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Biossíntese de lipídeos Última aula: lipídeosb-oxidação Adaptado de Nelson, David L.; COX, Michael M. Princípios de bioquímica de Lehninger. Porto Alegre: Artmed, 2011. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. β-oxidação versus biossíntese de ácidos graxos 4 etapas básicas – biossíntese não é a simples reversão da β-oxidação Condensação de 2 unidades de carbono clivagem de 2 unidades de carbono β-oxidação versus biossíntese de ácidos graxos 4 etapas básicas – biossíntese não é a simples reversão da β-oxidação Condensação de 2 unidades de carbono clivagem de 2 unidades de carbono b oxidação biossíntese m e m b ra n a CoA é o grupo carreador de acila ACP = Proteína Carreadora de Acila mitocôndria citoplasma ACP é o grupo carreador de acila Produto de 2 carbonos é Acetil-CoA Unidade doadora de 2 carbonos é Malonil-CoA FAD é o aceptor de elétrons NADPH é o doador de elétrons Acil graxo–ACP (Cn + 2)Acil graxo–CoA (Cn + 2) grupo L-b-hidroxiacil NAD+ é o aceptor de elétrons NADPH é o doador de elétrons grupo 3-D-hidroxiacil Acil graxo–CoA (Cn) Acil graxo–ACP (Cn) β-oxidação versus biossíntese de ácidos graxos 4 etapas básicas – biossíntese não é a simples reversão da β-oxidação Condensação de 2 unidades de carbono clivagem de 2 unidades de carbono b oxidação biossíntese m e m b ra n a CoA é o grupo carreador de acila NADPH gerado no citosol pela via das pentoses fosfato mitocôndria citoplasma ACP é o grupo carreador de acila Produto de 2 carbonos é Acetil-CoA Unidade doadora de 2 carbonos é Malonil-CoA FAD é o aceptor de elétrons NADPH é o doador de elétrons Acil graxo–ACP (Cn + 2)Acil graxo–CoA (Cn + 2) grupo L-b-hidroxiacil NAD+ é o aceptor de elétrons NADPH é o doador de elétrons grupo 3-D-hidroxiacil Acil graxo–CoA (Cn) Acil graxo–ACP (Cn) Relembrando... Via das pentoses fosfato Adaptado de Nelson, David L.; COX, Michael M. Princípios de bioquímica de Lehninger. Porto Alegre: Artmed, 2011. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. Adaptado de Nelson, David L.; COX, Michael M. Princípios de bioquímica de Lehninger. Porto Alegre: Artmed, 2011. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. β-oxidação versus biossíntese de ácidos graxos 4 etapas básicas – biossíntese não é a simples reversão da β-oxidação Condensação de 2 unidades de carbono clivagem de 2 unidades de carbono b oxidação biossíntese m e m b ra n a CoA é o grupo carreador de acila ACP = Proteína Carreadora de Acila mitocôndria citoplasma ACP é o grupo carreador de acila Produto de 2 carbonos é Acetil-CoA Unidade doadora de 2 carbonos é Malonil-CoA FAD é o aceptor de elétrons NADPH é o doador de elétrons Acil graxo–ACP (Cn + 2)Acil graxo–CoA (Cn + 2) grupo L-b-hidroxiacil NAD+ é o aceptor de elétrons NADPH é o doador de elétrons grupo 3-D-hidroxiacil Acil graxo–CoA (Cn) Acil graxo–ACP (Cn) β-oxidação versus biossíntese de ácidos graxos 4 etapas básicas – biossíntese não é a simples reversão da β-oxidação Condensação de 2 unidades de carbono clivagem de 2 unidades de carbono b oxidação biossíntese m e m b ra n a CoA é o grupo carreador de acila ACP = Proteína Carreadora de Acila mitocôndria citoplasma ACP é o grupo carreador de acila Produto de 2 carbonos é Acetil-CoA Unidade doadora de 2 carbonos é Malonil-CoA FAD é o aceptor de elétrons NADPH é o doador de elétrons Acil graxo–ACP (Cn + 2)Acil graxo–CoA (Cn + 2) grupo L-b-hidroxiacil NAD+ é o aceptor de elétrons NADPH é o doador de elétrons grupo 3-D-hidroxiacil Acil graxo–CoA (Cn) Acil graxo–ACP (Cn) ACC – Acetil CoA carboxilase – primeira enzima da síntese de ácidos graxos Carnitina acil transferase 1 – transporte de ácidos graxos para a b-oxidação Regulação da oxidação de ácidos graxos Duas enzimas são pontos-chave no metabolismo de ácidos graxos Adaptado de Nelson, David L.; COX, Michael M. Princípios de bioquímica de Lehninger. Porto Alegre: Artmed, 2011. