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* * * Enzimas ENZIMAS FATIMA VENTURA PEREIRA MEIRELLES * * * Enzimas ENZIMAS: DEFINIÇÃO PONTO DE VISTA BIOLÓGICO/BIOQUÍMICO moléculas que permitem que as reações metabólicas ocorram a uma velocidade apreciável. PROTEÍNAS RNA PONTO DE VISTA TECNOLÓGICO catalisadores de processos de transformação de matérias primas em produtos úteis. * * * Enzimas VANTAGENS DA CATÁLISE ENZIMÁTICA Altas taxas de reações: - 106 - 1012 vezes maior que a reação não catalisada Condições de operação brandas: - T baixas (< 100ºC); - Patm; - pH neutro Grande especificidade: em relação a S e P Capacidade de regulação: - da atividade da enzima pela [S] e/ou [P]; pela [efetores] (geralmente alostéricos); por modificação covalente propriedades cinéticas das enzimas (pH, T, ...) - da quantidade de enzima síntese/degradação * * * Enzimas VANTAGENS DA CATÁLISE ENZIMÁTICA Geram poucos subprodutos São catalisadores quirais Podem ser imobilizadas para realização de processos contínuos e eficientes Biblioteca de proteínas LIMITAÇÕES DA CATÁLISE ENZIMÁTICA Nem todas as reações podem ser catali- sadas enzimaticamente O catalisador é sensível a variações nas condições (pH, T,...), exceto aquele provenientes de organismos extremófilos/adaptados * * * Enzimas Ex: glicose instável (termodinamicamente) estável (cineticamente) v = f (nº de moléculas que alcançam o estado intermediário / unidade de tempo Para isso: - - Em sistemas biológicos T Enzimas não alteram o Assim: No equilíbrio Na presença da Enzima, K1 e K-1 aumentam na mesma proporção de modo que K’eq e � _955964956.unknown _955964958.unknown * * * Enzimas LIPASE: O SÍTIO ATIVO Estrutura tridimensional do sítio ativo da lipase de P.aeruginosa (modelo proposto por Noble e col, 1993). Em destaque observa-se a posição da tampa constituída pela -hélice e do sítio ativo da enzima: SER82; HIS251; ASP229 (reproduzido de Jaeger e col., 1994). Esquema representativo das conformações “fechada” (A) e “aberta” (B) da lipase de Rhizomucor miehei adaptado de Jääskeläinen et al. (1998). � � * * * Enzimas ENZIMAS: CARACTERÍSTICAS ESPECIFICIDADE Alta Absoluta glicose glicose 6P frutose frutose 6P Hexoquinase manose manose 6P Glicose glicose 6P hexoquinase glicoquinase 1 E : 3 S 1S : 2E * * * Enzimas SELETIVIDADE x ESPECIFICIDADE (Ader et al, 1997: Methods in Enzymology 286,351-386) Em determinadas condições as proporções entre os diferentes produtos é variada RE = excesso regioisomérico (%r.e) = % 1,3 DAG - % 1,2 DAG = % 1(3) MAG - % 2 MAG LIPASE RE > 90% - 1,3 específica 70 < RE< 90% - 1,3 seletiva RE< 70% - não específica * * * Enzimas CO-FATORES Algumas enzimas requerem co-fatores Grupamentos funcionais que participam da catálise enzimática. Podem ser: Co-enzimas Grupos prostéticos transitoriamente permanentemente associados à enzima associados à enzima são regenerados na podem ser regenerados própria reação* em reações paralelas ou acopladas * Exceto NAD+ (pode ser regenerado por outras reações) HOLOENZIMA = APOENZIMA+ COFATOR (ativa) (inativa) OBS : Muitas VITAMINAS, solúveis em água, são precurssores destas moléculas e devem ser ingeridas pois o