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Universidade Wutivi Unitiva Faculdade de Engenharia,Arquitectura e Planeamento Físico Curso: Engenharia de Minas 3˚ano Turma A Disciplina: Mineração a Céu Aberto Tema: Lavra por Encosta Discentes: Amando Zitha 337696 Jéssica Vilaculo 368710 Américo Mavie 352990 Jéssica Patrícia 336600 Cláudia Chisseque 358981 Kady Jennifer 336830 Clésio Tapaio 358710 Manema Ramadane 363144 Denisse Mangue 369091 Maria Massigue 362440 Gil Abel Jossene 362690 Natalia Raimundo 323598 Jeffrey Nharimue 370086 Tarciana Moiane 366682 Docente: Eng˚. Gilberto Cassecussa Maputo, Setembro de 2022 2 Universidade Wutivi Unitiva Faculdade de Engenharia,Arquitectura e Planeamento Físico Curso: Engenharia de Minas 3˚ano Disciplina: Mineração a Céu aberto Trabalho sobre A lavra a céu aberto em Encosta a ser apresentado na Faculdade de Engenharia, Arquitectura e Planeamento Físico da Universidade Wutivi-Unitiva, para efeitos de avaliação no âmbito da disciplina de Mineração a Céu aberto. Discentes: Amando Zitha 337696 Américo Mavie 352990 Cláudia Cláudio 358981 Clésio Tapaio 358710 Denisse Mangue 369091 Gil Abel Jossene 362690 Jeffrey Nharimue 370086 Jéssica Vilanculos 368710 Jéssica Patrícia 336600 Kady Jennifer 336830 Manema Ramadane 362440 Maria Massingue 363144 Natália Raimundo 323598 Tarciana Moiane 366682 Docente: Eng˚. Gilberto Cassecussa Maputo, Setembro de 2022 3 Índice 1. Objetivos: ............................................................................................................................................. 5 2.1. Geral ...................................................................................................................................................... 5 2.2. Específicos: ........................................................................................................................................... 5 2. Lavra por Encosta ............................................................................................................................... 6 a) Vantagens e Desvantagem do metodo em Causa(SILVA, 2008). .................................................... 9 b) Operações Unitárias da Lavra por Encosta.................................................................................... 10 c) Equipamentos empregados na mineração (Lavra por Encosta) ................................................... 11 d) Explosivos .......................................................................................................................................... 16 3.4. Impactos Ambientais Causados pela Lavra por Encosta e suas Respectivas Medidas de Mitigação ................................................................................................................................................... 17 2.4.3. Desmonte com recurso à Explosivos(Impactos Ambientais) ......................................... 19 Processamento do Carvão Mineral ................................................................................................. 20 2.4.5.2. Rejeito ................................................................................................................... 22 3. Aplicação de Carvão ......................................................................................................................... 27 4. Sistema de vias de acesso .................................................................................................................. 27 5. Carregamento e Transporte ............................................................................................................. 28 6. Equipamentos de proteção individual (EPI)................................................................................... 28 7. Equipamentos de proteção coletiva (EPC ....................................................................................... 28 8. Maquete ............................................................................................................................................. 29 9. Reabilitação ....................................................................................................................................... 30 10. Conclusão ....................................................................................................................................... 32 11. Referencias Bibliográficas ............................................................................................................ 