Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Gestão de Transportes Transporte Ferroviário e Dutoviário Material Teórico Responsável pelo Conteúdo: Prof. Ms. José Joaquim do Nascimento Revisão Textual: Profa. Ms. Fatima Furlan 5 • Conceito de Transporte Ferroviário • Aspectos relevantes do mercado de Transporte por Ferrovias • A Operacionalidade do Transporte Ferroviário Nosso objeto de estudo são as formas de Transporte Ferroviária e Dutoviária. Trata-se das outras duas formas de transporte por Terra, daí Terrestre. Busque identificar as similaridades de transportes pelos produtos, pela estrutura de mercado e regulação das atividades. Faça leituras sobre os subtemas abaixo: » Características dos produtos transportados pelas duas formas; » Características dos mercados, dado a tradicionalidade ao longo da existência; » Tendência na Matriz de transportes. Já estamos bem avançados na discussão e concluindo nossa leitura sobre o transporte terrestre. Mais de 90% de tudo que é transportado acontece por terra. Conto com a apreciação de vocês dos links indicados e a participação em fóruns. Não deixe de fazer também nossas atividades de sistematização e aprofundamento. Os vídeos não tem intenção de formar opinião sobre governos ou estratégias políticas, mas tão somente fazer você refletir sobre o entusiasmo das figuras públicas e da nossa realidade e expectativas para infraestrutura de transportes. Não esqueça, nosso aprendizado O objetivo da unidade é fundamentar uma leitura sobre o Modal Ferroviário e Dutoviário em duas partes. A Parte I analisa o transporte Ferroviário e a Parte II, o transporte Dutoviário. A perspectiva será mercadológica e operacional, portanto, abordaremos a qualificação dos dois mercados sobre o aspecto da capacidade e velocidade de transportes e algumas curiosidades técnicas. Transporte Ferroviário e Dutoviário • Conceito sobre o Transporte Dutoviário • Características do modal dutoviário 6 Unidade: Transporte Ferroviário e Dutoviário Contextualização Há muito tempo se reconhece a importância da infraestrutura ferroviária e dutoviária para as atividades econômicas e sua relevância para o desenvolvimento de um país. Diversos autores da atualidade têm discutido a importância da infraestrutura ferroviária e dutoviária na provisão de insumos produtivos, no crescimento econômico e na redução do custo logístico. Apesar do reconhecimento atribuído às tais formas de transportes e aos benefícios econômicos sistêmicos, o Brasil ainda investe muito pouco nessas áreas o que mostra a pouca participação dos modais na matriz de transporte doméstica. A discussão da mobilidade urbana e de um fluxo mais eficiente de produtos está trazendo as ferrovias para outra realidade de participação no transporte e criando a perspectiva de que vamos ficar mais parecido com as nações desenvolvidas. 7 Conceito de Transporte Ferroviário O transporte terrestre sob a forma ferroviária é aquele realizado por meios de vagões, puxados por locomotivas, sobre trilhos e, com trajetos devidamente delineados. É uma modalidade que já esteve na base de nossa matriz de transporte, tanto para cargas quanto para passageiros. Antes de você iniciar a leitura do material teórico, faça um esforço para ver, pelo menos, uma parte do link a seguir: http://www.youtube.com/watch?v=j-5uOoJ9QVk que releva a importância do transporte ferroviário para o período. Embora o vídeo seja longo, assista ao menos um pouco, combinado? Nessa forma de transporte não há flexibilidade nos percursos e, portanto, estão presos a caminhos únicos. Só podemos pensar em atrasos nas entregas se houver alguma obstrução na ferrovia (LESSA, 2009). Ideias-chave Como mencionei na unidade anterior, a matriz de transporte está em reconstrução e as ferrovias sinalizam uma participação mais expressiva no transporte de cargas e passageiros para todo o Brasil. De acordo com Lang (2007), há expectativas de redução de preços para o transporte sobre trilhos de pelo menos 25%, algo inimaginável nos serviços prestados por empresas ligadas ao governo, caso os projetos delineados pelo PNLT – Plano Nacional de Logística e Transporte, se efetive. A expectativa de ampliação da malha ferroviária em 30% da existente, cerca de 30.000 Km; e a renovação de equipamentos com novos vagões e locomotivas devem ampliar a capacidade de transporte e assim permitir redução dos custos e, consequentemente, de preços aos usuários em geral. Segundo a CNT (2011), os projetos em andamentos no Brasil, nas últimas décadas se pautaram em um pilar simples, que é a privatização, que atingiu todas as ferrovias antes exploradas pela RFFSA (Rede Ferroviária Federal), que está em processo de extinção. O processo não resultou em avanços na maior parte da infraestrutura nacional prejudicando assim regiões antes importantes e dependentes do transporte ferroviário. Assista ao vídeo para você formar sua opinião. » http://www.youtube.com/watch?v=B3InPdLjCnE Você Sabia ? Que a oferta de serviços de transporte sobre os trilhos, medida em tonelada quilômetro útil (TKU), aumentou 63,3% entre 2002 e 2010, ano em que a produção de serviços de transporte ferroviário atingiu cerca de 278 bilhões