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PROCEDIMENTO COMUM 
Paulo vítima de um crime que Maria sua advogada identificou ser de ação 
penal privada – a peça acusatória será QUEIXA-CRIME: 
A. Identificação: crime de ação penal privada 
B. Base legal: 
 Art. 30 CPP - Ao ofendido ou a quem tenha qualidade para representá-lo 
caberá intentar a ação privada. 
 Art. 41 CPP – requisitos - denúncia ou queixa conterá a exposição do fato 
criminoso, com todas as suas circunstâncias, a qualificação do acusado ou 
esclarecimentos pelos quais se possa identificá-lo, a classificação do crime e, 
quando necessário, o rol das testemunhas. 
 Art. 44 CPP – procuração com poderes especiais - A queixa poderá ser dada 
por procurador com poderes especiais, devendo constar do instrumento do 
mandato o nome do querelante e a menção do fato criminoso, salvo quando 
tais esclarecimentos dependerem de diligências que devem ser previamente 
requeridas no juízo criminal. 
C. Prazo: 6 meses a contar da ciência da autoria do fato (se o sujeito perder 
esse prazo vai gerar decadência do direito de ajuizar a queixa levando a 
extinção da punibilidade). Art. 38 CPP - Salvo disposição em contrário, o 
ofendido, ou seu representante legal, decairá no direito de queixa ou de 
representação, se não o exercer dentro do prazo de seis meses, contado 
 
 
do dia em que vier a saber quem é o autor do crime, ou, no caso do art. 
29, do dia em que se esgotar o prazo para o oferecimento da denúncia. 
D. Recurso que rejeita queixa crime: Recurso em Sentido Estrito 
E. Estruturação: 
 Endereçamento 
 Qualificação da queixa crime 
 Base legal 
 Dos fatos 
 Do direito 
 Pedidos 
2. Em caso de oferecimento da denúncia em crime de ação penal pública – 
DENÚNCIA é a peça da ação penal pública – MP utiliza para desencadear uma 
ação penal – o titular dessa ação é o MP que por meio de uma denúncia abre uma 
ação penal – recebimento da denúncia – citação – peça a ser apresentada 
REPOSTA A ACUSAÇÃO. 
 Identificação: parou na citação 
 Base legal 
 Art. 396 CPP - Nos procedimentos ordinário e sumário, oferecida a denúncia 
ou queixa, o juiz, se não a rejeitar liminarmente, recebê-la-á e ordenará a citação do 
acusado para responder à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) 
dias. (Redação dada pela Lei nº 11.719, de 2008). 
Parágrafo único. No caso de citação por edital, o prazo para a defesa começará a 
fluir a partir do comparecimento pessoal do acusado ou do defensor 
constituído. 
 Art. 396 –A - Na resposta, o acusado poderá arguir preliminares e alegar tudo 
o que interesse à sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as 
provas pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo sua 
intimação, quando necessário. (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008). 
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm#art29
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm#art29
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11719.htm#art1
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11719.htm#art1
 
 
§ 1o A exceção será processada em apartado, nos termos dos arts. 95 a 112 deste 
Código. (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008). 
 Prazo: 10 dias 
 Peça obrigatória – se o réu for citado e não apresentou Resposta a Acusação 
e nem indicou advogado o juiz tem que nomear um defensor, se isso não ocorrer 
NULIDADE. Art. 396 –A - § 2o Não apresentada a resposta no prazo legal, ou se o 
acusado, citado, não constituir defensor, o juiz nomeará defensor para oferecê-la, 
concedendo-lhe vista dos autos por 10 (dez) dias. 
 
 
Destaque para o Art. 5º, IV da CR – princípio que viola o contraditório e ampla 
defesa. 
Nulidade por falta de defesa 
Nulidade pela falta de defensor. 
 Conteúdo a ser buscado: Preliminares (geralmente levam a nulidade do 
processo – incompetência do juízo- rejeição da denúncia) e mérito (leva a 
absolvição sumária) 
 
Art. 397 CPP. Após o cumprimento do disposto no art. 396-A, e parágrafos, deste 
Código, o juiz deverá absolver sumariamente o acusado quando 
verificar: (Redação dada pela Lei nº 11.719, de 2008). 
I - a existência manifesta de causa excludente da ilicitude do fato; 
 II - a existência manifesta de causa excludente da culpabilidade do agente, salvo 
inimputabilidade 
III - que o fato narrado evidentemente não constitui crime; ou (falta de tipicidade) 
IV - extinta a punibilidade do agente. 
 
