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Forças Ortodônticas e Reações Teciduais

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REAÇÕES 
TECIDUAIS ÀS 
FORÇAS 
ORTODÔNTICAS
ORTODONTIA
FORÇA
DENTES MOVIMENTO
-Inicialmente ,na Era Cristã, preconizava-se pressões digitais 
nos dentes mal posicionados visando melhorar a harmonia 
dos arcos dentários.
- À partir daí surgiram várias teorias, explicando as razões 
pelas quais os dentes movimentam-se:
ORTODONTIA
FORÇA
DENTES MOVIMENTO
- Pierre Fauchard > 1723 inicia a aplicação de recursos 
mecânicos para movimentação dentária.
- Kingsley/Farrar > “Teoria da Elasticidade Óssea”, onde 
afirmavam que o movimento era possível devido à 
compressibilidade e elasticidade óssea a nível alveolar.
- 1904 > 1º trabalho cientifico, estudando o que ocorria na 
intimidade dos tecidos. 
ORTODONTIA
FORÇA
DENTES MOVIMENTO
- Sandstedt > verificou em cães, através de exames 
histológicos, que havia reabsorção óssea no lado da pressão e 
formação óssea no lado de tração. Constatou ainda que havia 
modificação na disposição do trabeculado ósseo na neo 
formação.
- Openhein > iniciou com divergências, mas confirmou tudo, e 
correlacionou a natureza da força em duração e intensidade 
com as reações teciduais.
ANATOMIA DOS TECIDOS DE SUPORTE
1- Ligamento Periodontal : o dente é ligado ao osso através do 
ligamento periodontal, que ocupa um espaço de 
aproximadamente 0,5mm em largura ao redor de toda a raiz.
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ANATOMIA DOS TECIDOS DE SUPORTE
2- Osso Alveolar : apresenta trabéculas ósseas maiores na 
região apical, principalmente no lado lingual. As paredes 
ósseas das faces vestibular e lingual são freqüentemente mais 
densas, facilitando assim os movimentos dentários no sentido 
mésio-distal.
Paciente jovem > maior trabeculado > movimento facilitado
FUNÇÃO FISIOLÓGICA DOS 
TECIDOS DE SUPORTE
-Espaço Periodontal: apresenta sistema de proteção duplo 
com um componente mecânico fibroso e outro hidráulico. O 
dente é mantido no alvéolo pelo sistema de união fibrosa onde 
as fibras periodontais se inserem no cemento atravessam o 
espaço periodontal e inserem-se no osso alveolar.
FIBRAS
SISTEMA 
HIDRÁULICO
FUNÇÃO FISIOLÓGICA DOS 
TECIDOS DE SUPORTE
-Espaço Periodontal: As fibras colágenas são suporte 
suficiente , para o dente suportar os esforços funcionais a que 
é submetido, sendo que as fibras periodontais oferecem 
resistência máxima aos esforços , dentro dos limites 
fisiológicos. Esta resistência, contudo, não poderia ser 
imediata, função realizada pelo mecanismo hidráulico.
FUNÇÃO FISIOLÓGICA DOS 
TECIDOS DE SUPORTE
-Espaço Periodontal: A proteção imediata é dada pelo sistema 
hidráulico que é formado pelo fluído de todo espaço 
periodontal não formado pelo sistema fibroso. A força de 
resistência do suporte hidráulico é transferida suavemente 
para o suporte mecânico pelo escape controlado do fluído 
periodontal, permitindo ao dente mover-se e tensionar as 
fibras.
FUNÇÃO FISIOLÓGICA DOS 
TECIDOS DE SUPORTE
-Espaço Periodontal: Os componentes do sistema hidráulico 
são: sangue, líquido intersticial e os elementos celulares
Qualquer pressão determinará primeiramente a fuga do 
sangue por ser mais móvel, depois haverá o movimento dos 
fluídos que saem mais lentamente, difundindo-se; em 3º lugar 
o movimento dos elementos celulares (osteoblastos, 
osteoclastos, fibroblastos, etc..)