de TKU (CNT, 2011). http://www.youtube.com/watch?v=j-5uOoJ9QVk http://www.youtube.com/watch?v=B3InPdLjCnE 8 Unidade: Transporte Ferroviário e Dutoviário Segundo Lessa (2009), a expansão da malha ferroviária ao se estabelecer levará a um aumento da produtividade, a partir da maior malha ferroviária, assim como do aumento da frota de locomotivas e vagões. Os ganhos de escalas operacionais têm como base o PNLT – Plano Nacional de Logística e Transportes (CNT - 2011). Aspectos relevantes do mercado de Transporte por Ferrovias Do ponto de vista de mercado, a oferta de transporte ferroviário atual ainda é baixa, o que mostra a preponderância das rodovias em detrimento das ferrovias, como frisa Lang (2007). A limitação desse transporte deve-se, certamente, a concentração em uma região do País, a Sudeste. Vale lembrar que ganhou expressão nessa região no período do Café (1890-1930). Atualmente, os trens atendem à demanda de indústrias de base, como a mineral, produtos de baixo valor agregado (CAIXETA-FILHO, 2001). Para Lang (2007), como em qualquer mercado, o de transporte ferroviário tem um ponto crítico que está na diferença de tamanho que há nas bitolas das linhas férreas (distância interna da face interior dos trilhos por onde deslizam as rodas de ferro). Ainda temos quatro tipos de bitolas com medidas de 1,00 metros (conhecida como bitola métrica, sendo a maior parte delas) a 1,60 metros, essa última conhecida como bitola larga. Isto parece ser apenas um problema técnico, mas tem um peso mercadológico expressivo, pois as empresas que usam esse modal têm de fazer baldeação em alguns terminais ou transbordo de produtos, o que encarecem significativamente o custo médio da tonelada de produtos transportados. Caso deseje explorar ainda mais esta questão, você pode assistir ao vídeo no link a seguir: » http://www.youtube.com/watch?v=B3InPdLjCnE De acordo com boletins estatísticos publsicado pela CNT (2012), a participação das ferrovias na matriz de transporte ainda é baixa, principalmente se compararmos com países de dimensões físicas similares como os EUA e Canadá. A participação do transporte por ferrovias vem ganhando expressão e deve quase dobrar a participação no transporte de mercadorias e pessoas em todo o País, até os anos 30. Sob alguns aspectos podemos considerar que haverá uma expansão que o vídeo a seguir pode ajudar você a visualizar: http://www.youtube.com/ watch?v=3sZCpQKX748. Será que a tendência para próxima década, apresentada pela figura abaixo, se fundamenta? Figura 1 - Matriz de Transporte de Cargas - Brasil 0,4% 4,2% 13,6% 20,7% 61,1% Rodoviário Ferroviário Aquaviário Dutoviário Aéreo Rodoviário Ferroviário Hidroviário Dutoviário Aéreo 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 2005 58% 25% 13% 3,60% 33%32% 29% 5% 1%0,40% 2025 Fonte: Boletim Estatístico “ Revista CNT – agosto de 2012”. http://www.youtube.com/watch?v=B3InPdLjCnE http://www.youtube.com/watch?v=3sZCpQKX748 http://www.youtube.com/watch?v=3sZCpQKX748 9 A expectativa é que haja um melhor equilíbrio no mercado de transporte nacional e o ferroviário esteja mais próximo do modal rodoviário, como salienta Jacob (2010). A participação desse modal na matriz de transporte já alcançou cerca de 30% em 2013, próximo da meta de 32% para 2025. A expectativa é avançarmos ainda mais até 2030, uma vez que os projetos de expansão e renovação de nossa matriz de transporte considera a promessa de investimentos que serão realizados até 2030 de cerca de R$ 90 bilhões. (PNLT, 2011). Os projetos já estão acontecendo e estão gerando expectativas positivas para o transporte como mostra o vídeo sobre a Valec no Brasil. Convido você a assistí-lo: http://www.youtube.com/watch?v=6CP_vRFb0Qk A Operacionalidade do Transporte Ferroviário Para Dias (2012), sob o ponto de vista operacional, o transporte ferroviário é mais barato para médias e longas distâncias, ou seja, a partir de 1000 Km. Isso sugere que para distâncias menores o transporte rodoviário é mais vantajoso em termos de preço. Ainda de acordo com Dias (2012), mesmo assim, 60% do transporte de cargas no Brasil que é realizado pelo transporte rodoviário está entre 1.000 km e 5.000 km, o que do ponto de vista econômico é um equivoco e um prejuízo tanto para as empresas comerciais quanto industriais. É para problemas dessa natureza que PNLT se justifica para o Brasil. Segundo Patrick (2001), mesmo o transporte ferroviário apresentando algumas vantagens, há questões a serem consideradas como desvantagens, perante o modal rodoviário, fáceis de serem conhecidas, como: » Menor flexibilidade no trajeto; » Necessidade de transbordo; » Diferentes larguras de bitolas implicando em baldeação; » Demora mais nas viagens, pois é mais lento que os caminhões; » Comparado ao rodoviário tem alta exposição a roubos. » Patrick (2001) identifica ainda as vantagens desse transporte, como cito abaixo: » É mais barato quando comparado com a forma rodoviária; » Funciona livre de congestionamento, pois tem caminhos livres; » Pode ter terminais particulares próximos às unidades produtoras; » É adequado para transporte de grandes quantidades de cargas já que um vagão pode transportar entre 