3. REALIZAÇÃO DE AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO 
 Peça – Memoriais 
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm#art95
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm#art95
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11719.htm#art1
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm#art396a
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11719.htm#art1
 
 
 Identificação – Audiência de instrução – que pede para parar – MP pugnou 
pela condenação após encerrada a audiência de instrução. 
 Base legal – Art. 403, § 3º CPP 
 Art. 404, § único do CPP 
 Prazo – 5 dias 
 Conteúdo – Preliminares (nulidades, extinção da punibilidade (prescrição e 
decadência)) e méritos (absolvição – Art. 386 CPP) – materialidade (existência 
do fato – se o fato não existiu ou não há provas de que o fato existiu – deve 
ocorrer a absolvição) (Ex.: Paulo foi denunciado por lesão corporal e não teve 
laudo pericial – 2 teses – nulidade pela falta de corpo de delito e não ficou 
provada a autoria do fato), autoria, tipicidade, causas de ilicitude ou 
culpabilidade – se o juiz resolver condenar o réu se parte para teses 
subsidiárias (busca da pena mais baixa, regime mais brando, possibilidade de 
RDD (pena restritiva de direitos), SURSIS). 
4. PROFERIDA A SENTENÇA 
 Peça – apelação 
 Identificação – proferida sentença condenatória 
 Base legal – Art. 593, I CPP 
 Peça bipartida 
A. Interposição – manifestar a vontade de recorrer 
B. Razões – dar fundamentos para que a decisão do juiz seja reformada pelo 
tribunal. 
 Prazo a ser considerado – 5 dias 
 Conteúdo 
A. Preliminares – (nulidades, extinção da punibilidade (prescrição e decadência)) 
B. Mérito - materialidade (existência do fato – se o fato não existiu ou não há 
provas de que o fato existiu – deve ocorrer a absolvição) - autoria, tipicidade, 
causas de ilicitude ou culpabilidade – se o juiz resolver condenar o réu se 
parte para teses subsidiárias (busca da pena mais baixa, regime mais brando, 
possibilidade de RDD (pena restritiva de direitos), SURSIS). 
5. FOI PROFERIDA SENTENÇA E O MP INTERPÔS RECURSO DE 
APELAÇÃO 
 Peça – Contrarrazões de recurso de apelação 
 
 
 Identificação – MP interpõem o recurso, juiz recebe e advogado é intimado 
para apresentar as contrarrazões de apelação. 
 Base legal – Art. 600 CPP (contrarrazões = razões do apelado) 
 Peça bipartida 
A. Petição de juntada (o advogado oferece as razões) 
B. Contrarrazões de apelação 
 Prazo – 8 dias 
 Conteúdo – refutar os argumentos do MP 
6. OCORREU A INTRPOSIÇÃO DE RECURSO DE APELAÇÃO E POR 
MAIORIA (NO TRIBUNAL) FOI IMPROVIDO O RECURSO 
 Peça – embargos infringentes ou de nulidade (quando a apelação vai para o 
tribunal, 3 desembargadores vão proferir o voto – 2 desembargadores 
votaram contra o réu e 1 desembargador proferiu uma decisão favorável = 
decisão não unânime) 
 Base legal – Art. 609, § único CPP 
 Prazo – 10 dias 
 Conteúdo – fazer com que foi voto vencido prevaleça. 
 Se a decisão for unânime contra o réu ou os embargos infringentes forem 
negados – Recurso especial – recurso extraordinário. 
7. FASE DE EXECUÇÃO PENAL 
 Réu foi condenado e está cumprindo pena e foi formulado um pedido de 
livramento condicional ou progressão de regime – algum benefício da 
execução e o juiz indefere. Decisão proferida por juiz da execução caberá: 
 Peça – Agravoà execução 
 Identificação – decisão proferida por juiz de execução penal 
 Base legal – Art. 197 da LEP – lei 7210/84 
 Prazo – 5 dias 
8. SENTENÇA CONDENATÓRIA TRANSITADA EM JULGADO 
 Processo findo – com sentença transitória transitada em julgado e surge uma 
prova nova ou a prova que embasou a condenação era falsa e o advogado 
quer rediscutir a condenação. 
 Peça – Revisão criminal 
 
 
 