33 4 Introdução O presente trabalho tem como tema lavra por encosta, a extracção é uma actividade mineira que apresentou um grande desenvolvimento no país nos últimos anos, porém o desenvolvimento tecnológico de equipamentos, os métodos de pesquisa geológica e caracterização tecnológica não acompanharam esse desenvolvimento na mesma velocidade. Algumas mineradoras, principalmente as maiores, têm buscado implantar um sistema de produção que busque maiores recuperações e melhor qualidade do produto final com menores taxas de geração de resíduos. Já as empresas menores encontram dificuldades neste sentido devido ao alto custo de contratação de serviços de consultoria voltados para o estudo adequado da área, planeamento e aplicação de técnicas adequadas de lavra e beneficiamento. O objeto de estudo do trabalho é a lavra em encosta do carvão mineral. O processo de formação do carvão é lento, para se transformar em minério que é hoje, foi necessário um período de 300 milhões de anos. O carvão mineral é um minério não renovável, extraído no subsolo por meio da mineração. A formação de um deposito de carvão mineral exige inicialmente a ocorrência simultânea de diversas condições geográficas , geológicas e biológicas. De acordo com a maior ou menor intensidade da encarbonização , o carvão mineral também chamado de carvão fóssil ou de pedra que pode ser classificado como linhito, carvão betuminoso e sub-betuminoso (ambos designados como hulha e antracito). A massa vegetal assim acumulada no prazo de uma dezena de milhares de anos de anos que se forma com a decomposição de vegetais, transforma se em turfa, material cuja percentagem de carbono já é bem mais elevada que a da celulose. 5 1. Objetivos: 2.1. Geral: Apresentar as principais etapas envolvidas no processo de lavra por Encosta para um depósito de carvão mineral; 2.2. Específicos: Abordar acerca da Lavra por Encosta; Fazer a descrição de cada operação unitária da Lavra por Encosta; Descrever os Impactos Ambientais causados pela Lavra por Encosta e suas Respectivas Medidas de Mitigação; Descrever as etapas do processamento do carvão mineral; Plano de Recuperação ou de Reabilitação do local desagradado; Plano de Enceramento da Mina. 6 2. Lavra por Encosta A lavra em encosta é uma actividade realizada acima do nível de escoamento da drenagem ou acima do nível do mar ou acima do nível topográfico, e se faz sem acumular água. E consiste em uma actividade cujo objectivo é a remoção de material útil ou economicamente aproveitável dos maciços rochosos ou dos matacões. Fonte: (IGM – Instituto Geológico e Mineiro, 1999). O uso de explosivos e sua correta aplicabilidade é que vai proporcionar a fragmentação de rocha na granulometria desejada e permitir a conformação das bancadas e demais parâmetros inerentes a este método. Segundo Damasceno (2008) para a realização do projeto de um talude de mina deve-se atentar principalmente para a geometria das bancadas de escavaçãoe dos taludes inter- rampa. 7 Fonte: (DAMASCENO, 2008). Onde: ℎ𝐵- Altura da bancada; 𝑏 - Largura da bancada; 𝛼𝐵 - Ângulo da face da bancada (Ângulo do Talude); 𝛼𝑅 - Ângulo de inter-rampa; 𝛼0 - Ângulo global da encosta; ℎ𝑅 - Altura máxima da Inter-rampa; 𝑟 - Largura da rampa; ℎ0 - Altura máxima global da cava/encosta. Berma- a berma é feita para a divisão do talude geral, quebrando sua continuidade, com dimensões e posicionamento em niveis adequados, também servivindo de acesso aos diferentes niveis. Praça- a praça da mina é a maior área de cota inferior e que dá acesso a todas as frentes da mina, e em uma mina pode haver mais de uma praça, localizadas em cotas diferentes. Bancada- porção da rocha formada por duas bermas consecutivas, tendo um ângulo que de talude próprio e onde é possivel realizar o desmonte da rocha. Ângulo geral de talude é definido como o ângulo que uma reta que passa pelas cristas dos bancos faz com base a horizontal. Este ângulo é calculado com base na mecanicânica das rochas, e o seu cálculo foge aos objetivos aqui proposto. Ângulo de talude entre bermas, ou bancos de lavra- é definido como o ângulo que a face do banco faz com a horizontal. O seu valor é definido em função do equipamento de escavação e do material a ser escavado, e deve ser de tal grandeza que a face do banco 8 permaneça estável por um periodo no minimo igual ao periodo de operações naquele banco. Ângulo da berma- é como ângulo que o piso da berma faz com a horizontal. O seu valor deve ser tal que permita o escoamento das águas de chuva e subterrâneas para a canaleta, sem provocar erosão do piso da berma. Segundo Girodo (2005) o volume de estéril produzido é significativamente afetado pelo ângulo de talude de escavação e assim deve ser levada a cabo uma cuidadosa avaliação dos parâmetros. 45º - No caso de solos não coesivos ou coesivos médios; 60º - No caso de solos coesivos resistentes; 80º - No caso de rochas geotécnicos envolvidos. Canaleta- é posicionada longitudinalmente ao pé de cada banco, destinada a coletar as águas acima referidas e conduzi-las para fora da área de lavra. Largura da berma- é deensionada de maneira tal que permita o acesso de equipamentos destinados atinjam niveis inferiores. Altura da bancada(H)- parâmetro de grande importancia na segurança e economicidade das operações. A altura das bancadas é determinada, geralmente em função do tamanho do equipamento de escavação e carregamento, das características do maciço, das exigências de seletividade e do resultado do desmonte (TORRES, 2013). A largura da bancada-édimensionada de maneira tal que permita o acesso de equipamentos destinados à remoção dos materiais desmontados, mas evitando que os materiais