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plantas tóxicas pt 2

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PLANTAS CIANOGÊNICAS: são
plantas que acumulam precursores de
ácido cianídrico como mecanismo de
defesa contra ingestão. Essas plantas
contém glicosídeos cianogênicos e
enzimas em porções diferentes da planta,
e quando mastigada, forma ácido
cianídrico e intoxica o animal que a
ingere na dose tóxica.
HCN
Animais podem adaptar �ora para digerir esse
ácido; animais sem hábito de ingerí-las se
intoxicam e morrem
Substância extremamente volátil e uma das mais
tóxicas conhecidas
não cumulativa
plantas palatáveis
metabolizada no fígado excretada no pulmão
cheiro característico de amêndoa
antídoto: nitrato de sódio e hipossul�to de sódio,
mas não dá tempo
patogenia
HCN é rapidamente absorvido no aparelho
gastrointestinal, combina com o ferro trivalente
nos sistemas enzimáticos oxidativos intracelulares
e inibe a respiração celular ( bloqueia mitocôndria
e cadeia respiratória). Resulta num quadro de
anóxia generalizada.
clínica
anoxia generalizada
espasmos e excitação
dispneia e parada respiratória
cianose
tremores
queda
pedalagem
opistótono
convulsões
morte em 15 minutos
- jejum =mais rápido + absorção
achados macro
o único achado é o sangue vermelho vivo tanto na
circulação venosa como arterial. Pois vai e volta a
mesma quantidade de O2.
Achados de morte agônica: congestão pulmão e
traqueia, hemorragias no coração. Inespecí�co.
Plantas inteiras no rúmen de tão rápido e cheiro
de amêndoa.
“quantidade brutal de plantas inteiras no rúmen
pq não dá tempo de ruminar que nem
nitrato/nitrito”
diagnóstico
testar planta: pica planta + ácido pícrico sódico (
amarelo) = tijolo +
teste do conteúdo ruminal: teste do azul de
difenilamina
fatores
- concentração na planta: acumula
dependendo de fatores: clima, solo,
adubação
- velocidade de ingestão
- animais resistentes
- Variedade de planta: Tifton 68 é a fonte
mais difundida, tem gene de produção
do glicosídeo; não se vende mais,
intoxicações por contaminação de pasto.
( Tifton é cynodon
“ algumas plantas acumulam, outras não, as vezes
sim e às vezes não”
Manihot spp.
vulgo mandioca brava. 10g/kg. O bovino invade o
cultivo e ingere rapidamente. Tem em todo país.
Mandioca silvestre são as chamadas de “ bravas “ e
as mansas temmenos glicosídeos e são comestíveis
A mandioca brava é cultivada para a fabricação de
farinha, goma e polvilho.
Intoxicações acontecem quando animal faminto
invade o cultivo
Pro�laxia 24h descanso
Prunus myrtifolia
Pessegueiro bravo. Importante no SUL e sudeste.
Concórdia!!. Ocorre quando árvores ou galhos
caem depois de tempestades ou então de poda,
contamina o pasto, animal ingere e morre.
Frequente em Santa Catarina
DIFERENCIAIS
Raio→ 60% tem fratura óssea
Nitrato e nitrito
Morte súbita→ P. marcgravii, Amorimia
PLANTAS QUE CAUSAM
DOENÇA GRANULOMATOSA:
Vicia villosa e Vicia sativa
vulgo ervilhaca peluda. Leguminosa, trepadeira,
utilizada com forragem por ter alto valor
nutricional. Pastagem de inverno (agosto
setembro), tem muito no sul ( Frio). Intoxicação
ocorre em geral por contaminação de pasto.
clínica→
Dermatite granulomatosa:
- extremamente pruriginosa
- espessamento da pele e crostas
- alopecia por prurido e automutilação
Conjuntivite: corrimento ocular
Corrimento nasal
Diarreia
Febre
Hemorragias
Anemia aplásica
“ síndrome pirética pruriginosa hemorrágica “
Lesões granulomatosas: uma alergia tardia,
hipersensibilidade tipo 4, animal ingere o
princípio ativo por umas 2 semanas, não precisa
ser pastejo exclusivo, e começa a ter lesões
granulomatosas sistêmicas concomitantes ou com
predominância clínica de uma única região,
associada sempre a dermatite granulomatosa.
→Rins: insu�ciência renal
→ Fígado: insu�ciência hepática e diarreia
→Medula óssea: anemia aplásica
→ tudo junto: diátese hemorrágica =
hemorragias disseminadas
não tem tratamento, após 12 dias de clínica o
animal morre
“ muito eventualmente você vai achar essas lesões
no cérebro, eu nunca vi “
MB 11%
LT 100%
lesões macroscópicas
rins com nódulos numerosos brancacentos
Linfonodos aumentados commúltiplos nódulos
hepatomegalia/ fígado levemente amarelado
medula amarelada
alterações da pele
in�ltrado in�amatório granulomatosos
diferenciais
● Polpa cítrica: resto, bagaço da indústria
de suco de laranja, tem muito em SP.
igual
● Meningoencefalite granulomatosa:
em bovinos pode ocorrer em tuberculose
esporadicamente
● Sylade: utilizada na silagem no UK, pode
causar a mesma coisa: fogalina e ácido
sulfúrico
● LEB: tem linfadenopatia
● Ingestão de isobutano
● PLANTAS HEPATOTÓXICAS
AGUDAS: plantas que ingeridas em
grandes doses únicas promovem necrose
hepática aguda e morte. Quando ingerida
em dose fracionada, geram lesão crônica
do fígado podendo causar intoxicação
crônica. Algumas têm efeito cumulativo,
outras não. Isso só experimentalmente
Cestrum spp.