organismo não pode sintetizar. * * * Enzimas CLASSIFICAÇÃOINTERNACIONAL DAS ENZIMAS (nome das classes, números de códigos e tipos de reações catalisadas) 1 - Óxido redutases (reações de óxido-redução) 1.1. Agindo em > CH - OH 1.2. Agindo em > C = O 1.3. Agindo em > C = CH 1.4. Agindo em > CH - NH2 1.5. Agindo em > CH - NH - 1.6. Agindo em NADH;NADPH 2. Transferases (transferência de grupos funcionais) 2.1. Grupos de C 2.2. Grupos aldeídicos ou cetônicos 2.3. Grupos acila 2.4. Grupo glicosila 2.5. Grupo fosfato 2.6. Grupo contendo S 3. Hidrolases (reações de hidrólise) 3.1. Ésteres 3.2. Ligações glicosídicas 3.3. Éter 3.4. Ligações peptídicas 3.5. Anidridos ácidos 4. Liases (adição a duplas ligações - eliminação de grupos para formar duplas) 4.1. >C = C< 4.2. > C = O 4.3. > C = N 5. Isomerases (reações de isomerização) 5.1. Racemases e epimerases 5.2. Cis-trans isomerases 5.3. Oxidoredutase intramolecular 5.4. Transferase intramolecular 6. Ligases (formação de ligação com desdobramento do ATP) 6.1. C - O 6.2. C - S 6.3. C - N 6.4. C - C Ex: peptidil-L amino acido hidrolase/ Carboxipeptidase A ( EC.3.4.17.1) EC = Enzyme Commission 3 - hidrolase 4 - subclasse (C – N ) 17 - subclasse - metalocarboxipeptidase (Zn2+) 1 - número de série (arbitrário) * * * Enzimas PRIVATE�Nomenclature Enzyme Names EC Number Common/ Recommended Name Systematic Name Synonyms CAS Registry Number Isolation & Preparation Purification Cloned Renatured Crystallization Reaction & Specificity Pathway Catalysed Reaction Reaction Type Natural Substrates and Products Substrates and Products Substrates Natural Substrate Products Natural Product Inhibitors Cofactors Metals/Ions Activating Compounds Ligands Functional Parameters Km Value Ki Value Turnover Number Specific Activity pH Optimum pH Range Temperature Optimum Temperature Range Disease & References Disease References Stability pH Stability Temperature Stability General Stability Organic Solvent Stability Oxidation Stability Storage Stability Enzyme Structure Sequence/ SwissProt link 3D-Structure/ PDB link Molecular Weight Subunits Posttranslational Modification Application & Engineering Engineering Application mailto:c.ebeling@uni-koeln.de��INCLUDEPICTURE \d \z "images/Brief_16.png"���HYPERLINK "mailto:c.ebeling@uni-koeln.de"�Webmaster: Christian Ebeling * * * Enzimas NO QUADRO * * * Enzimas EQUAÇÃO DA VELOCIDADE RÁPIDO EQUILÍBRIO - só é válido para tempos muito pequenos onde S é praticamente constante (< 5% de consumo de S) E e S reagem rapidamente para formar ES E, S e ES estão no equilíbrio Um único complexo ES se quebra diretamente para formar P e E ES E + P é etapa limitante (velocidade é medida em estágios iniciais onde a reação reversa é insignificante) v = Kp [ES] [E]t = [E] + [ES] Vmax = Kp [E]t v (ES E + S) >> v (ES P + E) [S] > > [E] Considerando que: Ks = [E].[S] ou [ES] = [E].[S] [ES] Ks Substituindo [ES] em v , dividindo ambos os lados por [E]t tem-se que v = Kp [S] [E]t Ks + [S] Substituindo em tem-se que v = Vmax [S] Ks + [S] k1 kp E + S ES E + P k-1 * * * Enzimas EQUAÇÃO DA VELOCIDADE ESTADO ESTACIONÁRIO ES é praticamente constante ao longo do tempo: d[ES]=0 dt vf (ES) = vd (ES) k1[E].