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ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA NUTRIÇÃO NA PRATICA ESPORTIVA

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ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA – NUTRIÇÃO E PRÁTICA 
ESPORTIVA 
 
Na atualidade, a nutrição esportiva ganhou grande destaque na ciência da 
nutrição devido a sua importância na alimentação dos desportistas, por 
influenciar na qualidade dos treinos e na obtenção dos resultados alcançados 
pelos atletas. Sendo importante diferenciar os conceitos de atleta e praticante de 
exercício, pois a prescrição e recomendações nutricionais serão diferenciadas 
para cada determinado grupo (RAMALHO et al., 2023). 
A paciente é portadora de uma doença crônica e mantém uma rotina de treino 
de musculação com duração de cinquenta minutos diariamente. A prática de 
atividade física é uma grande aliada na melhoria de sintomas derivados da 
doença e melhoria na qualidade de vida, proporcionando redução da 
adiposidade corporal, melhora do perfil lipídico e da sensibilidade à insulina, 
aumento do gasto energético, da força muscular, entre outros (RAMALHO et al., 
2023). Portanto, a prática de musculação pode ser utilizada como complemento 
ao tratamento do diabetes tipo 2. 
O número de pacientes acometidos por diabete mellitus tipo 2 é crescente na 
sociedade. É uma síndrome metabólica, resultante da interação entre 
predisposição genética e fatores de risco comportamentais, favorece o aumento 
dos índices de morbidades e mortalidades por doenças cardiovasculares 
(MCLELLAN, 2007). 
Diante do perfil apresentado (mulher adulta, 52 anos, sobrepeso e diagnosticada 
com diabetes tipo II), a conduta nutricional apropriada consiste em, inicialmente, 
realizar uma avaliação nutricional completa para identificar o estado nutricional 
da paciente e desenvolvimento de um plano de alimentar. Os métodos adotados 
na avaliação serão: anamnese alimentar, história clínica, exame físico 
(semiologia), medidas antropométricas e análise de dados bioquímicos. 
A partir da análise dos resultados obtidos nos métodos supracitados, será 
realizado o diagnóstico do estado nutricional e encaminhamento adequado para 
o cuidado, tratamento e manutenção da saúde, com destaque ao planejamento 
alimentar que deverá ser adotado, pois a ingestão dietética pode ser o motivo 
inicial para as alterações no estado nutricional (RIBEIRO; MELO; TIRAPEGUI, 
2020). 
A orientação nutricional para a paciente deve ter como pilar a alimentação 
variada e equilibrada para atender as necessidades nutricionais, alcançar os 
níveis glicêmicos adequados, obtenção e manutenção do peso saudável, 
favorecer o controle da pressão arterial e dos marcadores séricos, além de atuar 
na prevenção de complicações micro e macrovasculares (RAMOS, 2022). 
Assim, o plano alimentar será elaborado com o objetivo de garantir a aquisição 
de todos as necessidades nutricionais com foco na redução do peso, controle 
glicêmico e manutenção da saúde, medicação utilizada, levando em 
consideração as preferências e adequação a realidade vivenciada (rotina, poder 
aquisitivo, idade) e objetivos da paciente para que seja possível a aceitação e 
uso contínuo a longo prazo. 
De acordo com Soccal (2009), os macronutrientes possuem relação direta na 
elevação da glicemia. Entretanto, não são absorvidas na mesma velocidade. O 
carboidrato apresenta-se como nutriente que mais interfere na glicemia. As 
proteínas e lipídios não aumentam a glicemia se comparada aos carboidratos. O 
efeito vai depender das quantidades consumidas e equilíbrios entre os 
nutrientes. 
Portanto, a alimentação diária da paciente deverá ser fracionada com 5 a 6 
refeições, sendo três principais e duas ou três compostas de lanches, com 
horários e quantidades determinados, adequado ao uso de medicamentos e 
prática de atividade física. A base da alimentação será composta por alimentos 
in natura e minimamente processados, consumo de fibras, cereais integrais, 
redução do uso de gorduras saturadas e sal, evitar o consumo de bebidas 
alcoólicas e com adição de açucares (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000). 
Se os resultados dos exames bioquímicos estiverem dentro dos limites 
estimados, os micronutrientes (vitaminas e minerais) não serão prescritos pois a 
dieta prescrita tem como objetivo garantir as recomendações diárias desses 
elementos. 
No que diz respeito a prescrição de suplementação, deverá ser analisada pois 
de acordo com Ramalho et al. (2023), pacientes com sobrepeso, obesidade e 
portadores de síndrome metabólica precisam ter suas necessidades avaliadas, 
assim como a utilidade real de suplementação porque se forem prescritos de 
maneira inadequada pode causar o ganho de peso do paciente. 
Sobre a ingestão diária de água e hidratação, a quantidade de água sugerida 
para a paciente de acordo com a idade, peso e atividade física praticada será de 
1.600 ml por dia. 
Por fim, podemos concluir que a conduta nutricional adequada a paciente precisa 
promover a educação nutricional que possibilite a reflexão para sua ação como 
protagonista no autocuidado, aderindo ao planejamento alimentar elaborado 
para suprir as necessidades nutricionais e da atividade física realizada. 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
MCLELLAN, K. C. P. et al.. Diabetes mellitus do tipo 2, síndrome metabólica e 
modificação no estilo de vida. Revista de Nutrição, v. 20, n. Rev. Nutr., 2007 
20(5), p. 515–524, set. 2007. Disponível em: 
https://www.scielo.br/j/rn/a/ML9Qxf4DSBJPMLnn5pWT3Fd/#. Acesso em 17 
mar. 2023. 
 