Planta arbustiva que foi levada para a África do
sul como ornamental e para cercas vivas e levou a
surtos de intoxicação nos bovinos. A planta não
tinha sido dada como tóxica devido aos
experimentos em coelhos com resultado negativo.
epidemio
pouco palatáveis
seca FOME → agosto e setembro na fase de
brotação
escassez de chuva: todas secas e Cestrum verde e
commuitas folhas
murcha (após roçar) → pode ser que �que mais
palatável mas toxidez é a mesma
intoxicação só aguda em condições naturais
Só bovinos
LETALIDADE ALTA
C. laevigatum → sudeste ( SP+) , centro-oeste e
Nordeste 10 a 20g/kg
C. parqui → sul do RS ( pouca importância) e
Argentina, Chile e Uruguai ( importante).
In�orescência em grampo
C. intermedium → OESTE DE SC 25 a 30
g/kg “ mata boi”😈
C. corymbosum var. hirsutum → SC, SP e MG.
Habita capoeiras, encontradas no vale alto itajaí e
planalto leste
princípio ativo
saponinas
C. parqui→carboxiparquina
C. laevigatum→gitogenina e digitogenina
C. intermedium→desconhecido
clínica
em 15 a 24 horas apresentam clínica e morrem em
6h a 2 dias
apatia
anorexia
atonia ruminal
dorso arqueado - dor
constipação
fezes secas em esferas, com muco e estrias de
sangue, odor de fezes humanas
sinais nervosos: cambalear, tremores, sialorréia
tontura agressividade e excitação “síndrome
hepato cerebral por falha de detoxi�cação do
fígado”
“ pode ter sinais clínicos nervosos.. eu nunca vi “
🗣
achados macroscópicos
fígado de noz moscada com ou sem congestão
padrão lobular evidenciado
hemorragias pode haver
diferenciais
+geográ�co
Raivas→ nervosos
Encefalopatia hepática
Demais hepatotóxicas e Cestrum
ICC → endocardites e plantas cardiotóxicas
crônicas ( Ateleia e Tetrapterys
tratamento
glicose, extratos hepáticos iv e pungentes oleosos.
Mas não funciona prognóstico sempre grave.
Xanthium spp.
Carrapicho/ carrapichão/ �go bravo ou fumo
bravo. Planta herbácea /subarbustivas. Pouco
frequente. É tóxica apenas na fase de mono ou
dicotiledônea ( até duas folhas). No Brasil, está
concentrada na região SUL.*fruto parece uma
mamona
epidemio
são plantas invasoras de culturas
ocorrem em terras não cultivadas , especialmente
quando submersas por um tempo
beira de lagos, baixadas
bovinos e suínos
brotação → cotilédones, palatáveis, em carência
de outras forragens e em áreas inundadas
príncipio tóxico
hidroquinona
concentrado na semente (fruto) e passado aos
cotilédones
folhas 10g/kg
semente sempre tóxica (2g/kg)
clínica
em 12 a 22 horas apresentam clínica
atonia ruminal
salivação
apatia
anorexia
tremores e ataxia
queda e pedalagem
morte em4 a 5 horas
achados macroscópicos
acentuação do padrão lobular ( noz moscada
petéquias na spfc hepática e ao corte
hemorragias
edema generalizado→ perineall, ascite hidrotórax
conteúdo ressecado e compactado tgi
diagnóstico
diferencial e epidemiológico
Cestrums e hepatotóxicas
Raiva
Encefalopatia hepática
ICC
Dodonaea viscosa
Vassoura vermelha. SP, litoral sul, SC e RS.
*ricardo nunca viu*. Presente na restinga →
bioma da praia. Planta rasteira, igual as outras,
diferencial. Saponinas e glicosídeos.
Trema micrantha
Pau Pólvora/ Periquiteirakkkkkkkkk😈. Árvore
arbustiva e palatável. Ocorre em todo Brasil,
presente em SC e principalmente RS. Alta dose
tóxica 50 a 100g/kg.Terrenos abandonados,
usada como pioneira em re�orestamento. Tudo
igual.
epidemiologia
queda de árvore, pós poda, fornecimento de
folhas
Sessea brasiliensis
parecida com Cestrum mas menos importante
pois distribuição limitada, principalmente entre
Nordeste de SP→ RJ → sudeste de MG. Apenas
em bovinos em condições naturais. Folhas 30g/kg
frutos 10g/kg.
epidemio
época de sca, fome, brotação de troncos cortados,
raízes, frutos caídos no período de seca
Vernonia mollissima
subarbusto de importância no MS. Região SUl
tem mas não há relatos de intoxicação. Bovinos e
ovinos se intoxicam. Tudo igual.
epidemiologia
épocas de seca, escassez de pastagens, após
queimadas; quando brotam. ( campos secos )
agosto a outubro em forma de surtos.
madura é muito �brosa animais não ingerem
dose 5 a 10g/kg na brotação
Vernonia rubricaulis
igual. Pantanal do MG; MS. Única diferença:
gosta de umidade e não campo seco.
Perreyia spp.
Gênero de mosca. Ingeridas quando em estado
larval ( lagarta preta). ES; RS; SC e DF. Ingestão
da larva causa quadro de insu�ciência hepática
aguda e é um diferencial para as plantas.
