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PLANTAS TÓXICAS

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PLANTAS TÓXICAS
obs: necrópsia e quantidade ingerida não cai.
→ Plantas Cardiotóxicas:
● Plantas que causam morte súbita:
❖ Amorimia exotropica (Mascagnia exotropica): Cipó
➔ Ramos rasteiros, em capoeiras (acessível ao consumo animal);
➔ Distribuição: Litoral de SC e RS;
➔ Animais sensíveis: ruminantes;
➔ Sinais clínicos: 5 a 10 g/kg: cansaço, leves tremores e
taquicardia;
★ > 7,5 g/kg e > 10 g/kg: andar lento, apatia, deitam e
morte súbita (morte: 40 min até 21h);
➔ Diagnóstico: carbúnculo hemático e morte súbita
★ Intoxicação cipós leitosos “timbó”: não é tóxico para
bovinos.
➔ Tratamento: desconhecido
➔ Profilaxia: retirar animais de pastagens com a planta, evitar
escassez de alimentos e movimentar os animais com cuidado.
● Plantas que causam intoxicação subaguda a crônica:
❖ Ateleia glazioviana: “timbó”, “cinamomo-bravo”, e “maria-preta”.
➔ Animais sensíveis: bovinos (> 1 ano) e ovinos;
➔ Intoxicação: consumo das folhas maduras ou brotação da
planta;
➔ Quantidade: > 22 g/kg: dose única → aborto
★ > 70 g/kg: fracionada → insuficiência cardíaca e morte
súbita;
➔ Sinais clínicos: aborto, sinais nervosos, insuficiencia cardíaca,
edema de barbela e de abdômen;
➔ Diagnóstico: sinais clínicos + presença da planta consumida
(forma neurológica - FN) → Tristeza parasitária (FN)
★ Sinais clínicos + lesões miocárdio (morte súbita - MS) →
Carbúnculo hemático (MS);
➔ Profilaxia: evitar escassez de alimento e superlotação de
animais, arrancar árvores pequenas e cercar áreas onde há
grande quantidade.
→ Plantas que afetam o Trato Digestório:
● Baccharis coridifolia: “mio-mio”;
❖ Habitat: campos nativos nas áreas não úmidas;
❖ Animais sensíveis: bovinos, ovinos e equinos;
❖ Intoxicação: animais que não conhecem a planta ou fome em viagens;
❖ Sinais clínicos: anorexia, timpanismo, instabilidade do posterior e
tremores musculares, inquietos, focinho seco, exsudato catarral nos
olhos, parada ruminal, fezes escassas e secas ou diarréia, polipneia,
taquicardia e polidipsia e morte;
❖ Diagnóstico: animais que não conhecem a planta e lesões nos
pré-estômagos; Carbúnculo hemático e intoxicação por
organofosforados;
❖ Tratamento: carvão ativado;
❖ Profilaxia: evitar contato dos animais famintos com a planta.
● Baccharis megapotamica: “mio-mio do banhado”;
❖ Habitat: beira de córregos, açudes, banhados;
❖ Animais sensíveis: bovinos e ovinos;
❖ Intoxicação: época de escassez de forragens e animais entram no
banhado;
❖ Sinais clínicos: anorexia, timpanismo, diarréia líquida, andar
cambaleante, hipertermia;
❖ Diagnóstico: histopatológico do fígado;
❖ Profilaxia: evitar falta de forragens e acesso a piquetes infestados;
● Panicum maximum: casos de cólica equina
❖ Animais sensíveis: equinos;
❖ Sinais clínicos: cólica (após 1 a 4 dias); apatia, mucosas congestas,
dilatação bilateral do abdômen, parada peristaltismo intestinal e muito
líquido no intestino;
❖ Diagnóstico: sinais clínicos + presença da gramínea + necropsia →
presença de cólica;
❖ Tratamento: sonda nasoesofágica, fluidoterapia, cirurgia;
❖ Profilaxia: evitar contato do animal com a gramínea;
● Timpanismo agudo espumoso:
❖ Doença metabólica que atinge ruminantes, caracterizada pela
distensão acentuada do rúmen e retículo, devido a incapacidade
animal em expulsar os gases produzidos através dos mecanismos
fisiológicos normais.
