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Profa. Dra. Renata Dias
UNIDADE III
Noções de Nutrição 
e Dietética
 Viver com saúde e boa forma é uma das preocupações de todos os segmentos 
da sociedade. 
 A preocupação com o corpo saudável e, acima de tudo, bonito, atravessa, ao mesmo tempo, 
os diferentes gêneros, as faixas etárias e as classes sociais. 
 Atualmente, observa-se um crescimento da busca pela beleza e dos modelos propostos 
pelos segmentos da moda, e de bens e serviços em torno do corpo perfeito.
Nutrição na saúde e na doença
 Considerando as representações de corpo belo, jovem, magro e livre de imperfeições, 
corpos femininos idealizados parecem ser regidos pela ideia difundida, em campanhas 
publicitárias, de que quanto mais esculpidos, mais felizes e resolvidas são as suas donas. 
 A ideia do corpo belo, jovem, leve e livre de imperfeições instigando uma imagem 
escultural, o objeto-corpo parece transitar em uma lógica universal que refuta a 
singularidade e a originalidade, normatizando e uniformizando as expectativas, e 
perspectivas utópicas e estereotipadas.
Reflexão
 Das fases do desenvolvimento humano, talvez a adolescência seja a mais significativa para a 
estruturação da imagem corporal. 
 Na adolescência, o indivíduo conquista tanto a imagem corporal definitiva como, também, a 
estruturação final de sua personalidade.
 Essa distorção de imagem pode levar os jovens de ambos os sexos à anorexia nervosa, que, 
geralmente, leva a uma superestimação do próprio tamanho e a uma avaliação, 
extremamente, negativa de sua aparência física.
 Na adolescência é comum a obesidade decorrente de maus hábitos alimentares, 
como a alimentação excessiva ou inadequada (com altos teores calóricos), distúrbios 
familiares, distúrbios emocionais, características próprias da adolescência, estilo de 
vida e medicamentos.
 A população precisa de bom senso de saúde, mantendo o peso corporal saudável, levando 
em consideração o seu biotipo físico. Fatores como a reeducação alimentar e a atividade 
física devem ser considerados para a boa forma.
 A obesidade está apresentada como uma tendência mundial e, no Brasil, apesar de ser um 
país menos desenvolvido, apresenta 40% das pessoas acima do peso, sendo que o aumento 
de peso é um fenômeno crescente, inclusive, na população de baixa renda.
Nutrição e controle de peso
 Físicos: referem-se ao peso ideal ou ao peso saudável que está relacionado à altura, ao 
sexo, à idade e ao tipo físico (pequeno, médio e grande).
 Psicológicos: o peso corporal de um indivíduo é influenciado por fatores psicológicos, como: 
tristeza, frustração, consolo, baixa autoestima, medo de engordar e cobrança por um corpo 
perfeito influenciado pelas mídias.
Fatores que influenciam o peso
 Estado de saúde: podemos dizer que o nosso organismo detecta quais são as condições 
necessárias para o seu bom funcionamento. Por exemplo: quando estamos com uma doença 
e precisamos nos manter inativos durante um tempo, o nosso apetite diminui; igualmente, 
fatores de natureza orgânica também podem influenciar o peso, como é o caso da 
menopausa, da gravidez ou de algumas enfermidades, como: hipertensão, hipertireoidismo, 
diabetes, entre outras causas. 
 Alimentação: o peso sofre várias ações, de acordo com a nossa alimentação diária, os 
nossos hábitos alimentares, e a quantidade e a qualidade dos alimentos que ingerimos.
Fatores que influenciam o peso
 Dieta: o ideal para o emagrecimento e o controle de peso efetivo é manter o balanço 
energético negativo, ou seja, gastar mais energia em relação à ingestão, promovendo, no 
metabolismo, um déficit energético, que, muitas vezes, é conseguido com as 
dietas hipocalóricas.