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. Relembrando aula b-oxidação... A Ativação do Acetil-CoA Biotina –Vit B7 (última aula – oxidação de ácidos graxos ímpares) ACC – Acetil CoA carboxilase Carboxilação da Acetil-CoA = Malonil-CoA Adaptado de Nelson, David L.; COX, Michael M. Princípios de bioquímica de Lehninger. Porto Alegre: Artmed, 2011. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. A Ativação do Acetil-CoA Biotina –Vit B7 (última aula – oxidação de ácidos graxos ímpares) ACC – Acetil CoA carboxilase Carboxilação da Acetil-CoA = Malonil-CoA Carboxilação da Biotina Transferência do grupo para Acetil CoA Adaptado de Nelson, David L.; COX, Michael M. Princípios de bioquímica de Lehninger. Porto Alegre: Artmed, 2011. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. A Ativação do Acetil-CoA Biotina –Vit B7 (última aula – oxidação de ácidos graxos ímpares) ACC – Acetil CoA carboxilase Carboxilação da Acetil-CoA = Malonil-CoA Carboxilação da Biotina Transferência do grupo para Acetil CoA inibe a Carnitina palmitoil transferase I (2a etapa do ciclo da carnitina – b-oxidação) controle hormonal e alostérico da ACC Inibida por fosforilação via AMPc - Glucagon, epinefrina e norepinefrina Ativada por fosfatases dependentes de Insulina Adaptado de Nelson, David L.; COX, Michael M. Princípios de bioquímica de Lehninger. Porto Alegre: Artmed, 2011. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. β-oxidação versus biossíntese de ácidos graxos 4 etapas básicas – biossíntese não é a simples reversão da β-oxidação Condensação de 2 unidades de carbono clivagem de 2 unidades de carbono b oxidação biossíntese m e m b ra n a CoA é o grupo carreador de acila ACP = Proteína Carreadora de Acila mitocôndria citoplasma ACP é o grupo carreador de acila Produto de 2 carbonos é Acetil-CoA Unidade doadora de 2 carbonos é Malonil-CoA FAD é o aceptor de elétrons NADPH é o doador de elétrons Acil graxo–ACP (Cn + 2)Acil graxo–CoA (Cn + 2) grupo L-b-hidroxiacil NAD+ é o aceptor de elétrons NADPH é o doador de elétrons grupo 3-D-hidroxiacil Acil graxo–CoA (Cn) Acil graxo–ACP (Cn) Proteína carreadora de acila = ACP Ancora o ácido graxo crescente para a reação com o Malonil-CoA Adaptado de Nelson, David L.; COX, Michael M. Princípios de bioquímica de Lehninger. Porto Alegre: Artmed, 2011. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. Síntese sequencial de AG Ácido Graxo Sintase I (AGS I) - vertebrados e fungos 7 domínios funcionais Adaptado de Nelson, David L.; COX, Michael M. Princípios de bioquímica de Lehninger. Porto Alegre: Artmed, 2011. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. Síntese sequencial de AG Em mamíferos: Início: Carregamento da ACP com malonil e do domínio KS com Acetil Ciclos de Elongação 1) Condensação 2) Redução 3) Desidratação 4) Redução 5) Translocação 6) Entrada de Malonil Término - Palmitoil-tioesterase (outro domínio) KS com Acetil ACP com malonil 7 vezes Adaptado de Nelson, David L.; COX, Michael M. Princípios de bioquímica de Lehninger. Porto Alegre: Artmed, 2011. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. Síntese sequencial de AG Ciclos de Elongação 1) Condensação 2) Redução 3) Desidratação 4) Redução 5) Translocação 6) Entrada de Malonil Término - Palmitoil-tioesterase (outro domínio) 7 vezes Adaptado de Nelson, David L.; COX, Michael M. Princípios de bioquímica de Lehninger. Porto Alegre: Artmed, 2011. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. Balanço energético – exemplo: síntese de palmitoil 7 Acetil-CoA + 7 CO2 + 7 ATP 7 Malonil-CoA + 7 ADP + 7 Pi Ativação: Custo energético da ativação 7 Ciclos de condensação, desidratação e dupla redução: Ou seja, quando há excesso de energia (por exemplo, carboidratos) 1 Acetil-CoA + 7 Malonil-CoA + 14 NADPH + 14 H+ 1 Palmitoil + 7 CO2 + 8 CoA + 14 NADP+ + 6 H2O Balanço energético – exemplo: síntese de palmitoil 7 Acetil-CoA + 7 CO2 + 7 ATP 7 Malonil-CoA + 7 ADP + 7 Pi Ativação:Custo energético da ativação 7 Ciclos de condensação, desidratação e dupla redução: Ou seja, quando há excesso de energia (por exemplo, carboidratos) 1 Acetil-CoA + 7 Malonil-CoA + 14 NADPH + 14 H+ 1 Palmitoil + 7 CO2 + 8 CoA + 14 NADP+ + 6 H2O Global: 8 Acetil-CoA + 7 ATP + 14 NADPH + 14 H+ 1 Palmitoil + 8 CoA + 7ADP + 7 Pi + 14 NADP+ + 6 H2O 6 e não 7 águas – uma foi utilizada para hidrolisar a ligação tioéster entre o palmitato e a enzima Balanço energético – exemplo: síntese de palmitoil Global: 8 Acetil-CoA + 7 ATP + 14 NADPH + 14 H+ 1 Palmitoil + 8 CoA + 7ADP + 7 Pi + 14 NADP+ + 6 H2O 6 e não 7 águas – uma foi utilizada para hidrolisar a ligação tioéster entre o palmitato e a enzima Balanço energético – exemplo: síntese de palmitoil Global: 8 Acetil-CoA + 7 ATP + 14 NADPH + 14 H+ 1 Palmitoil + 8 CoA + 7ADP + 7 Pi + 14 NADP+ + 6 H2O 6 e não 7 águas – uma foi utilizada para hidrolisar a ligação tioéster entre o palmitato e a enzima A Biossíntese de AG - no citoplasma - todas as enzimas estão no citoplasma (b-oxidação na mitocôndria) - razão alta NADPH/NADP+ = 75 em hepatócitos (via pentose-fosfato e enzima málica – conversão de malato em piruvato - NADH/NAD+ - 0,0008 (muito baixa) - glicólise pode ocorrer ao mesmo tempo enzima Enzima málica – conversão de malato a piruvato, formando NADPH Transporte do acetil-CoA da mitocôndria para o Citosol: via citrato/malato (membrana da mitocôndria livremente permeável a eles) Biossíntese de AG – no citoplasma Adaptado de Nelson, David L.; COX, Michael M. Princípios de bioquímica de Lehninger. Porto Alegre: Artmed, 2011. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. Biossíntese de AG – no citoplasma Citrato = sinaliza combustível disponível na mitocôndria - ativador alostérico da Acetil-CoA-carboxilase (ACC) Palmitoil, produto final da biossíntese, inibe a ACC Insulina ativa fosfatase que desfosforila a ACC ativando a enzima - formação de malonil-CoA = inibição da Carnitina-acil-transferase I Glucacon dispara a fosforilação, via PKA e AMPK, da ACC = inibição da síntese de malonil-CoA no citoplasma Adaptado de Nelson, David L.; COX, Michael M. Princípios de bioquímica de Lehninger. Porto Alegre: Artmed, 2011. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. Biossíntese de AG – no citoplasma Citrato = sinaliza combustível disponível na mitocôndria - ativador alostérico da Acetil-CoA-carboxilase (ACC) Palmitoil, produto final da biossíntese, inibe a ACC Insulina ativa fosfatase que desfosforila a ACC ativando a enzima - formação de malonil-CoA = inibição da Carnitina-acil-transferase I Glucacon dispara a fosforilação, via PKA e AMPK, da ACC = inibição da síntese de malonil-CoA no citoplasma Adaptado de Nelson, David L.; COX, Michael M. Princípios de bioquímica de Lehninger. Porto Alegre: Artmed, 2011. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. Síntese sequencial de AG Em mamíferos: Início: Carregamento da ACP com malonil e do domínio KS com Acetil Ciclos de Elongação 1) Condensação 2) Redução 3) Desidratação 4) Redução 5) Translocação 6) Entrada de Malonil Término - Palmitoil-tioesterase (outro domínio) KS com Acetil ACP com malonil 7 vezes Antes... Adaptado de Nelson, David L.; COX, Michael M. Princípios de bioquímica de Lehninger. Porto Alegre: Artmed, 2011. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. Só plantas (dieta – ácidos graxos essenciais) Já OXIGENASES – átomos de O são incorporados à estrutura – P450 Acil CoA graxo-dessaturase – uma OXIDASE (oxigênio aceptor de e-, mas não entra na estrutura do produto final) Acil CoA graxo-dessaturase – uma oxidase (oxigênio aceptor de e-, mas não entra na estrutura do produto final) Já OXIGENASES – átomos de O são incorporados à estrutura – P450 Fenitoína p-hidroxifenitoína Fenitoína FenitoínaO-glicuronídeo Fenitoína Fen Fenitoína Fen Biotransformação de fármacos e xenobióticos por enzimas do sistema P450 Só plantas (dieta – ácidos graxos essenciais) Araquidonato Atividade de ciclooxigenase da COX Fosfolipídeo contendo araquidonato (ligado ao carbono do meio do glicerol) Fosfolipase A2 Atividade de peroxidase da COX Presente na maioria dos tecidos de mamíferos e também em toxinas (insetos, aranhas, répteis) Muitas são dependentes da liberação de Ca2+ (lesão) e hormônios Prostaglandina H2 (PGH2) Prostaglandina G2 (PGG2) Outras Prostaglandinas Tromboxanos Araquidonato Atividade de ciclooxigenase da COX Fosfolipídeo contendo araquidonato (ligado ao carbono do meio do glicerol) Fosfolipase A2 Atividade de peroxidase da COX Presente na maioria dos tecidos de mamíferos e também em toxinas (insetos, aranhas, répteis) Muitas são dependentes da liberação de Ca2+ (lesão) e hormônios Prostaglandina H2 (PGH2) Prostaglandina G2 (PGG2) Outras Prostaglandinas Tromboxanos Duas atividades Araquidonato Atividade de ciclooxigenase da COX Fosfolipídeo contendo araquidonato (ligado ao carbono do meio do glicerol) Fosfolipase A2 Atividade de peroxidase da COX Presente na maioria dos tecidos de mamíferos e também em toxinas (insetos, aranhas, répteis) Muitas são dependentes da liberação de Ca2+ (lesão) e hormônios Prostaglandina H2 (PGH2) Prostaglandina G2 (PGG2) Outras Prostaglandinas Tromboxanos PGE2PGI2 Araquidonato Atividade de ciclooxigenase da COX Fosfolipídeo contendo araquidonato (ligado ao carbono do meio do glicerol) Fosfolipase A2 Atividade de peroxidase da COX Presente na maioria dos tecidos de mamíferos e também em toxinas (insetos, aranhas, répteis) Muitas são dependentes da liberação de Ca2+ (lesão) e hormônios Prostaglandina H2 (PGH2) Prostaglandina G2 (PGG2) Outras Prostaglandinas Tromboxanos Prostaglandina H2 (PGH2) TXA2 Araquidonato Atividade de ciclooxigenase da COX Fosfolipídeo contendo araquidonato (ligado ao carbono do meio do glicerol) Fosfolipase A2 Prostaglandina G2 (PGG2) AINEs Ácido acetilsalicílico Serina na COX (prostagandina H2) enzima enzima salicilato