FUNÇÃO FISIOLÓGICA DOS 
TECIDOS DE SUPORTE
-Espaço Periodontal:Quando forças exageradas são aplicadas, 
pouco fluido do ligamento periodontal é comprimido no 1º 
segundo da aplicação da pressão; se esta é mantida, o fluido 
rapidamente se difunde e os dentes se deslocam dentro do 
espaço periodontal, comprimindo o próprio ligamento contra o 
osso adjacente. A dor é sentida após 3 a 5 segundos.
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MOVIMENTOS DENTÁRIOS 
FISIOLÓGICOS
São os movimentos dos dentes nos alvéolos durante : 
- a função
- as mudanças de posição durante a erupção
- mudanças naturais na posição dos dentes (desgaste oclusal e 
interproximal da coroa)
São portanto ajustamentos ao crescimento normal e ao 
desgaste.
MOVIMENTOS DENTÁRIOS
ORTODÔNTICOS X FISIOLÓGICOS
1 - Ortodônticos são mais rápidos produzindo trocas 
tissulares mais extensas
2 - São freqüentemente efetuados em direção contrária ao 
movimento dentário fisiológico e ao ligamento periodontal
RESPOSTA TISSULAR À FORÇA 
ORTODÔNTICA
Conforme o efeito no periodonto a força se dividirá em :
Positiva (compressão)
Força de Pressão Neutra (normal)
(sist. Hidráulico) 
Negativa (descompressão) 
RESPOSTA TISSULAR À FORÇA 
ORTODÔNTICA
Conforme o efeito no periodonto a força se dividirá em :
Positiva (estiramento)
Força de Tensão Neutra (normal)
(sist. Mecânico) 
Negativa (encurtamento) 
RESPOSTA TISSULAR À FORÇA 
ORTODÔNTICA
Tensão positiva Distensão Atividade 
nas fibras Osteoblástica
RESPOSTA TISSULAR À FORÇA 
ORTODÔNTICA
Tensão negativa Compressão Atividade 
nas fibras (Fibrólise) Osteoclástica
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RESPOSTA TISSULAR À FORÇA 
ORTODÔNTICA
Pressão positiva Reabsorção Atividade 
no osso (Movimento) Osteoclástica
RESPOSTA TISSULAR À FORÇA 
ORTODÔNTICA
Pressão negativa Neo formação Atividade 
no osso (Regeneração) Osteoblástica
REABSORÇÃO ÓSSEA
“Para cada força uma resposta”
FORÇA Remodelamento REABSORÇÃO 
LEVE (Sobrevivência) FRONTAL
REABSORÇÃO ÓSSEA
“Para cada força há uma resposta”
FORÇA DOR REABSORÇÃO 
PESADA (NECROSE) DE DESTRUIÇÃO
REABSORÇÃO ÓSSEA
FORÇA PESADA : Maior redução do fluxo sangüíneo, nas 
áreas comprimidas do ligamento periodontal, até o ponto em 
que há um colapso dos vasos e o sangue não flui mais.
FORÇA LEVE : Diminui o fluxo sangüíneo através do 
ligamento periodontal, modificando o padrão de atividade 
celular, estimulando o processo de diferenciação celular e o 
movimento ocorre.
REABSORÇÃO ÓSSEA
Movimento com forças leves:
- Formação de células osteoclásticas, na área de compressão.
- Osteoblastos precisam formar osso na área de tensão.
“A ATIVIDADE OSTEOCLÁSTICA É MAIS 
RÁPIDA QUE A OSTEOBLÁSTICA”.
- A diminuição do fluxo de sangue nos ligamentos estimula os 
monócitos sua saída dos vasos (osteoclastos), sendo que os 1ºs 
irão surgir aproximadamente 36 horas após a força ser 
aplicada.
- Estas células atacam a lâmina dura, removendo osso pelo 
processo de REABSORÇÃO FRONTAL.
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REABSORÇÃO ÓSSEA
Movimento com forças pesadas :
-Ocorre bloqueio completo do suprimento sangüíneo dentro 
do ligamento periodontal.
- Não há formação de osteoclastos, e o que ocorre é uma 
necrose estéril dentro da área comprimida.
- Esta área é chamada de HIALINIZADA, devido à sua 
aparência histológica de área avascular e acelular.
- Não se trata de tecido conjuntivo hialinizado.