[S] = (k-1 + kp) [ES] ou seja = [E].[S] = (k-1+ kp) = KM = [E].[S] ou [ES] = [E][S] ’ [ES] k1 [ES] KM Considerando que v = Kp [ES] [E]t = [E] + [ES] Vmax = Kp [E]t Substituindo [ES] ’ em v , dividindo ambos os lados por [E]t tem-se que v = Kp [S] [E]t KM + [S] Substituindo em tem-se que v = Vmax [S] KM + [S] k1 kp E + S ES E + P k-1 * * * Enzimas EQUAÇÃO DA VELOCIDADE Invertendo a equação de Michaelis Menten: 1 = KM + 1 1/v v Vmax Vmax 1/ Vmax Lineweaver Burk k1 kp E + S ES E + P k-1 KM [S] v Ordem 1 Ordem 0 * * * Enzimas KM estabelece valor aproximado para o nível de S intracelular (é improvável que este nível seja >> ou << que KM) A: Se [S] >> KM v1 ([S] = KM) = Vmax /2 v2 ([S] = 1000 KM) * 1 Vmax v não pode exceder Vmax, não justifica o aumento [S] B: Se [S] << KM v seria muito sensível à variação de S e a maior parte do potencial enzimático seria desperdiçada. v seria << Vmax KM é característico para cada enzima / substrato * permite a comparação de diferentes tecidos e organismos Variação do KM permite alterar o modo de regulação de uma enzima (diferentes valores “in vivo” e “in vitro”) Se conhecemos o KM podemos ajustar as condições para determinação do Vmax e conseqüentemente da [E], conhecido o Kp Indica a ADEQUACIDADE entre S e E. S com baixo KM tem alta afinidade pela enzima e S com alto KM tem baixa afinidade pela enzima. * * * Enzimas INIBIÇÃO COMPETITIVA ligação do I impede a ligação do S ligação de S e I são mutuamente excludentes E + S ES E + P + I EI - 1/KM - 1/Kmap 1/[S] 1/v 1/Vmax * * * Enzimas INIBIÇÃO COMPETITIVA I ligação do I impede a ligação do S ligação de S e I são mutuaente excludentes S e I competem pelo mesmo sítio ligação de I impede a ligação de S (em sítios não necessariamente iguais) COM MUDANÇA CONFORMACIONAL SEM MUDANÇA CONFORMACIONAL * * * Enzimas INIBIÇÃO NÃO COMPETITIVA não tem efeito na ligação do S E se liga tanto ao S quanto ao I sendo ESI incapaz de gerar P, o nível de ES no equilíbrio diminui pois existirá sempre alguma E na forma de ESI. É como se existisse menos enzima presente E + S ES E + P + + I I EI + S ESI - 1/KM 1/[S] v Vmax Vmaxap Vmax/2 Vmax/2 KM [S] 1/v 1/Vmaxap 1/Vmax * * * Enzimas INIBIÇÃO ACOMPETITIVA I se liga irreversivelmente à ES, formando ESI inativo A presença de ESI desloca a reação E + S ES para a direita, de modo que KM diminui E + S ES E + P + I ESI - 1/KMap - 1/KM 1/[S] v Vmax Vmaxap Vmax/2 Vmax/2 KM KM ap [S] 1/v 1/Vmaxap 1/Vmax * * * Enzimas EFEITO DA TEMPERATURA NA ATIVIDADE ENZIMÁTICA Altera a constante de velocidade da reação Kp Vm = Kp.Et Equação de Arrhenius: Kp = F. e-A/RT onde F = cte, A = energia de ativação, T = temperatura absoluta e R = cte dos gases Vm = F. Et. e-A/RT T aumenta a Vm exponencialmente F.Et = G = cte lnVm = -A . 1 + ln G Vm R T Para cada T temos: lnVm2 = -A . 1 + ln G T R T2 lnVm1 = -A . 1 + ln G R T1 Vm2 Subtraindo: Vm1 lnVm2 = - A . 