desmontados atinjam níveis inferiores (DNPM, 2004). De acordo com Torres (2013) a largura das bancadas estão diretamente ligadas à altura das mesmas. Equação 1 b = 4,5m + 0,3.h𝑏 9 Onde: b - Largura da Bancada; hb - Altura da bancada adotada Largura da Rampa- as rampas (vias) são os caminhos pelos quais se realizam a operação de transporte e serviços dentro da lavra. Podem também ser projetadas rampas para acesso de máquinas que efetuam o arranque e operações auxiliares. Para uma ótima operação de transporte é necessário que se avalie alguns fatores, sendo eles: a firmeza da via, a inclinação, a largura da via, a curvatura, a visibilidade e a convexidade, e as rampas devem ter uma inclinação no máximo de 20% e normalmente próximo a 12% (TORRES, 2013). Segundo Torres (2013) a largura da via pode ser obtida levando-se em consideração a largura do maior veículo que trafega na via. Equação 2 Lv = Lc .(0,5+1,5 .n) Onde: Lv - Largura da via; Lc - Largura do maior veículo de transporte utilizado; n - Número de vias de uma mina. a) Vantagens e Desvantagem do metodo em Causa(SILVA, 2008). 2.1.1. Vantagens 10 Drenagem natural e transporte descendente quando em encosta; Alta produtividade devido à grande mecanização e pouca mão de obra; Baixo custo operacional; Período em geral curto para o início das operações; Permite boa estabilidade dos taludes; Relativamente flexível; Segurança e higiene satisfatória. 2.1.2. Desvantagens Limite de profundidade em cerca de 300 m, devido a limites tecnológicos e dos equipamentos; Grande investimento de capital; Sujeito a condições climáticas diversas; Degradação massiva do meio ambiente; Requer depósitos e equipamentos grandes. b) Operações Unitárias da Lavra por Encosta As operações unitarias também se concentram no desmatamento, decapeamento, desmonte do bem mineral por escavação direta, carregamento e transporte. a) Desmatamento e Decapeamento O início dos procedimentos de decapeamento começa logo após a remoção da camada vegetal, com a retirada da camada de solo orgânico. Durante os processos de remoção de solo, equipamentos escarificadores, como escavadeiras e tractores de esteira, são utilizados. Geralmente as camadas de solo orgânico são estocadas em pilhas especiais de forma a não entrar em contacto com os demais materiais estéreis. Este procedimento é realizado principalmente visando manter as características originais do material orgânico para que os processos de reabilitação sejam facilitados, reduzindo assim os impactos ambientais decorrentes da actividade mineradora. Para o desmatamento, decapeamento são usados as pás escavadeiras para a remoção do solo e rocha alterada que recobrem e/ou encaixam o corpo mineral em superfície (estéril), para se chegar à rocha sã(jazida) 11 b) Desmonte do bem mineral por escavação direta Para o processo de lavra do carvão, podem-se citar os métodos que utilizam escavadeiras e também os métodos mais selectivos que utilizam os mineradores de superfície. Para a lavra com a utilização de escavadeiras, dependendo das condições de dureza do carvão, o desmonte pode ser feito apenas por processos de escarificação mecânica. Em situações que as camadas de carvão apresentar uma maior resistência, o desmonte é feito por meio de explosivos, tais como ANFO ou emulsões encartuchadas. Os procedimentos de lavra a serem seguidos considerando a utilização de técnicas de desmonte e carregamento por escavadeiras são: Limpeza de praça de trabalho; Definição da malha de desmonte e perfuração (dispensável nos desmontes mecânicos) Desmonte através da utilização de explosivos (dispensável nos desmontes mecânicos); Carregamento do material desmontado com a utilização de escavadeiras (eléctricas ou hidráulicas); Transporte do material até sua destinação através da utilização de caminhões ou correias transportadoras. c) Equipamentos empregados na mineração (Lavra por Encosta) 2.3.1. Empurradoras A Bulldozer é empregue para a realização dos processos de limpeza vegetal escavadeiras e em situações de difícil acesso para equipamentos de grande porte e durante a etapa de reabilitação. 12 Fonte: (CATERPILLAR, 2013 d) 2.3.2. Aplainadoras Este equipamento é especialmente indicado ao acabamento da terraplenagem, isto é, às operações para conformar o terreno, com essa habilidade entre a lâmina e o eixo dianteiro, encontramos o escarificador, usado para romper um solo compacto, quando necessário (RICARDO e CATALANI, 2007), é empregue nas vias de acesso da mina e nas praças da mina. Fonte: (CATERPILLAR, 2013 l). 2.3.3. Compactadoras Este equipamento é empregue na abertura de vias de acesso no processo mecânico de adensamento dos solos, resultando num índice de vazios menor e consequente aumento da capacidade de carga e resistência do solo. 13 Fonte: (CATERPILLAR, 2013) 2.3.4. Escavadeira Este é um equipamento que trabalha parado, isto é, a sua estrutura portante se destinaapenas a lhe permitir o deslocamento sem, contudo, participar do ciclo de trabalho, com habilidade neste método em causa empregue na abertura de caneleta, desmonte mecânico e carregamento. Fonte: (CATERPILLAR, 2013 i). 