P. flaviceps
epidemiologia
ocorre em surtos, consequente da seca intensa de
outubro a dezembro ra = menos chuva mais larvas
de mosca viáveis. Verão + precipitações.
clínica
depressão
prostração
pedalagem
coma
morre em até 2 dias
macro
fígado aumentado com padrão lobular
evidenciado
edemas
retenção de bile
larvas no rúmen
PLANTAS HEPATOTÓXICAS
CRÔNICAS: plantas que quando
consumidas por tempo prolongado
causam lesão hepática, mais
especi�camente, cirrose.
Senecio spp.
vulgo maria mole ou �or das almas, pois �uoresce
próximo ao dia de �nados. Distribuída
mundialmente, existem diversas espécies, 25
comprovadamente tóxicas. A mais importante no
RS, onde ocorre ingestão em pastejo direto nos
campos nativos.
Senecio brasiliensis var. brasiliensis → mais
distribuída no sul
epidemiologia
ingerida em pastejo direto → RS ++, eua tb é
assim
Depois do inverno, pois cresce primeiro que as
demais. ( setembro a outubro)
ingerida misturada em feno, alfafa, silagem→ em
SC acontece assim, por isso mais raro, europa tb
Fome/ falta de opção→ pouco palatável
Áreas altas e frias
princípio ativo
Alcalóides pirrolizidínicos → efeito antimitótico,
bloqueia a divisão celular dos hepatócitos que se
tornam 4n para dividir e não dividem =
megalocitose, lesão microscópica mais
característica associada a essa toxina.
Bovinos→ mais sensíveis
Ovinos → mais resistentes, se usa ovinos de corte
para controle dessas plantas
- também desenvolve doença, porém com
muito mais tempo de consumo e maior
dose tóxica, portanto os ovinos de corte
acabam não desenvolvendo a doença
devido a menor longevidade; em
reprodutores pode ocorrer a intoxicação.
clínica
curso clínico = início após inverno e desenvolve
doença clínica em 6 meses ( fev a março)
quadro de cirrose hepática
depressão
dor abdominal
anorexia e perda de peso
tenesmo
edema generalizado: principalmente ascite
constipação x diarreia→prolapso retal
sinais nervosos → encefalopatia hepática * nos
casos em que ocorre shunt portossistêmico
- andar em círculos, ataxia e agressividade
fotossensibilização → em peles mais
sensíveis(perianal face, ausencia de pelo) mais em
pastejo direto pois quadros mais prolongados
icterícia→ idem ^ “não da tempo”
mutagenicidade→ ^
Hipertensão portal: fígado perdendo função
devido a cirrose (�brose, proliferação de ductos
biliares ( e nódulos de regeneração nos cães ),
di�culta passagem do sangue pelo fígado e gera
uma hipertensão no sistema porta, que �ca
congesto. Dessa forma ocorre edema nos órgãos
do sistema digestório (abomaso, mesocólon,
intestino e ascite) e as fezes do trato ressecam,
gerando um quadro de con outstipação que pode
acompanhar tenesmo e prolapso do reto. Quando
as quantidades de líquido acumulado excedem os
limites do tecido, o líquido retorna ao interior do
tubo digestivo por alta pressão hidrostática e o
animal apresenta diarreia. O quadro de
constipação volta a ocorrer.
“o animal SECA literalmente; para diarreia e fica
constipado“
achados macroscópicos
edema
ascite
edema de mesocólon
edema de dobras de abomaso
odor agridoce “fetor hepaticus”
cavidade oral
fígado cirrótico
severamente �rme
aumentado ou diminuído
tecido �broso = mais claro - amarelo
claro
linhas/ traves brancacentas na superfície
“ desenho em rede”
noz moscada: pode ou não ter congestão
passiva( menos característico
Shunt se tiver
vesícula biliar
edemaciada
nódulos na mucosa
achados microscópicos
megalocitose
cirrose: deposição de tecido conjuntivo �broso +
proliferação de ductos biliares
vacuolização de hepatócitos e necrose
SNC: vacuolização, por hiperamonemia
controle
não tem tratamento, remover do pasto e realizar
biopsia hepática de todos os bovinos do lote, para
engordá-los enquanto ainda não tem clínica
“desenvolve clínica nunca mais vai engordar. é
aquele bovino raquítico, não cresce, sem ganho de
peso, barrigudo, cabeçudo, pelo quebradiço”
diferenciais
Haemoncose: nem parece, edemas são mais
subcutâneos ( submandibular), tem anemia.
Edema de abomaso mas ascite é incomum.
Causas de cirrose: no sul 99% é Senecio
Crotalária
Echium
Intoxicação por nitrosamina
A�atoxicose
Sinais nervosos: raiva
*****EQUINOS: apresentam sinal nervoso antes
de cirrose clínica pois são mais suscetíveis a
hiperamonemia; possui lesão hepática mas sem
clínica. Ocorre em animais alimentados com
alfafa contaminada com senecio.
Diferenciais: meningoencefalites, protozoário,
raiva, leucoencefalomalácia etc
***INTOXICAÇÃO POR COBRE: os ovinos,
apesar de resistentes a seneciose, são
extremamente sensíveis à intoxicação por cobre. O
cobre se acumula de forma crônica nos
hepatócitos e devido ao senecio, esses hepatócitos
morrem e levam a uma liberação súbita de cobre
na circulação. Isso gera um quadro agudo de
hemólise intravascular severa nesses animais e
insu�ciência cardíaca.