 
CRIMES DOLOSOS CONTRA A VIDA 
 
 Art. 74. § 1º CPP (homicídio doloso simples ou na forma qualificada, 
homicídio privilegiado, induzimento ou auxílio ao suicídio, infanticídio, aborto) 
 Fases do procedimento: 
A. Denúncia 
B. Recebimento da denúncia 
C. Citação do réu 
D. Resposta à acusação no procedimento do júri 
 Base legal – Art. 406 CPP 
E. Audiência de Instrução ou MP pugnou pela pronúncia 
 Peça – Memoriais do Júri (depois dos memoriais o juiz profere uma decisão, 
essa decisão pode ter 4hipóteses:) 
1. Pronúncia 
 Encaminha o réu para júri 
2. Impronúncia 
 Para que o processo seja extinto deve ser provada a inexistência de autoria e 
materialidade 
 Art. 414 CPP 
 Extingue-se o processo sem resolução de mérito. 
 O processo somente é reaberto se existirem provas novas. 
 Se não surgirem provas novas e ocorrer a prescrição –processo é extinto. 
3. Absolvição sumária 
 Art. 415 CPP 
4. Desclassificação 
 Verificação de que o delito não é doloso contra a vida 
 Art. 419 CPP 
1. SE O JUIZ PRONUNCIAR (decisão de pronúncia) 
 Peça – RESE (recurso em sentido estrito) 
 Base legal – Art. 581, IV CPP 
 Peça bipartida 
A. Interposição 
B. Razões de RESE 
 Prazo – 5 dias 
 
 
 RESE e agravos em execução admite JUÍZO DE RETRATAÇÃO (Art. 589 
CPP) 
 Conteúdo: 
A. Preliminares 
B. Mérito 
 Impronúncia 
 Absolvição sumária 
 Desclassificação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MARCAÇÃO DO CÓDIGO – LÓGICA DE CORES 
 
 
1. AÇÃO PENAL 
 Aplicação do direito no caso concreto, Condenando ou absolvendo. 
 Ao longo da ação penal teremos uma série de atos processuais que será 
determinado pelo procedimento. 
PÚBLICA PRIVADA 
1. Condicionada 
1.1. Representação 
1.2. Requisição do Ministro da 
Justiça 
2. Incondicionada 
1. Exclusiva 
2. Personalíssima 
3. Subsidiária da Pública 
 Titular da ação tanto da 
condicionada como da 
incondicionada é o MP. 
 Titular da ação penal é o ofendido 
se este for menor de18 anos o 
titular será seu representante 
legal. 
 Se o ofendido for morto, caberá 
representação – CADI (cônjuge, 
ascendente, descendente ou 
 
 
irmão) 
 Peça inicial - Denúncia  Peça inicial – queixa - crime 
 
1.1. AÇÃO PENAL PÚBLICA 
 Ação do MP – o MP oferece a denúncia dando início a ação penal 
 Art. 24 CPP - Nos crimes de ação pública, esta será promovida por denúncia 
do Ministério Público, mas dependerá, quando a lei o exigir, de requisição 
do Ministro da Justiça, ou de representação do ofendido ou de quem tiver 
qualidade para representá-lo. (Definição de ação penal pública – tem início 
com uma denúncia do MP - o particular não poderá oferecer a queixa 
crime- não poderá iniciar a ação penal, salvo no caso da ação penal 
subsidiária da pública) 
 A ação penal pública se divide em: 
INCONDICIONADA CONDICIONADA 
MP oferece a denúncia e não necessita 
da autorização de ninguém. (Requisição 
ou representação). Ocorrido o crime o 
MP possui prova mínima para acusar ele 
vai denunciar. (MP pode desencadear a 
ação penal, o delegado de polícia pode 
instaurar o IP mesmo sem a 
manifestação do ofendido) 
MP pode atuar de ofício, mesmo sem ser 
provocado pode oferecer a denúncia. 
Não há necessidade de representação. 
Ex.: Homicídio, furto, roubo, apropriação 
indébita, receptação, lesão corporal 
grave, gravíssima, aborto. 
Art. 24 CPP. Nos crimes de ação 
pública, esta será promovida por 
denúncia do Ministério Público (regra), 
Existe uma condição: 
1. A lei expressamente irá dizer 
 
 
mas dependerá, quando a lei o exigir, de 
requisição do Ministro da Justiça, ou de 
representação do ofendido ou de quem 
tiver qualidade para representá-lo 
(Exceção). 
 O artigo que define o crime (tipo 
penal) vai descrever a conduta, 
vai cominar a pena e vai silenciar 
quanto a natureza da ação penal 
– crie de ação penal pública. 
Ex.: Crime de extorsão - Art. 158 - 
Constranger alguém, mediante violência 
ou grave ameaça, e com o intuito de 
obter para si ou para outrem indevida 
vantagem econômica, a fazer, tolerar 
que se faça ou deixar de fazer alguma 
coisa: (descrição da conduta do 
sujeito) 
 Pena - reclusão, de quatro a dez 
anos, e multa. (Cominação da pena) 
 
