômeros 
• Proteínas estruturais individuais associam-se em 
subunidades, as quais se associam em protômeros, 
capsômeros (distinguíveis em eletromicrografias) e, 
finalmente, um procapsídeo ou capsídeo reconhecível. 
• Essas proteínas são organizadas em camadas e padrões 
regularmente repetidos: 
1. Simetria helicoidal 
2. Simetria icosaedral(isométrica ou cúbica) 
3. Simetria complexa 
 
 
 
 
Vírus envelopado 
• O envelope do vírion é composto de lipídios, proteínas e 
glicoproteínas. 
• Ele tem uma estrutura de membrana similar à das 
membranas celulares. 
• É ambientalmente instável — é rompido pelo seguinte: 
o Ácido 
o Detergentes 
o Ressecamento 
o Calor 
• Modifica a membrana da célula durante a replicação. 
• É liberado por brotamento e pela lise celular. 
Estrutura dos vírus 
• Um tipo de ácido nucléico: 
o DNA ou RNA 
o Fita dupla ou simples 
o Linear ou circular 
o Contínuo ou segmentado 
• Presença ou ausência de Envoltório viral 
• Por convenção a fita codificante superior de uma molécula de DNA, que é escrita na direção 5' - 3‘, é 
considerada como sentido + , a seqüência de mRNA é também sentido +. 
• A estratégia de replicação dos vírus depende da natureza de seu genoma. 
 
Replicação viral 
• As principais etapas de replicação viral são as mesmas para todos os vírus. 
• A célula age como uma fábrica, fornecendo os substratos, a energia e o maquinário necessários para a síntese 
de proteínas virais e para a replicação do genoma. 
• Os processos não providos pelas células devem ser codificados no genoma do vírus. 
 
Etapas 
1. Absorção 
• O vírus reconhece uma célula hospedeira e liga-se a ela através de uma molécula receptora na superfície da 
célula e ou ele ou seu respectivo material genético entra na célula 
 
2. Penetração 
o Direta - injeção do material genético 
o Fusão com a membrana 
o endocitose 
• A ligação das estruturas na superfície do capsídeo do vírion aos receptores na célula - determina quais células 
podem ser infectadas por um vírus. 
• Os vírus que se ligam aos receptores expressos em tipos específicos de célula podem ser restritos a certas 
espécies (espectro de hospedeiros) (p. ex., humanos, camundongos) ou tipos específicos de células. 
• A suscetibilidade da célula-alvo define o tropismo tecidual (p. ex., neurotrópico, linfotrópico) 
 
3. Desnudação 
• O processo de desencapsidação pode ser iniciado por uma fixação ao receptor ou promovido por ambiente 
ácido ou por proteases encontradas em um endossomo ou lisossomo. 
 
4. Síntese de componentes virais 
a. Proteínas 
b. Ácido nucleico - replicação 
 
5. Montagem 
 
6. Maturação 
 
7. Libertação 
• Os vírus podem ser liberados das células após a lise celular, por exocitose ou pelo brotamento da membrana 
plasmática. 
• Os vírus de capsídeo descoberto são geralmente liberados depois da lise celular. 
• A liberação de muitos vírus envelopados ocorre após o brotamento da membrana plasmática, sem matar a 
célula. 
• A sobrevivência da célula permite a produção e a liberação contínuas de vírus a partir dessa fábrica. A lise e o 
brotamento da membrana plasmática são meios eficientes de liberação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Não respiram, não se movem , não crescem e não possuem metabolismo. 
• São acelulares 
• Possuem a capacidade de replicação (reprodução) e adaptação a novos hospedeiros. 
• Não tem a capacidade de gerar energia ou substratos e de fazer suas próprias proteínas, além de não terem a 
capacidade de replicar seu genoma independentemente da célula do hospedeiro. 
• Para usar o maquinário biossintético da célula, os vírus devem adaptar-se às regras bioquímicas dela.

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