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Você sabe o que é Plano de Lavra? 
O Plano de Lavra é um relatório técnico elaborado para destacar os aspectos mais relevantes 
relacionados à mineração. É utilizado para o licenciamento ambiental de entidades ambientais 
municipais ou estaduais e para o minerário (Agência Nacional de Mineração, a ANM). 
 
Nesse relatório, está o planejamento de lavra, um conjunto de procedimentos que visam um 
melhor aproveitamento de recursos minerais, uma espécie de otimização que considera a 
obtenção máxima de lucro, a partir da atividade extrativa como um sinal de alta produtividade. 
 
Elaboramos esse artigo para que você entenda melhor sobre o plano de lavra. Então, continue 
a leitura! 
 
Caracterização do plano 
O PL, sigla para plano de lavra, consiste em uma série de estudos que define o método mais 
seguro e eficiente para a extração de minérios, considerando aspectos como a geologia do 
local, os níveis de riscos que o processo de extração pode acarretar, bem como as condições 
de trabalho dos profissionais mineradores e as leis ambientais. 
 
Seguindo os critérios formulados pela Agência Nacional de Mineração, o plano de lavra é 
apresentado de duas formas: 
 
Inserido no Plano de Aproveitamento Econômico (PAE) solicitado já no requerimento de lavra 
para áreas onde é necessário o uso de explosivos na extração de minérios; 
Incluso no requerimento de autorização para a atividade mineradora. 
Proteção aos mineradores 
O plano de lavra estabelece procedimentos de extração que interfiram minimamente nas 
estruturas ambientais do terreno, evitando que o minerador fique exposto a riscos como 
derrapagens e deslizamentos de pedras. Além da ação dos explosivos empregados nas minas. 
 
Além disso, a proteção também pode ser adquirida a partir de como se é trabalhado o plano 
de lavra. Os mineradores devem receber um suporte desde o início do projeto minerário. Os 
engenheiros e geólogos devem disponibilizar estudos relacionados às práticas extrativas, 
acompanhando os responsáveis técnicos pelo grupo de mineradores e propondo soluções de 
segurança para todas as atividades feitas nas minas. 
 
Com o embasamento físico-ambiental, os profissionais responsáveis conseguem analisar as 
condições naturais impostas pelo ambiente o qual será explorado e alinhar estratégias que 
contemplem a atividade e extrativa, porém, que não ponham em risco o equilíbrio ambiental e 
a vida dos mineradores. 
 
Como o plano de lavra é considerado um serviço, muitas organizações ligadas às pesquisas 
geológicas e à consultoria ambiental disponibilizam esse planejamento às empresas 
mineradoras que desejam uma extração de minérios segura em todos os parâmetros. 
 
Conte conosco para que seu plano de lavra seja viável e seguro. 
 
 
O que é levado em conta na elaboração do Plano de Lavra? 
Atualmente a indústria de mineração, principalmente no Brasil, demanda previsibilidade, 
segurança nas operações, redução de custos juntamente com os impactos ambientais. Isso 
requer, então, um excelente plano de lavra. 
 
O plano de lavra consiste no projeto de exploração, que tem como seus pontos principais a 
memória descritiva do projeto, a identificação e caracterização, impactos ambientais 
significativos e respectivas medidas de amenização e monitorização, instalação auxiliares, 
sistema de esgoto, plano de higiene e segurança, sinalização (da exploração e outras), entre 
outros. 
 
Estratégia de planejamento 
A depender da forma de como minério se encontra na natureza da forma da jazida, a forma de 
explotação pode ser de duas formas, a céu aberto ou subterrânea, fazendo uso do melhor 
método para cada situação. 
 
As jazidas são exploradas a céu aberto quando: 
 
• São situados a uma profundidade pequena; 
 
• Atingem a superfície; 
 
• O relevo do terreno é favorável aos trabalhos de acessos; 
 
• O custo de uma tonelada do minério fresco por mina for inferior ao custo que se obtêm 
quando usamos a exploração subterrânea e também ao preço duma tonelada de minério no 
mercado internacional. 
 
