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PNSA 
 
1 Doenças de aves 
@gabimed.vet 
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SANIDADE 
ANIMAL - OIE 
MISSÃO: 
 Garantir a transparência da situação zoossanitária 
no mundo; 
 Compilar, analisar e difundir a informação 
veterinária científica; 
 Assessorar e estimular a solidariedade 
internacional para o controle das enfermidades 
animais; 
 Garantir a segurança sanitária do comércio 
mundial mediante a elaboração de regras 
sanitárias aplicáveis aos intercâmbios 
internacionais de animais e produtos de origem 
animal. 
RESPONSABILIDADES DOS PAÍSES 
EXPORTADORES 
O país exportador deverá facilitar ao país importador, 
dados sobre: 
 Sua situação zoossanitária e seus sistemas 
nacionais de informações sobre as enfermidades 
animais; 
 Aparecimento de enfermidades transmissíveis com 
regularidade; 
 Capacidade de prevenção e controle das 
enfermidades da OIE; 
 A estrutura dos Serviços Veterinários e os poderes 
que dispõe; 
 As técnicas que utilizam e em particular sobre as 
provas biológicas e as vacinas utilizadas; 
PROGRAMA NACIONAL DE SANIDADE AVÍCOLA 
OBJETIVOS GERAIS 
 Definir ações que possibilitem a certificação 
sanitária do plantel avícola nacional; 
 Favorecer a elaboração de produtos avícolas 
saudáveis para o mercado interno e externo. 
ATUAÇÕES 
1- Vigilância Epidemiológica e Sanitária das principais 
doenças aviárias – Vigilância Oficial: 
 Doença de Newcastle (DNC). 
 Influenza Aviária (IA). 
 SalmonelosesS.gallinarum, S.pullorum, 
S.enteritidis eS.typhimurium. 
 Micoplasmoses  M.gallisepticum, M.synoviae, 
M.melleagridis. 
2- Assistência e erradicação dos focos das doenças de 
controle oficial. 
3- Padronização das medidas de biosseguridade e de 
desinfecção. 
4- Realização de inquérito epidemiológico local. 
5- Vigilância sanitária realizada pelo VIGIAGRO nos pontos 
de ingresso de material genético  Portos, aeroportos e 
postos de fronteiras. 
6- Controle e fiscalização do trânsito de animais à GTAs. 
7- Suspensão da importação de aves, ovos férteis, produtos 
e subprodutos avícolas procedentes dos países onde foram 
notificadas as ocorrências de influenza aviária. 
8- Impossibilidade da importação de aves vivas de 
companhia: 
Reestruturação da estação quarentenária 
9- Monitoramento de todo material genético avícola de 
ingresso no país. 
10- Capacitação dos médicos veterinários oficiais à Treinar 
o serviço oficial em detecção de doenças avícolas de 
controle oficial. 
DEFINIÇÕES 
Estabelecimentos Avícolas de Controles Permanentes: 
 Granjas de seleção genética de reprodutoras 
primárias (linhas puras), granjas bisavoseiras, 
granjas avoseiras, granjas matrizeiras, granjas de 
aves reprodutoras livres de patógenos específicos 
(SPF) e os incubatórios destes estabelecimentos. 
Estabelecimentos Avícolas de Controles Eventuais: 
 Estabelecimentos avícolas produtores de ovos 
comerciais, de frango de corte, de exploração de 
outras aves silvestres e/ou ornamentais e/ou 
exóticas, e os incubatórios destes 
estabelecimentos. 
 
PNSA - MICOPLASMOSES 
Instrução Normativa N° 44, DE 23 DE AGOSTO DE 2001. 
 Publicado no Diário Oficial da União de 
24/08/2001, Seção 1, Pag 68. 
 Ementa: Aprova as Normas Técnicas para o 
Controle e a Certificação de Núcleos e 
Estabelecimentos Avícolas para a Micoplasmose 
Aviária (Mycoplasma gallisepticum, synoviae e 
melleagridis). 
 
 
2 
@gabimed.vet 
 RETIFICAÇÃO 06/05/2002. 
Para realizar o comércio internacional, o estabelecimento 
avícola deverá estar certificado como livre de 
micoplasmose aviária (Mycoplasma gallisepticum, 
Mycoplasma synoviae e Mycoplasma melleagridis). 
O ESTABELECIME NTO AVÍCOLA PARTICIPANTE DO 
PNSA NÃO PODERÁ UT ILIZAR: 
 Vacina de qualquer natureza contra a 
micoplasmose aviária, em estabelecimentos de 
controles permanentes. 
 Qualquer vacina preparada com adjuvante oleoso, 
durante as quatro semanas que antecedem as 
provas laboratoriais. 
 Qualquer droga que possa interferir nos 
resultados, três semanas antecedentes às provas 
laboratoriais. 
Empresas devem fornecer calendário de colheitas com 
cronograma de nascimentos e importações. 
PROVAS LABORATORIAIS E AMOSTRAS: 
1. Monitoramento e diagnóstico laboratorial: 
 ELISA, Isolamento em meios de cultura, PCR, IFI. 
2. Laboratório oficial e/ou credenciado pelo MA. 
3. Executadas por fiscal federal agropecuário, médico 
veterinário oficial ou sob a fiscalização e supervisão de um 
deles. 
RESULTADOS E ME DIDAS DE BIOSSEGURANÇA E 
CONTROLE SANITÁRIO: 
1. Em aves ou ovos férteis de linhas puras, bisavós e avós 
importadas ou nascidas no Brasil: 
 Sacrifício / abate do núcleo. 
2. Matrizes: 
 Sacrifício e abate do núcleo e destruição de todos 
os ovos incubados ou não, dele provenientes. 
 Positividade para M.synoviae em galinhas à Esses 
núcleos poderão ser tratados com antibiótico e 
retestados após o período de eliminação de 
resíduos de antibióticos.
 