2.3.5. Carregadeiras Este equipamento é que se desloca, movimentando-se entre o talude e o veículo e o ciclo compreende dois movimentos de ré e dois à frente, é responsável pelo enchimento de 14 equipamento de transporte do material desmontado e depois do processamento(FERREIRA, 2011). Fonte: (CATERPILLAR, 2013 h). 2.3.6. Transportes Estes equipamentos o caminhão basculante comum, os caminhões articulados e os caminhões fora de estrada ou “off-roads” respectivamente, são responsáveis pelo transporte do material do decapeamento para um local determinado como barragem do material vegetal para que seja usado para reabilitação área degradada, e responsável pelo transporte do material da mineração para usina da concentração ou planta do processamento. Figura: Caminhão basculante comum empregado na mineração com capacidade de carga de 35 toneladas. Fonte: (SCANIA, 2013). 15 Figura: Caminhão articulado empregado na mineração com capacidade de carga de 43 toneladas. Fonte: (CATERPILLAR, 2013 m). Figura 45: Caminhão “off-road” empregado na mineração com capacidade de carga de 200 toneladas. Fonte: (CATERPILLAR, 2013 n). 2.3.7. Perfuratriz Usa-se a perfuratriz rotativa que é o equipamento responsável pela execução de furos, feitos a distâncias predeterminadas, que utiliza a técnica de golpear a rocha, batendo a ponta de uma barra de aço (cunha ou barramina) contra a superfície rochosa, e procurando girar a barra entre dois golpes sucessivos. 16 Figura 48: Perfuratriz rotativa empregada na mineração a céu aberto no desmonte de rocha e minério. Fonte: (CATERPILLAR, 2013 q). d) Explosivos Segundo Weyne (1980 apud DNPM, 2004) explosivos são substâncias ou misturas de substancias capazes de se transformarem quimicamente em gases, com extraordinária rapidez e com elevado desenvolvimento de calor, produzindo elevadas pressões e temperaturas. Detonantes- São os explosivos industriais propriamente ditos, que liberam sua energia a grandes velocidades, na faixa de 1200 a 7000 m/s (GERALDI, 2011). As figuras 10, 11 e 12 exemplificam os explosivos que são caracterizados como detonantes, sendo eles a dinamite, o ANFO e as emulsões respectivamente. Figura 10: Dinamite. Fonte: (BRITANITE, 2013). 17 Figura 11: ANFO. Fonte: (BRITANITE, 2013). Em caso de existência de água subterrânea devemos optar pela Emulsão que é um explosivo de elevada velocidade de detonação e resistente à água. Figura 12: Emulsão. Fonte: (BRITANITE, 2013). 3.4. Impactos Ambientais Causados pela Lavra por Encosta e suas Respectivas Medidas de Mitigação 2.4.1. Decapeamento (Impactos Ambientais) a) Alteração do regime do escoamento; b) Alteração da qualidade do solo; c) Diminuição da fauna; d) Destruição do habitat terrestre; e) Alteração superficial da topografia; 18 f) Alteração da qualidade das águas; g) Alteração da qualidade do solo; h) Alteração da população de animais; i) Desconforto aos trabalhadores e vizinhança do entorno da mina. 3.4.2. Medidas de mitigação a) Implantação e manutenção de valas de drenagem e bacias de decantação param deposição do material particulado; b) Remoção da camada superficial do solo e armazenamento em local livre de processos erosivos; c) Elaboração do Programa de Monitoramento e Manejo da Fauna Terrestre; d) Restringir os danos aos remanescentes de vegetação adjacentes às áreas de supressão; e) Controle de estabilidade dos taludes em solo/rocha nas áreas de mineração e dos depósitos de estéril com os seguintes procedimentos: acompanhamento visual; implantação de marcos topográficos de concreto; Cadastramento de eventuais surgências de água; f) Condução dos resíduos até à bacia de decantação; g) Implantação do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos; h) Manutenção da vegetação de entorno para o deslocamento da fauna; i) Operações de decapeamento somente em horário comercial. 2.4.2. Perfuração (Impactos Ambientais) a) Desconforto aos trabalhadores e vizinhança do entorno da mina; b) Exposição ocupacional dos trabalhadores; c) Alteração da qualidade do ar. 2.4.2.1. Medidas de mitigação a) Manutenção da vegetação de entorno para o deslocamento da fauna; b) Operações de perfuração somente em horário comercial; c) Uso obrigatório de EPI’s; d) Manutenção preventiva dos equipamentos e maquinários. 19 2.4.3. Desmonte com recurso à Explosivos (Impactos Ambientais) a) Alteração da população de animais; b) Desconforto aos trabalhadores e vizinhança do entorno da mina; c) Danos às construções civis; d) Desconforto a população vizinha; e) Riscos de incidente a vida; f) Alteração da qualidade do ar; g) Exposição ocupacional e risco a saúde dos trabalhadores; h) Ultralançamento de fragmentos criando danos às construções civis e riscos de incidente a vida; 2.4.3.1. Medidas de Mitigação a) Manutenção da vegetação de entorno para o deslocamento da fauna; b) Operações de desmonte somente em horário comercial; Implantação de cortina verde; Adequação da carga de explosivos aos limites aceitáveis de vibrações; c) Adequação da carga de explosivos aos limites aceitáveis de vibrações; d) Estabelecimento de um Programa de Comunicação Social, informando a população local quanto à actividade de detonação, aspectos de sinalização sonora (sirene), horário da detonação; e) Criação do Programa de Prevenção de Acidentes, com Treinamento de funcionários e simulações; f) Aspersão periódica das estradas e pátios e adensamento da cortina verde; Verificação da fumaça preta emitida pelos veículos e máquinas automotores; Realizar manutenção preventiva dos equipamentos e maquinários; g) Uso obrigatório de EPI’s; h) Adequação da carga de explosivos aos limites aceitáveis de vibrações; Criação do Programa de Prevenção de Acidentes, com Treinamento de funcionários; Simulações de acidentes e acções de emergência. 