❖ A incapacidade é causada pelo aumento de viscosidade do líquido
ruminal, fazendo que as bolhas de gases fiquem presas na espuma e
fiquem por longos períodos.
FOTINHO SÓ PRA ADRI
PASSAR MAL.
TE AMO❤
❖ Isso ocorre através da
ingestão de alimentos
pobres em fibras e ricos
em carboidratos e
proteínas de alta
degradabilidade ruminal.
Dietas com excesso de
grãos finamente moídos.
❖ Intoxicação >50%: trevo
vermelho, trevo branco,
alfafa, batatas, beterrabas, nabos, resíduos de cervejaria e açúcares.
● Trifolium spp:
❖ Animais sensíveis: bovinos e ovinos;
❖ Sinais clínicos (após 20min): aumento ou redução nos movimento
ruminais, aumento do volume abdominal (esquerdo → direto), dispnéia
e dificuldade de eructação, decúbito e morte;
❖ Diagnóstico: verificação do líquido ruminal com aspecto espumante
(via sonda);
❖ Tratamento: retirar o alimento causador do timpanismo, passar sonda
oroesofágica de maior calibre; Casos brandos= óleo vegetal,
surfactante (poloxaleno) e antiespumantes; Casos graves=
ruminotomia;
❖ Profilaxia: consórcio de pastagens (gramíneas+leguminosas), fornecer
feno, antiespumantes orais.
→ Plantas Hepatotóxicas
● Plantas que causam intoxicação aguda com necrose:
❖ Cestrum parqui
➔ Hábitat: capoeiras e campos;
➔ Animais sensíveis: bovinos;
➔ Sinais clínicos: anorexia, atonia ruminal, dor abdominal,
desidratação, fezes endurecidas e com muco, apatia ou
agressividade, tremores musculares, e morte;
➔ Diagnóstico: necropsia e histologia, consumo da planta; Raiva.
➔ Tratamento: purgantes oleosos e glicose IV;
➔ Profilaxia: erradicar a planta nas pastagens.
❖ Xanthium spp: “carrapicho-de-carneiro”;
➔ Habitat: plantas invasoras de áreas não cultivadas, beira de
lagos, rios, áreas inundáveis;
➔ Animais sensíveis: bovinos, ovinos, equinos e suíno;
➔ Intoxicação: ingestão de brotos e frutos;
➔ Sinais clínicos: anorexia, apatia e hipomotilidade ruminal;
➔ Diagnóstico: histórico + necropsia;
➔ Profilaxia: evitar acesso em áreas úmidas com alta germinação
da planta;
● Plantas que causam cirrose:
❖ Senecio spp:
“Serpa Maria-mole”
➔ Habitat: campos
nativos e
cultivados;
➔ Animais sensíveis:
bovinos, equino e
ovino;
➔ Intoxicação:
brotação e
escassez de
forragens;
➔ Sinais clínicos: 1 dia até 1 ano; salivação intensa, diminuição do
apetite, emagrecimento, diarréia, prolapso de reto, andar sem
rumo, agressividade, fotossensibilização, icterícia, polidipsia,
edema de barbela e de peito;
➔ Diagnóstico: às vezes se torna difícil por conta dos sinais
clínicos se manifestarem tarde;
➔ Profilaxia: erradicar a planta nos piquetes, evitar preparação de
feno em áreas infestadas.
➔ ⚠ Espécies: Senecio brasiliensis; Senecio tweediei; Senecio
oxyphyllus.⚠
❖ Echium plantagineum: “flor-roxa”
➔ Habitat: invasoras de culturas e pastagens;
➔ Animais sensíveis: bovinos;
➔ Sinais clínicos: anorexia, tremores, taquicardia, taquipneia,
tenesmo, diarréia, prolapso retal e decúbito.
