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Questionário valendo nota- Fisiopatologia

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FACULDADE DE NUTRIÇÃO
	FISIOPATOLOGIA- DIABETES MELLITUS
	3º BIMESTRE
	ALUNO: Kathia
	NOTA: 
Questionário valendo 1 ponto na média.
Perguntas e respostas:
1) O que é hiper insulinemia?
A hiperinsulinemia é um distúrbio metabólico caracterizado pelo aumento dos níveis de insulina no sangue. A insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que ajuda a regular o metabolismo da glicose, permitindo que as células do corpo usem a glicose como energia. A hiperinsulinemia pode ocorrer quando o corpo produz excesso de insulina ou quando as células do corpo se tornam resistentes à insulina, o que significa que elas não respondem adequadamente ao hormônio e não absorvem glicose suficiente da corrente sanguínea. A hiperinsulinemia pode levar a uma série de problemas de saúde, incluindo resistência à insulina, diabetes tipo 2, obesidade, síndrome metabólica e doenças cardiovasculares. Tratamentos para hiperinsulinemia podem incluir mudanças na dieta, perda de peso, exercícios físicos, medicações e em alguns casos, cirurgia.
2) O que é hiperglicemia?
Hiperglicemia é um termo médico que significa níveis elevados de glicose (açúcar) no sangue. Normalmente, o corpo mantém os níveis de glicose no sangue dentro de uma faixa saudável, regulando a quantidade de insulina produzida pelo pâncreas. A insulina é um hormônio que ajuda a mover a glicose do sangue para as células do corpo, onde é usada como energia.
Quando o corpo não produz insulina suficiente ou as células do corpo não respondem adequadamente à insulina produzida, a glicose pode se acumular no sangue, resultando em hiperglicemia. Isso pode ser uma condição temporária e reversível, como no caso de uma refeição rica em carboidratos, ou pode ser uma condição crônica e grave, como no caso de diabetes mellitus.
3) Quais os sintomas da hiperglicemia? E qual o tratamento?
Os sintomas da hiperglicemia incluem sede excessiva, micção frequente, fadiga, visão embaçada e pele seca. O tratamento depende da causa subjacente da hiperglicemia e pode incluir mudanças na dieta, exercício físico, medicação e injeções de insulina.
4) O que é a insulina, qual sua função?
A insulina é um hormônio produzido pelas células beta do pâncreas. Ela é responsável por regular a quantidade de glicose (açúcar) no sangue, ajudando a manter os níveis dentro de uma faixa saudável.
5) Como acontece a ação desse hormônio no corpo?
Quando uma pessoa consome alimentos ricos em carboidratos, o açúcar é liberado na corrente sanguínea. Isso faz com que os níveis de glicose no sangue aumentem e, em resposta, as células beta do pâncreas liberam insulina. A insulina ajuda a transportar a glicose para as células do corpo, onde ela é usada como energia ou armazenada para uso futuro.
6) O que são as células beta pancreáticas?
As células beta pancreáticas são um tipo de célula encontrada no pâncreas, um órgão localizado atrás do estômago. Elas são responsáveis pela produção e liberação de insulina, um hormônio que ajuda a regular os níveis de glicose (açúcar) no sangue.
As células beta pancreáticas estão localizadas nas ilhotas de Langerhans, que são pequenos aglomerados de células endócrinas dentro do pâncreas. Além das células beta, as ilhotas de Langerhans contêm outros tipos de células endócrinas, como as células alfa, que produzem o hormônio glucagon, e as células delta, que produzem o hormônio somatostatina.
7) Como as células beta pancreáticas agem quando uma pessoa consome carboidrato?
Quando uma pessoa consome alimentos ricos em carboidratos, o açúcar é liberado na corrente sanguínea, e isso faz com que os níveis de glicose no sangue aumentem. Em resposta, as células beta do pâncreas liberam insulina, que ajuda a transportar a glicose para as células do corpo, onde ela é usada como energia ou armazenada para uso futuro. Em pessoas com diabetes, as células beta não produzem insulina suficiente ou as células do corpo não respondem adequadamente à insulina produzida, resultando em níveis elevados de glicose no sangue (hiperglicemia).
8) Sinais e sintomas relacionados à hipoglicemia:
A hipoglicemia ocorre quando o nível de açúcar no sangue (glicemia) cai abaixo dos valores normais (geralmente abaixo de 70 mg/dL). Alguns sinais e sintomas relacionados à hipoglicemia incluem:
· Sensação de fome extrema
· Tontura ou vertigem
· Confusão mental
· Irritabilidade ou mudanças de humor
· Tremores ou espasmos musculares
· Suor frio ou transpiração excessiva
· Palpitações ou batimentos cardíacos acelerados
· Visão turva ou embaçada
· Formigamento ou dormência nos lábios, língua ou extremidades
· Fadiga ou fraqueza
· Dor de cabeça
· Convulsões ou perda de consciência (em casos graves)
9) Diabetes está relacionada à genética?
Sim, a diabetes está relacionada à genética. Existem diferentes tipos de diabetes, mas todos eles envolvem uma disfunção na regulação do açúcar no sangue (glicemia). A diabetes tipo 1 é uma doença autoimune que ocorre quando o sistema imunológico do corpo ataca e destrói as células produtoras de insulina no pâncreas. A insulina é um hormônio que regula a glicemia, permitindo que as células do corpo usem a glicose como fonte de energia. A diabetes tipo 1 é geralmente diagnosticada na infância ou adolescência, e acredita-se que uma combinação de fatores genéticos e ambientais desempenha um papel no seu desenvolvimento.
A diabetes tipo 2 é mais comum e ocorre quando o corpo não produz insulina suficiente ou não consegue usá-la adequadamente. A diabetes tipo 2 é fortemente associada a fatores de risco como obesidade, inatividade física e dieta inadequada, mas também há uma influência genética significativa. Estima-se que a predisposição genética possa explicar até 70% do risco de desenvolver diabetes tipo 2.
10) Diabetes está relacionada à obesidade?
A diabetes tipo 2 está frequentemente relacionada à obesidade. A obesidade é um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento de diabetes tipo 2, pois o excesso de gordura corporal pode afetar a capacidade do corpo de usar insulina adequadamente. A insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que regula a glicemia, permitindo que as células do corpo usem a glicose como fonte de energia. A obesidade pode causar resistência à insulina, o que significa que as células do corpo não respondem à insulina de maneira adequada, resultando em um aumento da glicemia.
A obesidade abdominal, em particular, está fortemente associada ao risco de desenvolver diabetes tipo 2. A gordura abdominal produz hormônios e outras substâncias que podem afetar o metabolismo da glicose, contribuindo para a resistência à insulina.
É importante lembrar que nem todas as pessoas com diabetes tipo 2 são obesas e nem todas as pessoas obesas desenvolvem diabetes. Além disso, a diabetes tipo 1, que é uma doença autoimune, não está diretamente relacionada à obesidade.
No entanto, manter um peso saudável e adotar hábitos de vida saudáveis, como uma alimentação equilibrada e a prática regular de atividade física, podem ajudar a prevenir ou controlar a diabetes tipo 2, especialmente em pessoas com fatores de risco, como a obesidade.

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