→ excesso de Cu no sal mineral, adubo, ração
→achados: rins enegrecidos, esplenomegalia,
hemoglobinúria, fígado cirrótico
Echium plantagineum
vulgo Flor- Rosa; Língua de Vaca. Só ocorre no
SUL. Invasora de culturas e pastagens (+ em
primeira brotação). Flor roxa, �oresce na
primavera. Áreas úmidas e previamente alagadas.
Quantidade variável de alcalóides muito variável
de acordo com solo, clima, espécie.
clínica
tudo igual, mesmo princípio, mesma clínica; só
que é palatável. Diferenciação epidemiológica
Crotalaria retusa
vulgo chocalho, devido a semelhança com o
chocalho de uma cascavel. Planta importante no
NE, por causar intoxicações especialmente em
equinos, que gostam da planta e ingerem
avidamente. Planta toda e sementes+
epidemiologia
palatável para equinos, os mais acometidos
ingestão em pastagem direta ou misturada na
ração de milho e soja principalmente ( invade
qualquer cultivar)
bovinos → mais ou menos resistente,
fotossensibilização mais severa que senecio e
echium
ovinos→ resistentes
clínica
tudo igual às outras; no cavalo, quadro de
encefalopatia hepática por hiperamonemia.
lesão hepática e nervosa igual às demais
ataxia
hiperexcitabilidade
andar em círculos
anorexia
perda de peso
fotossensibilização
achados macroscópicos
fígado duro, amarelado, �brose ( linhas brancas
na superfície), noz moscada.
edema, ascite
achados microscópicos
vacuolização neuronal ( degeneração esponjosa )
Astrócitos Alzheimer tipo 2→ grandes/ com
tumefação e em grupos → característico
hiperamonemia
megalocitose, proliferação de ductos biliares,
�brose, necrose centrolobular
Crotalaria spectabilis→ tudo igual só queMT
?
“Células Alzheimer tipo II ◦ Tumefação nuclear –
distúrbios metabólicos (uremia e encefalopatia
hepática)”
Tephrosia cinerea
também encontrada no nordeste. Também tem
alcalóides pirrolizidínicos. Intoxicação em ovinos
é mais importante. Mesma clínica, de cirrose,
edemas, diarreia, constipação, tenesmo e perda de
peso. “ Barriga d'água”
epidemiologia
palatável para equinos, os mais acometidos
ingestão em pastagem direta ou misturada na
ração de milho e soja principalmente ( invadequalquer cultivar)
AFLATOXICOSE
A�atoxina → micotoxina produzida por fungos
do gênero Aspergillus. Tóxica para todas as
espécies mas acomete principalmente os cães e
gatos domésticos alimentados com ração de baixa
qualidade e subprodutos de milho como polenta.
- A. flavus
- A. parasiticus
- A. alutaceus
epidemiologia
desenvolvimento do fungo em clima tropical e
subtropical, produzem a toxina durante
multiplicação em qualquer grão ( algodão, arroz,
milho, sorgo, nozes, amendoim, girassol).
O fungo é macroscópicamente uma colônia preta
presente nas lavouras e é eliminado durante
processamento de alimentos.
a toxina resiste a tratamento e quando ingerida
causa lesão hepática
cães são extremamente sensíveis, aves e suínos
bovinos e ovinos são resistentes
clínica
AGUDA
mais raro, caracterizada por esteatose, necrose
hepática e coagulopatia
CRÔNICA
exposição constante prolongada
quadro de cirrose hepática
carcinogênese
imunodepressão
lesões macroscópicas
cirrose + lesões da vesícula biliar como senecio (
igual)
microscopicamente igual também, megalocitose
PLANTAS
FOTOSSENSIBILIZANTES: plantas
que causam fotossensibilização primária
ou secundária, por vezes cursam com
lesão hepática aguda.
Fotossensibilização:
diferente de queimaduras, acontece de forma
rápida devido a compostos fotodinâmicos na
circulação, que em 5 minutos após exposição ao
sol, produzem calor e geram uma queimadura da
pele de dentro para fora. Em queimaduras
diretamente pelo sol, tem-se a exposição
deprolongada e o aparecimento de vermelhidão e
queimação é mais tardio.
clínica
lesões leves a graves, principalmente em áreas mais
expostas ao sol, como o dorso; áreas sem pêlo;
orelhas; focinho; períneo; úbere; áreas
despigmentadas. São lesões caracterizadas por
muita in�amação.
eritema
vermilhidão
edema
vesículas que progridem para ulcerações e lesões
crostosas
necrose e desprendimento da pele
prurido e queimação
animal inquieto, agitado, louco
quadros leves → mais restritos a areas mais
sensíveis
mais severos → lesões signi�cativas e
disseminadas, em especial no dorso
FOTOSSENSIBILIZAÇÃO PRIMÁRIA
ocorre devido a um pigmento vegetal
fotodinâmico, que é absorvido pela mucosa
intestinal e cai na circulação. Acumula na pele e
causam fotossensibilização. São poucas as plantas
que causam esse tipo de fotossensibilização
Fagopyrum esculentum
vulgo trigo sarraceno ou mourisco. Cultivado no
sul do Brasil com destinação a exportação.
Planalto serrano e noroeste do RS.
epidemiologia
planta invade lavouras e as farinhas obtidas das
sementes contaminam a ração dos animais
bovinos são mais sensíveis
clínica
aguda ou subaguda
“Fagopirismo”→ leve a grave
tratamento
remover animal do pasto quadro regride, pois não
há lesão hepática.
