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Made by Luan Rosa. Guia prático – Cálculo 1 = Aplicação da derivada e integrais. Começando por ponto crítico, inflexão, concavidade, função crescente ou decrescente. Como encontrar, o que é, e onde aparece no gráfico. Ponto crítico : São as raízes de uma função, encontradas ao derivar uma vez a expressão que te foi dada. Esses pontos críticos é que vão te dizer onde a função inicial tem máximo ou mínimo. OBS : Nem todo ponto crítico é ponto de máximo ou mínimo. Para saber precisa testar. Exemplo de ponto critico em um gráfico: : Como é possível ver no exemplo, os pontos críticos se situam no eixo X do plano cartesiano. X1 e X2 São os pontos críticos da foto. OBS: Os pontos críticos são encontrados no eixo X, exatamente no meio da concavidade do gráfico. Já y1 e y2 São os VALORES do máximo ou mínimo, O que isso quer dizer? Quer dizer que é exatamente o maior ou menor valor que a curva alcança. Então pra resumir : X1 te dá o local onde está, e Y1 te diz qual é este valor. Ok,agora como encontramos? Vamos aos passos : 1º passo: Pegar a função que foi lhe dada. Exemplo : f(x) = 𝑥 + 4𝑥 − 2 e derivar 1 vez. A derivada dela fica : f(x)’= 3𝑥 + 8𝑥. 2º passo : pegar essa função encontrada e igualar a 0 para encontrar as raízes. : f(x)’= 3𝑥 + 8𝑥. =0 resolvendo temos : Então temos 2 candidatos a ponto crítico aqui. Sendo x = 0 e x = -8/3 O próximo passo é usar estes 2 valores para sabermos qual deles é o de máximo ou mínimo. Como fazer? Este é o 3º passo : ATENÇÃO!!! Com estes 2 valores encontrados. você vai substitui-los no lugar do x na FUNÇÃO ORIGINAL , DADA NO ENUNCIADO DO EXERCÍCIO. Adendozinho: Se a função for dada em um intervalo fechado,tipo [- 1,2],estes valores também serão candidatos a ponto de máximo ou mínimo...nada muda no processo,exceto que você os usará também para substituir na função original e ver qual é o maior ou menor valor achado,podendo um deles ser o valor de máximo ou mínimo. f(x) = 𝑥 + 4𝑥 − 2 F(0) = 0 + 4 ∗ 0 − 2 que é = -2 F(-8/3)= − + 4 ∗ − − 2 que é = 202/27 ou aproximadamente 7,5 Conclusão : substituindo o ponto crítico x = -8/3 na função original f(x),resultou em um valor POSITIVO, que quer dizer que este ponto é o de máximo Substituindo na mesma f(x) inicial o outro ponto de x=0, obtivemos de resultado um valor NEGATIVO, o que indica que ela é um ponto de MÍNIMO Resumindo : Para x = 0 obtivemos que Y = -2, Ou seja. Temos o ponto (x,y) de (0,-2). De minimo Para X= (-8/3) que é aproximadamente -2.5,Obtivemos que o Y = 202/27 (ou 7,5),então o ponto (x,y) é (-2.5 , 7.5).de máximo. Parece meio abstrato, mas nessas horas esboçar o gráfico ajuda. Para enxergar o que a gente ta fazendo. Com esses pontos encontrados. Conseguimos montar um gráfico, mesmo que seja uma função descacetada, utilizando esses pontos conseguimos montar qualquer gráfico: Pouco importa neste caso quais são as raízes originais da função original. O que interessa é o que encontramos com sua derivada. Botando os pontos que encontramos de crítico (x) e seus valores de y, enxergamos onde está o máximo e mínimo. DICA : em qualquer polinômio,o valor constante ( O valor que não ta acompanhado de x) é o valor que a função cruza em Y) Neste caso,foi o valor -2 como mostra a foto. mas como saber que é curvado ? Ter esta noção seria bom e importante,mas nem precisa. Funciona mesmo na forma mais grosseira possível apenas ligando um ponto ao outro. LEMBRETE: O ponto crítico encontrado sempre fica exatamente no meio da concavidade Porque derivar funciona? Se unirmos a função ORIGINAL (𝑥 + 4𝑥 − 2 ) e a função derivada (3𝑥 + 8𝑥) , as raízes da derivada irão bater exatamente no meio das concavidades da função original, (onde ela atinge o máximo e mínimo) Como aparece aqui: Com toda essa noção e imagens, fica fácil dizer também onde a função é crescente ou decrescente. Usando todos os valores que encontramos até aqui,( Pontos críticos,máximo e mínimo). Percebemos que a função está vindo do menos infinito, crescendo até o ponto crítico onde atinge o seu valor máximo. : x = -8/3 (- 2.5). Exatamente deste ponto em diante,ela começa a decair e descer até o ponto de mínimo encontrado em x=0. Deste ponto em diante ela começa a subir novamente, e some ao mais infinito e aléeem. Então dizemos que : (-infinito,-8/3] -> De menos infinito até o ponto -8/3 ela é CRESCENTE. Aberto em -infinito, fechado em -8/3] De [-8/3,0] -> de -8/3 até 0, a função é decrescente. de [0,+infinito] volta a ser crescente. Então escrevemos assim : OBS : Para escrever os intervalos de crescimento ou decrescimento, se basear nos valores de X. Agora encontraremos