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Slides - Unidade I

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Profa. Ma. Marina Della Torre
UNIDADE I
Teoria Geral
do Processo Penal
 “Chama-se de direito processual penal o conjunto de normas e princípios que regem o 
exercício conjugado de jurisdição pelo estado-juiz, da ação pelo demandante e da defesa 
pelo demandado” (Cintra, Grinover e Dinamarco in Teoria Geral do Processo, 9ª ed., Ed. 
Malheiros, p.41).
 José Frederico Marques define que processo penal é “o conjunto de princípios e normas que 
regulam a aplicação jurisdicional do direito penal, bem como as atividades persecutórias da 
polícia judiciária, e a estruturação dos órgãos da função jurisdicional e respectivos 
auxiliares.”(in Elementos de direito processual penal, 2ª ed., Forense, v., p.).de princípios.
Conceito de processo penal
Fases da persecução penal
INQUÉRITO 
POLICIAL
AÇÃO PENAL RECURSAL
EXECUÇÃO 
PENAL
 A primeira fase da persecução penal é a investigação. É uma fase administrativa 
desenvolvida através do inquérito policial.
 Não é obrigatória, sendo o inquérito policial dispensável.
 Somente é realizada quando for indispensável para buscar elementos de autoria
e materialidade.
 É instaurada, presidida e desenvolvida pela autoridade policial (delegado de polícia).
 É preliminar à ação penal.
 Não há contraditório.
 Encerra-se com o relatório do delegado de polícia e o envio 
dos autos do ip ao Ministério Público.
Investigação
 É a fase processual.
 Inicia-se pela denúncia oferecida pelo Ministério Público nas ações penais públicas ou pela 
queixa crime oferecida pelo ofendido (através de advogado) nas ações penais privadas.
 É a fase destinada à produção de provas pelas partes, com a oitiva da vítima, oitiva das 
testemunhas de acusação e de defesa, de ouvir a versão do réu (tem contraditório), de 
produzir prova pericial etc.
 Encerra-se com a prolação da sentença do juiz.
Ação penal
 Destinada à obtenção da revisão da sentença proferida em primeira instância.
 Os recursos só podem ser interpostos pelas partes que foram prejudicadas com a decisão 
(total ou parcialmente).
 Encerra-se com a prolação do acordão.
 O trânsito em julgado permite a execução da pena.
Recursal
 A execução penal consiste no cumprimento da sentença criminal que impõe a pena ou 
medida de segurança. 
 A sentença penal condenatória transitada em julgado é o título legítimo e hábil para dar início 
ao processo da execução da pena.
Execução Penal
 A competência do magistrado da execução está prevista na lep, no artigo 65. Em regra, a 
competência será do juiz especializado, exceto em se tratando de vara única, que será do 
próprio magistrado que prolatou a sentença.
 O processo de execução penal é iniciado com o registro da guia de recolhimento (guia de 
execução penal ou carta guia), ato consistente na anotação da entrada do expediente em 
cartório e atribuição do respectivo número, obedecidas as disposições da resolução n. 65, de 
2008, do Conselho Nacional de Justiça.
Execução Penal
Conflito de interesse e litígio:
1. Em primeiro lugar, temos que interesse é a disposição de satisfazer uma necessidade. A 
pretensão é a exigência de subordinação de um interesse alheio a um interesse próprio.
2. O conflito de interesses ocorre sempre que houver incompatibilidade entre os interesses 
postos em relação.
 Dessa forma, Carnelutti (1936) define lide como sendo “o 
conflito de interesses qualificado por uma pretensão resistida”.
Formas de solução de litígio
No entanto, conforme disposto pela doutrina, a mera existência do direito material não é 
suficiente para remediar e solucionar os conflitos sociais. Dessa forma, o conflito de interesse 
não resolvido voluntariamente pelas partes da relação jurídica material, pode ser eliminado 
mediante duas posições distintas:
1. O conflito de interesses pode ser eliminado por obra de um ou de ambos os titulares dos 
interesses conflitantes, neste caso, os sujeitos consentem no sacrifício total ou parcial dos 
próprios interesses, autocomposição, por exemplo, ou 
2. Um deles, à força, impõe o sacrifício do interesse alheio –
autodefesa ou autotutela.