Ammi majus
Cicuta negra. Ocorre no SUL do Brasil. Invasora
de pastagens e cultivos de inverno.
epidemiologia
baixa morbidade e mortalidade
ocorre em terrenos baldios, areas de trigo já
colhido..
30 dias comendo lesões aparecem
clínica
igual a outra só que menos tóxica
Froelichia humboldtiana
vulgo Ervanço. Presente no Nordeste, na região
semiárida. Atinge mais as porções distais dos
membros, face e regiões sem pelo.
Fotossensibilização em poucos dias comendo,
planta palatável. Equinos ++ , altamente
palatáveis e ingerem avidamente.
pontos chave: nordeste, equino, distal de
membros, palatável, 4 dias de evolução.
FOTOSSENSIBILIZAÇÃO SECUNDÁRIA
também chamada de hepatógena. Em condições
normais, a cloro�la proveniente das plantas é
degradada pela microbiota ruminal e forma
�loeritrina, que é absorvida, metabolizada no
fígado e excretada na bile. A fotossensibilização
secundária ocorre devido a falha de metabolização
hepática da �loeritrina, pigmento �uorescente
formado a partir de cloro�la nos pré-estômagos
dos ruminantes. A �loeritrina na circulação
cutânea é estimulada pelos raios solares e produz
calor, gerando queimação de dentro para fora.
Forma mais frequente de fotossensibilização.
Lantana spp.
vulgo Chumbinho, cambará ou Lantana mesmo.
Acomete qualquer ruminante. Tem em todo o
mundo, diversas espécies e nem todas são tóxicas,
e toxicidade não tem nada a ver com cor da �or.
Presente no OESTE DE SC, em especial no alto
vale do itajaí e planalto serrano. Amazônia a RS (
brasil todo)
epidemiologia
é um arbusto com muito talo, só comem com
falta de alternativas, Fome.
Morbidade 20% → animais famintos e recém
introduzidos.
Mortalidade quase 100%→ lesão hepática severa.
princípio ativo
Triterpenos lantadenos ( A e B ) → provocam
degeneração e necrose de hepatócitos, gerando
insu�ciência hepática aguda e acúmulo de
�loeritrina na circulação. Causa uma colestase
intra-hepática, impede excreção de bile e acumula
compostos como bilirrubina e �loeritrina. (
cristais de saponina)
dose tóxica moderada por 15 a 30 dias , em doses
mais alta / dose única
Alta morbidade e baixa letalidade
clínica
eritema, edema e necrose de areas despigmentadas
ulcerações na pele que sangram muito e
infeccionam, �cam commal cheiro
desprendimento de pele, gangrena seca
icterícia severa, animal �ca laranja
pode haver hemoglobinúria
achados macroscópicos
lesões cutâneas
icterícia severa generalizada
fígado laranja e aumentado, distensão de vesícula
biliar, edema da mucosa
edema de membros
hemoglobinúria eventualmente.
achados microscópicos
proliferação de ductos biliares, células hepáticas
tumefeitas, necrose e degeneração, acúmulo de
pigmento biliar centrolobular “trombos”. Cristais
de saponina. obs. animal pode acostumar e
metabolizar, reversível
tratamento
Carvão ativado mas não funciona
Pro�laxia, evitar acesso.
Brachiaria spp.
diversas espécies. É um tipo de pastagem e a mais
importante no Brasil. Intoxicações mais comuns
no SE e CE, onde os animais recebem alimentação
exclusiva de brachiaria. Pouco frequente no Sul,
provavelmente por solo diferente e baixa
quantidade desse gênero. Toxicidade depende de
clima, variedade da planta, solo, umidade e etc,
pois a intoxicação se dá por acúmulo de
Saponinas. ( similar a Lantana)
epidemiologia
acomete mais animais jovens ( 6 a 12 meses)
recém introduzidos. Anos sim anos não ocorre..
fatores extrínsecos.
ocorre em forma de surtos, em qualquer época do
ano
B. decumbens
clínica
igual lantana
macroscópicas
lantana
microscópicas
lantana
Leptosphaerulina chartarum
fungo produtor de micotoxinas hepatotóxicas.
Pode estar em qualquer pastagem alta de inverno
como Lolium, aveia, feno e trevo. Só acontece no
SUL, por causa do clima frio.
A esporodesmina se desenvolve em condições
especí�cas de 3 a 7 dias de clima frio (12-18°) e
98% umidade, com garoa constante. Isso ocorre
em geral antes ou depois do inverno. O fungo
necessita de matéria orgânica para sobreviver por
isso a necessidade de pastagens altas, meio amarela
e meio verdes, que fornecem substrato.
Toxina destruída em exposição a sol e água
Cepas possuem toxicidade variável
clínica
doença chamada Pitomicotoxicose
10 dias de pastejo
Edema na face
rachadura de pele, seca, eritematosa
diarreia e icterícia
lesões de fotossensibilização
Eczema facial os ovinos! → pq é a área que mais
pega sol
lacrimejamento
edema
*quadros agudos com sinal clínico 14 a 28 dias
de pastejo
edema de barbela
crostas oculares, ulcerações ventrais na lingua,
focinho
lacrimejamento
inquietação, procura sombra
quadro de fotossensibilização, dermatite com
espessamento da pele
*quadros mais crônicos
hemólise intravascular, hemoglobinúria
icterícia
mais raro
macros
fígado amarelo aumentado
bile escura, vesícula distendida
micros
colangite, colangiohepatite
necrose do epitélio de ductos
�brose
espessamento dos ductos biliares, proliferação
controle
remover do pasto, pode reverter quadro se o
fígado não estiver excessivamente comprometido.
diferenciais
TPB
Babesia
Anaplasma
Allium cepa
Panicum dichotomiflorum
capim em todo Brasil. Intoxicação clínica só
ocorre na Bahia. Acomete animais com 100%
pastejo com quadro de fotossensibilização, em
momentos de seca. Não associada a osteodistro�a.