os pontos de inflexão. O que é ? É exatamente o ponto onde a concavidade troca de posição. Se ela está para cima,é o ponto onde ela começa a mudar de posição e ficar para baixo. OBS: Não são todas as funções que possuem ponto de inflexão. Apenas observando o gráfico encontrado da Nossa função f(x) 𝑥 + 4𝑥 − 2 ,você diria que tem um ponto de inflexão? (um ponto onde a concavidade muda de direção) tem né? Pois é. Para encontrar este ponto de inflexão; nós iremos buscar a segunda derivada da nossa função iniciai. f(x) 𝑥 + 4𝑥 − 2 Derivando uma vez: f(x)’= 3𝑥 + 8𝑥 Derivando a segunda vez: f(x)’’= 6x+8. Agora que temos a segunda derivada. Basta igualarmos ela a zero e encontrar sua raíz. 6x=-8 -> x=(− ) logo,a inflexão acontece neste exato ponto. Este ponto também nos vai dizer os pontos onde a concavidade é pra cima ou pra baixo. Pois se x>(− ) ,a concavidade será para cima. Logicamente se x<(− ) a concavidade será para baixo. Ilustrando graficamente o que acontece, e o porquê a segunda derivada nos dá o ponto de inflexão: Em vermelho o gráfico da f(x) original. Em verde a derivada segunda. E circulado, está exatamente o ponto de inflexão que encontramos com a segunda derivada. É exatamente o ponto onde a parábola começa a trocar sua concavidade. Experimente tapar a concavidade com sua mão, à esquerda ou à direita do exato ponto circulado. Então a resposta seria : para x>(− ) concavidade para cima, para x<(− ) concavidade para baixo, ponto de inflexão em x= (− ) Primeiro teorema fundamental do cálculo : Basicamente, ele diz que se uma função for contínua em um ponto x1,x2 e derivável nesse mesmo ponto, então a derivada já será a primitiva ou integral que se procura. Temos 3 casos para resolução e um método muito fácil de fazer. Vamos pro primeiro exemplo : com a variável x na parte de cima da integral. Basta colocar o x no lugar do t e pronto, tá resolvido. A resposta : Segundo Exemplo : com a variável x na parte de baixo da integral. Usar a propriedade para inverter a posição do x e jogar ele pra cima. Basta colocar o sinal de negativo na frente da função. E após isso, seguir o mesmo processo de substituir o T pelo x. OBS : A variável x em ambos os casos estava sozinha, como tem que estar. Se o x vier acompanhado de algum valor, seguirá como o caso à seguir : Terceiro e último exemplo : Variável x em cima e embaixo e com valores em x. Neste caso, vamos agir como uma junção de 2 propriedades. 1 de derivada e 1 de integral. Primeiramente você substitui o (2x) no lugar do T como de costume, mas além disso, você vai multiplicar o termo (𝑡 + 1) (que vai virar ((𝟐𝒙)𝟐 + 𝟏)) pela derivada do termo (2x). depois vai repetir o mesmo processo com o termo (x) que está na parte de baixo da integral. Substituir no lugar de T em (𝑡 + 1),e multiplicar pela derivada de x, que é 1. Feito isso, você aplica a propriedade de integral, onde a parte de cima subtrai a parte de baixo. Como segue na foto abaixo. Em rosa, a derivada de 2x multiplicada pelo termo(𝑡 + 1),substituindo t por 2x, subtraindo pela mesma parte com o processo aplicado em x. Só operar o que for preciso e chegar no resultado. O processo Sempre será assim quando houverem variáveis x em ambas as pontas da integral. Independente dos valores que acompanhem o x, o procedimento será assim. Regra da substituição Essa parte vai depender muito de atenção e prática. Geralmente utilizamos essa regra quando não conseguimos resolver uma integral de maneira imediata apenas aplicando as propriedades, então precisamos buscar este método para facilitar o cálculo. Também usaremos a derivada por aqui. Começando por um exemplo tranquilo: CALMA. Primeiro passo : escolher qual termo será substituído por “u” ..aí vai a dica : Geralmente, escolhemos o que será o U, o termo que, se for derivado, resultará no que sobrou de fora(ou algo parecido). Por exemplo : trocaremos ( 𝑥 + 1) por u, observe que sua derivada resultará em 3𝑥 ,que é o que aparece sobrando fora da raíz quadrada.( 𝑥 ) Tá mas e o 3 multiplicando? Não se preocupe, já iremos operar isso. Após encontrar o termo a ser substituído. Iremos derivar este u em relação a X. A nomenclatura que usamos é du/dx que significa a derivada de u em relação a X. ficará assim : Agora substituímos tudo o que encontramos na expressão original = √𝑢 ∗ 𝑑𝑢 3 ( ) é a mesma coisa que ( ∗ 𝑑𝑢) e é isso que escreveremos.mas como 1/3 é uma constante,a gente pode jogar ela pra fora da integral. Ficando ∗ ∫ √𝑢 ∗ 𝑑𝑢 agora é só aplicar as propriedades da integral em u,transformando a raíz em potência,e aplicando a propriedade da integral com potência.
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