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Etiologia Familia: Herpesviridae; Subfamília: Alphaherpesvirinae; Gênero: Varicellovirus; 8 herpesvirus equideos: EHV (equine herpesvirus) 1 – 5; AHV (asinine herpesvirus) 1 – 3; EHV-1 genetica e antigenicamente relacionado ao EHV-4; Anterior subtipos 1 e 2 EHV-1; ↑ reatividade antigênica cruzada – sorologia não os difere; Os mais importantes para os equinos: EHV-1 = abortamento, sínd. neurológica (raro); EHV-4 = rinopneumonite equina, enf. Neonatal; EHV-3 = exantema coital. Epidemiologia EHV-1 enzoótica em equinos (presença significativa de Ac anti EHV-1 na população); Hosp. Naturais: equinos; Todas idades (♀´s gestantes, potros lactentes mais susceptiveis, PI: 6-10 dias); Fonte infecção/ manutenção: animais portadores (doentes e latentemente infectados); Excreção: fase aguda (↑↑↑), episódios reativação infecção latente (↑); Transmissão: horizontal (direta, indireta) entre animais que estão excretando e os susceptiveis. Quando o vírus está sendo excretado durante a fase aguda ou reativação da infecção latente; Vertical (ocasionalmente infecta o feto → morte ou infec. Respiratória neonatal geralmente fatal); Abortamento podem ocorrer a partir do 4º mês de gestação, mas geralmente ocorre nos últimos 4 meses. O intervalo entre infecção pelo EHV-1 e o aborto pode ser menor que duas semanas ou até muitos meses. Os abortos assim como fluidos e restos placentários podem ter altos títulos de anticorpos. A enfermidade respiratória é mais comum em potros com mais de 2 meses até 1 ano de idade, mas pode atacar animais em qualquer faixa etária. Os animias susceptiveis geralmente se infectam pelo contato da mucosa nasal com materiais contaminados. Sinais Clínicos PI ~ 6-10d; ♀´s gestantes: linfonodos aumentados; descarga nasal serosa (mucopurulenta por infec. 2ária); Após um período de incubação de 2-10 dias, a infecção pelo EHV-1 é, primariamente, caracterizada por febre, descarga nasal, que progride de serosa a mucóide para mucopurulenta, e conjuntivite. Febre 38,9-41,1ºC. A tosse pode ser observada mas não indica necessariamente infecção pelo EHV-1 (7). O aborto normalmente ocorre após infecção respiratória leve, como casos isolados ou múltiplos, muitas vezes, em um período de várias semanas. O feto e a placenta são expulsos ainda frescos, não havendo retenção de placenta nem lesão no trato reprodutivo da fêmea e, tampouco, problemas para a vida reprodutiva futura da égua. Abortamentos 4-11 mês (concentram-se a partir 7m); Aborto antes dos 6 meses o feto se encontra autolisado. Final da gestação: Potros fracos (disneia,morrem em seguida, raro encefalite), podem, ainda que raramente parecer saudaveis inicialmente, mas vir óbito com poucos dias. Machos: baixa a libido, edema escrotal, reduz qualidade sêmen Alterações neurológicas Ataxia, decubito, paralisia de membros Curso leve: animal se recupera Muito raro Pode estar associada ou não com abortos e sinais respiratórios. O quadro clínico caudando por EHV-4 nesses animais é indistinguivel do EHV-1. Porém o EHV-4 está muito associada a infecções respiratórias em equinos. Lesões Abortos Edema e congestão dos pulmões Ascite e ácúmulo de fluido pleural Focos de cor cinza no figado Micro: Necrose me fígado, pulmão,baço e linfonodos corpúsculos de inclusão intranucleares, localizados preferentemente na periferia desses focos. Na doença neonatal Severa pneumonia intersticial. Lesões no fígado, tecido linforreticular e glândulas adrenais. Na forma respiratória: Pneumonia intersticial e rinite. Na forma nervosa: Meningoencefalite difusa, severa, com marcada infiltração perivascular de células mononucleares e áreas de malacia. Exantema coital (EHV-3) A transmissão do vírus ocorre principalmente por contato direto, durante o coito, e, possivelmente, o agente pode ser transmitido também por vetores mecânicos, como moscas contaminadas com secreções vaginais. PI: 2-5 dias A replicação leva à formação de vesículas, pápulas, pústulas e úlceras na mucosa genital externa. Na ausência de complicações, a cura total ocorre em até duas semanas, mas os animais permanecem portadores latentes do vírus. as quais evoluem para pústulas e úlceras que se localizam na vulva, vagina, pênis e prepúcio. As úlceras normalmente cicatrizam em 14 a 21 dias Pode ocorrer infecção secundária. Diagnóstico Isolamento Viral (definitivo) Baço, pulmão, fígado e timo fetais; Cérebro( regrigerado e formalina 10%) Suabes nasais, líquido céfalo-raquidiano, medula e sangue total também podem ser utilizados para o isolamento viral em caso de encefalomielite IFD; IHQ; PCR; SN, FC, ELISA; No caso de abortos enviar o feto para necropsia completa. Quando não puder enviar o feto: remeter pulmão, fígado e baço. Controle e Profilaxia Vacinas inativas e vivas atenuadas (5-7-9 m gestação + reforço anual); Propriedades livres Monitoria sorológica periódica rebanho (EHV-1 e EHV-4, não são diferenciados) Introdução de animais livres em propriedade; Quarentena + sorologia recém-adquiridos; Propriedade reagentes Manter reagentes segregados dos livres; Evitar introdução animais sem quarentena ou de origem duvidosa; Isolar ♀´s que abortaram; Separar as éguas em gestação e éguas com potros dos demais animais; Minimizar condições estressantes (infecções latentes: desnutrição, desbalanceamento ração, superlotação, transporte em estado avançado de gestação, uso de corticóides).
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