 De acordo com as Diretrizes Brasileiras de Obesidade (ABESO, 2016), o ideal é que as 
dietas hipocalóricas promovam um déficit entre 500-1000 kcal/dia, sugerindo, com o objetivo 
de redução de peso, uma ingestão entre 1000-1500 kcal/dia para as mulheres e 
1200-1800 kcal/dia para os homens.
 Perder 0,5 a 1 kg por semana é o ideal quando faz 
restrição calórica.
Principais formas de controle de peso
 Exercício físico: o exercício físico pode ser caracterizado como uma atividade física 
sistematizada cujo objetivo seja a melhoria de uma das variáveis de aptidão física, como: 
força, composição corporal, agilidade, entre outros. 
 O exercício físico deve, sempre, considerar a frequência, duração e intensidade, de forma a 
ser efetivo para a perda ou o controle de peso. 
 A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda 150 minutos semanais de atividade 
física leve ou moderada (cerca de 20 minutos por dia) ou, pelo menos, 75 minutos de 
atividade física de maior intensidade por semana (cerca de 10 minutos por dia).
Principais formas de controle de peso
 A falta de tempo com a rotina de trabalho e/ou estudo, cuidados com a casa e outros 
compromissos fazem com que muitas pessoas não realizem nenhuma atividade física; 
no entanto, a prática de atividades físicas dá mais disposição para que a pessoa realizar 
outras tarefas, melhorando a flexibilidade e a capacidade funcional, entre muitos outros 
benefícios reportados.
Obesidade:
Classificação da obesidade:
 Obesidade androide: é do tipo central. O formato corporal lembra uma maçã e tem relação 
com alto risco cardiovascular, devido ao maior acúmulo de gordura visceral; 
 Obesidade ginoide: é caracterizada por maior depósito de gordura nos quadris (lembra o 
formato de uma pera), e possui maior risco de artrose e varizes;
 Obesidade generalizada: ocorre quando o indivíduo apresenta um excesso de gordura 
corporal por todo o corpo, e não, especificamente, em determinada região corporal, como é o 
caso da obesidade androide e ginoide.
Nutrição nos distúrbios alimentares 
 A obesidade é influenciada por fatores genéticos, ambientais, socioculturais 
e comportamentais. 
 O sedentarismo e o comportamento alimentar inadequados são os principais 
fatores que contribuem para o aumento da incidência em grupos populacionais 
geneticamente suscetíveis.
 O acompanhamento do paciente obeso deve ser feito por uma equipe multidisciplinar 
envolvendo o médico, nutricionista, educador físico e psicólogo, e cada profissional poderá 
atuar em sua especialidade, considerando a individualidade, e prescrever as condutas e 
orientações adaptadas. 
 O valor energético a ser prescrito deve ser calculado por meio do consumo alimentar habitual 
do paciente com uma redução diária de 500 a 1.000 calorias, gradativamente. 
 Perda de 0,5 kg a 1 kg por semana, ou seja, de 2 kg a 4 kg por mês (permite maior adesão 
ao tratamento e à sua manutenção).
Tratamento nutricional da obesidade
 Os transtornos alimentares são síndromes comportamentais cujos critérios diagnósticos têm 
sido, amplamente, estudados nos últimos 30 anos.
 São consideradas doenças psiquiátricas caracterizadas por sérias alterações de padrão e 
comportamento alimentar. 
 Existem diversos TA: anorexia, bulimia nervosa e outros transtornos alimentares, como o 
transtorno de comer compulsivo (TCC).
Transtorno alimentar
 A anorexia nervosa é caracterizada pela recusa em se alimentar ou alimentar-se de modo 
minimamente adequado, com uma busca insaciável pela magreza, a recusa em manter o 
peso corporal normal, uma distorção da imagem corporal (na percepção do tamanho e forma 
do corpo) e amenorreia secundária.
 A faixa etária mais acometida está entre os 10 e os 19 anos, com o início entre 13 e 17 anos. 
Afeta, principalmente, as mulheres; meninas pré-púberes, adolescentes e adultas, assim 
como os homens, mas com menor frequência no sexo masculino. Estima-se que a 
mortalidade seja em torno de 15% em relação aos casos diagnosticados.