Fotossensibilização;
➔ Profilaxia: evitar a entrada de animais com a presença da planta
pois ela é “palatável”;
→ Plantas que causam degeneração e necrose muscular:
● Senna occidentalis/obtusifolia: “fedegoso”
❖ Afetam principalmente a musculatura esquelética;
❖ Habitat: pastos baixos e solos férteis; Resteva de lavouras (soja e
milho);
❖ Animais sensíveis: bovinos, equinos e suínos;
❖ Sinais clínicos (2 a 7 dias): mioglobinúria, fraqueza muscular,
tremores, andar cambaleante, orelhas caídas, decúbito e morte;
taquipnéia e fezes ressecadas;
❖ Profilaxia: evitar pastejo em áreas infestadas e inclusão da
planta/semente no feno ou ração dos animais;
→ Plantas Fotossensibilizantes:
● Relacionado à presença do agente sensibilizador na corrente sanguínea;
❖ Primária: agente sensibilizador presente na planta que atravessa a
barreira hepática, cai na circulação sanguínea e alcança a pele, na
qual induz a uma excessiva sensibilidade aos raios solares.
❖ Secundária: A planta possui substância tóxica que produz lesão
hepática e altera o mecanismo de eliminação da filoeritrina, a qual
alcança o sangue e a pele.
● Plantas de fotossensibilização primária:
❖ Fagopyrum esculentum: “trigo-sarraceno”
❖ Ammi majus: “cicuta-preta”
➔ Habitat: sul do Brasil; planta invasora de pastagens;
➔ Alta morbidade e Baixa mortalidade;
● Plantas de fotossensibilização secundárias ou hepática:
❖ Lantana spp: “bem-me-quer” e “mal-me-quer”; flor laranja.
➔ Outra: Lantana glutinosa;
➔ Animais sensíveis: bovinos;
➔ Intoxicação: animais com fome ou transferidos de região;
➔ Folhas são muito tóxicas;
❖ Brachiaria spp: “braquiárias”.
➔ Habitat: áreas tropicais;
➔ ⚠ Espécies: Brachiaria decumbens;
Brachiaria humidicola;
Brachiaria ruziziensis;
Brachiariabrizantha;
➔ Animais sensíveis: bovinos, ovinos, caprinos, equinos e
bubalinos;
❖ Pithomyces chartarum: habitat: onde há bastante material morto e
condições climáticas favoráveis ao crescimento do fungo;
❖ Sinais clínicos: lesões de pele: eritema (congestão), edema
inflamatório, crostas, necrose, aspecto de casca de árvore; animais
ficam mais na sombra, tem prurido, dor e inquietação;
❖ Diagnóstico: histórico, sinais clínicos, sarna, dermatofilose, dermatite
por lambedura, tristeza parasitária;
❖ Tratamento: colocar animais na sombra, medicar lesões, uso de
corticóides em casos graves;
→ Plantas que causam perturbações nervosas:
● Solanum fastigatum: “jurubeba”
❖ Habitat: invasora de pastagens ou terrenos abandonados;
❖ Animais sensíveis: bovinos;
❖ Sinais clínicos: crises de epilepsia após animais serem assustados ou
excitados; rigidez dos músculos do pescoço, perda de equilíbrio; a
maioria dos animais não se recuperam e ficam com sequelas ou
morrem;
❖ Profilaxia: evitar pastejo em áreas infestadas e quando os animais
estão com fome;
● Sida carpinifolia: “vassourinha”;
❖ Habitat: locais úmidos e sombreados;
❖ Animais sensíveis: bovinos, ovinos, caprinos e equinos (foto do slide
pônei?);
❖ Sinais clínicos: letargia, incoordenação motora, hipertermia, tremores
musculares, instabilidade e queda. Mais evidentes em caprino do que
ovinos;
❖ Tratamento: remoção dos animais da área infestada;
● Phalaris angusta: “aveia-de-sangue”
❖ Utilizadas na alimentação de bovinos, comumente consorciadas com
leguminosas; comum em locais onde houve lavouras de sojas ou trigo
associadas à pastagem de aveia e azevém;
❖ Animais sensíveis: bovinos;
❖ Sinais clínicos: síndrome cardíaca (morte súbita), síndrome nervosa
(única descrita até hoje), tremores generalizados, olhar atento, ataxia,
quedas e convulsões;
❖ Profilaxia: administração de cobalto, evitar pastejo em áreas muito
infestadas;
● Hovenia dulcis: “uva-do-japão”
❖ Animais sensíveis: caprinos e bovinos;
❖ Sinais clínicos: apatia, inquietação, anorexia, atonia ruminal e
dificuldade de defecação;
❖ Profilaxia: evitar acesso aos frutos;
→ Plantas de ação radiomimética;
● Pteridium sp: “samambaia”;
❖ Habitat: cosmopolita;
❖ Espécies: Pteridium arachnoideum e Pteridium aquilinum;
❖ Princípios tóxicos: glicosídeos cianogênicos, antagonistas da Tiamina,
ptaquilosídeo.