 Art. 100 CP - A ação penal é pública, 
salvo quando a lei expressamente a 
declara privativa do ofendido. 
 § 1º - A ação pública é promovida 
pelo Ministério Público, dependendo, 
quando a lei o exige, de representação 
do ofendido ou de requisição do Ministro 
da Justiça. (Ação penal pública 
condicionada a representação) 
 Se a lei dispõem um dispositivo e 
não nenhuma lei dispondo acerca 
da ação penal é porque a ação 
 REQUISIÇÃO DO MINISTRO DA 
JUSTIÇA 
Art.145, § único CP - Procede-se 
mediante requisição do Ministro da 
Justiça, no caso do inciso I do caput do 
art. 141 deste Código (crime contra 
honra praticado contra presidente da 
República ou chefe de governo 
estrangeiro), e mediante representação 
do ofendido, no caso do inciso II do 
mesmo artigo, bem como no caso do § 
3o do art. 140 deste Código. (Azul = 
 
 
penal é pública incondicionada. 
Ex.: Crimes contra a vida 
formalidade = regra processual) 
Ex.: Se o MP oferece uma denúncia sem 
a requisição do Ministro da Justiça de 
crime contra a honra do presidente da 
República – causa de nulidade pela 
inobservância de uma regra que está 
prevista em lei. 
 REPRESENTAÇÃO 
 Manifestação da vontade do 
ofendido ou de seu representante 
legal. 
 Condição de procedibilidade – 
condição para o MP oferecer a 
denúncia. 
Art. 24 CPP, 2ª parte - mas dependerá, 
quando a lei o exigir, de requisição do 
Ministro da Justiça, ou de representação 
do ofendido ou de quem tiver qualidade 
para representá-lo. 
 A representação é informal. Basta 
um boletim de ocorrência. 
 
 
Art. 39 CPP - O direito de 
representação poderá ser exercido, 
pessoalmente ou por procurador com 
poderes especiais, mediante declaração, 
escrita ou oral, feita ao juiz, ao órgão do 
Ministério Público, ou à autoridade 
policial. 
Crimes sujeitos a representação – 
AMEAÇA (Art. 147, § único CP), 
STALKING (Art. 147-A CP), 
ESTELIONATO (Art. 175, § 5º CP). 
 
 
 A representação é feita pela 
vítima (ofendido) – se a 
representação não ocorrer o MP 
não poderá atuar, entretanto se a 
vítima for menor de 18 anos o seu 
representante legal poderá 
oferecer a representação. 
Art.24 § 1o CPP - No caso de morte do 
ofendido ou quando declarado ausente 
por decisão judicial, o direito de 
representação passará ao cônjuge, 
ascendente, descendente ou irmão. 
(Possibilidade de 
sucessão/substituição da vítima ou 
do representante legal – ocorre em 
caso de morte ou ausência judicial do 
ofendido) – (remissão) - Art. 36 CPP - 
Se comparecer mais de uma pessoa 
com direito de queixa, terá preferência o 
cônjuge, e, em seguida, o parente mais 
próximo na ordem de enumeração 
constante do art. 31, podendo, 
entretanto, qualquer delas prosseguir na 
ação, caso o querelante desista da 
instância ou a abandone. (Funciona 
como analogia para a análise da ação 
penal condicionada) 
 PRAZO – 6 meses a partir do 
conhecimento da autoria. (Ex.: 
Um perfil falso, na data de 
09/03/2023 ameaça Marcelo. 
Marcelo desconhece quem é o 
autor do fato. No dia 10 de março, 
Marcelo descobre que o autor do 
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm#art31
 
 
fato é Roberto – prazo para a 
representaçãose iniciará no dia 
10de março) 
 
 
 Art. 38 CPP. Salvo disposição em 
contrário, o ofendido, ou seu 
representante legal, decairá no direito de 
queixa ou de representação, se não o 
exercer dentro do prazo de seis meses, 
contado do dia em que vier a saber 
quem é o autor do crime, ou, no caso 
do art. 29, do dia em que se esgotar o 
prazo para o oferecimento da denúncia. 
 (Remição) - Art. 103CP – Salvo, 
disposição expressa em contrário, o 
ofendido decai do direito de queixa ou 
de representação se não o exerce dentro 
do prazo de 6 (seis) meses, contado do 
dia em que veio a saber quem é o 
autor do crime, ou, no caso do § 3º do 
art. 100 deste Código, do dia em que se 
esgota o prazo para oferecimento da 
denúncia. 
 RETRATAÇÃO DA 
REPRESENTAÇÃO – retratação 
= possibilidade que é dada a 
vítima de retirar essa autorização 
do MP. 
 REGRA – Art. 25 CPP - A 
representação será irretratável, 
depois de oferecida a denúncia. A 
retratação pode ocorrer até o 
oferecimento da denúncia. 
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm#art29
 