Anorexia nervosa
 Alimentos liquefeitos enriquecidos (sucos, vitaminas, sopas, mingaus) evoluindo para as 
preparações pastosas.
 Preferir os alimentos frios e/ou gelados.
 As refeições devem ser servidas em pratos grandes,observando o colorido das preparações, 
a textura (de preferência crocante) e a variação do cardápio. Considerar o local de 
alimentação, o uso de condimentos e a empatia com a pessoa que serve a refeição.
Algumas orientações nutricionais em quadros de anorexia nervosa
Das fases do desenvolvimento humano, talvez a adolescência seja a mais significativa para a 
estruturação da imagem corporal. Neste período, o indivíduo conquista tanto a imagem 
corporal definitiva como, também, a estruturação final de sua personalidade. Nesse contexto, 
discorra sobre a importância do conhecimento na nutrição e na alimentação, nessa fase.
Interatividade
Das fases do desenvolvimento humano, talvez a adolescência seja a mais significativa para a 
estruturação da imagem corporal. Neste período, o indivíduo conquista tanto a imagem 
corporal definitiva como, também, a estruturação final de sua personalidade. Nesse contexto, 
discorra sobre a importância do conhecimento na nutrição e na alimentação, nessa fase.
A educação nutricional para toda a família obter o bom senso de saúde é fundamental e, 
assim, manter o peso corporal saudável, levando em consideração o seu biotipo físico. 
Os fatores como a reeducação alimentar e a atividade física devem ser considerados para a 
boa forma em todas as etapas da vida.
Resposta
 Conceito: a bulimia nervosa caracteriza-se por curto período de tempo com grande ingestão 
de alimentos, energéticos ou não (pode variar entre 1436 a 25.755 kcal), associados ao 
sentimento de descontrole sobre o comportamento alimentar e a preocupação excessiva 
com o controle do peso corporal. 
 Tal preocupação faz com que o indivíduo com BN adote as medidas compensatórias, a fim 
de evitar o ganho de peso.
 95% dos casos recorrem ao vômito autoinduzido.
Bulimia nervosa (BN)
Consequências da BN:
 Esofagite, gastrite;
 Hipertrofia de glândulas salivares; 
 Desgaste do esmalte dentário;
 Pneumotórax e fratura de costela podem ocorrer por vômitos vigorosos;
 Laxativos podem causar a esteatorreia, pancreatite aguda, hiperamilasemia e elevação 
da aldosterona sérica; 
 Sinal de Russell (lesão no dorso da mão pelo trauma repetido dos dentes incisivos).
Bulimia nervosa (BN)
 Multidisciplinar (Medicina, Psicologia e Nutrição).
 Condutas nutricionais específicas, tais como 50% do valor calórico de carboidratos, entre 
outras, para evitar a compulsão.
 Evitar: longos períodos de jejum, refrigerantes, café, mate ou chá-preto, laxativos e 
diuréticos, doces e alimentos com o excesso de gorduras.
Tratamento de BN
Dietas hospitalares: podem ser dietas de rotina, dietas modificadas e dietas especiais.
1. Dietas de rotina:
 Dieta geral;
 Dieta branda;
 Dieta pastosa;
 Dieta leve;
 Dieta líquida.
Tipos de dietas 
2. Dietas modificadas: sofrem uma alteração em sua composição química, considerando, 
principalmente, os componentes que não sejam os macronutrientes. Podem ser isentas 
ou reduzidas de fibras, sódio, potássio, fósforo e tantos outros nutrientes dependendo da 
condição clínica do paciente. Estão inseridas, neste grupo:
 Dieta hipossódica;
 Dieta laxativa;
 Dieta obstipante.
Tipos de dietas
3. Dietas especiais: são um conjunto de dietas caracterizadas pela alteração na proporção de 
macronutrientes (carboidratos, proteínas e lipídios) de forma isolada ou combinada com 
outras alterações nas dietas modificadas. 
