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Movimentação dentária : Ortodontia

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Movimentação dentária induzida 
Tipos de movimentos dentários
A movimentação dentária fisiológica inclui
os movimentos naturais que ocorrem nos
dentes, como a irrupção e o deslocamento
mesial da dentição.
A movimentação dentária induzida é
conseguida por meio de aparelhos que
imprimem forças sobre os dentes. Iremos
causar alteração no ligamento periodontal
que irá levar a remodelação óssea. 
A movimentação dentária pode ser dividida em
movimentos fisiológicos e movimentos
induzidos.
O movimento induzido pode ter finalidade
protética (recuperação das distâncias
biológicas) ou ortodôntica. 
Quando é feito o movimento, tentamos
movimentar no centro de resistência do dente
que é no centro da raiz dos dentes anteriores e
na região de furca dos dentes posteriores. Esse
centro de resistência é para o dente mover
como um todo (mas isso não acontece porque é
colado os braquetes na coroa)
Inclinação 
Angulação
Translação
Durante o tratamento ortodôntico, os dentes
podem desenhar os seguintes movimentos:
Rotação 
Extrusão 
Intrusão 
Inclinação: 
Movimento facilmente obtido pelo ortodontista
Quando se aplica uma força simples na coroa, o
dente inclina-se no sentido vestibulolingual,
alterando a direção do seu longo eixo
Angulação: 
Mudança da direção do longo eixo do dente no
sentido mesiodistal
Translação:
Movimentação do dente sem alterar a direção
de seu longo eixo, com a coroa e a raiz
deslocando-se na mesma direção e na mesma
magnitude
Rotação:
Rotação axial de um dente em torno de seu
longo eixo, quando visualizado por oclusal .
Utilizado quando o dente estar girovertido. 
É feito o movimento de binário. 
Extrusão:
A movimentação dentária é regida por fatores
biológicos e mecânicos e caracterizada por reações
do tecido periodontal em resposta às forças
aplicadas.
A movimentação ortodôntica depende da capacidade
das células periodontais em responder a esses
estímulos mecânicos, os quais geram alterações
teciduais que, em conjunto com a ativação de
mediadores químicos, resultam na remodelação
óssea. (por isso o paciente não pode fazer uso de
anti-inflamatório)
Intrusão:
Movimento inverso ao da extrusão, em direção
ao ápice dentário 
É um dos movimentos mais difíceis de serem
alcançados pelo ortodontista, pois o dente é
impulsionado contra a superfície do osso
alveolar. Mais chance de ter uma reabsorção. 
Torque:
Movimento da raiz dentária 
Esse movimento somente pode ser realizado
mediante o uso de aparelhos fixos com braquetes e
fios retangulares. Feito no último estágio do
tratamento
Como um dente se movimenta?
Movimento dentário em direção oclusal É um
movimento simples, uma vez que se processa
em direção oposta à superfície óssea
Remodelação óssea:
A remodelação óssea pode ser explicada pela teoria
da pressão-tensão
No lado de pressão, onde a raiz dentária
aproxima-se do alvéolo, alterase o fluxo
sanguíneo, e a resposta é a reabsorção
óssea 
No lado de tensão, onde a raiz dentária
afastou-se da superfície do osso alveolar,
ocorre a aposição óssea
Essas reações teciduais visam à
manutenção do espaço do ligamento
periodontal 
Quando se aplica uma força sobre um dente, ele
se desloca no espaço do ligamento periodontal,
produzindo áreas de pressão e tensão no tecido
conjuntivo periodontal. 
Pressão :
Reabsorção 
Tensão :
Aposição 
No lado de pressão, os osteoclastos são os
agentes da reabsorção, sob o comando
osteoblastos e macrófagos que compõem as
unidades osteorremodeladoras. 
No lado de tensão, os osteoblastos
intensificam o seu trabalho de aposição
óssea
1 segundo:
1 a 2 segundos
3 a 5 segundos
Minutos 
Horas 
2 Dias
Podemos dividir as reações fisiológicas decorrentes
da aplicação de forças suaves de acordo com o
tempo:
Pequena deflexão do processo alveolar.
Compressão do tecido tissular do ligamento
periodontal e movimentação dentária na largura do
ligamento periodontal
Compressão parcial dos vasos sanguíneos no lado de
pressão, e dilatação no lado de tensão.
 