Em função de alguns princípios, os métodos de lavra subterrânea possuem um alto custo, 
porém, o limite é apenas ao seu projeto, possuindo apenas os seus tipos de suporte das 
aberturas subterrâneas: 
 
• Com abertura autossuportadas; 
 
• Com abertura com suporte artificial; 
 
• Com aberturas sem suporte. 
 
Reservas lavráveis 
 É a reserva in situ estabelecida no perímetro da unidade mineira determinado pelos limites da 
abertura de exaustão (cava ou flanco para céu aberto e realces ou câmaras para subsolo), 
excluindo os pilares de segurança e as zonas de distúrbios geomecânicos. 
 
Corresponde à reserva técnica e economicamente aproveitável, levando-se em consideração a 
recuperação da lavra, a relação estéril/minério e a diluição (contaminação do minério pelo 
estéril) decorrentes do método de lavra. 
 
Conceitos usados 
• Mineral: Substância inorgânica, natural, com disposição química determinada e 
apresentando propriedades físicas específicas; 
 
• Rocha: Agregado de minerais de ocorrência natural; 
 
• Mineral-Minério: O mineral que pode ser economicamente aproveitado para a produção; 
 
• Ganga: Minerais presentes num agregado (rocha) de minerais, os quais não possuem valor 
econômico; 
 
• Minério: É um agregado de mineral-minério mais ganga que apresenta viabilidade 
tecnológica e econômica para aproveitamento industrial; 
 
• Estéril: Agregado de minerais presentes nos contornos de uma mina, mas que não possui 
valor econômico, embora, muitas vezes, tenha que ser removido para permitir o acesso ao 
minério; 
 
• Benefício Líquido: É a receita suficiente para cobrir os custos de produção, o pagamento de 
royalties e remunerar o capital investido proporcionada por uma tonelada produzida de 
minério; 
 
• Teor de corte: Em termos gerais, teor associado a essa tonelagem é chamado de teor de 
corte. Em termos econômicos, o conceito de teor de corte representa o teor pelo qual se 
separa o que é minério do que é estéril. 
 
O teor de corte pode ser considerado como o limite técnico, num dado momento e com uma 
determinada tecnologia, significando que o teor abaixo dele é considerado insatisfatório, ou 
ainda, um limite físico num depósito mineral particular submetido a determinadas restrições 
técnicas. 
 
Seleção do método de lavra 
A lavra de minas deve ser selecionada por meio de um conjunto de operações econômicas, 
mercado, demanda e serviços inter-relacionados, com a filosofia de extrair o minério do modo 
mais eficiente, seguro, ambientalmente sustentável e rentável segundo o método de lavra 
selecionado. 
 
Após a aprovação do projeto de lavra de minas e sua implantação, pode iniciar-se a lavra 
propriamente dita, na escolha do método selecionado de quatro sistemas inter-relacionados: 
 
• Sistema de escavação e manuseio dos materiais; 
• Sistema de controle de estabilidade das escavações; 
• Sistema de apoio às operações; 
• Sistema administrativa geral. 
 
Em princípio, existem as seguintes possibilidades da escolha da lavra em relação ao seu 
projeto: 
 
• A céu aberto; 
• A céu aberto, seguindo-se um estágio de transição à lavra subterrânea; 
• Subterrânea; 
• Simultânea, por combinações de métodos de lavra a céu aberto e subterrânea. 
 
Escala de produção 
A escala de produção de uma mina é geralmente distribuída da seguinte maneira: 
 
• Minas Grandes: produção superior a 1.000.000 t/a; 
• Minas Médias: produção entre 100.00 e 1.000.000 t/a; 
• Minas Pequenas: produção entre 10.000 e 100.000 t/a. 
 
Projeto de mineração 
O próximo passo é sobre projeto em si. Sua a definição envolve qualitativamente e 
quantitativamente os atributos técnicos, econômicos e financeiros de um serviço ou obra de 
engenharia e arquitetura, com base em dados elementos, informações, estudos, 
discriminações técnicas, desenhos, normas, projeções e disposições especiais. 
 
O projetode base tem como representação uma documentação completa e comporta um 
texto explicativo de todos os cálculos técnicos e econômicos para todos os tipos dos trabalhos 
mineiros. 
 