Conflito de interesse e litígio
Autotutela:
1. remonta aos primórdios da civilização e caracteriza-se, basicamente, por uso da força bruta 
para satisfação de interesses.
2. atualmente, existem em nosso ordenamento jurídico apenas as seguintes exceções à 
autotutela, quais sejam: prisão em flagrante (art. 302, CPP); estado de necessidade e 
legítima defesa (art. 24 e 25 do CP).
Autocomposição:
1. ocorre quando uma das partes integrantes do conflito abre 
mão de seu interesse em favor da outra ou quando ambas 
reúnem parcelas de sua pretensão para solucionar 
pacificamente suas divergências.
2. há três formas de autocomposição: desistência (renúncia à 
pretensão); submissão (renúncia à resistência oferecida à 
pretensão) e transação (concessões recíprocas).
Conflito de interesse e litígio
Diferenças entre autotutela, heterotutela e autocomposição como métodos de resolução
de conflitos:
1. Na autotutela uma parte impõe sua vontade à outra; tenta-se conseguir por si mesmo a 
satisfação a uma pretensão; é uma forma de vingança privada. 
2. Na heterotutela ocorre quando um terceiro, investido de jurisdição, age em nome das 
partes através de um processo visando pacificar a relação entre os conflitantes, por 
exemplo, o juiz decide e impõe decisões. 
3. Na autocomposição as partes chegam a um acordo
de vontades.
Conflito de interesse e litígio
Questão: São fases da persecução penal:
a) Ação penal e prisão em flagrante.
b) Inquérito policial, ação penal, recursos e execução da pena.
c) Inquérito policial, ação penal e prisão em flagrante.
d) Inquérito policial, ação penal, execução penal e prisão em flagrante.
e) Prisão em flagrante, inquérito policial e ação penal.
Interatividade
Questão: São fases da persecução penal:
a) Ação penal e prisão em flagrante.
b) Inquérito policial, ação penal, recursos e execução da pena.
c) Inquérito policial, ação penal e prisão em flagrante.
d) Inquérito policial, ação penal, execução penal e prisão em flagrante.
e) Prisão em flagrante, inquérito policial e ação penal.
Resposta
As formas com que se apresentam e os princípios que os informam, existem três espécies de 
sistemas processuais penais, utilizados na evolução histórica do direito:
a) Inquisitivo.
b) Acusatório.
c) Misto.
Sistemas processuais penais
 É mais uma forma autodefensiva de administração da justiça do que um genuíno processo 
de apuração da verdade.
 Tem suas raízes no direito romano, quando, por influência da organização política do 
império, se permitiu ao juiz iniciar o processo de ofício.
 Antes do advento da Constituição Federal de 1988 era admitido em nossa legislação em 
relação à apuração de todas as contravenções penais (Decreto-lei n.3.688/41) e dos crimes 
de homicídio e lesões corporais culposos (Lei n.4.611/65).
 Era o chamado processo judicialiforme, que foi extinto da 
nossa legislação pelo art.129, inciso I, da Constituição Federal.
Sistema Inquisitivo
Principais características:
a) é muito criticado por não garantir a imparcialidade do julgador;
b) nele inexistem regras de igualdade e liberdade processuais;
c) o processo é normalmente escrito e secreto;
d) se desenvolve em fase por impulso oficial;
e) a confissão é elemento suficiente para a condenação;
f) permite-se a tortura; etc.
 Apesar de não ser o sistema adotado atualmente pelo Código 
de Processo Penal vigente, alguns traços do sistema 
inquisitivo ainda podem ser encontrados na referida legislação. 
Exemplos: art.156, incisos I e II; art. 209, §1º e 2º, todos
do CPP.
Sistema Inquisitivo
 Tem suas raízes na Grécia e em Roma.
 No direito moderno, tal sistema implica o estabelecimento de uma verdadeira relação 
processual em pé de igualdade entre autor e réu, sobrepondo-se a eles, como órgão 
imparcial de aplicação da lei, o juiz.