25 e 100 toneladas. http://www.youtube.com/watch?v=6CP_vRFb0Qk 10 Unidade: Transporte Ferroviário e Dutoviário Os tipos de Trens e Vagões dos Transportes Ferroviários no Mercado De acordo com Lang (2007), os trens estão mais presentes no transporte de commodities, sendo que são responsáveis por cerca de 70% das cargas de minério. Eles transportam, ainda, grandes quantidades de produtos agrícolas, derivados de petróleo, produtos siderúrgicos, entre outros. Segundo Dias (2012), o transporte por ferrovias não é tão ágil quanto o rodoviário no que tange ao acesso às cargas e aos locais de destino, tendo em vista que seus caminhos são fixos. Mas ele representa baixo custo de transporte por tonelada quilômetros e, tem baixo custo de infraestrutura, comparativamente a outros modais, perdendo apenas para o transporte dutoviário, neste quesito (DIAS, 2012). Do ponto de vista dos tipos de vagões que o mercado oferece, digo a tipologia existente, podemos visualizar alguns que seguem abaixo. Figura 2 – Tipologias de vagões Ferroviários Fonte: Thinkstock / Getty Images Os vagões acima estão relacionados ao transporte de grãos, minérios, ou seja, produtos básicos como matérias-primas, cimento entre outros. Há vagões com estruturas para transporte de quaisquer mercadorias, pois são desenvolvidos de acordo com a demanda da indústria. 11 Trocando Ideias Os vagões existentes sempre estiveram vinculados à necessidade de escoar matéria-prima (minérios) para indústria e no decorrer do tempo, a indústria foi demandando outras estruturas em função dos produtos gerados e das suas condições de movimentação. Abaixo, você observa outros vagões que se adéquam ao transporte de outros produtos, como líquidos em tanques, por exemplo, e até vagões abertos que são adequados para transporte de madeiras, veículos ou quaisquer produtos de dimensões consideráveis. Figura 3 – Tipos de Vagões abertos Fonte: Thinkstock / Getty Images Já as locomotivas são estruturas ou equipamentos que servem para puxar os vagões e que tem tempo de vida maior do que os vagões. A idade média é de 20 anos aqui no Brasil. Abaixo, apresento figuras de locomotivas usadas no transporte de pessoas e mercadorias. 12 Unidade: Transporte Ferroviário e Dutoviário Figura 4 – Locomotivas no transporte de cargas e passageiros Fonte: Thinkstock / Getty Images Você Sabia ? Que o transporte de minérios acontece com composições de até 200 vagões, com capacidade para 100 toneladas cada vagão. Nesse caso, os trens utilizam até 3 locomotivas, inclusive uma no final do vagão para empurrar toda a carga. Veja as figuras abaixo que contempla essa observação. Figura 6 – O transporte de Containers pelas Ferrovias Fonte: Thinkstock / Getty Images 13 Outra coisa interessante é que o modal ferroviário também comporta o uso de contêineres, o que se mostra uma prática no mundo desenvolvido e uma tendência para o Brasil. Aqui temos uma ótima possibilidade de substituição dos caminhões no transporte de mercadorias para os Portos nacionais. As empresas concessionárias da infraestrutura ferroviária tendem a transportar por via férrea boa parte das cargas que sairão do Brasil para o exterior no transporte marítimo (DIAS, 2012). O preço no Transporte Ferroviário Quando falamos do custo do frete para os demandantes do transporte ferroviário temos apenas estatísticas que sugerem uma média de preços, visto que a oferta de transporte desse modal é restrita a poucas empresas e as negociações são baseadas em contratos formais, como salienta Jacob (2010). Vale notar que o preço do frete no transporte ferroviário, diferentemente do rodoviário, é mais difícil de encontrarmos em tabelas de preços fornecidas por empresas, uma vez que a oferta é restrita, sendo, portanto, difícil fazer uma cotação (LANG, 2007). Segundo boletim estatísticos CNT (2011), o parâmetro que temos é que em 2010 a média era de 74,67 a tonelada por quilômetro útil (TKU), valor que comparado a países lideres nessa modalidade de transporte é muito elevado. A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, FIESP (2013), em pesquisa mostra que o preço da mesma tonelada transportada em países desenvolvidos custa apenas US$ 4,76, portanto, muito abaixo do mercado brasileiro. Esses dados de preços são apresentados a partir do Índice Comparado de Desempenho da Infraestrutura de Transporte (IDT/Fiesp). A pesquisa da FIESP revela uma defasagem do Brasil em 94% ante os países com melhores práticas de logística no setor ferroviário. Em 2010, a cobrança de frete ferroviário internacional correspondia a 6% do benchmark nacional. A questão do frete no transporte por Ferrovias, de acordo com Jacob (2010), do ponto de vista técnico é fundamentado em três partes e pode ser formado a partir de: » O frete básico – frete calculado sobre o peso ou volume da mercadoria vezes a distância percorrida; » Uma taxa ad-valorem – é calculada sobre o valor FOB da mercadoria, com vista a cobrir riscos de sua posse. » Uma taxa de Expedição – pode ser cobrada para as despesas com emissão de documentos, como o conhecimento de embarque. No transporte ferroviário, é comum que o frete seja cobrado por vagão, ou seja, um frete global por viagem. Nesse caso, até pode ser cobrada uma taxa ad valorem. Vale destacar que, também, há um frete mínimo para o caso de embarques de cargas leves que completam o vagão sem chegar a um peso adequado (JACOB, 2010). Aqui vale mencionar que não incidem taxas de armazenagem, manuseios nessa modalidade, visto que os embarques acontecema partir de equipamentos. É comum a cobrança de taxa de estadia do vagão e taxa administrativa pelo transbordo de produtos. Segundo a CNT (2011), as empresas ferroviárias que prestam serviços de transporte ferroviário no Brasil são: 14 Unidade: Transporte Ferroviário e Dutoviário » América Latina Logística Malha Norte S.A.