Num projeto de base, os seguintes problemas são resolvidos (caso da abertura de uma nova 
mina): 
 
• Escolha do terreno para a colocação dos edifícios e da instalação da exploração; 
• Pesquisa de diversos recursos em água, eletricidade ou combustíveis; 
• Determinação das reservas industriais de minérios (reservas mineiras); 
• Estabelecimento da produção anual da mina e do regime dos trabalhos mineiros (sequências 
de exploração); 
• Escolha do modo exploração racional (céu aberto ou subterrâneo); 
• Escolha do método de exploração racional; 
• Resolução dos problemas de transporte, de ventilação, de bombeamento, de iluminação, de 
segurança mineira, etc; 
• Estabelecimento do esquema de tratamento de minério (Flow sheet de tratamento e de 
concentração de minério); 
• Determinação das necessidades nos serviços de reparação, de manutenção, de habitação, de 
cuidados médicos, do serviço social, etc; 
 
Daí seguimos para o Desenho industrial (Design), com o objetivo de dar todos os detalhes do 
projeto de base e aperfeiçoar a organização das grandes obras mineiras, de acelerar o ritmo, e 
de reduzir finalmente os custos totais. Esses processos são elaborados, geralmente, nos 
escritórios de estudos. 
 
No caso de uma mina a céu aberto, por exemplo, o design comporta os esquemas técnicos nos 
seguintes domínios: 
 
• Acesso a jazida e trabalho (obras) preparatórios; 
• Retirada do terreno de capeamento e preparação das bancadas para a exploração; 
• Trabalhos de abatimento (fragmentação), de carregamento e de transporte dos produtos; 
• Entulhamento do estéril e armazenamento do minério; 
• Eletrificação; 
• Secagem (bombeamento) previa do já jazida e drenagem em curso dos trabalhos mineiros. 
 
Leia também: PAE: 5 coisas que NÃO podem faltar no seu Plano de Aproveitamento 
Econômico 
 
Desenvolvimento de uma mina 
No início do desenvolvimento do projeto, começamos com as vias de acesso em minas a céu 
aberto, que geralmente são simples estradas principais, construídas para possibilitar a lavra 
dos diversos bancos que dividem verticalmente a jazida em blocos de extração. 
 
A mineração a céu aberto requer, no mínimo, uma via ou mais, dependendo da configuração 
do corpo, para lavrar o depósito até a profundidade do pit final. Em alguns tipos de lavra 
especiais como petróleo, gases combustíveis, água mineral e sais solúveis, as vias de acesso 
são simplesmente furos de sonda, executados até atingir a jazida e possibilitar a extração das 
substâncias minerais, sem o acesso de pessoal. 
 
As vias de acesso são um dos fatores mais importantes no planejamento da Cava. Deve ser 
incluída na fase inicial do processo de planejamento, visto que elas podem afetar 
significativamente o talude geral. De um modo geral o ângulo de talude geral pode ser 
definido anteriormente à inclusão das estradas, no caso de um design preliminar da cava. 
 
Entretanto, a introdução das estradas numa etapa posterior pode significar uma grande 
remoção de estéril não planejada ou a perda de alguma parte da jazida computada. 
 
 Conceitos importantes 
• Ângulo de Talude – Por princípio, um ângulo de talude deve ser tal que permita a 
continuidade das operações que se realizam em seu nível ou em níveis inferiores e superiores. 
Ou, em outras palavras, um talude deve permanecer estável enquanto durarem as operações 
de lavra e após seu fechamento; 
 
• Berma – A berma é feita para a divisão do talude geral, quebrando sua continuidade, com 
dimensões e posicionamento em níveis adequados, também servindo de acesso aos diferentes 
níveis; 
 
• Praça – A praça da mina é a maior área de manobras dos equipamentos ou a área de cota 
inferior e que dá acesso a todas as frentes da mina. Em uma mesma mina pode haver mais de 
uma praça, localizadas em cotas diferentes; 
 
• Bancada – Porção da rocha formada por duas bermas consecutivas, tendo um ângulo de 
talude próprio e onde é possível realizar o desmonte da rocha. 
 
Seleção de acessos 
Para a seleção do layout da estrada deverão ser considerados: 
 
• Topografia local; 
• Tamanho da jazida; 
• Condições do capeamento; 
• Escala de produção; 
• Valor do material lavrado; 
• Tamanho do Pit e distância média de transporte; 
• Áreas com potencial de instabilidade de taludes. 
 