❖ Planta toda é tóxica;
❖ Animais sensíveis: bovinos, ovinos e bubalinos;
❖ Intoxicação: fome, ingestão de brotos após
queimadas/roçadas/geadas, podem adquirir vício de consumo;
❖ Quadros clínicos: síndrome hemorrágica aguda SHA (hipotermia
acentuada, hemorragia na pele e mucosas visíveis, dificuldade
respiratória e edema de laringe, morte), hematúria enzoótica HE
(emagrecimento, prostração e morte) e carcinomas CA (tosse,
regurgitação, timpanismo, diarréia e emagrecimento progressivo);
❖ Tratamento: SHA: somente quando iniciado precocemente: ATB,
transfusão de sangue e corticóides; HE: desconhecido; CA:
desconhecido, letalidade de 100%;
❖ Profilaxia: evitar ingestão da planta nas pastagens ou via feno; planta
muito resistente.
→ Plantas que causam anemia hemolítica:
● Brachiaria radicans: “braquiária do banhado”
❖ Habitat: boa adaptação em terrenos úmidos;
❖ Animais sensíveis: bovinos e bubalinos;
❖ Intoxicação: ingestão da planta verde e viçosa;
❖ Sinais clínicos: sialorréia, emagrecimento, cansaço taquipnéia e andar
desequilibrado, urina de cor âmbar até preta, diarréia, mucosas
pálidas, morte/recuperação;
❖ Diagnóstico: histórico alimentar, hemoglobinemia e hemoglobinúria,
babesiose,
❖ Profilaxia: evitar consumo da plantar;
● Allium cepa: cebola
❖ Habitat: cultivada no mundo todo;
❖ Animais sensíveis: bubalinos (somente 1 caso no Brasil);
❖ Intoxicação: fornecimento de restos de cebola (acidental ou não),
comendo por 1 semana;
❖ Sinais clínicos (>7dias): agudos= severa metemoglobinemia →
cianose → morte;
➔ Crônicos: anemia hemolítica; hemoglobinúria e icterícia;
➔ Odor de cebola (boca, fezes e carcaça), inapetência, aborto,
taquicardia, taquipnéia, mucosas pálidas, urina marrom;
❖ Diagnóstico: odor de cebola no animal vivo ou carcaça; Babesiose,
hemoglobinúria bacilar e intoxicação;
❖ Tratamento: mudar a alimentação para recuperar os animais,
transfusão de sangue;
❖ Profilaxia: não ultrapassar 25% de inclusão de cebola na dieta e
associar a uma dieta rica em proteínas;
→ Plantas que causam doenças granulomatosa sistêmica:
● Vicia villosa: “ervilhaca”;
❖ Habitat: leguminosa de inverno, normalmente consorciada com aveia,
centeio, cevada, azevém, trigo e festuca;
❖ Animais sensíveis: bovinos= leite e corte maiores de 3 anos;
❖ Intoxicação: consumo predominante da planta, casos na fase de
crescimento máximo;
❖ Sinais clínicos: febre, perda de peso, redução acentuada na PL e
diarréias. prurido, espessamento e enrugamento da pele, conjuntivite e
corrimento nasal e ocular;
❖ Tratamento: difícil sugerir por conta da baixa morbidade;
❖ Profilaxia: evitar pastejo predominante da planta;
→ Plantas Cianogênicas:
● Princípio tóxico e patogenia:
❖ Glicosídeo cianogênico (HCN);
❖ Após ingestão há liberação do HCN que passa para o sangue e
bloqueia a cadeia respiratória (ATP mitocondrial);
● Manihot esculenta: mandioca
❖ Habitat: cultivada no Brasil todo;
❖ Intoxicação: animais com fome ingerem folhas (“mansa” e “brava”),