Saponinas. Palatável
animais jovens, ovinos,
edema de face,dermatite na face, garupa, orelhas,
rodete coronário, casco, opacidade de córnea,
lacrimejamento
fígado amarelado, alterações na vesícula biliar
necrose de hepatócitos, cristais
→Outras fotossensibilizantes secundárias
Enterolobium contortisiliquum
vulgo orelha-de-negro. Árvore bem distribuída no
Brasil. Há casos espontâneos no RS e MG
associados a discretos sinais clínicos digestivos,
fotossensibilização hepatógena e aborto.
clínica
hiporexia
prostração
perda de peso
decúbito esternal
icterícia
edema subcutâneo, espessamento da
pele,rugosidade e exsudação. Lesões evoluem para
desprendimento da epiderme, erosões e úlceras
com lesões será sanguinolentas
dermatite ulcerativa
lesões macroscópicas
hepatomegalia, fígado amarelado
Stryphnodendron obovatum
presente na região Centro Oeste. Planta de dose
tóxica alta 60-80g/kg. Curso clínico digestivo,
fotossensibilização hepática e aborto. Pouca
importância.
clínica: emagrecimento, fotossensibilização leve a
branda, sem icterícia, irritação na parede intestinal
a severa gastrenterite
Erosões e úlceras na boca!!
Myoporum laetum
SUL e RS, árvore, clínica igual lantana, utilizada
como cerca viva.
animais ingerem folhas ao alcance, pós poda, em
épocas de baixa disponibilidade
princípio tóxico: furanosequiterpenos FST
anorexia depressão fezes secas sanguinolentas e
fotossensibilização se não morrem rápido.
Enterolobium gummiferum
Sudeste e sudoeste de CE. Orelha de onça
PLANTAS QUE CAUSAM
DOENÇA RESPIRATÓRIA:
Crotalaria pallida
única planta respiratória descrita no SUL.
epidemio
ovinos são altamente sensíveis
clínica
quadro de insu�ciência respiratória aguda
cansaço
taquipneia
pescoço esticado
boca e narina alargada
angústia respiratória
macroscopia
EDEMA PULMONAR
- pulmão armado, não colaba
- pesado
- escorre líquido serosanguinolento ao
corte ( líquido translúcido tingido de
sangue)
- espuma em grande quantidade na
traqueia e brônquios ( pouca quantidade
é comum em perimortem qualquer)
en�sema intersticial pode ocorrer
diferenciais
Pneumonias infecciosas:
- Mannheimia haemolytica, Pasteurella
(broncopneumonia ou pneumonia
lobar);
Febre dos transportes.. exsudato
purulento brônquios traqueia e
pleuras
- Mycoplasma
Pneumonia enzoótica suina
Pneumonia enzootica dos
bezerros ( agentes virais associados
imunossupressão
Visna-Maedi: doença exótica
Intoxicação por batata mofada: qualquer
tubérculo mofado com Fusarium solanum =
presença de micotoxina Solanina, que quando
ingerida gera clínica idêntica, diferenciada por
necrópsia
- Pneumonia Intersticial + En�sema
Alveolar severo
Intoxicação por Triptofano: termo correto seria
sobrecarga de Triptofano.. ocorre quando um
animal alimentado com dieta pobre (baixa
quantidade de a.a.) sofre mudança de dieta brusca
para pastagem rica em triptofano, provoca mesma
clínica diferenciada por necropsia:
- Pneumonia Intersticial + En�sema
Intersticial SEM edema + En�sema
subcutâneo por vezes
- diferenciar de �egmão
Dictiocaulose: parasita pulmonar, clínica
idêntica.
- En�sema alveolar brutal
- aumento signi�cativo do pulmão, não
enxerga coração nem fígado
- Exemplares adultos de Dictyocaulus
viviparus nos brônquios.
- Broncopneumonia com exsudato catarral
- atelectasia e consolidação
Morte agônica: diferencial pois edema
intersticial pode ocorrer em áreas mais restritas no
pulmão.
PLANTAS QUE CAUSAM
DOENÇA REPRODUTIVA: plantas
que acumulam substância análogos a
hormônios estrogênio que provocam
alterações reprodutivas nos machos e
fêmeas.
1. PLANTAS ESTROGÊNICAS
Pseudopeziza trifolii
Acredita-se que a verdadeira origem dos análogos
estrogênicos são a presença de exemplares deste
fungo no solo e pasto. Quando proliferam
aumentam em 10 a 20X a concentração de
�toestrógenos espécie especí�cos nas pastagens
que acabam se tornando veículo para ingestão dos
animais.
Santa Catarina→ planalto serrano e vale do Itajaí.
Predomina no RS.