1 - 1 Vm1 R T1 T2 1 1 T2 T1 Vm No caso das enzimas, o aumento da T leva à desnaturação. Admitindo que o mecanismo cinético não se altere, apenas o fator G se modifica, Tótima T uma vez que há menos enzima ativa. * * * Enzimas EFEITO DA TEMPERATURA NA ATIVIDADE ENZIMÁTICA Gráfico1 30.4 67.9 93.6 100 0 Temperatura (ºC) Lipase (%) Temperatura 30.4 67.9 93.6 100 0 Temperature (ºC) Activity (%) Plan1 26 30.4 37 67.9 47 93.6 55 100 67 0 Figura V.31. Efeito da temperatura sobre a atividade da enzima experimento foi realizado em triplicata e o perfil característico é apresentado. Plan1 Temperatura (ºC) Lipase (%) Plan2 Plan3 Plan4 Plan5 Plan6 Plan7 Plan8 Plan9 Plan10 Plan11 Plan12 Plan13 Plan14 Plan15 Plan16 * * * Enzimas EFEITO DO pH NA ATIVIDADE ENZIMÁTICA Sobre a estrutura da enzima: faixas extremas desnaturação/inativação faixas intermediárias protonação e desprotonação da enzima. Sobre a catálise: Uma vez que tanto a enzima quanto o substrato podem conter grupamentos ionizáveis, o pH pode influenciar na interação entre tais grupamentos e consequentemente na catálise. Ex: Enzima E tem no centro catalítico grupamento com pK = 6,0, substrato S tem grupamento ionizável com pK = 4,0: EH E- EH E- ativa 4 5 6 SH+ S- SH+ S S real De acordo com o esquema: A atividade será máxima em pH 5,0 A possibilidade de existir mais de 1 grupamento ionizável dificulta a previsão do perfil de v x pH. A estabilidade da enzima em relação ao pH depende de vários fatores, entre elee, podemos citar: Temperatura, força iônica, natureza do tampão, presença de conservantes e/ou íons contaminantes, [S] e/ou cofatores, [E] * * * Enzimas EFEITO DO pH NA ATIVIDADE ENZIMÁTICA Gráfico1 1.15 4 4 4 3.16 5 5 5 18.21 19.73 6 6 7 40.39 7 7 8 70.29 59.42 8 9 9 56.28 100 10 10 10 51.69 CITRATO FOSFATO TRIS CHES pH Atividade (%) Temperatura 30.4 67.9 93.6 100 0 Temperature (ºC) Activity (%) Plan1 Figura V.33 - Efeito do pH sobre a atividade da enzima bruta experimento foi realizado em duplicata e o perfil característico é apresentado. Plan1 1.15 4 4 4 3.16 5 5 5 18.21 19.73 6 6 7 40.39 7 7 8 70.29 59.42 8 9 9 56.28 100 10 10 10 51.69 CITRATO FOSFATO TRIS CHES pH Atividade (%) Plan2 Plan3 Plan4 Plan5 Plan6 Plan7 Plan8 Plan9 Plan10 Plan11 Plan12 Plan13 Plan14 Plan15 Plan16 * * * Enzimas FONTES DE ENZIMAS INDUSTRIAIS VEGETAIS Papaína - protease extraída do mamão e utilizada nos processos de amaciamento de carnes. Bromelina - protease extraída do abacaxi e utilizada nos processos de amaciamento de carnes. B ou malto-amilase - enzima extraída a partir do grão de cevada germinado e utilizada nas indústrias cervejeiras, panificadora e de alimentos em geral. Desvantagem: a produção de uma quantidade relativa-mente pequena de enzima requer o cultivo de uma grande quantidade de plantas o processo industrial só é economicamente viável em países onde os custos operacionais e da terra não sejam altos. * * * Enzimas FONTES DE ENZIMAS INDUSTRIAIS ANIMAIS Renina - obtida a partir da mucosa estomacal de bezerros e utilizada na manufatura de queijos. Pancreatina - obtida, em geral, do pâncreas suíno e usada no tratamento do couro, na hidrólise das proteínas do soro do queijo e na síntese de peptídeos. Pepsina - geralmente obtida do estômago do porco. Catalase - enzima obtida a partir do fígado bovino ou suíno, usada na remoção de H2O2 do leite. Desvantagem: Estas enzimas são obtidas em geral, a partir de subprodutos da indústria de