20 2.4.4. Carregamento e Transporte (Impactos Ambientais) a) Alteração da qualidade do ar; b) Risco a saúde dos trabalhadores; c) Vazamento de óleos, graxas, combustíveis comprometendo assim o solo; d) Vazamento de óleos, graxas, combustíveis comprometendo assim as águas; 2.4.4.1. Medidas de mitigação a) Verificação da fumaça preta emitida pelos veículos e máquinas automotores; b) Uso obrigatório de EPI's por parte dos funcionários; c) Abastecimento dos veículos somente em piso impermeável; Destinação ambientalmente adequada dos resíduos sólidos; d) Instalação de Sistema Separador de Água e Óleo no entorno da pista. Processamento do Carvão Mineral O processamento mineral ou tratamento de minérios, consiste em uma série de processos que têm em vista a separação física dos minerais úteis da ganga, (a parte do minério que não tem interesse económico e que é rejeitada) e a obtenção final de um concentrado, com um teor elevado de minerais úteis. O produto obtido na fase final de concentração é o produto final da actividade de uma mina, sendo vendido por um preço estabelecido de acordo, com o teor de metal que contém. O carvão ROM possui as propriedades descritas anteriormente, mas inviáveis para a sua utilização directa, por isso deverá passar pelo beneficiamento. 21 Figura13: fluxograma do processamento produtivo do carvão mineral 2.4.5. Cominuição Os processos de cominuição são basicamente divididos em 2 classes distintas: britagem (cominuição inicial) e moagem (cominuição final). 2.4.5.1. Britagem A britagem é necessária para romper os blocos de minério através do britador de bolas e possibilitar a separação entre a matéria carbonosa e a matéria mineral. Umabritagem ruim influenciará directamente no teor de enxofre (pirita) e na sua recuperação, pois na hora do beneficiamento os nódulos de enxofre não conseguem se desprender dos grãos de carvão, arrastando-os para os rejeitos. O carvão britado, é então transportado e armazenado no flotador para o seu beneficiamento. Figura 13: Britador de impacto Tendo como exemplo os britadores da VALE têm a capacidade de britar 10 mil toneladas. O minério que sai dos britadores é transportado por correias transportadoras com capacidade de transportar 4 mil toneladas de material, com 2.20m largura e 2.8m de comprimento. Para transportar o material que sai dos dois britadores, são usadas as duas correias transportadoras, sendo que cada banda transportadora transportando 2 mil toneladas, sendo que as duas totalizam 4 mil toneladas. O material transportado, das correias transportadoras vindo dos britadores primários, passa por dois funis. 22 É importante salientar que, no caso de avaria de uma linha, a outra é capaz de suprimir, que aumenta a sua capacidade, passando a operar na sua capacidade máxima para totalizar as 4 mil toneladas. 2.4.5.2. Rejeito Um dos principais problemas no rejeito de carvão são os sulfetos. Eles são representados principalmente pela pirita (FeS2). Que em contado com o ar e a água se oxida e forma sulfato ferroso e ácido sulfúrico, responsáveis pela drenagem ácida (Santos, 1992). Quando lançados directamente nos cursos d’água, causam degradação dos recursos hídricos, como acontece em grande parte das bacias hidrográficas da Região Carbonífera Catarinense (Ferreira e Bacci, 1991, citados por Vargas, 1998). A drenagem das pilhas de rejeito possuem um pH extremamente baixo, com altas concentrações de ferro. Possui ainda um elevado teor de sólidos e alguns metais com concentrações consideráveis, como alumínio, zinco, chumbo, manganês e arsénico (Vargas, 1998). Segundo Ferreira e Bacci, 1991, citados por Vargas, 1998, os sólidos dissolvidos, reduzem o pH e favorecem a dissolução de outros materiais, aumentando a turbidez da água, reduzindo a penetração de luz, assim reduzindo a actividade fotossintética, diminuído a concentração de oxigénio dissolvido. 2.4.5.3. Moagem São usados moinhos de bola, estes moinhos têm uma forte ventilação e todos os produtos moídos são transportados até o equipamento separador, um ciclone ou uma peneira. Devidos as suas características de processo e sistemas de mecanismos simples, eles têm se comprovado bem satisfatórios, sobretudo na moagem de carvões abrasivos e com alto teor de cinzas. Além disso, uma das suas maiores vantagens é a grande resistência por abrasão, junto com a vantagem de baixo custo para a reposição de peças, quando necessário. 