 Diferentes combinações individualizadas de acordo com o objetivo e a situação 
clínica do paciente, como: dieta hipoglicídica e hipossódica, dieta hiperproteica ou, 
ainda, dieta hipolipídica.
Tipos de dietas
 As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte mundial. 
 Aterosclerose.
 A alimentação rica em gorduras do tipo saturada e colesterol está associada positivamente 
ao maior risco cardiovascular.
 Priorizar a alimentação à base de frutas, verduras e legumes 
(fibras e vitaminas antioxidantes), bem como o consumo de 
gorduras do tipo poli-insaturadas (ômega 3 e 6) e de proteínas 
magras (aves e peixes, evitando a carne vermelha).
Doenças cardiovasculares e dislipidemias
 A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição clínica multifatorial caracterizada por 
níveis elevados e sustentados de pressão arterial (PA), sendo definida por valores de PA 
sistólica > 140 mmHg e/ou PA diastólica > 90 mmHg. 
 Frequência maior entre as mulheres (27%) do que entre os homens (22,1%).
 Predispõe o indivíduo à insuficiência cardíaca congestiva, falência renal e doença 
vascular periférica.
Hipertensão
 O tratamento não medicamentoso inclui a nutrição por meio de uma alimentação ajustada e 
apresenta a eficácia comprovada na prevenção e no controle da hipertensão arterial. 
 Modificações no estilo de vida: atividade física regular, cessação do tabagismo, perda 
ponderal de peso nos indivíduos com o excesso de peso corporal e modificações dietéticas, 
com a ênfase no controle e na redução de sal.
Tratamento da hipertensão
 O consumo de quantidades excessivas de álcool está associado à elevação da PA e 
estima-se que seja responsável por 5% a 7% dos casos de hipertensão. 
 A relação entre a ingestão de álcool, níveis de PA e prevalência de hipertensão parece ser 
linear, e existem evidências de que o consumo moderado pode não ser deletério em relação 
à elevação da PA.
Tratamento da hipertensão
 Diabetes mellitus é um grupo de distúrbios metabólicos caracterizado pela hiperglicemia, 
resultante de defeitos na secreção de insulina, em sua ação ou em ambos. 
 Essa doença demanda cuidados médicos contínuos e automonitorização, para prevenir as 
complicações agudas e/ou reduzir os riscos de complicações a longo prazo.
Diabetes mellitus
 Diabetes tipo 1. 
 Diabetes tipo 2. 
 Diabetes gestacional.
Tipos de diabetes
 O controle glicêmico é uma importante medida de prevenção e controle da diabetes. 
 A medida da hemoglobina glicada (A1C) é o parâmetro bioquímico mais recomendado para a 
avaliação do controle da doença, pois fornece um valor médio da glicemia nos dois ou três 
meses anteriores ao exame.
Controle da diabetes 
Transtornos alimentares (TA) são quadros psiquiátricos doentios em que a pessoa tem uma 
relação difícil com a alimentação e um comprometimento sobre a percepção do próprio corpo. 
Entre eles, podemos citar a bulimia nervosa e a anorexia. Com base nos seus conhecimentos, 
discorra sobre esses transtornos.
Interatividade
Transtornos alimentares (TA) são quadros psiquiátricos doentios em que a pessoa tem uma 
relação difícil com a alimentação e um comprometimento sobre a percepção do próprio corpo. 
Entre eles, podemos citar a bulimia nervosa e a anorexia. Com base nos seus conhecimentos, 
discorra sobre esses transtornos.
No caso da anorexia, o paciente comumente apresenta a recusa alimentar pelo paciente, e 
tanto na anorexia como na bulimia estão relacionadas aos distúrbios de autoestima e 
autoimagem, diretamente, vinculadas à influência da mídia atual, que podem levar às 
complicações metabólicas graves e, até mesmo, ao óbito, se não tratados adequadamente.
Resposta
 O carboidrato da dieta é o principal determinante da glicemia pós-prandial, sendo o índice 
glicêmico (IG) e a carga glicêmica (CG), indicadores úteis capazes de prever a resposta 
glicêmica dos alimentos. 