- O remodelamento desse osso é realizado por células 
oriundas de áreas adjacentes não lesadas.
REABSORÇÃO ÓSSEA
Movimento com forças pesadas :
-Após vários dias células de outras áreas começam a invadir 
essa área hialinizada (necrótica).
- Osteoclastos se diferenciam na medula óssea adjacente, 
atacando o lado de baixo do osso, onde se encontra a área 
necrótica.
- Esse processo recebe o nome de REABSORÇÃO DE 
DESTRUIÇÃO.
- Nesse caso há um atraso no movimento porque ocorrem dois 
processos ; a hialinização e a reabsorção de destruição.
REABSORÇÃO ÓSSEA
REABSORÇÃO FRONTAL> Ataque constante na superfície 
externa da lâminadura, resultando em movimento dental 
contínuo e uniforme.
REABSORÇÃO DE DESTRUIÇÃO > Há um atraso até o 
osso adjacente ao dente ser removido, e nesse ponto o dente 
“salta” para uma outra posição, e se as forças são mantidas, 
ocorrerá novo atraso até que ocorra outra reabsorção de 
destruição.
REABSORÇÃO ÓSSEA
Independente do tipo de reabsorção que esteja ocorrendo, 
existem outros fenômenos que devem ser levados em conta.
- DOR
- MOVIMENTO
- NÃO HÁ SÓMENTE UM TIPO DE REABSORÇÃO 
OCORRENDO, DIVIDINDO O MOVIMENTO EM:
- Resposta Inicial
- Resposta Secundária
NEO-FORMAÇÃO ÓSSEA
-Simultaneamente ao que ocorre no lado de compressão, 
observamos mudanças formativas no lado de tração.
- O que precede a formação óssea é o aparecimento de 
fibroblastos e osteoblastos.
- Essa proliferação celular na área de tensão marginal ocorre 
depois de 30 a 40 horas após a aplicação da força.
- Pouco depois do começo da proliferação celular, se 
depositará tecido osteóide no lado de tensão.
- Há mais formação de tecido osteóide quando a reabsorção 
óssea for do tipo frontal. Não há imagem radiográfica nesse 
momento, só espessamento da membrana.
Fatores no movimento dentário:
1- Modo de aplicação da força:
a: forças contínuas: mantém a da força 
durante um tempo indefinido. Exs: Molas, ligaduras 
elásticas, arcos ortodônticos, etc...
b: forças interrompida: declinam 
abruptamente a zero, alternadamente. Ex. Aparelhos 
extrabucais.
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Fatores no movimento dentário:
1- Modo de aplicação da força:
c: forças intermitentes: declinam constantemente 
a zero entre as ativações. Como vantagem deste tipo de 
força sobre as contínuas, é o período de recuperação, 
reorganização e proliferação celular, anteriores à 
aplicação da força. Exs: Molas, ligaduras elásticas, arcos 
ortodônticos, etc...
d: forças funcionais: surgem contra os dentes 
apenas durante a função bucal normal. Ex: aparelhos 
ortopédicos funcionais.
Fatores no movimento dentário:
2-Quantidade de aplicação da força.
A magnitude da força determina, de alguma 
maneira, a duração da hialinização. Quando se 
aplicam forças demasiadamente intensas, ocorre um 
período de hialinização inicial mais prolongado, 
surgindo também zonas secundárias de hialinização. 
Cessadas as forças intensas, diminui a velocidade e 
área de hialinização.
Fatores no movimento dentário:
3: Duração da aplicação da força.
“É NECESSÁRIO FORNECER AO LIGAMENTO 
PERIODONTAL PERÍODOS PARA QUE ESTE SE 
REORGANIZE”.
Força > Contínua e leve >Reabsorção Frontal
Força >Contínua e pesada > Reab. de Destruição
Fatores no movimento dentário:
4: Direção da aplicação da força.
A: Inclinação:Coroa e raiz movem-se em 
direções opostas.
Esse movimento é melhor 
produzido por forças leves e 
contínuas não devendo exceder a 
50g. Nesse movimento a coroa se 
move muito mais que a raiz.
Fatores no movimento dentário:
4: Direção da aplicação da força.
B: Translação: Coroa e raiz movem-se na 
mesma direção e ao mesmo tempo.