23 Fig 14: exemplo de um moinho de bolas 2.4.5.4. Classificação A classificação consiste na separação de partículas com base nas dimensões físicas das mesmas. Pode ser a seco ou a húmido e divide-se em: Peneiramento; Classificação propriamente dita. Os equipamentos mais usados no processo de beneficiamento do carvão são: Peneiras, Hidrociclones e Espirais. a) Peneiramento O peneiramento é um processo mecânico de separação de partículas que se utiliza de uma superfície perfurada para tal. As partículas com dimensões superiores à da abertura considerada tendem a ficar retidas na superfície, e as com dimensões inferiores tendem a atravessar a mesma. Os mecanismos envolvidos compreendem basicamente estratificação e segregação. Os equipamentos tradicionalmente utilizados são as peneiras vibratórias, rotativas e estáticas. No processo de peneiramento o minério é separado em função da sua granulometria, onde teremos a fracção fina que tem um diâmetro de -1 mm, e a fracção grossa que tem -5 mm. b) Classificação Classificação é o processo de separação que se baseia na velocidade de sedimentação das partículas imersas num meio fluido. Os fluidos mais utilizados são a água e o ar, resultando nos processos denominados hidroclassificação e aeroseparação. Os mecanismos envolvidos compreendem basicamente fenómenos ligados à mecânica dos fluidos. Na hidroclassificação, os equipamentos mais usados são os cones estáticos, os hidrociclones, os classificadores espirais e outros hidroclassificadores. Já na aeroseparação, são utilizados os ciclones e os aeroseparadores dinâmicos. 24 2.4.5.5. Hidrociclone (Processamento da fracção fina) É o processo empregado no carvão fino, após a introdução em um ciclo pelas correias transportadoras, que por sua vez introduzem o material em uma plataforma cilíndrica, na qual é bombeado água por baixo e ar por cima, ao mesmo tempo que é lá introduzido o carvão, esse encontro da água e criam uma linha de equilíbrio onde que por intermédio da diferença densidade o mais denso descende diferentemente do menos denso que flutua e é expelido para fora da estrutura carvão, e esse carvão expelido é o que tem maior valor comercial. Para o beneficiamento dos finos do carvão, materiais com granulometria entre 0,1 mm e 2 mm, normalmente são utilizados os processos de mesas concentradoras, espirais concentradoras e ciclones autógenos. Figura 15: Hidrociclones 2.4.5.6. Espirais (Processamento da fracção grossa) Nos grossos usa-se a densidade como meio separador, que separa o coque do térmico. Em virtude da densidade do carvão térmico é maior que do carvão coque. A parcela de grossos do carvão são as partículas entre 2 mm e 50 mm. Tem-se como densidade padrão usada para separar o mineral que é de 1,5 t/m3 ou kg/dm3. Usa- se como meio separador a magnetite, que se acrescenta a densidade na separação usando a densidade do térmico como referência. Separa a água e a magnetite, água volta para o seu circuito Magnetite volta paro seu circuito. As espirais produzem uma força centrífuga, nas espirais são introduzidas tanto o carvão coque assim como o carvão térmico, junto com uma determinada quantidade de água á qual deixará mais precisa a diferença de densidade entre o carvão Coque e o carvão Térmico. Submetido dois tipos de carvão a força centrifuga, a diferença de densidade fará com que o carvão mais denso no 25 caso o carvão coque adira a parte central da espiral enquanto o carvão menos denso é expelido para as partes mais distantes da região central da espiral, no caso o carvão térmico. Posteriormente a esse processo, sob uma orientação do sistema de correias o carvão Coque e Térmico é transportado em separado para lugares distintos. Figura 16: Espiral (separam carvão coque do metalúrgico). 2.4.5.7. Concentração O principal objectivo desse processo é a recuperação dos minerais úteis contidos no minério na forma mais concentrada possível. A selecção do método de concentração depende da natureza do minério em si, bem como das diferentes propriedades dos minerais a ser separados. Dentre essas propriedades se destacam o tamanho relativo das partículas, cor, densidade, susceptibilidade magnética, condutividade eléctrica, molhabilidade superficial e solubilidade. Os métodos de concentração são: Selecção, Separação Gravimétrica, Separação por Meio Denso, Separação Magnética, Separação Electrostática e Flotação. Para o carvão mineral é muito usado o método de Flotação. 2.4.5.7.1. Flotação É um método de separação aplicado para os finos, mais precisamente o carvão ultrafino, ou seja, pó que é carvão, onde em uma plataforma é adicionado um aderente e um espumante o qual produz bolhas, no decorrer do processo, o pó que é carvão adere ao espumante, que é transportado para uma secção da plataforma de flotação. O processo de flotação tem como produto químico: usando óleo diesel, e espumante. Nesta fase, os minerais hidrofobizados (Carvão Coque) dispersos, no meio aquoso, são colectados por bolhas de ar e arrastados à superfície, sendo removidos na camada de espumas portransbordo. 