“Não tá claro…. mas eu acho que tem que ter o
fungo pq tem varios lugares que os animais
comem essa pastagem e não da nada“🗣
A ocorrência da intoxicação está associada a:
- Trifolium subterraneum → trevo
subterrâneo RS
- Trifolium platense→ trevo vermelho
- Trifolium repens → trevo branco ,
desprezível quantidade de �toestrógenos,
aumentada pelo fungo
- Medicago sativa→alfafa
epidemiologia
Tóxico para animais, machos e fêmeas, em idade
reprodutiva ou não.
Trevos vermelho e subterrâneo → Iso�avonas
formononetina ( ativada no rúmen do ovino
Alfafa→ cumestanos
Bovinos: novilhas e macho castrado mais
acometidos.
PASTEJO EXCLUSIVO
→ trevo tóxico quando verde, inócuo quando
ressecado→ perigo de intoxicação varia de area
para area, por isso provavelmente o envolvimento
do fungo é necessário.
→ cumestanos podem persistir no material
ressecado: feno e silagem de alfafa
→ falta de P e excesso de cobalto no solo →
estrógenos nas plantas.
clínica
Macho: feminização
- ginecomastia: indicador sensível de
presença destas plantas
- obstrução urinária → descamação
interna do trato reprodutor,
predispondo a cálculos; por excesso de
muco e pouca motilidade espermática =
in�amação.
- Cálculos: por �toestrógenos no
sedimento urinário
Fêmea: masculinização - mais pronunciado em
novilha
- face taurina, cernelha desenvolvida
- repetição de cio
- infertilidade
- abortos
- Hipogalaxia, edema de úbere, mastite
- edema na vulva
- hidropsia e infecção uterina
*hiperplasia cística em cadelas
Ovinos: infertilidade, por excesso de muco no
trato reprodutivo, impedindo capacitação e
fecundação.
macroscopia
Hidrossalpinge
Utero espessado
Cálculos uretrais e renais
Edema de vulva
alterações in�amatórias na mucosa uterina e
degeneração nos ovários
Hipogalaxia e edema de úbere
2. PLANTAS ABORTIVAS
Ateleia glazioviana e Tetrapterys spp.
Timbó e Tetrapterys.
Ateleia→ única cardiotóxica no Sul do Brasil
com evolução subaguda/crônica. Nome popular
“Timbó”. Folhas da Ateleia caem todas no �nal
do inverno, durante �m de verão e inverno,
período de seca quando são ingeridas pelos
animais por fome. Toxina glaziovina.
OESTE SC e Norte RS
clínica
similar a Tetrapterys spp.
a dose ingerida in�uência no quadro clínico
desenvolvido, tomando três formas clínicas
diferentes
● Forma reprodutiva → 35g/kg aborto →
forma mais comum, �brose e necrose no
miocardio do feto**
● Forma cardíaca → 40g/kg ICC
● Forma nervosa → 70g/kg status spongiosus
na substância branca → cegueira é o sinal
mais consistente
**se isso acontecer no sul, é ateleia.
achados de necropsia
�brose cardíaca, fígado com congestão passiva
crônica ( noz moscada)
ICC →ascite, hidrotórax, hidropericárdio ( mãe e
feto
Degeneração esponjosa/vacuolização na
substância branca→ forma nervosa
diferenciais
pericardites
S. obovatum → digestório e fotossensibilização
RS eMG
Orelha-de-negro → digestório e
fotossensibilização CE, MG e SP
miocardites tóxicas→ ionóforos/ gossipol
miocardites nutricionais → def vit E e Selênio
doenças nervosas → raiva, tétano, meningites,
encefalites virais, PEM.
DOENÇAS ABORTIVAS→ brucelose,
ergotismo
ARTROGRIPOSE(??)
enfermidade congênita, caracterizada por rigidez
articular em �exão dos membros torácicos e pélvicos,
mais comum nos bovinos e equinos.
- não chutam no útero, membros �exionados,
cifoescoliose, atro�a muscular, corpo
pequeno e membros grandes, nascem de
partos distócicos, bragnatismo , não �cam em
estação
patogenia: defeito primário do músculo ( displasia ou
amioplasia) ou secundário a atro�a neurogênica(
ausência de neurônios motores ou desmielinização
causas:
➔ Lupinus sp. → planta tóxica, não tem no
Brasil
➔ De�ciência de manganês
➔ Cash valley virus e Akabane virus →
exóticos, causam paralisia fetal. Aborto mal
formação, disfunção neurologica fetal.
➔ Artrogripose multiplex congênita →
associada a fatores genéticos do sêmen do
touro. IATF - surto
➔ Defeito congênito aleatório, por acaso.
PLANTAS RÁDIO MIMÉTICAS:
Pteridium aquilinum var. arachnoideum
vulgo samambaia. EXTREMA
IMPORTÂNCIA MUNDIALMENTE. Tóxica
até para humanos, causa neoplasia de esôfago.
Considerada uma planta invasora.🥇ES
🥈SC
epidemio
planta não gosta de umidade ? gosta de boa
pluviosidade, frio e calor
gosta de ambientes pedregosos, com pasto antigo
e solo ácido
cresce primeiro e mais rápido que as demais após
geadas, queimadas
→ Animais com boa oferta de alimento mas falta
de �bra efetiva ingerem o broto de samambaia.