Sistema Acusatório
Principaiscaracterísticas:
a) existência de contraditório;
b) as partes (acusadora e acusada) encontram-se em pé de igualdade;
c) o processo é público, fiscalizável pelo olho do povo, excepcionalmente, permite-se uma 
publicidade restrita ou especial;
d) as funções de acusar, defender e julgar são atribuídas a pessoas distintas e, logicamente, 
não é dado ao juiz iniciar o processo;
e) o processo pode ser oral ou escrito;
f) igualdades de direitos e obrigações entre as partes;
g) a iniciativa do processo cabe à parte acusadora, que 
poderá ser o ofendido ou o seu representante legal, 
qualquer cidadão do povo (nos crimes de 
responsabilidade) ou um órgão do Estado (MP).
Sistema Acusatório
 Antes do pacote anticrime, parte da doutrina defendia a adoção desse sistema misto pelo 
código de processo penal.
 Com o advento da nova lei (pacote anticrime), foi adotado de forma expressa o
sistema acusatório.
 O sistema misto combina elementos acusatórios e inquisitivos, em maior ou menor medida.
Sistema Misto
 É constituído de uma instrução inquisitiva de investigação preliminar e instrução preparatória 
e conduzida por um juiz e de um posterior juízo contraditório (de julgamento) em que são 
assegurados todos os direitos do acusado e a independência entre a acusação,
defesa e juiz.
 Não se confundindo, portanto, com o inquérito policial que tem natureza administrativa e é 
presidido por autoridade policial.
 Tal sistema, inaugurado com o code d’ instruction criminelle
(código de processo penal francês), em 1908, atualmente é 
adotado em diversos países europeus e sua característica 
marcante é a existência de juizado de instrução, fase 
preliminar instrutória presidida por juiz.
Sistema Misto
 No Brasil, a Constituição Federal assegura o sistema acusatório no processo penal, além de 
estar previsto expressamente no art. 3º do Código de Processo Penal (criação do
pacote anticrime).
 Assim, no Brasil é atualmente adotado o sistema acusatório, pois há clara separação entre a 
função acusatória (do Ministério Público nos crimes de ação pública) e a julgadora.
 Entretanto, é preciso destacar que não se trata do sistema 
acusatório puro, uma vez que traços do sistema inquisitivo 
também são encontrados no atual CPP, como, por exemplo,
o art. 212, parágrafo único, que diz que as partes devem 
endereçar perguntas diretamente às testemunhas, mas,
ao final, o juiz poderá complementar a inquirição sobre
pontos não esclarecidos.
Sistema adotado no Brasil
 O art. 404 do CPP prevê que juiz, ao término da instrução, pode determinar, de ofício,
a realização de novas diligências consideradas imprescindíveis.
 A maior evidência de que a legislação processual não adotou o sistema acusatório puro 
encontra-se no art. 385 do CPP, que permite ao juiz condenar o réu nos crimes de ação 
pública ainda que o Ministério Público tenha se manifestado pela absolvição.
Sistema adotado no Brasil
Questão: O sistema processual adotado pelo Código de Processo Penal foi: 
a) O acusatório, onde a parte acusadora e a acusada encontram-se em pé de igualdade.
b) O inquisitivo, onde se permite ao juiz iniciar o processo de ofício.
c) O misto, com uma investigação preliminar e posterior julgamento.
d) O acusatório, onde o processo é normalmente escrito e secreto e a confissão é elemento 
suficiente para a condenação.
e) O misto, onde o processo é normalmente escrito e secreto.
Interatividade
Questão: O sistema processual adotado pelo Código de Processo Penal foi: 
a) O acusatório, onde a parte acusadora e a acusada encontram-se em pé de igualdade.
b) O inquisitivo, onde se permite ao juiz iniciar o processo de ofício.
c) O misto, com uma investigação preliminar e posterior julgamento.
d) O acusatório, onde o processo é normalmente escrito e secreto e a confissão é elemento 
suficiente para a condenação.
e) O misto, onde o processo é normalmente escrito e secreto.
Resposta
ATÉ A PRÓXIMA!

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