Tipos de acessos 
• Sistema de avanço-recuo ou zigue-zague: 
A estrada de acesso se desenvolve por entre as bancadas, muitas das vezes conectando-se a 
elas, com declividade compatível com o tipo de transporte. Nesse caso o objetivo é alcançar o 
fundo da cava. 
 
No sistema de acesso por zigue-zague com praças de manobra, os vários trechos em rampa 
são unificados por plataformas, de nível ou de pequena declividade, que possibilitam uma 
melhor condução de veículos ao mudarem de direção (giro, ré e outras manobras). 
 
Se a extensão permitir, o acesso poderá ser feito por uma via continua, sem curvas e sem 
patamares. O Sistema de zigue-zague tem uma vantagem que é a movimentação em pequenas 
áreas. Por outro lado, a desvantagem está na baixa velocidade de transporte. 
 
• Sistema de via helicoidal contínua: 
Utilizado para jazidas minerais de grande extensão horizontal, em cavas profundas, este 
sistema se constitui numa via contínua, em hélice, apresentando estradas planas e outras em 
declividade. O acesso é executado na medida em que vão sendo extraídas as fatias horizontais 
compreendidas no núcleo da hélice. 
 
• Planos inclinados a céu aberto: 
Aplicável a jazidas de pequena área horizontal, com fortes declividades e transporte por 
correias transportadoras ou caçambas. São possíveis declividades até 70º ou 80º, permitindo 
atingir o fundo da cava em reduzida extensão. O minério é carregado em caminhões e 
despejado em chutes que alimentam as correias ou caçambas e estas, por sua vez, basculham 
em chutes fora da cava, que alimentarão trens ou caminhões. 
 
• Sistema de suspensão por cabos: 
Aplicável a cavas profundas e de pequena área horizontal, atualmente de limitada utilização. 
Tal sistema foi muito utilizado nas minas de diamantes de Kimberley. Os cabos de suspensão 
se estendem sobre a cava de pequena área, suspensos por uma ou várias torres especiais. 
 
Uma das formas mais usuais deste método se dá pelo auxílio de duas torres, sendo uma móvel 
e a outra fixa. O acesso de equipamentos e de trabalhadores é feito por rampas, ligando os 
diversos bancos ou desenvolvidas lateralmente, nas paredes contínuas. O minério é carregado 
em caçambas içáveis e despejado em chutes superficiais, para posterior transporte. 
 
Construção de acessos 
Boas estradas de rodagem são um dos mais importantes requerimentos na prática de minas a 
céu aberto, e seu lay-out constitui uma importante tarefa. Uma estrada deve ser projetada 
num local que permita a remoção de material ao longo de uma curta e rápida rota no pit. 
 
Os principais objetivos do projeto de estradas para minas a céu aberto são: 
 
• Eficiência das operações mineiras; 
• Segurança. 
 
Em geral, existem algumas considerações a serem tomadas na construção de uma estrada, 
como a grade ou inclinação, em relação a desempenho dos caminhões com respeito a 
velocidade e freagem. Como regra geral, a melhor grade está na faixa de 8 a 10%, que é a taxa 
máxima normalmente permitida. 
 
Em condições climáticas severas (neve e chuvas) a tendência é pela redução da inclinação. Na 
largura da estrada, é determinada pelo tipo de transporte selecionado. 
 
A regra geral é projetar estradas que tenham larguras compatíveis com as unidades de 
transporte. Estradas em Pit em geral são construídas em linha única e única direção de tráfego, 
ou duas linhas e duas direções de tráfego, visando uma baixa densidade de tráfego e ou devido 
a problemasde espaço. 
 
Proteção e sinalização (NORMAS) 
Cabe ao dono da obra, além da responsabilidade da realização do Plano de Segurança, nomear 
o Responsável pela Segurança da na obra, e indicá-lo ao responsável pela Direção Técnica da 
Obra e Diretor de Obra. 
 
Obrigações do Responsável pela segurança na obra: 
 
• O responsável pela segurança na obra deverá fazer cumprir em todas as circunstâncias todas 
as normas de Segurança individuais e coletivas, nomeadamente: as obrigatórias por lei, as 
estabelecidas no Plano de Segurança, e outras que achar por bem fazer cumprir, tendo como 
intuito minorar o risco de acidentes nos trabalhos a executar. 
 
