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UNIÃO ESTÁVEL
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UNIÃO ESTÁVEL
Deveres dos companheiros (art. 1.724 CC): 
Lealdade
Respeito
Mútua assistência, moral, afetiva, patrimonial e espiritual: reconhecida como entidade familiar pela CF, portanto, deveres ligados à atual concepção de família como núcleo formado por pessoas ligados pela afetividade, destinado ao pleno desenvolvimento de seus membros e alcance da felicidade (ideal eudemonista). 
Dever de guarda, sustento e educação dos filhos: ligado à solidariedade familiar. 
Diferença em relação ao casamento:
Lealdade diverso de fidelidade.
Não imposto dever de coabitação. 
UNIÃO ESTÁVEL
Contrato de convivência (art. 1.725):
Não é requisito para configuração da união estável (união duradoura, pública com intuito de constituir família. Família de fato). 
Contrato de convivência: Negócio jurídico – deixa de ser apenas família de fato. 
Eficácia entre as partes: admitido instrumento particular. Eficácia perante terceiros: escritura pública ou registro em cartório de títulos e documentos. 
Ausência de pacto de convivência: aplicação do regime de comunhão parcial de bens. Desnecessidade de prova de esforço comum. 
Divergência sobre a incidência de todas as regras do regime de comunhão parcial de bens ante a ausência de pacto de convivência. Giselda Hironaka: apenas vedação de aplicação de normas incompatíveis da comunhão parcial, que incidem sobre o casamento. 
Pode reconhecer a existência, validade e eficácia de uma união estável a partir de determinado momento. Possibilidade de reconhecimento retroativo, sem prejuízo de poder-se provar que já existia em data anterior. 
Discussão acerca da possibilidade de retroatividade do regime de bens. 
UNIÃO ESTÁVEL
Incidência do regime de comunhão parcial de bens para uniões estáveis anteriores ao Código Civil de 2002. Divergência. Súmula 380 STF e artigo 5º da Lei 9.278/1996: necessidade de prova de esforço comum. Enunciado 346 da IV Jornada de direito civil: depende do momento da aquisição do bem (majoritária). 
Imposição de regime de separação obrigatória. STJ majoritariamente entende cabível em relação aos incisos I e II do artigo 1.641, CC. Incidência da Súmula 377. Necessidade de demonstração de esforço comum. 
Discussão sobre a necessidade de outorga conjugal para alienação de imóveis ou autorização para prestar fiança ou aval como no casamento. Primeira corrente: não exigível. Norma restritiva de direitos não comporta interpretação extensiva ou analogia (Flávio Tartuce). Segunda corrente: é exigível (Maria Berenice Dias). Terceira corrente: depende da publicidade da união estável ou má-fé de terceiro (STJ Resp. 1.424.275. Rel. Min. Paulo de Tarso Sanseverino, j. 04.12.2014, Dje 16.12.2014). Necessidade de preservar terceiro de boa-fé. 
UNIÃO ESTÁVEL
Rex 878.694/MG: Controvérsia sobre extensão da equiparação para o direito de família. Fl´ávio Tartuce contrário. M´ário Delgado favorável (casamento forçado). Anderson Schreiber e Ana Luiza Nevares: equiparação apenas para os fins de normas de solidariedade (regras sucessórias, regimes de bens e alimentos), não para normas de formalidade (requisitos relativos à existência formal, requisitos para alteração do regime de bens e outorga conjugal). 
Possibilidade de estabelecimento de regras extrapatrimoniais e patrimoniais (regime de bens - liberdade). 
UNIÃO ESTÁVEL
Conversão da união estável em casamento (art. 726, CC): 
Pedido dos companheiros ao juiz e assento no registro civil. 
Regulamentação da conversão pelas corregedorias dos Tribunais de Justiça de alguns estados, como São Paulo (Normas de Serviço da Corregedoria-Geral de Justiça do Estado de São Paulo, Provimento 41/2012). Dispensa intervenção judicial. Conformidade com a CF/88, que determina a facilitação da conversão. Decisão STJ: possibilidade de escolha da via mais conveniente. 
UNIÃO ESTÁVEL
Alimentos: mesmas regras aplicáveis ao casamento (arts. 1.694 a 1.710, CC). 
Uso do nome: Lei 6.015/1973 (Lei dos Registros Públicos): possibilidade de a companheira adotar o nome do companheiro ante uma série de requisitos, como convivência por, pelo menos, cinco anos (art. 57, §2º). Requisitos inaplicáveis. Incidência das mesmas normas do casamento (arts. 1.565, § 1º, e 1.578). Informativo 506 do STJ. 
UNIÃO ESTÁVEL 
Dissolução
Desnecessidade de intervenção judicial para sua dissolução. 
Possível surgir necessidade de ação judicial para pleitear efeitos patrimoniais e pessoais. 
Discussão de culpa pelo fim da união estável. Entendimento majoritário: impossibilidade a partir da EC 66/2010. 
Possibilidade de dissolução por escritura pública, salvo se houver nascituro, filhos menores ou incapazes (733, CPC). Judicialização da extinção da união estável. 
UNIÃO ESTÁVEL
União homoafetiva
Art. 226, § 3º. Interpretações. 1. Literal: união afetiva não reconhecida como entidade familiar. Sociedade de fato. Direito aos bens amealhados mediante comprovação de esforço comum (inexistência de família = impossibilidade de adotar conjuntamente, alimentos, sucessão legítima, dependência no seguro saúde, pensão por morte, etc.). 2. União homoafetiva = entidade familiar (majoritária na doutrina e na jurisprudência, inclusive no STJ – relevante decisão Resp 820475, 4ª Turma, Min. Rel. Antônio de Pádua Ribeiro, Rel. p/ Acórdão Min. Luis Felipe Salomão, j. 02.09.2008, Dje 06.10.2008)). Aplicação por analogia das mesmas regras que vigem em relação à união estável. Rol das entidades familiares na CF meramente exemplificativo. 
Decisões históricas do STF que consolidaram jurisprudencialmente a segunda corrente (ADPF 132/RJ e ADIN 4.277/DF)
Ações relativas à uniões estáveis homoafetivas devem ser apreciadas pela Vara de Família (Enunciado 524 do CJF, V Jornada de Direito Civil)

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