- ALLMN; » América Latina logística Malha Oeste S.A. – ALLMO; » América Latina Logística Malha Paulista S.A. – ALLMP; » América Latina Logística Malha Sul S.A. – ALLMS; » Estrada de Ferro Carajás – EFC; » Estrada de Ferro Vitória a Minas – EFVM; » Ferrovia Centro-Atlântica S.A. – FCA; » Estrada de Ferro Paraná - Oeste S.A.- FERROESTE; » Ferrovia Norte Sul Tramo Norte. – FNSTN; » Ferrovia Tereza Cristina S.A.- FTC; » MRS Logística S.A.; » Transnordestina Logística S.A. – TLSA. Para Pensar Os serviços de transporte ferroviário funcionam a partir de empresas privadas que ganharam a concessão de trechos, precedidos de obras, com características de alto desempenho. As empresas foram selecionadas em concorrência pública e os trechos foram privatizados. Todas as empresas privadas parceiras estabeleceram as tarifas a partir de regras e diretrizes básicas estabelecidas em editais de privatização. A oferta dos serviços acontece a partir de operadores ferroviários independentes, ou seja, usuários que transportam cargas próprias, operadores ferroviários logísticos, entre outros (CNT, 2011). De acordo com Castro (2000), há um modelo imperando (o de concessão) no mercado de transporte ferroviário em que há um interesse do Governo de garantir o direito de passagem dos trens em todas as ferrovias. Há expectativas positivas a partir da nova estrutura esperada há décadas, como mostra o vídeo no link a seguir: http://www.youtube.com/watch?v=afDh5O36Xr0 A maior participação privada na oferta de serviços ferroviários é projetada a partir dos investimentos tanto público quanto privado, orientado pelo PNLT, levando a uma absorção mais ampla da capacidade da nova malha ferroviária (LANG, 2007). Trocando Ideias O Programa de Investimentos Logísticos – PIL prevê a construção de 16 trechos, num total de 11,5 mil km de linhas férreas e investimentos totais de mais de R$ 90 bilhões. De acordo com o PNLT (2012), desse valor total, R$ 56 bilhões deverão ser investidos até 2015 e mais R$ 35 bilhões até os anos 30. Caso isso aconteça mesmo, o transporte por ferrovias será o mesmo? 15 O Conhecimento de Transporte Ferroviário Para a forma Ferroviária, é conhecido como Carta de Porte Ferroviário, também conhecido como conhecimento de embarque ferroviário, sendo o principal documento desse tipo de transporte. Vale destacar que, quando o transporte de um produto ocorre por mais de uma ferrovia, aquela que primeiro emitiu a Carta de Porte Ferroviário pelo trajeto total é a responsável perante todas as partes envolvidas por todo o percurso, ou seja, da origem ao destino. Para o transporte ferroviário que adentra em outros países, é chamado de Carta de Porte Internacional. Falaremos do transporte internacional na unidade VI da nossa disciplina. A Regulação do Transporte Ferroviário A agência Nacional de Transporte Terrestre – ANTT assumiu, entre outras funções a de fiscalizar e acompanhar o desempenho das concessionárias do transporte ferroviário, assim como os serviços prestados, como frisa Lessa (2009). Hoje, existe o Regulamento dos Transportes Ferroviários – RTF, tanto nos contratos de Concessão dos Trechos Ferroviários quanto nas Normas Complementares, editadas pelo Ministério dos Transportes. Elas regem a prestação dos serviços de ferroviários, regulamento esse baseado na Lei 8.987/95. (LESSA, 2009). As medidas efetuadas pela ANTT acontecem a partir da Superintendência de Serviços de Transporte de Cargas – SUCAR, que em síntese trata-se do acompanhamento do desempenho das concessões, assim como o controle das informações prestadas pelas concessionárias. Mensalmente, as Concessionárias por meio do SAFF – Sistema de Acompanhamento e Fiscalização do Transporte Ferroviário enviam dados de desempenho para esse sistema como forma de atender as Resoluções da ANTT 2502/07 e a 44/2002 (LESSA, 2009) Nosso estudo não tem a intenção de tratar do Transporte Ferroviário de Passageiros, mas é importante considerar que essa modalidade é de extrema importância para um ambiente econômico e também tem sido tema de relevância sobre a mobilidade urbana. Um dos projetos de maior destaque deve ser o TAV – Trem de Alta Velocidade, que ainda não foi implementado no Brasil, porém existe em muitas cidades de países desenvolvidos, entre outras. O trem de alta velocidade só pode operar em corredores de 300 a 1000 Km de extensão, atingindo velocidade máximas acima de 240 Km/h, operando apenas em vias férreas dedicadas. Tende a ser um serviço de transporte que irá competir com o modal rodoviário