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Neoplasia de Vias Biliares

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RAFAELLA BONFIM TXXIX 
 Neoplasia de Vias Biliares 
 DEFINIÇÃO ▪ Principais: 
✓ Ampola de Vater/Papila duodenal 
✓ Colangiocarcinoma (intra/extra-hepático) 
✓ Neoplasia de vesícula 
NEOPLASIA DE AMPOLA 
DE VATER/PERIAMPULAR 
▪ Neoplasia de ampola de Vater/Periampular 
 Região periampular: esfíncter de Oddi + ampola de Vater + segunda porção do 
duodeno 
 
o QC: 
• Sintomas precoces, mas é rara – M > H 
• Alta taxa de ressecabilidade (90%) 
• Icterícia colestática/obstrutiva flutuante (vai e volta) 
• Emagrecimento; acolia fecal 
• Fadiga + prurido + anemia + esteatorreia 
➢ Sinal de Courvoisier Terrier: vesícula palpável não dolorosa + icterícia 
o Histologia: 
 
 Maioria é adenocarcinoma intestinal – 95% (maligno) 
o Exames complementares 
o Diagnóstico: 
➢ Clínico: 
• Endoscopia (achado) 
• Controle de evolução dos pólipos adenomatosos, icterícia 
➢ Exames complementares: 
• USG – triagem na icterícia e pra ver o nível de obstrução 
• TC – principalmente p ver tumor de pâncreas 
• CRMN (colangiopancreatografia por RM) 
• Duodesnoscopia/ecoendoscopia com biópsia 
 Diagnóstico + estadiamento – porém, mesmo quando da negativo não se deve 
excluir a possibilidade de neoplasia maligna → repetir biópsia 
 Ressecção cirúrgica é baseada no aspecto endoscópico 
• CPRE (casos de colangite) 
o Estadiamento: 
• Tomografia de tórax com contraste 
• Colangioressonância – se paciente não puder tomar contraste 
→ Prognóstico bom → geralmente paciente chega em T1/T2 
o Tratamento: 
• Até T3: Cirurgia de gastroduodenopancreatectomia (cirurgia de Whipple) 
• Estádio >T3: invadiu outros órgãos além da região periampular/serosa – tratamento 
é paliativo; quimioterapia 
 
 
 
RAFAELLA BONFIM TXXIX 
COLANGIOCARCINOMA 
 
o Características 
 Se origina nos ductos biliares intra/extra-hepáticos 
 É raro, mas é agressivo – diagnóstico tardio e difícil acesso cirúrgico 
 Causa: inflamação crônica na arvore biliar 
o QC: 
✓ Dor abdominal – lesões grandes 
✓ Icterícia e prurido – indica compressão/ invasão da via biliar 
✓ Não ocorre no Colangiocarcinoma IH (periférico), apenas no EH (bifurcação e distal) 
o Tipos: 
→ Colangiocarcinoma periférico 
 
 Não causa icterícia pela localização; confundido com metástase hepática; 
 Prognóstico ruim 
→ Colangiocarcinoma de bifurcação/Tumor de Klatskin/Hilar 
 
 
 Mais comum, não tem sinal de courvoisier terrier; 
 US aparece: dilatação das vias biliares intra-hepáticas 
 Classificação de Bismuth 
 
 
Tipo 1 – tumor 2cm ou > da confluência hepática 
Tipo 2 – tumor envolvendo a confluência hepática 
Tipo 3A- obstrução da confluência e do ramo principal direito 
Tipo 3B- obstrução da confluência e do ramo principal esquerdo 
Tipo 4 – acomete os 2 ramos principais, alcançando os secundários 
→ Colangiocarcinoma de via biliar distal; 
 