carne, tendo portanto suprimento limitado no mercado. * * * Enzimas FONTES DE ENZIMAS INDUSTRIAIS MICROBIANAS Alguns exemplos são as enzimas que atuam sobre: Monossacarídeos Glicose oxidase Glicose isomerase Dissacarídeos Lactase Invertase Polissacarídeos Amilases Celulase Pectinases Proteínas Proteases Lipídeos Lipases * * * Enzimas FONTES DE ENZIMAS INDUSTRIAIS MICROBIANAS Vantagens: grande variedade de funções catalíticas; baixo custo de manutenção do microrga-nismo; frquência regular (não é sazonal); facilmente produzido em grande escala; enzimas usualmente mais estáveis que suas equivalentes em plantas e animais menor tempo de geração; requerimentos nutricionais relativamente simples; obtenção de maiores quantidades por manipulação genética ou variação das condições de cultivo; ... * * * Enzimas MERCADOS TRADICIONAIS INDÚSTRIAS - ADITIVOS/ CATALISADORES DE PROCESSO alimentícia de bebidas de ração agropecuária de detergentes química - polímeros/biocatálise farmacêutica oleoquímica de papel de couro Textil USO ANALÍTICO kits diagnóstico sensores enzimáticos USO CLÍNICO agente antiinflamatório tratamento de ferimentos agente antibacteriano Antineoplásicas * * * Enzimas NOVOS MERCADOS SÍNTESE ENZIMÁTICA TERAPIA ENZIMÁTICA - substituir enzima ausente ou deficiente MEIO AMBIENTE ENZIMAS NA TDR (FERRAMENTAS): isolamento e purificação de ácidos nucléicos clivagem de DNA união de fragmentos de DNA reação em cadeia da polimerase transformação e outros métodos de transferência gênica seleção e isolamento de recombinantes sondas de ácidos nucléicos e hibridização sequenciamento de DNA mutagênese sítio dirigida * * * Enzimas Plan1 SOLVAY ENZIMAS MILAR Natureza Organismo do Produto Produtor Proteases Protease alcalina Bacillus licheniformis Protease bacteriana de alta alcalinidade Bacillus alcalophilus Protease fungica Aspergillus oryzae Protease bacteriana neutra Bacillus amiloliquefaciens Sistema enzimático Bacillus amiloliquefaciens Protease vegetal Papaya Sistema enzimático α-Amilases Bacillus licheniformis α-Amilase bacteriana Bacillus amililiquefaciens α-Amilase bacteriana fungica Arpergillus oryzae α-Amilase bacteriana fungica Arpergillus oryzae α-Amilase bacteriana Bacillus amiloliquefaciens Glucoamilases Glucomilase Aspergillus niger var Sistema enzimático Pectinases Pectinase fungica Aspergillus niger var Pectinase fungica Aspergillus niger var Sistema enzimático Pectinase fungica Aspergillus niger var Pectinase fungica Aspergillus niger var Sistema enzimático Sistema enzimático Sistema enzimático Coagulantes Sistema enzimático Mucor miehei Outras enzimas Glicose isomerase Microbacterium arborescen Glicose oxidase Aspergillus niger var Sistema enzimático Trichoderma resei Bacillus amiloliquefaciens Lactase Klueoveromyces lactis Celulase Aspergillus niger var Lipase Microbianos varios Invertase Saccharomyces cerevicea Dextranas Chaetonium gracile Xilanase Microbianos varios Plan2 Plan3 * * * Enzimas INDÚSTRIAS - ADITIVOS/ CATALISADORES DE PROCESSO Plan1 Nome do Produto Faixa de PH Faixa de Temperatura Xarope de Milho Cervejaria Panificação Biscoitos Processamento de Frutas e Verduras Vinhos Produtos Lácteos