 A dieta do índice glicêmico é um plano de alimentação baseado na forma como os alimentos 
afetam o nível de glicose do sangue. O controle glicêmico intensificado pode prevenir e/ou 
retardar o aparecimento das complicações crônicas do DM, e ajudar os pacientes obesos na 
perda de peso.
Dieta na diabetes
 Diferentes fontes de carboidrato variam quanto às suas taxas de absorção e, 
consequentemente, são também variáveis os seus efeitos sob as concentrações plasmáticas 
de glicose e insulina. 
 Essas variações na resposta dos carboidratos da dieta podem ser quantificadas por meio do 
índice glicêmico (IG) eda carga glicêmica (CG) dos alimentos.
 O IG e a CG são ferramentas técnicas que devem ser utilizadas em conjunto com outras 
estratégias alimentares na promoção da saúde.
CG = IG X quantidade de carboidrato / 100.
 Contêm grande proporção de carboidratos refinados. 
 Têm alto conteúdo de glicose e/ou amido em relação à lactose, sacarose e frutose. 
 Contêm baixa concentração de fibras solúveis. 
 Possuem a textura macia quando são cozidos por um tempo prolongado, se altamente 
processados, ou cortados ou ralados em pedaços bastante reduzidos.
Evitar os alimentos com alto IG
 São ricos em fibras solúveis que têm a capacidade de se misturar na água, formando uma 
espécie de gel, que aumentam a viscosidade dos alimentos no estômago, o que proporciona 
uma sensação de saciedade e serve como o substrato para a multiplicação de bactérias 
benéficas (bifidobacterium, capazes de produzir as vitaminas B1, B2, B6, B12, ácido 
nicotínico, ácido fólico e biotina). 
 Podem ajudar na perda de peso, pois contribuem para o controle da compulsão na próxima 
refeição, já que prolongam a sensação de saciedade, pois garantem a sensação de 
saciedade prolongada devido à digestão mais lenta. Reduzem o risco de desenvolvimento de 
diabetes tipo 2, pois inibem a resistência à insulina. 
Preferir os alimentos com baixo IG
 São alimentos menos calóricos e, por possuírem fibras, aumentam a saciedade e estimulam 
a queima de gordura, pois quando os níveis de açúcar se elevam rapidamente, há maior 
tendência do organismo de armazenar a gordura. 
 Favorecem o controle do diabetes, pois auxiliam na liberação da glicose de forma gradual 
para a corrente sanguínea.
Preferir os alimentos com baixo IG
 Prevenção ao tratamento de comorbidades associadas ao excesso de peso e em contextos 
de distúrbios estéticos, como a acne e a celulite.
Dietas de baixo IG
 Os principais sintomas da hipoglicemia são: fome, tremor, suor, ansiedade, pulso rápido, 
alteração do humor, falta de concentração. 
 A hipoglicemia pode ser diagnosticada através da glicemia capilar. Valores abaixo de 
70 mg/dL são caracterizados como hipoglicemias leves e abaixo de 50 mg/dL, 
hipoglicemias graves.
Sintomas de hipoglicemia
 Dieta é um conjunto de alimentos sólidos e líquidos que um indivíduo consome diariamente. 
 Também pode ser descrito como um regime alimentar prescrito pelo médico a um doente 
ou a um convalescente.
Dieta e alimentação equilibrada
 Toda dieta deve ser criada com base nas recomendações nutricionais direcionadas ao 
público ao qual será destinado o cardápio. 
 Assim, entende-se que as recomendações nutricionais são níveis de ingestão de nutrientes 
essenciais e que são considerados adequados para cobrir as necessidades de nutrientes 
específicos para os indivíduos saudáveis.
 Uma dieta considerada padrão ou normal é aquela em que há quantidades recomendadas 
dos diversos nutrientes para cobrir os requerimentos do organismo. 
 Ela contém refeições normais comumente associadas à dieta terapêutica livre e indicada 
para os indivíduos sem as indicações dietoterápicas específicas.