e aéreo. A expectativa é para menos de uma década, ou seja, por volta dos anos 20 (LANG, 2007). Conceito sobre o Transporte Dutoviário O transporte dutoviário é a transferência de produtos por dutos, ou como é conhecido tecnicamente, o transporte tubular. Para Jacob (2010), é uma modalidade baseada em um conjunto de terminais estruturados com equipamentos de propulsão, conectados por tubos. A partir da mercadoria que transporta, esse modal recebe uma denominação correspondente, 16 Unidade: Transporte Ferroviário e Dutoviário como: Gás (Gasoduto); Óleos (Oleodutos); Minérios (Mineroduto) e mercadorias diversas (Polidutos). Nesse transporte, quem se desloca é a carga e não os equipamentos com a carga como nos outros modais de transportes (JACOB, 2010). Ainda para Dias (2012), o mercado de transporte por dutos, diz respeito a um conjunto de empresas, equipamentos e instalações dedicadas à distribuição de produtos, sejam eles granéis sólidos ou líquidos, como o petróleo bruto e seus derivados explorados pela Petrobrás, que é o mais conhecido e tradicional produto que usam os dutos. Outros dutos são denominados minerodutos por transportar minérios das regiões produtoras para as siderúrgicas e para os portos, a partir de um forte jato de água. Os oleodutos usam o bombeamento para o transporte até os terminais portuários e aos centros de distribuição. Em Síntese Os produtos são transportados pelo interior de uma linha de tubos ou de dutos, tanto por pressão mecânica ou por arraste de um produto por meio de um elemento transportador. De acordo com Castro (2000), a tecnologia no transporte dutoviário é a gravidade ou o bombeamento que consome pouca energia e apresenta um baixo custo por unidade de distância (quilômetro). Do ponto de vista técnico, todos os dutos necessitam ser constituídos de três elementos essenciais: » Os terminais; » Os equipamentos de propulsão do produto; » Os tubos e as juntas de união dos tubos. Os equipamentos acima, juntamente com o terreno, são os elementos que representam maior custo para as empresas e daí um parâmetro para o preço dos serviços prestados. Segundo Dias (2012), o transporte por dutos é considerado a modalidade mais consistente e frequente, comparado, aos demais modais existentes. Isso ocorre porque a variabilidade de tempo é mínima, pois há maior consistência e maior frequência uma vez que funciona 24 horas por dia. Para Lang (2007), no que tange à velocidade, ele é lento, sendo em média de 4 a 8 Km/h, o que, certamente, poderia ser uma das suas desvantagens quando a questão é a rapidez nos fluxos, no entanto como é contínuo o torna mais eficiente, e assim veloz. É dito também o que tem menor capacidade limitada de transporte, mas também por ter movimento contínuo supera o transporte rodoviário. Explore O vídeo institucional da Petrobrás pode ajudar você a perceber isto, veja este link: • http://www.youtube.com/watch?v=WPhuq_sf5ks Como os dutos são construídos com fins específicos e, para poucos produtos, significa que temos pouca disponibilidade no mercadoe este somente está presente em algumas regiões do Brasil. http://www.youtube.com/watch?v=WPhuq_sf5ks 17 Ainda conforme Patrick (2001), é um modal importante para movimentar mercadorias em condições especiais, como em terrenos de difíceis mobilidades, como desertos, mares, serras e outros ambientes sem estrutura viária. Quando o terreno é de difícil acesso ou é uma área nobre, o custo do terreno também onera os investimentos nos dutos o que torna a construção mais cara e, consequentemente, mais caro o uso da estrutura para o transporte (PATRICK, 2001). Comparado ao modal rodoviário, o custo da estrutura física é cerca de 8 vezes maior, mas operacionalmente é viável, pois a economia se torna expressiva se a quantidade do produto for elevada, levando assim o custo médio por unidade transportada menor. Sendo assim, as empresas economizam com a manutenção, que é bem menor do que os outros modais existentes. Visualmente, o transporte por dutos é simples, pois são realizadas por um sistema forçado (que utiliza força para movimentar o produto dentro do duto: energia) ou por gravidade, sem força motriz como a água. Fica fácil perceber por que não há interrupções e por que é um sistema fixo. A figura abaixo evidencia essas duas modalidades indicadas de transferências. Figura 7 – Sistema de dutos e a plataforma offshore Sistema forçado Sistema por gravidade Depósito (origem) Depósito (origem) Bombeamento Depósito (destino) Depósito (destino) Duto Duto Fonte: Thinkstock / Getty Images Os dutos podem ser rígidos e pouco flexíveis, uma vez que são poucas as curvaturas. Esse tipo é comum na transferência de petróleo das plataformas para unidades offshore (trata-se de uma plataforma de petróleo no mar, flutuante), ligando assim os poços de extração às plataformas ou navios cargueiros. Explore • Convido você a assistir o vídeo que mostra como é feita a distribuição de óleo no link: http://www.youtube.com/watch?v=WPhuq_sf5ksvb Os dutos enterrados (subterrâneos) são mais seguros, por estarem em boa profundidade e oferecerem mais segurança em caso de rupturas ou vazamentos do material transportado. No modo