Indústria Açucareira Indústria Pesqueira Indústria de Alimentação Álcool Medicina Alimentação animal Detergentes Textil Tratamento de Efluentes Indústria do Papel Indústria de Couro OPTIMASE 7,0 - 10 20 - 60 ºC OPTICLEAN 8,0 - 11,5 15 - 60 ºC FUNGAL PROTEASA 4,5 - 9,0 45 - 55 ºC HT PROTEOLÍTICO 6,5 - 9,0 30 - 55 ºC BEERZYME 6,5 - 9,0 30 - 55 ºC PAPAINA 3,5 - 9,0 10 - 90 ºC OPTIMASE PAG 6,0 - 10 15 - 60 ºC TAKATHERM 5,5 - 8,0 80 - 95 ºC TENASE 5,0 - 7,5 65 - 75 ºC FUNGAL AMILASA 4,0 - 6,0 45 - 55 ºC CLARASE 4,0 - 6,6 40 - 60 ºC TAKATEX 5,0 - 7,5 65 - 75 ºC DIAZYME 3,5 - 6,0 30 - 65 ºC DIAZYME GA-PU 4,5 - 6,0 30 - 65 ºC CLAREX 2,5 - 5,5 2 - 60 ºC REAREX 2,5 - 5,5 2 - 60 ºC MACEREX 3,0 - 5,5 10 - 60 ºC PECTINASE AT 2,5 - 5,5 37 - 60 ºC PECTINASE HPG 3,5 - 5,5 2 - 60 ºC TROPIMAX 2,5 - 5,5 20 - 60 ºC SUPEREX 3,0 - 5,5 10 - 60 ºC OLEOMAX 2,5 - 5,5 2 - 60 ºC MR 5,0 - 7,0 30 - 40 ºC TAKASWEET 6,5 - 8,0 55 - 65 ºC DEEO 3,5 - 7,5 20 - 70 ºC CELULASA 5,0 - 7,0 40 - 60 ºC GLUCANEX 6,0 - 7,0 50 - 70 ºC LACTASA GYNL 6,0 - 8,0 34 - 35 ºC CELULASA AC 3,5 - 7,0 25 - 60 ºC LIPASA 5,0 - 7,0 30 - 40 ºC INVERTASA 3,0 - 7,0 40 - 65 ºC DEXTRANASA 5,0 - 6,0 50 - 60 ºC XILANASA 4,8 - 8,0 30 - 60 ºC Plan2 Plan3 * * * Enzimas IMPACTO DAS ENZIMAS COMO CATALISADORAS NA INDÚSTRIA QUÍMICA Legenda: + Moderado ++ Alto +++ Muito Alto Sheet3 Setor Industrial Impacto Estimado Atualmente Fututo Próximo Futuro Distante Processos Orgânicos Alimentos e aditivos alimentares +++ +++ ++ Medicamentos ++ ++ ++ Materiais Plásticos + ++ ++ Produtos de Higiene + ++ ++ Processos Inorgânicos Adesivos, Têxtil, processamento de óleos + + ++ Agricultura + + ++ * * * Enzimas ENZIMAS UTILIZADAS EM SÍNTESE CLASSE EXEMPLOS DE ENZIMAS ÚTEIS NºENZIMAS IDENTIFICADAS DISPONÍVEIS OXIDO-REDUTASES Álcool desidrogenase Oxigenase 650 90 TRANSFERASES Transaminase Quinases 720 90 HIDROLASES Lipases Esterases Acilases Proteases Fosfatases Glicosidases 636 125 LIASES Aldolases Mandelonitrila Liase Aspartase Fumarase 255 35 ISOMERASES Frutose-glicose isomerase 120 6 LIGASES (Em biologia molecular) 80 5 Adaptado de Roberts e col (1995). Introduction to Biocatalysis Using Enzymes and Microrganisms. Cambridge University Press, Cambridge. * * * Enzimas Síntese e Resoluções Industriais com Enzima Produção de compostos com pureza ótica A) Produção de Intermediários Quirais para Síntese de b- bloqueadores Escala de multi-toneladas Lipase pancreática (porco) Reação: H R glicidil butirato Rotas sintéticas b- bloqueadores OCOC3H7 O O H OH S glicidol + * * * Enzimas Proteases na Terapia Contra a AIDS Funções da Protease: Clivar proteínas e também a si mesma. Envolvida na ativação do processo de morte celular programada (apoptose). Métodos tradicionais de controle da doença Utilizam medicamentos antiviróticos (que atacam ou bloqueiam certas proteínas(proteases) essenciais à multiplicação do vírus), que apresentam certa toxicidade = problema grave para tratamentos de longa duração. Nova técnica para controle da doença Baseada na engenharia genética e nos processos de multiplicação e suicídio da célula Destroem apenas as células infectadas pelo HIV Visa “enganar” a protease para que, em