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Aspidosperma pyrifolium ❖ Características da Planta ▪ Árvore (até 5m de altura); ▪ Endêmica da Caatinga; ▪ Presente em todo o semiárido e outras regiões do Brasil - Nordeste; Centro-Oeste; Sudeste; ▪ Presente em vários tipos de solos e entre pedras e rochedos; ▪ Floração de Setembro à Janeiro e frutificação Janeiro à Março; ▪ Casca utilizada par fazer medicamento; ▪ A casca é lisa e acinzentada, com lenticelas brancas quando a planta é jovem. E quando mais velha se torna rugosa, soltando-se facilmente; ▪ O fruto tem coloração verde quando o jovem e formato de “galinha”. Quando maduro soltam suas sementes que parecem finas folhas de cor bege; ▪ Flor amarela em formato de tiras que parecem um buquê de flores caídas. ❖ Nome popular ▪ Pereiro; ▪ Pau-pereiro; ▪ Pereiro-vermelho; ▪ Pau-de-coaru; ❖ Utilização ▪ Carpintaria; ▪ Carvão; ▪ Cerca; ▪ Lenha; ▪ Planta ornamental; ▪ Recuperação de áreas degradadas; ▪ Na Medicina popular: febre, distúrbios respiratórios, antiemético; ▪ Na Medicina Veterinária popular: controle de ectoparasitas de animais domésticos (sarnas, piolhos, carrapatos). ❖ Principio tóxico ▪ Desconhecido (alcalóides indólicos)- Pereira et al. 2007: 247 diversidades estruturais de alcalóides; ▪ Presente nas folhas (frescas); ▪ Nas folhas dessecadas não foi observado o efeito abortivo. ❖ Espécies animais sensíveis ▪ Ruminantes: • Bovinos; • Caprinos e ovinos; • Pequenos ruminantes mais acometidos. ❖ Condições em que ocorre a intoxicação ▪ Fome associada ao período seco- principal alternativa de alimentação; ▪ Prenhes 1/3 inicial. ❖ Sinais clínicos ▪ Aborto em # fases de gestação; ▪ Nascimento prematuro (morrem após o parto): ▪ Gestação a termo no momento do consumo da planta consegue sobreviver; ▪ Consumo até 34 dias de gestação – morte embrionária. ❖ Alterações macroscópicas ▪ Não há descrições de lesões no feto ou placenta. ❖ Diagnóstico diferencial ▪ Deve ser feito em busca de outras possíveis plantas tóxicas que o animal possa ter tido contato; ▪ Outras causas de aborto (causas infecciosas). ❖ Profilaxia ▪ Evitar ingestão de planta pelas fêmeas prenhes; ▪ Não deixá-las permanentemente onde há a planta; ▪ Suplementação (limita parcialmente o consumo). Dentre as várias atividades biológicas dos alcalóides indólicos, podemos citar a ergometrina que tem ação: ▪ Contração intensa dos músculos uterinos; ▪ Útil no pós-parto e pós- aborto, pois causa atonia uterina após expulsão da placenta. @futuraanestesistavet by @susybatoli
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