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ENDÓCRINO 1 – HIPOTIREOIDISMO, NÓDULOS DE TIREOIDE E CÂNCER DE TIREOIDE Eixo endócrino Hipotálamo TRH Hipófise TSH Tireoide Tireoperoxidase (TPO) T4(20x mais) e 3(atua na periferia) T4 e T3 fazem feedback negativo com hipotálamo e hipófise Na periferia T4 desiodase 1 T3 No hipotireoidismo os níveis baixos de hormônios tireoidianos fazem feedback positivo com hipotálamo e hipófise Hipo 1° tireoide T4L e TSH principal causa tireoidite de Hashimoto Hipo 2° hipófise T4L e TSH principal causa é o hipopituarismo, aumento do TRH estimula a hipófise e ter hiperprolactinemia (galactorreia, amenorreia) Hipo 3° hipotálamo (muito raro) Tireoidite Inflamação da tireoide Com a inflamação perde T3 e T4 para a corrente sanguínea tireotoxicose Depois da tireotoxicase inicial, esgota o estoque e continua a hipofunção da tiroide hipotireoidismo clínico ou subclínico Tireoidite aguda muito raro Infecciosa S. aureus, S. pyogenes Dor + febrer + flogose + supuração da tireoide Tratamento drenagem + ATB Tireoidite Subaguda 1° fase tireotoxicose (diagnóstico diferencial com doença de Graves) Condição Cintilografia RAIU Tireoidite subaguda captação < 5% Doença de Graves captação >20% Linfocítica indolor indolor e transitória (tireotoxicose); não há tratamento específica (cai pouco) Granulomatosa dolorosa de Quervain (essa cai em prova) dor cervical (tireoidite) 1 a 3 semanas após infecção viral; tem tireotoxicose (50% casos); VHS ; tratamento com AINE, se não melhorou em 24-48h, usar corticoide Macete: Tiroideite de QUERVAIN é uma dor QUERVEM após 1 a 3 semanas de infecção viral 2° fase hipotireoidismo 3° fase eutireoidismo Tiroidite Crônica Tireoidite Fibrosante de Riedel fibrosante, crônica e idiopática Tireoidite de Hashimoto Tireoidite de Hashimoto Crônica Causa + comum de hipotireoidismo (exceto em lugares que há deficiência de iodo) Fisiopatologia Via humoral autoimune: autoanticorpos Anti-TPO 95-100% Anti-Tg (anti-tireglobulina) Antirreceptor de TSH (TRAb) TRAb bloqueador (diferente de Graves, em que o TRAb é estimulador) Quando TRAb bloqueador presente 10-20% não vai ter bócio Via celular Linfócitos CD8 auto-reativos Fibrose crônica células da ASKANAZY (patognomônico) Clínica Bócio 80% se TRAb bloqueador + atrofia 10-20% Hipotireoidismo lentificação do metabolismo bradipsiquismo, depressão, peso, intolerância ao frio, bradicardia, constipação Hashitireotoxicose (5%) Hiperprolactinemia hipotireoidismo primário (hipófise além de produzir muito TSH, produz muita prolactina) Dislipidemia degradação de lipídios Mixedema generalizado, duro e sem cacifo acúmulo de glicosaminoglicana Diagnóstico Clínica + TSH T4L Anti-TPO positivo Anti-TG positivo Em PAAF células de ASKANAZY (em prova, não se faz na prática) Tratamento Levotiroxina (T4) 1-2 ug/kg/dia (manhã) Complicação Hashimoto aumenta risco de linfoma Ficar atento se houver aumento súbito do bócio Hipotireoidismo subclínico Definição TSH e T4L normal Taxa de conversão para hipotireoidismo 5%/ano Tratamento controverso Tratar se: TSH ≥ 10 ug/ml Gestante Depressão Dislipidemia Anti-TPO alto NÓDULO DE TIREOIDE 1° anamnese + exame físico (buscar fatores de risco para câncer) 2° avaliar a função TSH TSH suprimido hipertireoidismo (câncer não altera função tireoidiana) Cintilografia Na cintilografia: Se nódulo quente/hipercaptante adenoma tóxico cirurgia ou ablação com iodo Se nódulo frio pode ser câncer TSH normal Se TSH normal ou nódulo frio USG de tireoide Se nódulo < 1cm seguimento USG Se nódulo ≥1 cm ou suspeito PAAF Nódulo suspeito irradiação, crescimento, rouquidão, microcalcificações, sólidos, hipoecoicos e irrugarl, Chammas IV e V Classificação de Chammas USG, avalia vascularização, quanto mais central, maior a chance de ser câncer I – não tem vascularização II – vasc periférica III- vasc periférica > central IV- vasc periférica < central V- vasc central apenas Fluxograma Anamnese + exame físico TSH baixo cintilografia quente adenoma tóxico cirurgia/ablação frio Normal USG < 1cm seguimento ≥ 1cm ou suspeito PAAF PAAF, como avaliar o resultado? (cai muito em prova) Classificação de bethesda 1 -insatisfatório fazer outra PAAF 2 – benigno seguimento 3 - atipia indeterminado fazer outra PAAF (pode fazer análise genética) 4 – folicular cirurgia (pode fazer análise genética) 5 – suspeito cirurgia 6 – lesão maligna cirurgia Câncer de tireoide Pode ser Bem diferenciado ou pouco diferenciado Bem diferenciado + comum, mulher jovem, prognóstico Papilífero Folicular Pouco diferenciado Pior prognóstico, mais velha Medular da tireoide Anaplásico da tireoide Papilífero Folicular Características + comum, mulher, 20 – 40 anos, Excelente prognóstico Disseminação linfática Fator de risco: irradiação Corpos PSAMOMATOSOS (os corpos psamomatosos fazem a célula folicular ficar em forma de papila) 2° + comum, mulher, 40 – 60 anos Bom prognóstico Disseminação hematogênica Fator de risco: carência de iodo células foliculares Diagnóstico PAAF Histopatológico Tratamento < 1cm: tireoidectomia parcial ≥ 1 cm: tireoidectomia total (se <15 anos, radiação = total) ≤ 2 cm: tireoidectomia parcial Se adenoma ok Se câncer totalizar a tireoidectomia >2cm tireoidectomia total seguimento Supressão do TSH USG – 6 meses Tireoglobulina > 1 – 2ng/dL e/ou cintilografia positiva (resquício de tireoide) ablação com iodo radioativo Na PAAF, se consegue verificar alterações celulares Se a PAAF te mostra aumento de células folicurares (bethesda tipo IV) não tem como diferenciar entre adenoma folicular ou câncer folicular, por isso precisa fazer o histopatológico, para ver se há invasão (isso cai em prova) Carcinoma Medular da Tireoide (CMT) Células C ou parafoliculares calcitonina Marcador Calcitonina Diagnóstico PAAF Apresentação Esporádico 80% Familiar 20% (associação com NEM 2) (cai em prova) NEM 2 A: CMT + feocromocitoma + Hiperparatireoidismo NEM 2 B: CMT + feocromocitoma + neuromas Proto-oncogene RET Pesquisar em parentes 1° grau Se positiva = tireoidectomia profilática Tratamento Tireoidectomia + linfadenectomia Seguimento Avaliação da calcitonina Anaplásico ou Indiferenciado Pior prognóstico, + raro e agressivo, idoso, deficiência de iodo Paciente geralmente já chega com rouquidão Diagnóstico PAAF Tratamento traqueostomia + QT/RT (paciente já chega com lesão irressecável) Carcinoma de células de Hurthle Variante mais agressiva e menos diferenciada do folicular Tratamento tireoidectomia total + linfadenectomia
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