submarino, a maior parte da tubulação está submersa e, geralmente, é utilizada para o transporte da área de produção de petróleo nas plataformas marítimas para as refinarias ou tanques de armazenagem em terra (LESSA, 2009). http://www.youtube.com/watch?v=WPhuq_sf5ksvb 18 Unidade: Transporte Ferroviário e Dutoviário Já os dutos aparentes (visíveis no solo) estão mais nas chegadas e saídas das estações de distribuição ou bombeamento, ou ainda, de carregamento ou descarregamento, como os apresentados abaixo. Figura 8 - Dutos da Petrobrás A maioria dos dutos está imersa na terra, permitindo um transporte quase invisível do produto. Isso pode ser visto como uma vantagem para quem deseja evitar riscos de interferência de outras atividades. Características do modal dutoviário Segundo Lessa (2009), as características mais importantes do modal dutoviário são: » Fácil implantação, uma vez que está condicionada à utilização dos equipamentos para lançamento do produto, manutenção e inspeção; » Alta confiabilidade, uma vez que tem fornecimento contínuo, pois tem estruturas fixas; » Baixo nível de poluição, uma vez que o acionamento para impulsão do produto é realizado por motobombas elétricas, indicando baixo consumo de energia; » Não utiliza embalagens, necessitando de pouca mão de obra para sua operação, porém especializada; » Exigem elevados investimentos em sistemas de bombeamento. 19 Como funciona a operação de transporte nos dutos? Operacionalmente falando o veículo é o próprio produto, uma vez que cada partícula bombeada impulsiona as que antecedem, formando uma corrente contínua, direcionada pela tubulação que é a via de transporte. De acordo com Jacob (2010), os terminais são espécie de tanques em pontos estratégicos da tubulação, a partir das condições de demanda dos mercados consumidores. Ou seja, nesses terminais os produtos são consumidos ou são distribuídos para outros destinos. Já os controles dos fluxos dos produtos nos dutos se restringem ao controle da velocidade imposta pelas bombas para que não estejam nem abaixo nem acima das determinações técnicas, para não danificar as tubulações, pois se baixa pode levar o produto a sedimentar e se muito alta pode romper os dutos (CAIXETA-FILHO, 2001). A capacidade do duto para transportar um produto em um determinado período de tempo pode ser determinada com certa facilidade. Vejamos um exemplo: A quantidade de produtos cujo peso específico seja “p” transportado por duto de seção transversal “s” em um tempo “t”, e uma velocidade imprimida pelas bombas “v”, expressos todos em unidades compatíveis com sua análise dimensional, pode ser definida pela equação ou expressão: Q = p.s.v.t Então, como calcular a quantidade, digamos de um líquido que cabe numa tubulação de 6 polegadas de diâmetro e 45 metros de comprimento? Resposta: basta calcular a área da seção transversal do tubo e multiplicar pelo comprimento. Assim: Vou considerar 2,54 como medida de uma polegada em centímetros. Logo, para as 6 polegadas temos: 6 x 2,54 = 15,24 centímetros de diâmetro. Ok? Vamos calcular a área, partindo do raio do tubo? Se dividirmos o diâmetro por 2, teremos o raio em cm, assim: (15,24 /2) = 7,62 cm de raio. Usando a equação do Pi., temos que, A = (2x Π) x (R)ⁿ Atenção: usei o “Π” Pi, arredondado para facilitar a demonstração. Daí A = [2 x (3,14155)] x (7,62)2 ..... A = 364,83 cm2 Como estamos buscando o volume em centímetros cúbicos, vamos ter de multiplicar por 45 que é o comprimento do tubo. 364,83 x 45 = 16.417,35000 cm3 de água. 20 Unidade: Transporte Ferroviário e Dutoviário Veja que estamos falando de uma capacidade de 364,83 centímetros quadrado que ao transformarmos em centímetros cúbicos teríamos de considerar a equivalência de 1000 cc = 1 litro de líquido. Chamei centímetros cúbicos de cc, ok? Logo: 16.417,3500 cm3 é igual a: 16.417,35000/1000 = 16,417 litros de líquido, aproximadamente é o que cabe somente no tubo. Mas e a vazão do produto? Trocando Ideias E qual deve ser a vazão desse líquido em um duto? Resposta: Neste caso, depende de um conjunto de variáveis, como a pressão ou a gravidade e essas dependem da bomba e da altura da estrutura tubular, respectivamente. Basicamente, podemos considerar que o cálculo usa a regra do volume do cilindro, que é a área da seção transversal vezes o comprimento. Com algumas ressalvas, a vazão depende da bomba. Sendo que, quanto mais potente for a bomba maior é a vazão. E se for influenciada pela gravidade, depende da altura dos dutos. O mercado de Transporte Dutoviário A malha de dutos brasileira que conta com cerca de 20.000 km é a metade pertencente à Petrobrás, pois ela conta com mais de 15.700 km de dutos, sendo 50% de oleodutos, 50% de gasodutos. Desses a Transpetro, que é a subsidiária da Petrobrás opera mais de 9.000 km de dutos e 70% de oleodutos, representando uma capacidade de mais de 300 milhões de metros cúbicos por ano (300 m3/ano). Que o transporte dutoviário como atividade econômica é antiga, a despeito do que pensamos? A questão da adução e distribuição de água à população e a captação e deposição de esgotos tem sido por muito tempo os dutos o veículo muito utilizado. Tudo começou