 
Oferecimento da denúncia = protocolo 
da denúncia na Vara Criminal, portanto, 
enquanto não houver o protocolo na 
Vara Criminal será possível a retratação. 
 EXCEÇÃO – Art. 16 da lei 
11340/2006 (lei Maria da Penha) - 
Nas ações penais públicas 
condicionadas à representação da 
ofendida de que trata esta Lei (este 
artigo somente se aplica a casos 
de Maria da Penha), só será 
admitida a renúncia (doutrina 
entende ser representação) à 
representação perante o juiz, em 
audiência especialmente designada 
com tal finalidade, antes do 
recebimento da denúncia e ouvido 
o Ministério Público. Se tratando de 
lei Maria da Penha pode ocorrer a 
retratação até o recebimento da 
denúncia. Violência doméstica = 
qualquer crime que é praticado 
contra mulher dentro de um 
contexto afetivo, familiar, de 
coabitação. (Ex.: Se o marido 
praticar injúria contra a esposa = 
violência doméstica. Se o 
namorado ameaçar a namorada = 
violência doméstica). Ocorrerá 
Maria da Penha quando estiver 
envolvida uma pessoa socialmente 
identificada como mulher. O MP 
pode se recusar a aceitar a 
retratação se for identificado que 
 
 
esta é fruto de uma coação. 
Remição 542, STJ. 
 SÚMULA 542 STJ - a ação penal 
relativa ao crime de lesão corporal 
resultante de violência doméstica 
contra a mulher é pública 
incondicionada. Essa súmula 
aplica-se somente ao caso de 
lesão corporal – neste caso a 
mulher vítima de lesão corporal 
no âmbito doméstico não 
necessita oferecer a 
representação. Sendo a lesão 
corporal no âmbito doméstico 
irretratável. Em regra, o crime 
de lesão corporal leve é de 
ação penal pública 
condicionada. (Ex.: Lucas e 
Marcelo saem no soco. Marcelo 
causa em Lucas lesão corporal 
leve. Lucas para ver o Marcelo 
processado terá que oferecer 
representação – antes do 
oferecimento da denúncia 
Lucas e Marcelo de conciliam – 
Lucas retira a representação – 
pode ocorrer a retratação), 
entretanto se, (Lucas bater em 
Beatriz, sendo esta sua esposa 
– hipótese de violência 
doméstica – não sendo 
possível voltar atrás na 
representação) 
 
 
 
 
 
Lesão corporal leve pode ser objeto de 
retração ou representação, salvo no 
caso de violência doméstica. 
Art. 25 CPP - A representação será 
irretratável, depois de oferecida a 
denúncia. Remissão ao Art. 16 da lei 
11340. 
 
 
 
AÇÃO PENAL PRIVADA 
Art. 100 CP - A ação penal é pública, salvo quando a lei expressamente a declara 
privativa do ofendido. 
§ 2º - A ação de iniciativa privada é promovida mediante queixa do ofendido ou de 
quem tenha qualidade para representá-lo. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 
11.7.1984). Remissão ao Art. 38 CPP. Remissão ao Art. 103 CP. 
 Petição Inicial – queixa crime 
 Queixa crime é apresentada pelo ofendido/representante legal. (Crimes 
contra a honra – Art. 145 CP - Nos crimes previstos neste Capítulo somente 
se procede mediante queixa, salvo quando, no caso do art. 140, § 2º, da 
violência resulta lesão corporal – em REGRA, são de iniciativa privada. 
Art. 30. Ao ofendido ou a quem tenha qualidade para representá-lo caberá intentar 
a ação privada. 
 A queixa crime será oferecida pela vítima do crime ou seu representante 
legal, existindo também a sucessão – ocorrendo a morte ou ausência judicial 
pode ocorrer a substituição pelo CADI –Cônjuge, ascendente, descendente, 
irmão. 
 