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Abordagem nutricional em diabetes mellitus. 
Brasília: Ministério da Saúde, 2000. Disponível em: 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/abordagem_nutricional_diabetes_
mellitus.pdf. Acesso em 16 mar. 2023. 
 
RAMALHO, C. dos S. et al. Nutrição na prática esportiva. Recife: Editora 
Grupo Ser Educacional e Cengage, 2023. 118 p. pdf. 
 
RAMOS, S. et al. Terapia nutricional no pré-diabetes e no diabetes mellitus 
tipo 2. Diretriz Oficial da Sociedade Brasileira de Diabetes. 2022. Disponível em: 
https://diretriz.diabetes.org.br/terapia-nutricional-no-pre-diabetes-e-no-diabetes-
mellitus-tipo-
2/#:~:text=N%C3%A3o%20existe%20uma%20estrat%C3%A9gia%20alimentar,
de%20atividade%20f%C3%ADsica%20%C3%A9%20essencial. Acesso em 16. 
mar. 2022. 
 
RIBEIRO, S. M. L.; MELO, C. M. M.; TIRAPEGUI, J. Avaliação Nutricional: 
teoria e prática. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2020. 
 
SOCCAL, A. S. Manual de Nutrição Profissional da Saúde - Os alimentos: 
calorias, macronutrientes e micronutrientes. Departamento de Nutrição e 
Metabologia da Sociedade Brasieleira de Diabetes, v. 1, n. 1, p. 5-8, 2009. 
https://www.scielo.br/j/rn/a/ML9Qxf4DSBJPMLnn5pWT3Fd/
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/abordagem_nutricional_diabetes_mellitus.pdf
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/abordagem_nutricional_diabetes_mellitus.pdf
https://diretriz.diabetes.org.br/terapia-nutricional-no-pre-diabetes-e-no-diabetes-mellitus-tipo-2/#:~:text=N%C3%A3o%20existe%20uma%20estrat%C3%A9gia%20alimentar,de%20atividade%20f%C3%ADsica%20%C3%A9%20essencial
https://diretriz.diabetes.org.br/terapia-nutricional-no-pre-diabetes-e-no-diabetes-mellitus-tipo-2/#:~:text=N%C3%A3o%20existe%20uma%20estrat%C3%A9gia%20alimentar,de%20atividade%20f%C3%ADsica%20%C3%A9%20essencial
https://diretriz.diabetes.org.br/terapia-nutricional-no-pre-diabetes-e-no-diabetes-mellitus-tipo-2/#:~:text=N%C3%A3o%20existe%20uma%20estrat%C3%A9gia%20alimentar,de%20atividade%20f%C3%ADsica%20%C3%A9%20essencial
https://diretriz.diabetes.org.br/terapia-nutricional-no-pre-diabetes-e-no-diabetes-mellitus-tipo-2/#:~:text=N%C3%A3o%20existe%20uma%20estrat%C3%A9gia%20alimentar,de%20atividade%20f%C3%ADsica%20%C3%A9%20essencial

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