Dieta padrão
 Pedro Escudero (1877-1963), médico argentino e estudioso da Nutrição, criou, em 1937, 
as Leis da Alimentação. 
Até os dias de hoje, as quatro leis são consideradas a base de uma alimentação 
saudável e compreendem: 
 Lei da Quantidade, Lei da Qualidade, Lei da Harmonia e Lei da Adequação.
Dietoterapia 
 Uma alimentação que garanta o fornecimento de nutrientes necessários para o crescimento, 
a manutenção e o desenvolvimento saudável do organismo de forma equilibrada.
Leis da Alimentação 
Refeições equilibradas, preparadas com os alimentos de qualidade e em quantidades 
adequadas às necessidades energéticas, nutricionais e fisiológicas dos indivíduos são 
imprescindíveis ao bom funcionamento do organismo, sobretudo, dos pacientes hospitalizados. 
Assim sendo, discorra sobre as dietas hospitalares de rotina.
Interatividade
Refeições equilibradas, preparadas com os alimentos de qualidade e em quantidades 
adequadas às necessidades energéticas, nutricionais e fisiológicas dos indivíduos são 
imprescindíveis ao bom funcionamento do organismo, sobretudo, dos pacientes hospitalizados. 
Assim sendo, discorra sobre as dietas hospitalares de rotina.
São dietas aplicadas aos pacientes que necessitam de atenção especial e podem ser dos 
tipos: sólida, pastosa, leve, branda ou líquida.
Resposta
1. Lei da Quantidade:
 É a da quantidade, que corresponde ao total de calorias e de nutrientes consumidos, e que 
deve suprir às necessidades do indivíduo; 
 Orienta atentar para os excessos e as restrições alimentares, pois ambas as situações são 
prejudiciais ao organismo.
Leis da Alimentação
2. Lei da Qualidade:
 Refere-se à qualidade dos nutrientes necessários ao indivíduo. Uma alimentação completa 
inclui todas as substâncias para a formação e a manutenção do organismo. As refeições 
devem ser variadas para o bom funcionamento do corpo, contemplando todos os 
grupos de nutrientes.
Leis da Alimentação
3. Lei da Harmonia:
 É representada pela proporção e distribuição entre os nutrientes, resultando no equilíbrio 
entre eles. Estes devem se encontrar em proporções adequadamente equilibradas nas 
refeições para que o nosso organismo consiga aproveitá-los, uma vez que as substâncias 
não agem sozinhas e, sim, em conjunto.
Leis da Alimentação
4. Lei da Adequação:
 Sugere que a alimentação deve se adequar às necessidades do organismo de cada 
indivíduo, e às particularidades e especificidades de quem está consumindo. Fatores que 
resultam em diferentes necessidades nutricionais, como diferentes ciclos da vida, estado 
fisiológico e de saúde, hábitos alimentares e condições socioeconômicas e culturais, devem 
ser considerados.
Leis da Alimentação
 As dietas da “moda” que prometem a redução de peso rapidamente são dissociadas dos 
diversos determinantes da saúde e da nutrição, e constituem os padrões de comportamento 
alimentar não usuais, adotados entusiasticamente por seus seguidores.
 Muitas vezes são dietas com valor energético muito baixo, que podem promover a redução 
do metabolismo basal pela perda de massa muscular que será utilizada para fornecer a 
energia ao organismo, e as dietas que excluem certos tipos de alimentos, culminando com as 
carências nutricionais específicas.
Dietas da “moda”
As dietas com a restrição calórica acentuada podem ocasionar sintomas como: 
 Queda no cabelo, fadiga, constipação, diarreia, pele seca, anemia e irregularidade 
no ciclo menstrual; 
 Tais sintomas estão relacionados à oferta inadequada de micronutrientes.
 A dieta Atkins, também conhecida como a dieta da proteína, foi criada pelo cardiologista 
norte-americano, Dr. Robert Atkins (1930-2003), e tem como base a restrição do consumo de 
carboidratos, e o aumento do consumo de proteínas e gorduras ao longo do dia.