 
 Art. 31 CPP. No caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por 
decisão judicial, o direito de oferecer queixa ou prosseguir na ação passará ao 
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art100
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art100
 
 
cônjuge, ascendente, descendente ou irmão. Remissão ao Art. 36 CPP. 
Art. 36. Se comparecer mais de uma pessoa com direito de queixa, terá 
preferência o cônjuge, e, em seguida, o parente mais próximo na ordem de 
enumeração constante do art. 31, podendo, entretanto, qualquer delas prosseguir 
na ação, caso o querelante desista da instância ou a abandone. 
 PRAZO – 6 meses a contar do conhecimento da autoria do fato. 
 
 
Art. 38 CPP. Salvo disposição em contrário, o ofendido, ou seu representante 
legal, decairá no direito de queixa ou de representação, se não o exercer dentro do 
prazo de seis meses, contado do dia em que vier a saber quem é o autor do crime, 
ou, no caso do art. 29 (ação penal privada subsidiária da pública), do dia em 
que se esgotar o prazo para o oferecimento da denúncia. 
Art. 103 CP - Salvo disposição expressa em contrário, o ofendido decai do direito 
de queixa ou de representação se não o exerce dentro do prazo de 6 (seis) meses, 
contado do dia em que veio a saber quem é o autor do crime, ou, no caso do § 3º 
do art. 100 deste Código (ação subsidiária da pública), do dia em que se 
esgota o prazo para oferecimento da denúncia. (Redação dada pela Lei nº 
7.209, de 11.7.1984). 
 ESPÉCIES DE AÇÃO PENAL PRIVADA: 
A. Ação penal privada personalíssima 
 Hipótese – Art. Art. 236 CP - Contrair casamento, induzindo em erro 
essencial o outro contraente, ou ocultando-lhe impedimento que não seja 
casamento anterior: 
 Pena - detenção, de seis meses a dois anos. 
 Parágrafo único - A ação penal depende de queixa do contraente enganado 
e não pode ser intentada senão depois de transitar em julgado a sentença que, por 
motivo de erro ou impedimento, anule o casamento. 
Ex.: Paulo e Maria vem a se conhecer. Paulo sabe que Maria é sua irmã. Eles vêm 
a se casar, sendo que Paulo oculta de Maria o fato de que eles são irmãos – 
caracterização do crime do Art. 236 CP. 
 Personalíssima = apenas uma pessoa específica pode oferecer a 
queixa-crime. 
 Se o contraente enganado vier a falecer NÃO ocorrerá sucessão – 
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm#art31
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm#art29
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art103
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art103
 
 
extingue a punibilidade- o fato não pode mais ser punido. 
B. Ação penal exclusiva 
 REGRA 
 Quem pode oferecer a queixa – ofendido ou seu representante legal 
 É possível a sucessão 
 Crimes de calúnia, difamação e injúria em regra são crimes de ação 
penal privada exclusiva. 
C. Ação penal privada subsidiária da pública 
 
 
Art. 100 § 3º CP - A ação de iniciativa privada pode intentar-se nos crimes de ação 
pública, se o Ministério Público não oferece denúncia no prazo legal. Remissão Art. 
46 CPP 
Art. 29 CPP. Será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não 
for intentada no prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-
la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo,fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de 
negligência do querelante, retomar a ação como parte principal. 
 A ação subsidiária da pública ocorre quando se tem a inércia do MP, 
ou seja, o MP tem tudo para denunciar e não denúncia. 
 Na ação privada subsidiária da pública o crime é de ação penal pública 
(homicídio, estupro, roubo, etc.), mas o MP não oferece denúncia no prazo, tendo 
tudo para denunciar, a vítima vai substituir o MP. Subsidiária = substituição. A 
vítima, portanto, vai oferecer uma queixa-crime no lugar da denúncia. 
1. Para ser inércia o MP não observa o prazo – Art. 46 CPP – O prazo para 
oferecimento da denúncia, estando o réu preso, será de 5 dias, contado da 
data em que o órgão do Ministério Público receber os autos do inquérito 
policial, e de 15 dias, se o réu estiver solto ou afiançado. No último caso, 
se houver devolução do inquérito à autoridade policial (art. 16), contar-se-á o 
prazo da data em que o órgão do Ministério Público receber novamente os 
autos. (Marcação laranja quando um artigo fala de duas circunstâncias 
diferentes). 
 No caso de vencer o prazo de 5 dias para oferecimento da denúncia, no dia 
seguinte nasce o direito do ofendido de oferecer ação subsidiária da pública. 
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm#art16
 
 
 Art. 29 CPP. Será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não 
for intentada no prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-
la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, 
fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de 
negligência do querelante, retomar a ação como parte principal. Remissão Art. 100, 
§ 3º CP. 
 