com a questão do saneamento básico urbano e, posteriormente, chegou à indústria de petróleo e ganhou espaço em outras indústrias, como a química e a mineral e mais recentemente, na distribuição de grãos. Há estudos diversos sobre o assunto. Historicamente, o primeiro mercado que usou essa modalidade de transporte foi o dos EUA no século XVIII e no Brasil somente na década de 50, com um primeiro duto na Bahia. Nas últimas duas décadas, foi mais explorado ainda no transporte de granéis sólidos, como o minério de ferro em mistura com a água, formando uma pasta fluida, nos famosos minerodutose carbodutos, quando se transporta carvão mineral (BERTAGLIA, 2013). De acordo com Lessa (2009), toda estrutura de dutos no Brasil responde pelo transporte de cerca de 5% de tudo que se transporta de produtos no Brasil, porém com segurança, transporte constante e, o melhor, a baixo custo operacional. Comparado ao mercado americano é pequeno, pois nos EUA representa cerca de 17% da matriz de transportes, bem diferente dos 5% verificados no Brasil. Veja a participação na matriz de transporte pela figura abaixo. 21 Figura 9 – A distribuição do transporte na matriz nacional (2011) Fonte: Elaboração CNT com dados do IBGE, da Pesquisa de CNT de Ferrovias 2011 e da ANTT (agosto de 2012). Conforme a CNT (2011), no mercado nacional, poucas empresas oferecem o transporte por dutos. Por lei, empresas que negociam gás não podem transportá-lo, fazendo com que existam apenas três grandes empresas de transporte de gás natural: » A Transpetro, criada em 1998, denominada de Petrobrás Transportes S.A. que atua no transporte marítimo, dutoviário e na operação de terminais de petróleo e seus derivados. Ela atua não somente em serviços de transporte e armazenagem de combustíveis através de dutos, mas também em terminais e embarcações, assim como a construção e operação das instalações. » A TSB –Transportadora Sulbrasileira de Gás, criada em 1999, é um consórcio responsável pela construção e administração do Gasoduto Uruguaiana-Porto Alegre, com quase 700 Km de extensão, que funciona para atender ao Rio Grande do Sul e interligar os sistemas de gasoduto do Brasil, Argentina e Bolívia, beneficiando inclusive o sudeste. » A TBG é a Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil S/A. Esta empresa administra o Gasoduto Bolívia-Brasil. Atende a região Centro Oeste e ao Sudeste (São Paulo), beneficiando indiretamente o Estado do Rio de Janeiro. Veja o mapa abaixo que mostra o caminho dessa estrutura. Figura 10 – mapa do Gasoduto Bolívia-Brasil Fonte: ecen.com 22 Unidade: Transporte Ferroviário e Dutoviário Na área de mineroduto, temos a Samarco (minério de ferro, em Minas Gerais), a Trikem (salgema em Alagoas e Bahia), a Alunorte (bauxita, em Paragominas), a Cadam (caulim no Amapá), a Pará Pigmentos (caulim, no Pará), a Fosfértil (concentrado de fosfático em Itapira, MG), entre outros. Em oleodutos, basicamente, temos a Petrobrás com o monopólio garantido por lei. A Legislação no Transporte Dutoviário Segundo a Coppead (2002), na regulação dos dutos, temos uma parte regida pela Agência Nacional do Petróleo - ANP, vinculado ao Ministério das Minas e Energia (MME) e outra parte Vinculada ao Ministério dos Transportes (MT), via ANTT – Agência Nacional do Transporte Terrestre que regula a atividade Dutoviária. A ANP vincula-se ao controle dos projetos de construção e instalação dos Dutos, ou seja, controla a infraestrutura. Quem mantém o cadastro do sistema de dutos é a SUCAR – Superintendência de Serviços de Transporte de Cargas. Assim, a elaboração e manutenção de cadastro do sistema de dutovias e das empresas proprietárias de equipamentos e instalações são desenvolvidas por esse órgão (COPPEAD, 2002). Para qualquer projeto dutoviário ser implantado, alguns dispositivos legais devem ser atendidos como forma de controle do meio ambiente. O principal é a Resolução Conama 001 de 1986, que estabelece que, para qualquer projeto que possa ocasionar possíveis impactos ao meio ambiente ele deverá ter elaborado um estudo de impacto ambiental (EIA). Tendência para os Dutos A tendência é termos ainda os alcooldutos, dutos específicos para o transporte de álcool, como sugere Bertaglia (2013). As instalações devem ser construídas pela Transpetro. Os dutos tendem a serem construídos dando ênfase à segurança e ao monitoramento ambiental que tem preocupado as empresas ofertantes desse transporte. Isso acontece porque as responsabilidades ambientais estão sendo mais expressivas, assim, as empresas que necessitarem fazer maior monitoramento, necessitarão usar, certamente, a tecnologia de informação via satélite o que reduzirá a quantidade de mão de obra e obrigará a investir mais (PNLT, 2012). Ainda segundo Lessa (2009), a mudança esperada para a matriz energética nacional é que deve melhorar a perspectiva dos dutos, pois o aumento do uso de recursos renováveis (álcool, biodiesel, e fósseis como o gás natural) já está levando a Petrobrás a prometer investimentos de mais de US$ 5 bilhões na construção de gasodutos até 2030, como descreve o PNLT (2012). Se esses investimentos vierem a ser realizados, é possível termos uma maior oferta, por exemplo, de gás natural no mercado. Atenção! Isto é opinião do autor, professor! 