Atividade de peroxidase da COX Araquidonato Atividade de ciclooxigenase da COX Fosfolipídeo contendo araquidonato (ligado ao carbono do meio do glicerol) Fosfolipase A2 Prostaglandina G2 (PGG2) AINEs * * ibuprofeno naproxeno diclofenaco Outros mecanismos de inibição Atividade de peroxidase da COX Araquidonato Atividade de ciclooxigenase da COX Fosfolipídeo contendo araquidonato (ligado ao carbono do meio do glicerol) Fosfolipase A2 Prostaglandina G2 (PGG2) AINEs * * ibuprofeno naproxeno diclofenaco Outros mecanismos de inibição COX-1 – prostaglandinas/mucina gástrica COX-2 – prostaglandinas/inflamação, dor, febre Atividade de peroxidase da COX Araquidonato Atividade de ciclooxigenase da COX Fosfolipídeo contendo araquidonato (ligado ao carbono do meio do glicerol) Fosfolipase A2 Prostaglandina G2 (PGG2) AINEs COX-2 – prostaglandinas/inflamação, dor, febre Celecoxib Rofecoxibe Valdecoxibe Atividade de peroxidase da COX Araquidonato Atividade de ciclooxigenase da COX Fosfolipídeo contendo araquidonato (ligado ao carbono do meio do glicerol) Fosfolipase A2 Prostaglandina G2 (PGG2) AINEs COX-2 – prostaglandinas/inflamação, dor, febre Celecoxib Rofecoxibe Valdecoxibe Aumento de risco cardíaco e acidente vascular cerebral Lançados no final da década de 1990 Alterariam o balanço de prostaciclinas (via COX-2) e tromboxanos (via COX-1) – dilatação de vasos e formação de coágulos Atividade de peroxidase da COX Via paralela: araquidonato a leucotrienos “via linear” (diferente da “via cíclica” – tromboxanos e prostaglandinas) Ação de lipoxigenases Grupo peróxido introduzido Adaptado de Nelson, David L.; COX, Michael M. Princípios de bioquímica de Lehninger. Porto Alegre: Artmed, 2011. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. Via paralela: araquidonato a leucotrienos “via linear” (diferente da “via cíclica” – tromboxanos e prostaglandinas) Ação de lipoxigenases Lipoxigenases –enzimas em leucócitos, coração, cérebro, pulmão e baço são oxidases da família do P450 Grupo peróxido introduzido Via não inibida por inibidores de COX Adaptado de Nelson, David L.; COX, Michael M. Princípios de bioquímica de Lehninger. Porto Alegre: Artmed, 2011. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. Via paralela: araquidonato a leucotrienos “via linear” (diferente da “via cíclica” – tromboxanos e prostaglandinas) Ação de lipoxigenases Grupo peróxido introduzido Alguns efeitos dos leucotrienos– resposta imune (agregação de neutrófilos e eosinófilos, aumento de produção de citocinas), sistema respiratório (secreção de muco e edema, contração de músculo liso), sistema cardiovascular (vasoconstritores, pró-inflamatórios), sistema gastrintestinal (contração de músculo liso), sistema microvascular (auamento de permeabilidade, aumento de permeabilidade, edema) Reações de hipersensibilidade (alergia), asma, proliferação de tumores e aterosclerose Adaptado de P. Jaismy Jacob et al, Eur J Pharm Sci.2018 Jun 5. Biossíntese de triacilgliceróis Basicamente, em três etapas: - formação do glicerol-3-fosfato (excesso de carboidratos ingeridos) - acilação dos dois grupos hidroxila livres do glicerol-3-fosfato - adição do terceiro grupo acila com formação do triacilglicerol Biossíntese de triacilgliceróis Basicamente, em três etapas: - formação do glicerol-3-fosfato (excesso de carboidratos ingeridos) Glicólise Glicerol-3-fosfato desidrogenase Glicerol-cinase L-glicerol-3-fosfato Glicerol Diidroxiacetona