 
Art.100, § 3º CP - A ação de iniciativa privada pode intentar-se nos crimes de ação 
pública, se o Ministério Público não oferece denúncia no prazo legal. Remissão ao 
Art. 29 CPP. 
2. Não caracterizam inércia do MP – MP não oferece denúncia e não será tido 
como inércia. Hipóteses: 
2.1. Se o MP requerer o arquivamento do IP, não existe a possibilidade da 
ação penal subsidiária da pública. (Ex.: Paulo foi vítima de um crime de 
roubo e o MP requereu o arquivamento do inquérito – nada mais poderá 
ser feito) 
2.2. Se o MP requerer novas diligências 
 CONTAGEM DO PRAZO NA AÇÃO SUBSIDIÁRIA DA PÚBLICA – o prazo 
na ação penal subsidiária da pública é de 5 dias em caso de réu preso – deu 
o quinto dia e não ocorreu a denúncia – no dia seguinte começa a correr o 
prazo de 6 meses para oferecer a queixa-crime em substituição a essa 
denúncia. 
 CAUSAS DE EXTINÇÃO DE PUNIBILIDADE – hipóteses de ação penal 
privada (só cabe na ação penal privada, exclusiva e na personalíssima) 
hipóteses que se verificadas extinguem a punibilidade do fato. Hipóteses: 
A. DECADÊNCIA – não oferecimento da queixa no prazo de 6 meses. Caso de 
ação penal privada exclusiva e da personalíssima. (No caso do não 
oferecimento da queixa no prazo de 6 meses o MP volta a ser titular absoluto 
– ação privada subsidiária da pública). 
B. RENÚNCIA AO DIREITO DE QUEIXA – direito de queixa compete a vítima, 
surgindo no momento em que ela é vítima de um crime de ação penal 
privada. A renúncia é quando ocorre o ato de renunciar o ato que a lei de 
processar alguém. A renúncia ocorre antes do oferecimento da queixa. A 
 
 
renúncia pode ser: 
 Expressa, ou seja, quando a vítima expressa (por escrito) claramente a 
renúncia ao direito de queixa (Ex.: Paulo é vítima de um crime contra a 
honra, em seguida manda uns whatts para Cláudio manifestando seu 
desinteresse em processá-lo – seu representante legal anexa o print ao 
processo para afirmar o desinteresse no processo). 
 Tácita – o comportamento do ofendido mostra claramente o desinteresse 
pelo processo. (Ex.: Convidar a pessoa que o caluniou para ser padrinho 
de seu casamento). 
 
Art. 104 CP - O direito de queixa não pode ser exercido quando renunciado 
expressa ou tacitamente. 
 Art. 50 CPP. A renúncia expressa constará de declaração assinada pelo ofendido, 
por seu representante legal ou procurador com poderes especiais. Remissão Art. 
57 CPP, Art. 104, § único CP. 
 
Art.104, Parágrafo único CP - Importa renúncia tácita ao direito de queixa a prática 
de ato incompatível com a vontade de exercê-lo; não a implica, todavia, o fato de 
receber o ofendido a indenização do dano causado pelo crime. (O recebimento 
de danos por um crime não caracteriza perdão tácito) 
 
 
 Art. 57 CPP. A renúncia tácita e o perdão tácito admitirão todos os meios de 
prova. 
Art. 107 CP - Extingue-se a punibilidade: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 
11.7.1984) 
 I - pela morte do agente; 
 II - pela anistia, graça ou indulto; 
 III - pela retroatividade de lei que não mais considera o fato como criminoso; 
 IV - pela prescrição, decadência ou perempção; 
 V - pela renúncia do direito de queixa ou pelo perdão aceito, nos crimes de 
ação privada; 
 VI - pela retratação do agente, nos casos em que a lei a admite; 
 VII - (Revogado pela Lei nº 11.106, de 2005) 
 
 
 VIII - (Revogado pela Lei nº 11.106, de 2005) 
 IX - pelo perdão judicial, nos casos previstos em lei. 
 A renúncia é unilateral – não é preciso que o processado (o autor do crime) 
concorde com a renúncia. 
 A renúncia a todos se estende. A ação penal privada, em REGRA, preza pela 
indivisibilidade. 
 
