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Enfermidade que afeta equídeos, potencialmente fatal, caracterizada por episódios periódicos de febre, anemia hemolítica, icterícia e perda de peso crônica; Categoria II: Notificação imediata em caso suspeito Lista da OIE Fam. Retroviridae; Gênero lentivirus; Ds RNA +, envelopado; Distribuição mundial Especies afetadas: Equinos, muares Morbidade e letalidade variáveis Transmissão Vertical: transplacentaria, colostro,leite Horizontal Sêmen infectado Transfusão sanguinea Iatrogênica Vetores Épocas quentes e únidas; Regiões quentes e alagadiças Países tropicais Tabanus spp Stomocys calcitrans Cullicoides spp Chrysops spp Hybromitra spp Homem (iatrogenia) Os animais infectados podem ser: portadores inaparentes, doneça aguda ou crônica. Viremia inicial: febre aguda, anemia e ou trombocitopenia após PI~ 7 – 21 dias Aguda: febre, inapetência transitória, fraqueza, hemorragia, petéquias, icterícia, edema de membros e abdômen; anemia profunda + morte Subaguda e Crônica: febre recrudescente (VARIANTES VIRAIS → linf. T citotóxico contra glicoproteínas virais de envelope). Anemia mais severa, perda de peso, edema ventral e morte enventualmente. Os retrovírus são inativados por solventes lipídicos e detergentes, e pelo calor (56° C por 30 minutos), embora apresentem maior resistência a irradiações e a luz ultravioleta do que outros vírus Clinicamente normais em um período variável de tempo e de tempos em tempos voltam a ter episódios de viremia – picos de febre. Com o passar do tempo os picos febris e os sinais clinicos diminuem e passam a ser portadores inaparentes do vírus. Clínico-epidemiológico O diagnóstico pode iniciar com a suspeita clínica baseada nos sinais de febre recorrente, trombocitopenia, anemia, edema ventral e perda de peso. Muitos episódios de febre elevada indicam que o cavalo tem viremia. Laboratorial ELISA – sensível (triagem IDGA); IDGA (Ag p26 - teste de Coggins); laboratório credenciado ou oficial; validade: 180d (controlada) e 60d (demais); Patologia clínica: anemia; leucopenia (agudo); trombocitopenia; hiperglobulinemia; ELISA, FC, IFD immunoblotting (labs. refer. EUA); isolamento (não é técnica de rotina = NCP); RT-PCR e PCR (DNA proviral) - pesquisa; DIFERENCIAL: babesiose, helmintoses, dist. nutricionais, púrpura hemorrágica, erliquiose equina, anemia hemolítica autoimune, hepatite, falência renal; Não tem tratamento ou vacina; Isolamento dos positivos e posterior sacrifício; Evitar o uso de agulhas/ seringas de uso comum; Cuidados com material cirúrgico; Controle de transfusões de sangue; Introdução de animais no plantel a partir de propriedades certificadas/ Idôneas; Combate aos artrópodes vetores em regiões enzoóticas (repelentes em Instalações); Telar janelas dos estábulos; Dispor bovinos em meio ao plantel equino; 183 m distância entre portadores/ suspeitos de não reagentes (negativos); Drenagem de áreas alagadiças; Controle no transporte (PNSE); Certificação propriedades (PNSE); PNSE Estratégias 1. Educação sanitária; 2. Vigilância epidemiológica ativa; 3. Controle trânsito de equídeos; 4. Certificação de sanitária de propriedade; 5. Assistência ao foco; Certificação AIE-controlada: Propriedade cadastrada; Mv cadastrado responsável; Todos animais ≥ 6m idade: idga; 2 teste negativos consecutivos (δt: 30 - 60d); Monitoramento sanitário semestral; Validade 12 meses; Controle de trânsito GTA + atestado-AIE negativo; Dispensa atestado-AIE = abate - lacre; Prazo validade = cobrir todo período do evento (180d prop. Controlada e 60d demais); Animais ˂ 6m idade: IDGA materno - ; Animais ˂ 6m idade: IDGA materno + : isolados/ 60 dias e 2 IDGA´s – (Δt: 30-60d); Ingresso internacional. Isolamento propriedade; Investigação epidemiológica; Colheita sangue + exames; Interdição propriedade; Marcação e isolamento de reagentes +; Sacrifício (máx. 30d); Desinterdição: 2 IDGA´S consecutivos negativos (∆t: 30-60d); Medidas biosseguridade; Orientação biosseguridade em área perifocal;
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