fosfato Glicose Biossíntese de triacilgliceróis Basicamente, em três etapas: - formação do glicerol-3-fosfato (excesso de carboidratos ingeridos) - acilação dos dois grupos hidroxila livres do glicerol-3-fosfato (formação de ÁCIDO FOSFATÍDICO) L-glicerol-3-fosfato Acil transferase Acil transferase Ácido fosfatídico Acil CoA sintetase Acil CoA sintetase Biossíntese de triacilgliceróis Basicamente, em três etapas: - formação do glicerol-3-fosfato (excesso de carboidratos ingeridos) - acilação dos dois grupos hidroxila livres do glicerol-3-fosfato - adição do terceiro grupo acila com formação do triacilglicerol Ácido fosfatídico Ácido fosfatídico fosfatase Acil transferase Triacilglicerol 1,2-diacilglicerol Regulação da biossíntese de triacilgliceróis Diminuição no diabetes Mesmo em condições de jejum, os AGs liberados e restantes (75%) são reesterificados, formando TAGs novamente É o “ciclo do triacilglicerol” Mobilizados por glucagon e adrenalia Mesmo em condições de jejum, os AGs liberados e restantes (75%) são reesterificados, formando TAGs novamente É o “ciclo do triacilglicerol” Mobilizados por glucagon e adrenalia Pergunta: se mesmo em jejum (sem glicose) acontece o ciclo, de onde viria o glicerol-3-fosfato? Mesmo em condições de jejum, os AGs liberados e restantes (75%) são reesterificados, formando TAGs novamente É o “ciclo do triacilglicerol” Mobilizados por glucagon e adrenalia O tecido adiposo possui uma via chamada GLICERONEOGÊNESE GLICERONEOGÊNESE (versão abreviada da gliconeogênese – sem alguns passos e não chega até glicose) Piruvato Piruvato carboxilase Oxaloacetato PEP carboxicinase Fosfoenolpiruvato Múltiplos passos Diidroxiacetona fosfato Glicerol-3-fosfato desidrogenase GLICEROL-3-FOSFATO Síntese de Triacilglicerois GLICERONEOGÊNESE (versão abreviada da gliconeogênese – sem alguns passos e não chega até glicose) Piruvato Piruvato carboxilase Oxaloacetato PEP carboxicinase Fosfoenolpiruvato Múltiplos passos Diidroxiacetona fosfato Glicerol-3-fosfato desidrogenase GLICEROL-3-FOSFATO Síntese de Triacilglicerois Modulada por glicocorticoides (expressão gênica) Cortisol (hormônio esteroide endógeno) Dexametasona (sintético) GLICERONEOGÊNESE (versão abreviada da gliconeogênese – sem alguns passos e não chega até glicose) Piruvato Piruvato carboxilase Oxaloacetato PEP carboxicinase Fosfoenolpiruvato Múltiplos passos Diidroxiacetona fosfato Glicerol-3-fosfato desidrogenase GLICEROL-3-FOSFATO Síntese de Triacilglicerois Modulada por glicocorticoides (expressão gênica) Cortisol (hormônio esteroide endógeno) Dexametasona (sintético) Derivados de colesterol Reduzem também a síntese de mediadores inflamatórios Relação da GLICERONEOGÊNESE e DIABETES TIPO 2 Piruvato Piruvato carboxilase Oxaloacetato PEP carboxicinase Fosfoenolpiruvato Múltiplos passos Diidroxiacetona fosfato Glicerol-3-fosfato desidrogenase GLICEROL-3-FOSFATO Síntese de Triacilglicerois Altos níveis de AGs livres no sangue interferem na utilização de glicose nos músculos e causam resistência à insulina Diabetes tipo 2 Relação da GLICERONEOGÊNESE e DIABETES TIPO 2 Piruvato Piruvato carboxilase Oxaloacetato PEP carboxicinase Fosfoenolpiruvato Múltiplos passos Diidroxiacetona fosfato Glicerol-3-fosfato desidrogenase GLICEROL-3-FOSFATO Síntese de Triacilglicerois Tiazolidinedionas (glitazonas/antidiabéticos) Rosiglitazona Pioglitazona Induzem PEP (diminuem AGs no sangue, aumentam sensibilidade à insulina) Altos