• O responsável pela segurança na obra, deverá alertar para qualquer incumprimento das 
normas de segurança, quer registando no Livro de Obra, quer comunicando às entidades. 
 
Seguir normas nas construções de acesso e durante o processo de extração. 
• NR 22 – segurança e saúde ocupacional na mineração 
• NRM – Norma Reguladora de Mineração 
• NRM 13 – Circulação e Transporte de Pessoas e Materiais. 
 
Placa de sinalização de velocidade. 
Placa de sinalização de velocidade. 
A capacidade e a velocidade máxima de operação dos equipamentos de transporte devem 
figurar em placa afixada em local visível. 
 
Placa de sinalização de distância. 
Placa de sinalização de distância. 
Toda mina deve possuir plano de trânsito estabelecendo regras de preferência de 
movimentação e distâncias mínimas entre máquinas, equipamentos e veículos compatíveis 
com a segurança e velocidades permitidas, de acordo com as condições das pistas de 
rolamento. 
 
Nas laterais das bancadas ou estradas onde houver riscos de quedas de veículos, devem ser 
construídas leiras com altura mínima correspondente à metade do diâmetro do maior pneu de 
veículo que por elas trafegue, sinalizadas para tráfego diurno e noturno, e mantidas sempre 
em condições de uso. 
 
As vias de circulação e acesso das minas devem ser sinalizadas de modo adequado para a 
segurança operacional e dos trabalhadores. 
 
A utilização dos produtos de alta visibilidade para sinalização de minas é de extrema 
importância pois proporciona visibilidade não somente das rotas de tráfegos, mas também dos 
próprios caminhões e demais veículos que transitam pela mineradora. 
 
A sinalização no vestuário dos trabalhadores proporciona também a visibilidade necessária 
contra atropelamentos e demais acidentes que todos estão sujeitos ao trabalhar em 
ambientes com baixas condições de visibilidade. 
 
No acesso à obra deverá ser afixado em local bem visível, um cartaz onde se faça notar a 
obrigatoriedade de usar as Proteções Individuais de Segurança. Abaixo, algumas sinalizações: 
 
Placas de sinalização da Sociedade Das Pedreiras Do Marco (PORTUGAL). 
Placas de sinalização da Sociedade Das Pedreiras Do Marco (PORTUGAL). 
Sistema de Esgotos 
A presença de água nas explorações causa problemas ao nível da produção, estabilidade de 
taludes, segurança, controle de poluição e por conseguinte no custo de exploração. 
 
A realização das operações de esgoto tem como objetivo a combinação dos seguintes 
aspectos: 
 
• Melhorar a estabilidade dos taludes; 
• Melhorar as condições de trabalho; 
• Proteger a qualidade da água e dos aquíferos. 
 
Para além dos referidos problemas as atividades decorrentes de explorações podem produzir 
alterações no regime das condições hidrogeológicas e da qualidade da água. 
 
Quando se atinge o nível freático nas explorações a céu-aberto pode haver grande afluência da 
água, sendo necessário recorrer à bombagem, que por sua vez pode provocar alterações no 
nível piezométrico e diminuir a quantidade de água disponível para as populações e culturas 
vizinhas da área em exploração. 
 
Nesta exploração de lavra, o esgoto das plataformas é por avanço de gravidade para a 
imediatamente inferior à custa de uma pequena inclinação com que serão dotadas as 
plataformas. À medida que a exploração for atingindo cotas para as quais não será possível 
realizar o esgoto naturalmente, será criada na praça de exploração uma zona de reunião das 
águas, sendo estas bombadas, após decantação, para o exterior para serem utilizadas. 
 
Sistema de iluminação 
O projeto de instalação de um posto de transformação para iluminação elétrica e alimentação 
de outras cargas. A alimentação do posto de transformação será realizada conforme o 
estipulado pela Companhia do Estado em questão. 
 
Sistema de Ventilação 
Os tipos de sistema de ventilação ou são mecânicos (subterrâneo), ou quando trata- se de uma 
exploração a céu aberto é por sua vez ventilação natural.