Início do movimento > forças mais leves > 50/75g 
(de 5 a 6 semanas).
Resposta secundária > forças maiores > 150/200g 
(principalmente em caninos).
“Em final de fechamento de espaço deve-se usar 
forças de até 300g nos caninos”.
Fatores no movimento dentário:
4: Direção da aplicação da força.
C: Rotação: é o movimento do dente em torno do 
seu longo eixo. Movimento complicado , difícil de ser 
efetuado e de fácil recidiva. As rotações são melhor 
efetuada com forças dissipantes, com períodos de 
reorganização entre as ativações do aparelho.
Um dos fatores que explica a recidiva nesses 
movimentos é a secção das raízes, que são quase sempre 
de secção transversal ovalada, promovendo pouca 
remodelação óssea.
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Fatores no movimento dentário:
4: Direção da aplicação da força.
D: Intrusão: È o movimento do dente para o 
interior do alvéolo. São usadas forças muito leves e 
contínuas, e, quando aplicadas corretamente, 
observa-se pouca recidiva.
RELATIVIDADE > Intrusão/Extrusão
REAÇÕES TISSULARES > Adultos/Jovens
FORÇAS > 100/200g = Reabsorções Radiculares 
15/50g = Reabsorções Radiculares insignificantes.
Fatores no movimento dentário:
4: Direção da aplicação da força.
E: Extrusão: È o movimento do dente para 
fora do alvéolo, e são melhor realizadas usando 
forças contínuas muito leves. Forças intermitentes, 
Ex. elásticos verticais fortes, podem resultar em 
recidivas.
MORDIDA ABERTA > SOBRECORREÇÃO.
Elásticos Verticais Suaves > 25/30g
DURAÇÃO > 4/5 semanas.
Fatores no movimento dentário:
4: Direção da aplicação da força.
F: Torque:Consiste no movimento de coroa e 
raiz em sentidos opostos simultaneamente, sendo que 
o maior movimento é registrado na raiz, tendo o 
fulcro na região do braquete.
FORÇAS EXAGERADAS > Reabsorção Radicular 
(+de 60g).
TORQUE “PROGRESSIVO” > dado pelo aumento 
do diâmetro dos fios retangulares.
Fatores no movimento dentário:
5: Função Oclusal
Muitas vezes, os movimentos ortodônticos são 
impedidos pela intercuspidação durante a função 
oclusal (descruzamentos), resultando em mobilidade 
exagerada.
Deve-se usar placas de mordida para aliviar a 
situação vigente, sem fazer desgastes, pois a 
superfície desgastada poderá ser necessária no final 
do tratamento.
Fatores no movimento dentário:
6: Idade.
A reposta biológica às forças ortodônticas é 
mais lenta nos adultos que nos jovens; sendo 
importante a eliminação das forças oclusais nos 
movimentos dentários, e também a necessidade de 
aplicação de forças leves com períodos mais longos 
de repouso entre os ajustes.
Reabsorção Radicular
Existem três tipos de reabsorção 
radicular nos pacientes ortodônticos:
1- Microrreabsorção
2- Reabsorção Progressiva
3- Reabsorção Idiopática
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Reabsorção Radicular
1- Microrreabsorção
È local, superficial, localizada no 
cemento e rotineiramente reparada.
È observada na maioria dos dentes 
que foram tratados, não sendo 
observada radiograficamente, mas só em 
preparações microscópicas.
Reabsorção Radicular
2- Reabsorção Progressiva
Aparece no local de pressão apical 
contínua e intensa, podendo afetar todo o 
ápice. Difere entre pacientes, a maior ou 
menor tendência à reabsorção, sendo 
indicado controle radiográfico freqüente 
em pacientes que sofreram grandes 
movimentos durante muito tempo.
Reabsorção Radicular
3- Reabsorção Idiopática
Geralmente os pacientes mostram 
evidências deste estado antes da terapia 
ortodôntica, e as forças ortodônticas só 
fazem agravar este problema.