níveis de AGs livres no sangue interferem na utilização de glicose nos músculos e causam resistência à insulina Diabetes tipo 2 Relação da GLICERONEOGÊNESE e DIABETES TIPO 2 Piruvato Piruvato carboxilase Oxaloacetato PEP carboxicinase Fosfoenolpiruvato Múltiplos passos Diidroxiacetona fosfato Glicerol-3-fosfato desidrogenase GLICEROL-3-FOSFATO Síntese de Triacilglicerois Altos níveis de AGs livres no sangue interferem na utilização de glicose nos músculos e causam resistência à insulina Diabetes tipo 2 Tiazolidinedionas (glitazonas/antidiabéticos) Rosiglitazona Pioglitazona Induzem PEP (diminuem AGs no sangue, aumentam sensibilidade à insulina) aumento de risco de ataque cardíaco – então, cautela Colesterol, esteroides e isoprenoides Colesterol – o mais famoso dos lipídeos (doenças cardiovasculares) mas tem papéis muito importantes! E muitas vezes negligenciados Componente de membrana, precursor de hormônios e sais biliares Essencial Todas as células de mamíferos são capazes de sintetizá-lo – não é essencial na dieta isopreno colesterol Formado a partir de acetato Colesterol, esteroides e isoprenoides Colesterol – o mais famoso dos lipídeos (doenças cardiovasculares) mas tem papéis muito importantes! E muitas vezes negligenciados Componente de membrana, precursor de hormônios e sais biliares Essencial Todas as células de mamíferos são capazes de sintetizá-lo – não é essencial na dieta Formado a partir de acetato isopreno colesterol Citral (capim-limão)limoneno mentol 1,8 cineol (eucaliptol) vegetais zingibereno Biossíntese do colesterol Primeira etapa: 3 acetatos (na forma de acetil CoA) formam mevalonato Biossíntese do colesterol Primeira etapa: 3 acetatos (na forma de acetil CoA) formam mevalonato Biossíntese do colesterol Segunda etapa: Conversão de mevalonato em 2 isoprenos ativados Biossíntese do colesterol Segunda etapa: Conversão de mevalonato em 2 isoprenos ativados Biossíntese do colesterol Segunda etapa: Conversão de mevalonato em 2 isoprenos ativados Plantas e algumas bactérias não utilizam esta etapa para seus derivados de isoprenos (alvo para antimicrobianos) Biossíntese do colesterol Terceira etapa: Seis unidades de isopreno formam esqualeno Biossíntese do colesterol Terceira etapa: Seis unidades de isopreno formam esqualeno Biossíntese do colesterol Quarta etapa: Conversão do esqualeno no núcleo de quatro anéis Biossíntese do colesterol COLESTEROL LANOSTEROL ERGOSTEROLESTIGMASTEROL MÚLTIPLAS ETAPAS (PLANTAS) ANIMAIS MÚLTIPLAS ETAPAS (FUNGOS) ESQUALENO Anfotericina B e azóis (antifúngicos) Adaptado de Gray et al, PNAS February 14, 2012. 109 (7) 2234-2239; É nefrotóxico. Mais afinidade por ergosterol,mas também se associa às membranas celulares ricas em colesterol no sistema renal Anfotericina B AZÓIS Cetoconazol (imidazol) Fluconazol (triazol) Inibem a síntese de ergosterol Destinos metabólicos do colesterol colesterol Pregnenolona (precursor de hormônios esteroides) Éster de colesterila Ligado a ácido graxo – muito hidrofóbico – para transporte e armazenamento em gotículas de gordura Menos hidrofóbico Ácidos biliares (ácido taurocólico) Formas a serem exportadas emulsificantes Transporte do colesterol e derivados Colesterol e ésteres de colesterila – essencialmente insolúveis em água Transportados no sangue como lipoproteínas plasmáticas Complexos de apoliproteínas (sinalização e transporte) e combinação de lipídeos Transporte do colesterol e derivados Colesterol e