26 Os minerais hidrofílicos (carvão térmico e rejeito) permanecem na fase aquosa acompanhando o fluxo de água. No flotador ocorrem regulagens, sendo estas feitas na maioria dos equipamentos (peneiras, jigue, bombas, ciclones, etc). Estas regulagens tem a finalidade de adequar o flotador para um certo nível de beneficiamento (percentual), para que as impurezas possam ser retiradas do carvão, e assim aproveitar da forma mais económica as suas novas propriedades, obtendo-se então o carvão flotado. Além disso, a recuperação influencia directamente no teor de cinzas e inversamente no poder calorífico. Figura 17: Flotação 2.4.5.7.2. Desaguamento A água desempenha um papel expressivo no processamento de minérios. Esta em determinada etapa do processo é retirada visando obter -se produtos com baixa humidade. Os métodos de Desaguamento são: Sedimentação, Filtragem, Centrifugação e Secagem. Para o carvão é muito usado o método de Sedimentação. 2.4.5.7.3. Sedimentação A sedimentação pode ser definida como a técnica de desaguamento obtida através da concentração de partículas sólidas em suspensão num líquido por acção exclusiva da força da gravidade. As operações são divididas em 2 classes: espessamento e clarificação. O espessamento visa uma concentração efectiva de sólidos e a clarificação a remoção das partículas 27 sólidas presentes numa suspensão diluída. A utilização de reagentes específicos, denominados floculantes, favorece sobremaneira as operações pertinentes. Os equipamentos usados compreendem basicamente cones, espessadores e clarificadores. Figura 18: Empilhamento do minério 3. Aplicação de Carvão De acordo com o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), os carvões que possuem menor poder calorífico são destinados à geração de eletricidade. Já os carvões de maior poder calorífico, são utilizados para a produção de ferro metálico e aço, como também em construções civis. 4. Sistema de vias de acesso De acordo com Senai 2013 apud FERREIRA (2013, pag.84), as vias de acesso são desenvolvimentos básicos que permitem atingir a jazida em um ou vários horizontes, possibilitando o escoamento das substancias desmontadas. Em lavras a ceu aberto, as vais de acesso são, comummente, simples estradas principais, convenientemente construídas para possibilitar a lavra dos diversos bancos, que verticalmente dividem a jazida. O sistema de via de acesso implementado na nossa maquete foi o de planos inclinados devido a: Topografia local Tipo e tamanho da jazida Condições de capeamento Extracção visada Tipo de equipamentos Disponibilidade financeira 28 5. Carregamento e Transporte O Carregamento e Transporte são as operações subsequentes a operação de Desmonte, consistem na retirada/deslocamento do material desmontado da nossa frente de lavra até ao nosso local de interesse (pilha de estéril, armazenamento, placa de processamento, etc.) O Sistema de Carregamento e Transporte utilizado é o Sistema Carregadeira Frontal/Camião (Caregadeira/Escavadeira). 6. Equipamentos de proteção individual (EPI) Os equipamentos de protecção individual (EPI), devem ser vistos como protecção complementar para os riscos específicos que não são possíveis de eliminar e que caracterizam o trabalho da mina. São distribuídos EPI aos trabalhadores para minimizar os efeitos de impacto de objectos, de ruido e poeiras, entre outros. Os equipamentos de protecção individual são: Luvas – destinados a protecção das mãos, dedos e braços contra riscos mecânicos, térmicos e químicos; Botas – destinadas a protecção dos pés, dedos e pernas contra riscos térmicos, umidade, produtos químicos, quedas e animais; Fato-macaco – destinados a protecção do corpo contra calor, frio, produtos químicos e umidade; Óculos – destinados para protecção dos olhos contra peliculas, luz intensa, radiação e respingos de produtos químicos; Mascaras – protecção da face contra partículas, respingo de produtos químicos e ainda protecção respiratória contra poeiras, gases e vapores; Capacete – protecção de crânio contra impacto, choque eléctrico e combate a incêndio; 7. Equipamentos de proteção coletiva (EPC) As medidas de protecção colectiva devem ser priorizadas, pois visa garantir a segurança de todos os trabalhadores na mina. a) Sinalização 29 A sinalização de segurança tem como principal objectivo chamar à atenção, de forma rápida e eficaz, os trabalhadores e outras pessoas para objectos e situações de potencial risco. Poderão ainda indicar a localização de dispositivos importantes do ponto de vista da segurança e recomendar as respectivas formas de actuação. b) Gerador - Confinar acesso ao local do gerador; c) Taludes ou zonas de desníveis acentuados - Vedação com guarda corpos e/ou cordões de terra com> 1m; d) Instalações Sociais, de Higiene e de Primeiros Socorros - Manter em bom estado de limpeza e de conservação; • fornecer copos individuais em número suficiente aos trabalhadores; • possuir um estojo de primeiros socorros; • fornecer água; e) Depósito de combustível - Proibir fumar ou fazer lume junto ao depósito • Verificar Os sistemas de proteção coletiva incluirão ainda: • Placas de aviso de atividades de pedreira; • Instalação de um sistema de sinalização com recomendações quanto a procedimentos a adoptar e cuidados a observar. 