raízes tuberosas (“brava”) e resíduos líquidos da fabricação da farinha;
● Prunus sphaerocarpa: “pessegueiro-bravo”;
❖ Habitat: encontrada na região sul e sudeste do BR;
❖ Intoxicação: ingestão das folhas;
❖ Animais sensíveis: caprinos e bovinos;
● Sorghum spp: “sorgo” Cynodon sp: “Tifton 68”:
❖ Intoxicação: ingestão de brutos e pastagens muito adubadas;
❖ Sinais clínicos: muito rápido → dificuldade ou parada respiratória,
taquipnéia, taquicardia, convulsões, tremores musculares, andar
cambaleante, mucosas vermelho vivas ou cianóticas, sialorréia e
timpanismo com bolha dorsal.
❖ Diagnóstico: histórico e evolução superaguda, presença da planta no
estômago, teste com ácido pícrico (ñ precisa explicar o passo a
passo);
❖ Tratamento: aplicar 40 ml/100kg de peso vivo de nitrito de sódio 20g +
hipossulfito de sódio 30g + água destilada 500 ml;
❖ Profilaxia: evitar consumo predominante de plantas cianogênicas,
triturar ou quebrar em pequenos pedaços e deixar exposta ao ar por
24H.
→ Plantas que causam intoxicação por nitrato/nitrito:
● Como ocorre a intoxicação: pastagens altamente adubadas (orgânica de
suínos/aves ou uréia), períodos de seca, seguidos de chuva;
❖ Aveia; azevém; aveia de verão (capim sudão); milheto; quicuio; capim
elefante;
● Sinais clínicos NITRATO: diarreia forte, cólica, micções frequentes, anemia
ou icterícia (doses elevadas);
● Sinais clínicos NITRITO: salivação; diarréia, tremores musculares, andar
cambaleante, micções frequentes, timpanismo, respiração ofegante e rápida,
mucosas castanhas, sangue escuro, convulsões crônicas, morte em minutos
ou até 1 hora, aborto.
● Diagnóstico: epidemiologia, sinais clínicos, planta cianogênica, teste de
difenilamina (não precisa explicar o processo);
● Tratamento: azul de metileno 1% = repetir a cada 6 horas doses de 5 a 10
mg/kg;
● Profilaxia: não adubar excessivamente a pastagem, manejo de pastagens
muito adubadas, ração/silagem antes de soltar no pasto;
→ Planta intoxicação por Oxalato:
● Setaria spp; Brachiaria humidicola; Brachiaria mutica; Pennisetum purpureum
(capim-elefante); Pennisetum clandestinum (capim kikuio); Panicum
maximum (Capim Aruana);
● Princípio tóxico: oxalatos de sódio, potássio e amônia (solúveis);
❖ Oxalatos ácidos e de cálcio (insolúveis);
● Intoxicação: dietas pobres de Ca++, ingestão de plantas com alto teor de
oxalatos: adubadas com N e K+, ingestão crônica por equinos;
● Animais acometidos: ovinos e bovinos= aguda, equinos= crônica;
● Sinais clínicos: claudicação, andar rígido, incoordenação motora, aumento
uni ou bilateral dos ossos maxilares e depois da mandíbula, emagrecimento,
dispnéia, depressão, fraqueza, coma e morte;
● Diagnóstico:sinais clínicos, análise da pastagem.
● Tratamento: aumento de cálcio na dieta, pode ou não responder ao gluconato
de cálcio;
● Profilaxia: introdução gradual de ruminantes em pastagens ricas em oxalato,
evitar consumo crônico destas pastagens em equinos.

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