ésteres de colesterila – essencialmente insolúveis em água Transportados no sangue como lipoproteínas plasmáticas Complexos de apoliproteínas (sinalização e transporte) e combinação de lipídeos Ao menos 10 apolipropteínas distintas são encontradas no plasma humano, diferentes funções Relacionadas a doenças Em humanos: ApoE e a Doença de Alzheimer Transporte do colesterol e derivados Colesterol e ésteres de colesterila – essencialmente insolúveis em água Transportados no sangue como lipoproteínas plasmáticas Fonte: densidade Transporte do colesterol e derivados Colesterol e ésteres de colesterila – essencialmente insolúveis em água Transportados no sangue como lipoproteínas plasmáticas Fonte: densidade composição Transporte do colesterol e derivados Colesterol e ésteres de colesterila – essencialmente insolúveis em água Transportados no sangue como lipoproteínas plasmáticas Fonte: densidade função Transporte do colesterol e derivados Adaptado de Lone Star College – North Harris - http://slideplayer.com/slide/10480247/ 1 a 5 – absorção de quilomicrons da dieta Regulação da formação de colesterol Equilibra a sua síntese com a captação da alimentação e o estado energético HMG-CoA redutase (etapa comprometida) HMG-CoA a mevalonato é estimulada por insulina e inibida por glucagon, colesterol e baixas concentrações de ATP / [ATP] Desregularão do metabolismo do colesterol – doença cardiovascular Soma colesterol sintetizado + obtido na dieta > quantidade necessária para síntese de membranas, sais biliares e esteróides Desregularão do metabolismo do colesterol – doença cardiovascular Soma colesterol sintetizado + obtido na dieta > quantidade necessária para síntese de membranas, sais biliares e esteróides Acúmulo patológico pode obstruir os vasos - aterosclerose Desregularão do metabolismo do colesterol – doença cardiovascular Soma colesterol sintetizado + obtido na dieta > quantidade necessária para síntese de membranas, sais biliares e esteróides Acúmulo patológico pode obstruir os vasos - aterosclerose Se a placa se solta do local de formação – pode chegar a regiões de menor calibre – acidente vascular cerebral ou infarto Hipercolesterolemia Familiar Colesterol sanguíneo elevado e alto risco de aterosclerose desde a infância Adaptado de Lone Star College – North Harris - http://slideplayer.com/slide/10480247/ Possuem disfunção na captação de LDL - ou seja, o colesterol não é retirado do sangue E a síntese de colesterol continua, pois ele não pode entrar nas células e regulá-la Hipercolesterolemia Familiar Colesterol sanguíneo elevado e alto risco de aterosclerose desde a infância Sinvastatina Pravastatina Lovastatina Estatinas – inibidores da HMG-CoA-redutase Competem com o HMG-CoA Discussão importante: uso indiscriminado versus controle de pacientes com baixo risco - dieta/atividade física Hormônios esteroides a partir do colesterol Voltando na biossíntese do colesterol Segunda etapa: Conversão de mevalonato em 2 isoprenos ativados Nesta etapa, um composto merece atenção especial: D3- isopentenil- pirofosfato Em vários organismos, D3- isopentenil-pirofosfato dá origem a vários compostos – biossíntese de isoprenóides D3- isopentenil- pirofosfatoborracha Isopreno óleos essenciais colesterol Carotenoides e Vitaminas A, E, K hormônios vegetais Quinonas transportadoras de elétrons (ubiquinona) hormônios esteroides Vitamina D Ácidos biliares
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