Reabsorção Radicular
Os principais movimentos que produzem 
reabsorção são :
a- Inclinação prolongada, especialmente 
nos anteriores,
b- Inclinação distal dos molares, 
provocando reabsorções nas raízes 
distais,
Reabsorção Radicular
Os principais movimentos que produzem 
reabsorção, são :
c- Movimento de translação em massa 
em dentes pequenos, como os laterais 
superiores. O movimento interrompido 
ou o contínuo com períodos de descanso 
diminuirá essa ocorrência.
Reabsorção Radicular
Os principais movimentos que produzem 
reabsorção, são :
d- Intrusão; sendo importante iniciar esse 
movimento com forças leves(+/-25g), com 
períodos freqüentes de descanso.
e- Torque extenso com arco de canto nos 
dentes anteriores, em jovens maduros e 
adultos.
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Dor e Mobilidade
A pressão que é aplicada aos dentes 
provocando dor, não justifica o seu uso 
nesses níveis. A força apropriada sendo 
aplicada, o paciente sente pouco ou nada 
imediatamente, vindo a manifestar dor 
muitas horas mais tarde, durando 2 a 4 
dias.
Dor e Mobilidade
A origem da dor, parece ser a 
criação de áreas isquemicas no ligamento 
periodontal(hialinização). Ocorre pulpite 
branda logo após a aplicação da força 
ortodôntica. Existe uma relação direta 
entre força e dor, e também uma grande 
variação individual.
Dor e Mobilidade
Deve-se usar estratégias para 
diminuir a dor, como por exemplo 
manter o pacienteem mastigação 
repetitiva, durante as 8 primeiras horas 
após o aparelho ter sido ativado.
O ideal é o uso de forças leves.
Dor e Mobilidade
O movimento dental ortodôntico 
requer remodelação do osso adjacente 
aos dentes e a reorganização do 
ligamento periodontal, onde as fibras se 
destacam do cemento, religando-se num 
período mais tarde. Radiograficamente 
observa-se aumento do espaço 
periodontal.
Dor e Mobilidade
Mobilidade excessiva > força excessiva, 
resultando em grandes destruições, onde 
as forças devem ser removidas até que se 
diminua a mobilidade. Diferente da 
reabsorção radicular, a mobilidade 
excessiva corrige-se por si só.
Hereditariedade > Fatores hormonais.
Movimentos dentários com forças extra-
bucais
Também para os AEBs, forças 
intensas e continuas são prejudiciais. 
Recomenda-se forças leves e contínuas, 
devendo-se observar a resposta do 
paciente em relação a dor e mobilidade, 
podendo até mesmo mudar o uso para 
intermitente
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Efeitos da força ortodôntica sobre a 
polpa
A polpa responde normalmente, 
apesar de uma pequena e transitória 
resposta inflamatória, no início do 
tratamento, podendo dar um certo 
desconforto ao paciente.
Perda de vitalidade > pouco controle das 
forças.
Efeitos da força ortodôntica sobre a 
polpa
Como o movimento depende do 
ligamento periodontal e não da polpa, 
dentes tratados endodonticamente, 
podem ser movimentados. Existem 
algumas evidências que dentes tratados 
endodonticamente, são levemente mais 
propensos à reabsorção radicular.
Efeitos da força ortodôntica sobre a 
altura do osso alveolar
Ap. ortodôntico > inflamação gengival, 
mesmo com boa higienização.
Perda da altura da crista alveolar em paciente 
ortodôntico mede menos que 0,5mm, e dificilmente 
excedendo 1mm.
Paciente que já tem perde excessiva na altura da 
crista alveolar, e está controlado, pode ter 
tratamento ortodôntico.
Efeitos da força ortodôntica sobre a 
altura do osso alveolar
Dentes extraídos precocemente ou agenesias, 
provocam um defeito permanente no osso alveolar, a 
menos que outro dente seja movido para a área 
relativamente rápido.
Remoções precoces representam risco de criar um 
defeito alveolar impossível de superar mais tarde por 
tratamento ortodôntico, não se devendo tentar fechar o 
espaço quando ocorre “estreitamento”do rebordo, 
principalmente na mandíbula.
Forças ortodônticas ótimas
"São aquelas capazes de produzir 
resposta tissular máxima, sem dor ou 
reabsorção radicular, e mantém a saúde 
do ligamento periodontal durante todo o 
movimento do dente”.

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