 A dieta proposta pelo Dr. Atkins consiste em uma dieta hipocalórica, cetogênica, com 
liberado consumo de lipídios e proteínas, como: carnes vermelhas, ovos e manteiga, e 
restrição para os carboidratos, como: frutas, pães, farinha, macarrão, açúcares e doces. A 
dieta é composta por três fases: dieta de indução; com perda de peso excessiva; dieta 
permanente e dieta de manutenção.
Dietas populares – Dr. Atkins
Vantagens: 
 Perda rápida de peso em pouco tempo; 
 A grande quantidade (ilimitada) de proteína, nesse tipo de dieta, ajuda a manter a saciedade.
Desvantagens: 
 Não é uma dieta com reeducação alimentar, tem baixa aderência e a pessoa desiste, 
rapidamente, da dieta; Muito restritiva em carboidratos, que são a principal fonte de energia 
do nosso corpo, pode levar ao cansaço, à tontura, à alteração de humor, ao sono excessivo, 
aos desmaios e tremores.
Vantagens e desvantagens da dieta do Dr. Atkins
 Essa dieta não deve ser seguida por pessoas que tenham problemas renais,já que há alta 
ingestão de proteína, que é um nutriente que deve ser consumido com moderação por 
pessoas que apresentam essa patologia. 
 Com a baixa ingestão de fibras, pode ocorrer a constipação intestinal. 
Desvantagens da dieta do Dr. Atkins
 Foi criada pelo médico francês, Dr. Pierre Dukan.
 A dieta promove uma redução do consumo de carboidratos e o aumento no 
consumo de lipídios. 
 O princípio da dieta é o controle rigoroso de calorias ou porções, com o objetivo de perda 
agressiva de peso e de circunferência abdominal. É dividida em quatro fases e permite, 
segundo o seu criador, emagrecer cerca de 5 kg, já na primeira semana.
Dietas populares – Dieta do Dr. Dukan
Vantagens: 
 É uma boa opção para quem precisa perder peso rapidamente, mas não é uma dieta que 
muda os hábitos alimentares; portanto, se a pessoa não tiver cuidado, pode recuperar todo o 
peso perdido em pouco tempo; 
 As proteínas são nutrientes de digestão lenta, o que contribui para prolongar a sensação de 
saciedade e ajuda a preservar a massa magra do corpo.
Dieta do Dr. Dukan
 A dieta é restritiva e de difícil manutenção a longo prazo, e exige um cuidadoso 
acompanhamento médico para minimizar a possibilidade de desenvolvimento de deficiências 
nutricionais (privação intensa de vitaminas e minerais).
 A quantidade de gordura saturada e de colesterol ingerida é muito elevada, o que contribui 
para aumentar os níveis de colesterol LDL. 
 O baixo consumo de carboidratos pode resultar na falta de energia e, também, na 
constipação, pelo pouco consumo de fibras.
 Não é uma reeducação alimentar e, em pouco tempo, o peso pode voltar ao que era antes e 
não pode ser seguida por pessoas que tenham problemas renais.
Desvantagens da dieta do Dr. Dukan
 Existem inúmeras dietas: Dr. Atkins, Dukan, Mediterrâneo, vegana, ortomolecular, South 
Beach, entre outras.
 A melhor forma de manter um peso saudável e controlado é realizar uma refeição composta 
de todos os grupos de alimentos (proteínas, carboidratos, lipídios, vitaminas, minerais e 
fibras), em quantidades equilibradas, promovendo o equilíbrio no gasto energético, 
associando a dieta à prática de exercício físico. 
 Reeducação alimentar.
Tipos de dieta
Aguardo vocês, no nosso chat, para discutirmos sobre:
 “Bom senso comum sobre a melhor dieta a ser seguida”.
Convite ao chat
 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA PARA O ESTUDO DA OBESIDADE E DA SÍNDROME 
METABÓLICA (ABESO). Diretrizes brasileiras de obesidade 2016. 4. ed. São Paulo, 2016.
Referências
ATÉ A PRÓXIMA!

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