 
 Art. 48 CPP. A queixa contra qualquer dos autores do crime obrigará ao processo 
de todos, e o Ministério Público velará pela sua indivisibilidade. (Crimes praticados 
por duas ou mais pessoas a vítima não pode escolher quem ela vai processar) 
 Art. 49 CPP. A renúncia ao exercício do direito de queixa, em relação a um dos 
autores do crime, a todos se estenderá. (Ao deixar de se processar um dos 
envolvidos no fato se caracteriza a renúncia) 
C. PERDÃO DO OFENDIDO - Art. 106 CPP - O perdão, no processo ou fora dele, 
expresso ou tácito: 
 I - se concedido a qualquer dos querelados, a todos aproveita; 
Remissão Art. 51, CPP 
 
 
 
 
 Art. 51 CPP. O perdão concedido a um dos querelados aproveitará a todos, sem 
que produza, todavia, efeito em relação ao que o recusar. 
 II - se concedido por um dos ofendidos, não prejudica o direito dos outros; 
 III - se o querelado o recusa, não produz efeito (se o querelado não 
concordar com o perdão ele não surtirá efeito) 
 § 1º - Perdão tácito é o que resulta da prática de ato incompatível com a vontade 
de prosseguir na ação. (Definição de perdão tácito) 
§ 2º - Não é admissível o perdão depois que passa em julgado a sentença 
condenatória. 
 O perdão ocorre depois do processo, depois da queixa. Se tem o perdão 
quando se oferece a queixa-crime, e posteriormente desiste de usar do seu 
direito. 
 
 
 O perdão pode ser expresso. (Dentro do processo ocorre a petição na qual o 
ofendido registra sua vontade em não se utilizar de seu direito em apresentar 
queixa) (Quando fora do processo basta uma carta exaltando seu interesse 
em desistir de prestar queixa) 
 Perdão tácito – comportamento que não é condizente com uma pessoa que 
quer a condenação de outra. 
 Perdão é bilateral – se tem um processo, e se demonstra o interesse em 
perdoar, entretanto para que a punibilidade seja extinta, para que se tenha a 
impossibilidade de condenação pela prática do crime o réu terá que 
concordar com o perdão. 
 
 
 Art. 58 CPP. Concedido o perdão, mediante declaração expressa nos autos, o 
querelado será intimado a dizer, dentro de três dias, se o aceita, devendo, ao 
mesmo tempo, ser cientificado de que o seu silêncio importará aceitação. (Se o 
ofendido não desejar receber o perdão deve se pronunciar expressamente, 
pois seu silêncio importa em aceitação) 
 Art. 55 CPP. O perdão poderá ser aceito por procurador com poderesespeciais. 
 Art. 56 CPP. Aplicar-se-á ao perdão extraprocessual expresso o disposto no art. 
50. 
 O perdão oferecido a um a todos se estende, salvo para aquele que não 
concordar. (Ex.: Paulo, Marcelo e Carlos espalham um boato de que Manoel 
faz saunas no centro da cidade, com o intuito de atingir sua moral, dessa 
forma cometem crime de difamação. Manoel oferece uma queixa crime 
contra os três, de forma que oferece na mesma queixa-crime o perdão à 
Paulo. O perdão oferecido a Paulo se estende a Carlos e Marcelo. Paulo não 
aceita o perdão, já Marcelo e Carlos aceitam o perdão. Dessa forma o 
perdão em relação a Paulo não surte efeito.) 
C. PEREMPÇÃO 
 Extingue a punibilidade 
Art. 60 CPP. Nos casos em que somente se procede mediante queixa, 
considerar-se-á perempta a ação penal: (somente é possível a perempção nos 
casos de ação penal privada) 
I - quando, iniciada (ação penal privada) esta, o querelante deixar de promover o 
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm#art50
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm#art50
 
 
andamento do processo durante 30 dias seguidos; 
II - quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não 
comparecer em juízo, para prosseguir no processo, dentro do prazo de 60 
(sessenta) dias, qualquer das pessoas a quem couber fazê-lo, ressalvado o 
disposto no art. 36; 
 III - quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer 
ato do processo a que deva estar presente, ou deixar de formular o pedido de 
condenação nas alegações finais; (a primeira pessoa que será ouvida em um 
processo penal será a vítima) (o não pedido de condenação é causa de 
perempção) 
IV - quando, sendo o querelante pessoa jurídica, esta se extinguir sem deixar 
sucessor. 
 Na perempção existe um sujeito que irá oferecer a queixa-crime, mas ele 
será completamente descuidado com o processo, de forma que não faz nada 
do que é necessário em uma ação penal privada. 
 
 
 
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=8EUW20kTj0c 
 
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm#art36
https://www.youtube.com/watch?v=8EUW20kTj0c

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