vez de trabalhar para o vírus, ela acione o mecanismo de suicídio da célula infectada A utilização prática deste método requer a introdução de um gene híbrido nos linfócitos dos pacientes com AIDS Este gene híbrido mistura elementos de duas proteases diferentes Todos os linfócitos reconhecem o gene híbrido, mas somente aqueles que estão infectados ativam o mecanismo de suicídio Se essa nova técnica se mostrar eficaz nos testes com pessoas doentes, não só o tratamento contra a AIDS será beneficiado, mas também muitos outros tratamentos de agentes infecciosos, como o vírus da hepatite C, já que o mesmo utiliza protease em seu ciclo de reprodução e pode ser atacado pelo mesmo gene híbrido. * * * Enzimas Enzimas - Mutagênese Dirigida Exemplos de enzimas produzidas por TDR Enzima Modificação Novas Propriedades Lisozima T4 Isoleucina 3 por cisteína Aumento da termoestabilidade Tripsina Glicina 226 por alanina Mudança de especificidade Amilase Leucina 84 por triptofano Atividade reversa Enzima Microrganismo Companhia Renina (estômago de bezerros) Kluveromyces marxianus Aspergillus niger Escherichia coli Gist Brocades Genencor Pfizer Malto amilase (cevada) Bacillus subtilis Novo * * * Enzimas Clonagem Molecular de Genes Termofílicos em Hospedeiros Mesofílicos Engenharia genética traz técnicas de produção comercial de enzimas resistentes Altas Temperaturas pHs extremos... Clonar informação genética de termófilos num hospedeiro mais propício onde os crescimento seja mais rápido nos dá novas possibilidades de produzir enzimas termostáveis que serão utilizadas em biotransformações particulares. Quando um gene relevante de uma enzima termoestável é identificado ele depois pode ser transferido para um hospedeiro mesofílico. Então a produção da enzima resultante pode ser facilitada num processo de incubação apropriado Exemplos: Produção de CELULASE através codificação de genes em varias espécies de Clostridium Clonagem de genes de QUITINASE também foram feitas com sucesso Codificação de genes Thermotoga neapolitana para Xylanase Clonagem de genes de PROTEASE vindos de Pyrobaculum aerophilum (entre outros casos) * * * Enzimas Enzimas Termoestáveis Industrialmente Importantes Fontes de extremofílicos Fundo de oceanos com altas pressões Ambientes de alta concentração salina Fontes termais Exemplos Lagoa quente, rica em S, que é convertido a ácido sulfúrico, por espécies de Archaea. Lago hipersalino no Egito, rico em carbonato de sódio. O pH destas águas encontra-se na faixa de 10. Algumas Enzimas Termoestáveis de Interesse PROTEASES CELULASES ENZIMAS AMILOLÍTICAS XILANASES QUITINASES * * * Enzimas Polimerase de Escherichia coli Era utilizada inicialmente Porém era desativada em altas temperaturas Reação mais demorada e cara Taq Polimerase Solução do problema Vinda de uma bactéria que se desenvolvia em fontes termais(em torno de 75oC) Permanece estável até 94oC Otimização da Reação em Cadeia de Polimerase (PCR) Podemos misturar por exemplo a Taq Polimerase com outra polimerase Alta Fidelidade Baixa Fidelidade Enzimas Termoestáveis Industrialmente Importantes DNA Polimerase
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