PNSA – DNC E IA 
Instrução Normativa No 17, DE 7 DE ABRIL DE 2006. 
 Publicado no Diário Oficial da União de 
10/04/2006, Seção 1, Pág.6. 
 Ementa: Aprova, no âmbito do Programa Nacional 
de Sanidade avícola, o Plano Nacional de 
Prevenção da Influenza Aviária e de Controle e 
Prevenção da Doença de Newcastle. 
NOTIFICAÇÃO OBRIGATÓ RIA 
 Deve ser realizada a notificação de suspeita e 
enviar material para laboratório oficial ou 
credenciado pelo MAPA: 
Lesão sugestiva da doença encontrada na fiscalização, no 
abate ou na realização de necropsia. 
 Nos matadouros, ocorrendo a constatação da(s) 
doença(s), suspender os abates até a conclusão 
dos trabalhos de limpeza e desinfecção 
recomendados pelo DIPOA e realizada a 
comunicação imediata ao serviço oficial. 
SUSPEITA: 
 Todas as notificações serão imediatamente 
investigadas. 
 Interdição da propriedade ou do estabelecimento 
avícola. 
 Registro das categorias de aves à Número de aves 
mortas, com e sem sinais clínicos. 
 Confinamento e isolamento das aves. 
 Biossegurança reforçada. 
 Sequestro da carne das aves produzidas e dos ovos 
no período de incubação da doença. 
AMOSTRAS E PROVAS L ABORATORIAIS DA 
SUSPEITA: 
Isolamento e identificação do vírus: 
 Amostras de aves vivas. 
 Após necropsia das aves sacrificadas. 
 
 
3 
@gabimed.vet 
 Aquelas que morreram com sintomas clínicos 
sugestivos. 
Soro, suab de cloaca e traqueia, fezes frescas, baço, 
cérebro, coração, fígado, intestino, pulmão, sacos aéreos, 
suab oronasal, tonsilas cecais. 
ELISA, Técnicas de biologia molecular. 
VACINAÇÃO: 
 Contra a doença de Newcastle é facultativa, 
observando-se a situação epidemiológica local. 
 Obrigatória para estabelecimentos de controle 
permanente ou eventuais... 
QUANDO DETERMINADO PELO MAPA. 
 Somente vacinas registradas e aprovadas pelo 
MAPA. 
 No caso da influenza aviária – Doença exótica - A 
vacinação poderá ser realizada após comprovação 
da ocorrência da doença, avaliação de risco e 
análise da situação epidemiológica. 
PNSA – SALMONELOSES 
Instrução Normativa No 78, DE 03 DE NOVEMBRO DE 2003. 
 Publicado no Diário Oficial da União de 
05/11/2003 , Seç 1 , Pág 3. 
 Ementa: Aprova as Normas Técnicas para Controle 
e Certificação de Núcleos e Estabelecimentos 
Avícolas como livres de Salmonella gallinarum e de 
Salmonella pullorum e Livres ou Controlados para 
Salmonella enteritidis e para Salmonella 
typhimurium. 
 Vide Instrução Normativa no 17 de 07/04/2006. 
O ESTABELECIME NTO AVÍCOLA NÃO PODE RÁ 
UTILIZAR: 
 Vacina preparada com adjuvante oleoso, durante 
as quatro semanas que antecedem o teste. 
 Droga que possa interferir nos testes sorológicos 
e/ou dificultar o isolamento, três semanas 
antecedentes às provas laboratoriais. 
 As empresas deverão encaminhar um calendário 
mensal contemplando o cronograma de 
nascimento, importação e as datas das colheitas 
rotineiras de material para harmonizar as datas de 
colheitas oficiais, a fiscalização e a supervisão noreferido estabelecimento. 
VACINAÇÃO: 
 Permite o uso de vacinas inativadas contra S. 
enteritidis somente em matrizeiros. 
 Proíbe o uso de qualquer tipo de vacina contra 
salmonelas em: 
o Estabelecimentos avoseiros; 
o Estabelecimentos bisavoseiros; 
o Granjas de seleção genética de 
reprodutoras primárias (linhas puras). 
PROVAS LABORATORIAIS E AMOSTRAS 
1. Monitoramento e diagnóstico laboratorial: 
 Aglutinação Rápida em Placa (Teste de Campo). 
 Diagnóstico Bacteriológico. 
2. Laboratório oficial e/ou credenciado pelo MAPA. 
3. Executadas por fiscal federal agropecuário, médico 
veterinário oficial ou sob a fiscalização e supervisão de um 
deles. 
MEDIDAS DE BIOSEGURANÇA E CO NTROLE 
SANITÁRIO 
1. Em aves ou ovos férteis positivos de linhas puras, bisavós 
e avós importadas ou nascidas no Brasil: 
 Sacrifício / abate do núcleo; 
 Eliminação de todos os ovos, incubados ou não, 
provenientes dos núcleos afetados. 
2. Matrizes positivas: 
 Sacrifício / abate do núcleo; 
 
 Eliminação de todos os ovos; 
Apenas para S.enteritidis e S.typhimurium - Cancelamento 
da certificação de livre - Considerado controlado e critérios 
a seguir: 
 Suspensão da incubação dos ovos. 
 Antibioticoterapia. 
 Novas provas 5 dias após término da 
antibioticoterapia. 
 Após 2 testes negativos – CERTIFICADO.

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