 Mesmos sintomas do carcinoma de papila; mesmo tratamento 
o Histologia 
• Adenocarcinoma (95%) 
o FR 
• Doença hepatobiliar primária – litíase, hepatite, cistos 
• Idade >65 anos 
o Diagnóstico 
• Biópsia percutânea + exames de imagem – resultado: adenocarcinoma 
➢ Laboratorial 
→ Bilirrubinas e FA 
→ CA19.9 – correlação com metástase 
➢ Exames de imagem: 
✓ RM 
✓ TC com contraste 
✓ USG 
RAFAELLA BONFIM TXXIX 
✓ CPRM (menos invasiva e alta acurácia) 
✓ CPRE (associada a procedimento terapêutico), ecoendoscopia 
✓ PET ct – mais utilizado para estadiamento 
o Estadiamento 
• TNM – HILAR 
T1 – tumor limitado a mucosa/camada muscular 
T2 (a e b) – invasão local: além da parede do ducto biliar para o tecido adiposo 
circundante ou invasão do parênquima hepático adjacente 
T3 – tumor invade ramos unilaterais da veia porta/artéria hepática 
T4- tumor invade veia porta principal/ramos bilaterais ou artéria hepática comum 
o Tratamento 
• Hilar (Tumor de Klatskin) – ressecção de acordo com a classificação e bismuth: 
margem >5mm 
➢ Tipo 1 e 2 – ressecção do ducto biliar extra-hepático, vesícula biliar, linfadenectomia 
regional e anastomose em Y de roux 
➢ Tipo 3 – cirurgia anterior + hepatectomia D ou E 
➢ Tipo 4 – cirurgia anterior + hepatectomia extendida D ou esquerda 
OBS: considerar ressecção do seg 1 nos estádios 2 e 3 
→ Tratamento paliativo 
✓ Stent plástico inicial 
✓ Stent metálico: se expectativa de vida >6 meses 
✓ Bypass cirúrgico: se falha do tt endoscópico com expectativa de vida boa 
✓ Radio/quimio 
 
CÂNCER DE VESÍCULA 
BILIAR 
o QC: 
• M>H 
• Sinais e sintomas tardios e inespecíficos 
 75% têm tumor irresecável (tumor dentro da vesícula tem menos chances de 
obstruir e gerar icterícia, por isso é incomum esse sinal) 
 Maioria é tumor do fundo/corpo da vesícula 
• Dor abdominal/cólica biliar 
• Perda de peso ponderal/Massa palpável/ Icterícia (casos mais avançados) 
o FR: 
✓ Colelitíase 
✓ Cálculos > 3 cm 
✓ Vesícula em porcelana 
✓ Doenças da via biliar 
✓ Pólipo de vesícula >10mm – risco de malignidade → colecistectomia 
 Maioria dos cálculos se movem quando muda de posição, diferenciando do pólipo 
de vesícula que são fixos e a densidade é diferente – maioria é de colesterol, 
benigno) 
o Diagnóstico: 
• US – lesão de forma irregular, massa heterógena, espessamento assimétrico; pólipo 
>10mm; lesão de >2cm 
• Tomografia de abdome trifásica – bom para estadiamento 
• Biópsia percutânea da lesão – comprovação em casos irressecavéis 
o Tratamento: 
➢ Paciente com pólipo incidental nos exames de imagem (>10mm; múltiplos; HF +) – 
cirurgia aberta x videolaparoscópica 
➢ Paciente com um achado incidental de câncer de vesícula biliar no momento/após 
colecistectomia: depende do T 
T1A (invade a lâmina própria, mas não muscular) – conservadora (acompanhamento 
clínico com exames periódicos) 
T1b (invade a muscular, mas não a serosa) – colescistectomia (conservadora) ou 
ampliação de margem na cirurgia (2cm) + linfadenectomia 
T2 (além da muscular, mas não ultrapassa a serosa): igual T1B 
RAFAELLA BONFIM TXXIX 
➢ Paciente com suspeita pré-operatória de câncer de vesícula: inicia com 
laparoscopia; ressecção radical vesícula biliar + seg 5 e 4 do fígado ou mais + 
linfadenectomia 
➢ Pacientes com doença avançada: cuidados paliativos

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