23 Para Pensar Será que podemos esperar mesmo que os projetos em construção de dutos, mencionados em estudos da CNT (2011), que são controlados por órgãos como o IBAMA e que exigem estudos de impactos ambientais (EIA) e relatórios de Impacto Ambiental (RIMA), que interferem nas condições de investimentos dessa infraestrutura vão levar o Brasil a se parecer com os EUA? Veja o mapa abaixo comparando as malhas dutoviárias dos dois países. Figura 11 – Comparativo da malha dutoviária: Brasil x EUA Fonte: anp.gov.br, virginiaplaces.org 24 Unidade: Transporte Ferroviário e Dutoviário Material Complementar Explore A discussão sobre o TAV – Trem de Alta Velocidade, que no Brasil receberá o nome de AeroTrem, vem sendo objeto de debate e é certo que será uma realidade para o Sudeste. Conheça um pouco mais sobre o projeto que será executado aqui, seguindo o link abaixo: » http://www.youtube.com/watch?v=n8OCJJr1FUs http://www.youtube.com/watch?v=n8OCJJr1FUs 25 Referências ANTT – Agência Nacional de Transporte Terrestre. site institucional. http://www.antt. gov.br/ - Acessado em 10/10/2012 ANTF, Cronologia Histórica Ferroviária, site institucional. http://www.antf.org.br/index. php/informacoes-do-setor/cronologia-historica-ferroviaria - Acessado em 10 /10/2012 BERTAGLIA, P. R. Logística e gerenciamento da cadeia de abastecimento. São Paulo: Saraiva, 2013. BRASIL, decreto n.° 473/92, de 10 de março de 1992. Dispõe sobre inclusão no PND (Programa Nacional de Desestatização), da RFFSA (Rede Ferroviária Federal S.A.), da Agef (Rede Federal de Armazéns Gerais Ferroviários S.A.) e da Valec (Engenharia, Construções e Ferrovias S.A). BRASIL, decreto n.° 94.813, de 1º de setembro de 1987. Outorga à Valec (Engenharia e Construções Ltda.) concessão para construção, uso e gozo dos acessos ferroviários que menciona. BUTTON, K. Transport Economics. 3.ed. Edward Elgar, 2010. CASTRO, N. “Privatização do Setor de Transportes no Brasil”. BNDES. 2000 O sistema ferroviário brasileiro. – Brasília: CNT, 2013 CNT - Confederação Nacional do Transporte, 2011. Plano CNT de Transporte e Logística 2011. - Pesquisa CNT de Ferrovias 2011. - Brasília: CNT, 2011. COPPEAD UFRJ. Centro de Estudos em Logística. Transporte de Cargas no Brasil – Ameaças e Oportunidades para o desenvolvimento do país, 2002. http://www.geipot.gov.br CAIXETA-FILHO, J. V. & GARMEIRO, A. H. (orgs.). Transporte e Logística em Sistemas Agroindustriais. São Paulo: Atlas. 2001 DIAS, M. A. Logística, Transporte e Infraestrutura. São Paulo: Atlas, 2012. FIESP (2013) – Índice comparado de desempenho Infraestrutura detransportes (IDT). http://www.fiesp.com.br/indices-pesquisas-e-publicacoes/indice-comparado-de-desempenho- da-infraestrutura-de-transporte-idt/ JACOB, B. Polak; ARNOLD, Heertje; K. BUTTON, Analytical Transport Economics – An International Perspective, 2010. LANG, A. E. “As Ferrovias no Brasil e Avaliação Econômica de Projetos: uma Aplicação em Projetos Ferroviários”. Dissertação de Mestrado. UnB. 2007 http://www.antt.gov.br/ http://www.antt.gov.br/ http://www.antf.org.br/index.php/informacoes-do-setor/cronologia-historica-ferroviaria http://www.antf.org.br/index.php/informacoes-do-setor/cronologia-historica-ferroviaria http://www.geipot.gov.brhttp://www.fiesp.com.br/indices-pesquisas-e-publicacoes/indice-comparado-de-desempenho-da-infraestrutura-de-transporte-idt/ http://www.fiesp.com.br/indices-pesquisas-e-publicacoes/indice-comparado-de-desempenho-da-infraestrutura-de-transporte-idt/ 26 Unidade: Transporte Ferroviário e Dutoviário LESSA, C. Infraestrutura e logística no Brasil. In: CARDOSO JUNIOR, J. C. Desafios ao desenvolvimento brasileiro: contribuições do conselho de orientação do Ipea. Brasília: Ipea, 2009 PATRICK, S. McCarthy, Transport Economics – Theory and Practice: A Casa Study Approach, 2001. Plano CNT de Transporte e Logística 2011. - Confederação Nacional do Transporte, 2011. PNLT (2010) - BRASIL. MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES. Diretrizes da política nacional de transporte hidroviário. Brasília, out. 2010. Plano Nacional de Logística e Transportes (PNLT).http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/export/sites/default/bndes_pt/Galerias/Arquivos/ conhecimento/livro60anos_perspectivas_setoriais/Setorial60anos_VOL2Logistica.pdf QUINET, Emile; Vickerman, Roger; Principles of Transport Economics – Edward Elgar Publishing Limites, 2004 SOUSA, R. A., Prates, H. F. O Processo de Desestatização da RFFSA: Principais Aspectos e Primeiros Resultados, 2002. http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/export/sites/default/bndes_pt/Galerias/Arquivos/conhecimento/livro60anos_perspectivas_setoriais/Setorial60anos_VOL2Logistica.pdf http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/export/sites/default/bndes_pt/Galerias/Arquivos/conhecimento/livro60anos_perspectivas_setoriais/Setorial60anos_VOL2Logistica.pdf 27 Anotações www.cruzeirodosulvirtual.com.br Campus Liberdade Rua Galvão Bueno, 868 CEP 01506-000 São Paulo SP Brasil Tel: (55 11) 3385-3000 http://www.cruzeirodosulvirtual.com.br
Compartilhar