Alteração do fluxo sanguíneo e na oxigenação do
ligamento periodontal . (Começa a ter mediadores,
que sinalizam para a chegada dos osteoblastos e
osteoclastos)
alteração metabólitos com inicio da diferenciação
celular e do ligamento periodontal. 
Início da remodelação óssea e da movimentação
dentária. (de forma gradual). 
Magnitude da Força
Força que chega ao ligamento periodontal
com magnitude mais suave do que a
pressão interna dos capilares sanguíneos. 
Essa força comprime os vasos sanguíneos
do ligamento periodontal, mas não
interrompe a vascularização. 
Quando se aplicam forças suaves, ocorre
uma hipoxia no lado de pressão, e os
clastos reabsorvem a superfície óssea
alveolar de maneira direta. 
As forças suaves podem produzir
desconforto breve, com duração de 1 a 3
dias
A movimentação dentária inicia-se
aproximadamente 48 horas após a
aplicação da força e processa-se
continuamente
Forças que superam a pressão interna dos
capilares sanguíneos e, portanto, produzem o
colabamento dos vasos do ligamento periodontal
No lado de pressão, a anoxia do ligamento
periodontal produz sua necrose. 
As áreas de necrose do ligamento periodontal
secundárias à aplicação de forças intensas são
chamadas áreas de hialinização, pois se
assemelham histologicamente à aparência da
cartilagem hialina
Com a necrose do ligamento periodontal, não há
condições de vida para as células no ligamento
periodontal, e os clastos realizam a reabsorção
óssea (a reabsorção será no sentido osso-dente)
Os clastos aparecem nos espaços medulares e
reabsorvem o osso alveolar em direção ao
ligamento periodontal
Com essa força intesa os cementoblasto também
serão necrosados, conquetemente terá uma
reabsorção radicular. 
De modo geral, a magnitude das forças
ortodônticas pode ser classificada como
suave ou intensa.
Força suave:
Força Intensa:
 essa reabsorção é denominada de
Reabsorção óssea direta ou frontal.
As forças intensas produzem dor e
desconforto por períodos mais
prolongados do que a força suave. O
início da movimentação dentária
acontece de forma abrupta
aproximadamente uma semana após a
aplicação da força. As forças intensas
também podem ocasionar reabsorções
radiculares.
Duração da força:
 Contínua 
Contínua dissipante 
Intermitente
A aplicação de força pode ser dividida em três
categorias 
Gráfico representativo da relação entre os tipos
de forças ortodônticas e o tempo. (A) força
contínua, (B) força contínua dissipante e (C)
força intermitente.
Força contínuas:
Provenientes do aparelho fixo e se iniciam
imediatamente após a ativação do aparelho
ortodôntico, mantendo-se com mesma
magnitude durante o período de ação.
Força contínuas dissipantes:
Têm as mesmas características das forças
contínuas, mas a magnitude decai ao longo do
período de ativação. 
Esse tipo de força é o mais usado durante o
tratamento ortodôntico
Força intermitentes:
Aplicadas por aparelhos removíveis, por essa razão,
durante o período de ativação, há momentos de
ausência total de magnitude, e outros momentos com
presença de aplicação de força Nesse caso, as lesões
teciduais são menores, já que o periodonto possui
longos períodos de recuperação
Intervalo de aplicação de força
O intervalo de aplicação de forças refere-se ao
intervalo entre as ativações dos aparelhos
ortodônticos. 
Deve ser de 21 a 30 dias. 
Dessa forma, a movimentação ocorre na primeira
e na segunda semanas; depois disso, há tempo
para ocorrer o reparo periodontal antes da
próxima reaplicação da força
Reabsorção radicular
A reabsorção radicular acomete a maioria dos
dentes permanentes tratados ortodonticamente
(90,5%).
A partir de imagens radiográficas, é possível
classificar o grau de severidade da reabsorção
ocorrida nas raízes ao longo do tratamento
ortodôntico, conforme descrito no Quadro .
Ocorre mais em dentes anteriores.
A maioria das reabsorções é clinicamente
aceitável, considerando-se a relaçãocusto/benefício do tratamento ortodôntico
Em aproximadamente 8% dos casos são
constatadas reabsorções mais acentuadas
Os dentes mais afetados são os incisivos,
mais frequentemente os superiores
A ocorrência e a magnitude da reabsorção
radicular apresentam pouca previsibilidade
e grande variação individual
Além disso, podem sofrer influência de
fatores gerais (genética, idade), fatores
locais (presença prévia de trauma, hábitos
associados, forma das raízes) e fatores
mecânicos (magnitude da força, duração da
força, intervalo de aplicação da força, tipo
de movimento e quantidade de movimento)

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