8. Maquete Material usado • Isopor • Cola de Madeira • Tinta branca • Corantes • Areia • Palitos de dentes • Brinquedos • Caixa de papel 30 • Tabua de madeira • Arames • Papel A4 e A3 9. Reabilitação A recuperação de áreas degradadas consiste em devolver as caraterísticas ecológicas originais ao local com a utilização de espécies florestais nativas, bem como da reintrodução da fauna. Para a recuperação ou restauração das áreas degradadas deve se: 1. Fazer o certamente da área- primeiramente a área degradada deve ser cercada para impedir a entrada de animais, como vaca pois estas comem mudas de espécies vegetais , além de pisotearem até à sua compactação, o que prejudica a regeneração da área. 2. Realizar intervenções de prevenção- após o exame do solo devem ser realizadas intervenções com técnicas apropriadas para evitar erosão. Para isso, os plantios devem ser realizados em curvas de nível. Além disso, devem ser cavados canais escoadores e fazer o terraceamento da área. 3. Corrigir os nutrientes e o Ph do solo- para avaliar a capacidade agronômica da área, é importante realizar a análise do solo. Dessa forma, é possível corrigir os nutrientes e o pH do solo para viabilizar o crescimento da vegetação. Quando o solo é pobre, ele não consegue oferecer suporte à flora. Por isso, ele deve ser recomposto com material orgânico para se tornar novamente fértil. 4. Considerar o tipo de bioma- para uma nova dinâmica de sucessão ecológica, o tipo de bioma onde se encontra o sítio degradado deve ser considerado. Com isso, torna-se mais fácil escolher as espécies vegetais mais adequadas ao local. Sem falar que essas variáveis ambientais também ajudam na escolha da técnica mais propícia à recuperação. 5. Escolher a técnica mais propícia a recuperação - uma das técnicas mais favoráveis à recuperação de áreas degradadas é a nucleação. Por meio dela, são criados pequenos capões de mato, usando espécies vegetais pioneiras e não pioneiras com maior potencial de multiplicação. Com isso, a floresta se propaga sem grandes investimentos. Além disso, a técnica emprega geometrias, que favorecem o pegamento das mudas 31 6. Viabilizar a criação de um banco de sementes- o banco de sementes viabiliza a germinação das espécies vegetais e proporciona variabilidade genética. Para a sua criação, basta distribuir galhos sobre o solo para abrigar pequenos animais, que trazem consigo sementes. Outra técnica interessante é distribuir poleirospela área para que as aves possam pousar neles. Quando elas defecarem, suas fezes espalham as sementes no local. 7. Realizar monitoramento periódico - para o sucesso da recuperação ou restauração, é indispensável realizar o monitoramento periódico das áreas que foram submetidas às técnicas. Continuamente, deve ser observado o crescimento da floresta para verificar se as mudas pegaram (ou não). O coroamento e a roçada também são práticas importantes a serem adotadas. 32 10. Conclusão A mina deve ser projectada, não só visando a viabilidade económica do empreendimento, mas também atender os aspectos relativos à segurança operacional, do trabalho, controle ambiental e a reabilitação da área. A selecção do método específico de lavra de carvão a céu aberto é condicionada ao sistema de remoção da cobertura, tendo em vista que é a fase de exploração com o maior custo. Uma vez decidido o sistema de remoção, os sistemas das outras fases da mineração (desmonte, carregamento e transporte do carvão) são escolhidos. O principal objectivo dessas escolhas é retirar o máximo de carvão a um custo mínimo e ao mesmo tempo reduzir o impacto ambiental promovido pela mineração. Apesar de a exploração do carvão mineral ter sua importância social e económica para a região carbonífera e estratégica para o país, é uma actividade modificadora do meio ambiente. Segundo a resolução do CONAMA (01/86), todas as actividades de extracção de minério necessitam elaborar um estudo de impacto ambiental (EIA) para obter licenciamento para sua instalação e operação. O equilíbrio entre o meio-ambiente e a exploração de carvão, é necessário e possível desde que partamos da premissa que ambos são essenciais para a sobrevivência do homem e seu desenvolvimento. 33 11. Referencias Bibliográficas Adilson Curi (2017). Lavra de Minas. São Paulo: Oficina de Texto António Carniato (2005). Planeamento da produção e mistura de carvão mineral. Florianópolis Deer, et al (2014). Minerais constituintes das rochas (5ª ed). lisboa G.H. Grantham, et al, (2011). Recursos de Moçambique Gil, A.C (2002). Como elaborar projectos de pesquisa. (4ª ed). Editora Atlas S, A. São Paulo https://www.cpt.com.br/artigos/como-recuperar-ou-restaurar-areas-degradadas Lucas Rubbo Gonçalves. (2008). Avaliação do impacto ambiental na actividade mineradora do carvão é da qualidade da água na bacia hidrográfica do rio Urussanga. Florianopolis.
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