→ Fome e falta de alternativas
→ acostuma depois de escassez
→ recebem feno com samabaia
princípios ativos
Princípio radiomimético → ruminantes
PTAQUILOSÍDEO
Tiaminase→monogástrico
“ não consigo imaginar uma vaca feliz comendo
um prato de samambaia… mas ela pode ter todo o
pasto do mundo, se faltar �bra efetiva ela vai
comer o broto de samambaia. “󰷹
TRÊS QUADROS CLÍNICOS -
RADIOMIMÉTICO
variam conforme quantidade de planta
ingerida e evolução
1° - SÍNDROME HEMORRÁGICA AGUDA
+planta em - tempo: 10g/kg. OESTE
CATARINENSE
Bovinos jovens e adultos
Causa aplasia de medula óssea:
PANCITOPENIA
- 1° TROMBOCITOPENIA: plaqueta
tem a menor meia vida 1 a 2
dias.Primeira a desaparecer
- 2° LEUCOPENIA: leucócitos duram 5
7 dias, mas a in�amação secundária após
esse período acontece severamente,
pneumonias e endocardites..
- 3° ANEMIA: hemácias duram uns 2
meses, mas a anemia hemorrágica ocorre
antes devido a trombocitopenia.
clínica:
anemia, palidez de mucosas, hemorragias
disseminadas, diátese hemorrágica, sangue nas
fezes.
hipertermia
macroscopicamente:
Mais consistentemente, hemorragias, petéquias,
equimoses, sufusões no subcutâneo e
serosas(pleura por ex
Hemorragias na musculatura de membro pélvico
Infartos em órgãos de irrigação dupla: pulmão e
fígado
Sangue no intestino, melena e hematoquezia.
rarefação de tecido hematopoiético na medula
óssea
Sufusões no gradil costal
mucosas pálidas
diferenciais
Diáteses e septicemias hemorrágicas
Vicia villosa→ aplasia de medula
Hemoglobinúria bacilar → Clostridium
haemolyticum, hemólise intravascular -
Babesia → febre, petéquias nas mucosas, sangue
nas fezes
Tromboembolismo da cava caudal
Síndrome do jejuno hemorrágico →enterite
necrótica hemorrágica
Pasteurelose
2° - HEMATÚRIA ENZOÓTICA
-planta (menos que 10g/kg)em + tempo: meses a
anos ingerindo 5g/kg. Acomete principalmente
vacas leiteiras que sentem fome durante a noite.
OESTE CATARINENSE
clínica:
Formações neoplásicas na vesícula urinária:
Carcinomas, Hemangiomas,
Hemangiossarcomas.
Obstruções de uretra ou ureteres→ hidronefrose
e ruptura podem ocorrer
Hemorragias intravesicais → Hematúria
intermitente. Tumores milimétricos podem
causar hemorragias signi�cativas
Animais apresentam, além da hematúria,
emagrecimento progressivo e morrem de
caquexia, devido a energia necessária para manter
o animal vivo produzindo sangue compensando a
perda deste exceder as quantidades que o animal é
capaz de ingerir.
Anemia
macroscopicamente:
nódulos milimétricos ou formações com aspecto
couve-�or, branco amarelados a avermelhados.
Espessamento da parede vesical pode ocorrer →
pode levar a incontinência
histopato
carcinomas de escamosas, tubular ou papilar
adenomas
papilomas
adenocarcinomas
hemangiomas/sarcomas
diferenciais
Causas de hematúria e hemoglobinúria
leptospirose
piroplasmose
hemólise intravascular
3° - CARCINOGÊNESE NO TRATO
DIGESTIVO
muito - planta em + tempo: meses a anos
ingerindo 2g/kg. PLANALTO SERRANO - SC
Ocorre mais em animais de idade avançada, anos
ingerindo..
🥇base da língua
🥈cárdia
🥉entrada de esôfago, raro no meio do esôfago
Neoplasias sempre ventralmente no trato,
raríssimas exceções
Tamanhos variáveis
clínica:
emagrecimento progressivo da mesma forma.
Tosse, regurgitação
Halitose devido ao carcinoma ser uma região
ulcerada com contaminação
Pode haver corrimento nasal esverdeado por
re�uxo, pode fazer falsa via mas Ricardo nunca
viu
Timpanismo ruminal crônico
macroscópicas
massas in�ltrativas amarelo-acinzentadas de
tamanho variável, ulcerada, fétida e necrosada.
*bastante Fusobacterium
diagnóstico
epidemiológico + clínico + patológico + histopato
→ carcinoma de células escamosas sempre
mão na boca e palpar a neoplasia
Teste da espiga de milho: Teste OURO. Fornecer
espiga e animal vai regurgitar quando alcançar
garganta
Sondagem: resistência no cardia
Ruminotomia exploratória.
diferenciais
papilomas
�bropapilomas
puramente histológico
actinobacilose (lingua de pau) e tuberculose
OESTE CATARINENSE:
“Foram revisados 641 laudos de necropsias de
bovinos, sendo que desse total 22 (3,4%) foram
diagnosticados como intoxicação por samambaia.
As intoxicações agudas representaram 13
casos (59%), seguida de nove casos (41%) de
intoxicações crônicas, sendo que destes, seis
(66,7%) carcinomas de células escamosas no trato
digestório e três (33,3%) de hematúria enzoótica
bovina (Quadro 3).
Isso se deve a um maior número de bovinos de
corte na rotina de diagnósticos deles, que
normalmente apresentam o consumo da planta
nos meses de 74 inverno: menor quantidade em
maior espaço de tempo. Já na região oeste de
Santa Catarina, onde predominam os bovinos
leiteiros, os animais em sistema de
semi-con�namento com mais de três anos,
ingerem normalmente a planta tóxica quando esta
contamina a silagem e/ou feno, ingerem maiores
quantidades emmenor espaço de tempo. “

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