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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIREDENTOR DE PARIABA DO SUL Rodrigo Soares Martins Fichamento Morfologia Urbana e Desenho da Cidade O desenho urbano no Renascimento e no Barroco Paraíba do Sul 12 Setembro de 2017 Rodrigo Soares Martins Fichamento do Livro LAMAS. José. Morfologia urbana e desenho da cidade. p.167-202. . Por: Rodrigo Soares Martins, aluno do segundo período do curso de Arquitetura e Urbanismo na Centro Universitário Redentor de Paraíba do Sul. Fichamento solicitada pela professora Priscila Peixoto, para estudo de conteúdo do Renascimento e Barroco, apresentada à disciplina de Teoria e História da Arquitetura e Urbanismo I do curso de Arquitetura e Urbanismo. PARAÍBA DO SUL 2017 O Desenho Urbano no Renascimento e Barroco. O Renascimento e o Barroco transformaram completamente a arquitetura e urbanismo na Europa, suas diferenças eram notórias, enquanto o renascimento buscava imobilidade dos objetos que compõem o espaço urbano, no Barroco se buscava querer expressar o movimentos. No século XV, inspira-se muito na antiguidade clássica, em sua vertente arquitetônica. É o momento em que as belas artes não são consideradas como elementos independentes, subordinando-se arquitetura. Neste período é captado novas ideias, teorias estéticas, disciplina geométrica e ordenamento. Uma invenção que vai permitir a difusão das ideias teóricas e desenhos imaginados pelos arquitetos renascentistas abrangendo em todos os centros na Europa é da imprensa, uma grande revolução nos meios de publicações no período, surgindo inúmeros tratados de urbanização de cidades. A Europa no início do renascimento não tinha necessidade de novos núcleos por ter em sua construção inicial uma armadura territorial urbana e forma de fortificações, somente em 1500-1600 se inicia criação de novas cidades por iniciativa militares. Assim vai se iniciar várias manifestações em campos específicos como, modificação de áreas da cidade com a criação de espaços públicos, como praças e arruamentos retilíneos, construção de sistemas de fortificação, reestruturação de cidades pela ruptura de uma rede viária nova e a construção de novos bairros e expansões urbanas. A parti do século XVII, todas as realizações serão influenciadas pelo renascimento entrando em uma nova era cultural e estético cujas os princípios no campo arquitetônico e urbanístico só seriam deixados de lado no século XX, com o Movimento Modernista. Aprofundando na época pelo revelar do barroco, se manifestava em seu início um grande sentido de direção e movimento, recorrendo ao poder da emoção para comover e subjugar com a força do seu impacto, dando uma impressão instantânea. A arte do renascimento uma arte da calma e da beleza as suas criações são perfeitas, não velando nada que seja forçado ou inibido, nem inquietante ou agitação, o impacto da obra mais suave e lento e também mais duradouro de um modo que não se deseja abandonar. As formas da cidade renascentistas é muito condicionada pelas fortificações suas estratégias de defesa vão apoiar-se em muralhas e na distância entre o sistema de fortificações. Sua eficácia altera a estrutura urbana, um sistema estático, custoso e pesado, impede o crescimento da cidade e comprime o crescimento das cidades. A rua renascentista torna-se um elemento de grande importância, com movimentos retilíneos, a rua deixa de ser apenas um percurso funcional como na idade média. Sua circulação até se tornar, no período Barroco, corredor para as grandes movimentações, cortejos, paradas e procissões. É nesse período clássico que se estabelecera a perfeita identidade entre o traçado e as fachadas dos edifícios que o marginam. As fachadas deixam de ser apenas um recurso funcional para se tornar estética, decorativa. O traçado reticular no uso da quadrícula geométrica a qual preenche os espaços entre os grandes traçados vai constituir outro elemento importante da forma urbana. A quadrícula ainda vai ter como um de seus objetivos a organização habitacional. A praça é um lugar público entendido como recinto ou lugar especial, onde se concentram os principais edifícios e monumentos. Adquire uma valor funcional e político- social, e também o máximo valor simbólico e artístico. As praças podiam ser delimitadas por igrejas, edifícios religiosos, palácios, edifícios públicos ou por fila de habitações. A fachada dos edifícios vai autonomizar-se como elemento do espaço urbano, quer pelo cuidado no seu desenho e organização, quer como elemento da própria composição urbanística. São edifícios de valor e significação social, política ou religiosa os quais adquirem grande individualidade e expressão no seu posicionamento urbano. Peça individual arquitetônica e escultural, uma invenção dos renascentistas o monumento não se destina a “mobiliar”, completar o espaço ou encher um vazio e sim é gerador do próprio espaço urbano, sem o qual perderia essa parte da sua razão de ser. No espaço verde segue um período clássico Barroco que a arte da jardinagem se estrutura como um campo especifico da arquitetura paisagística e de organização territorial. A simetria, a subordinação da composição urbana, a perspectiva fechada através do monumento urbanístico projetado como um todo são os princípios de desenho para a determinação da forma urbana no período Renascentista e Barroco.
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