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TRABALHO Psicologia Ciência e Profissão

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Instituto de Ciências Humanas
Curso de Psicologia
Aline do Amaral Zanchetta – RA N699736
Ana Angela Knuppel de Andrade – RA G2433A-0
Ana Beatriz Simões Corsini – RA G2372G-2
Êmilly Fernanda da Cunha Vieira – RA G182DG-8
Maria Eduarda Ferreti da Silva – RA G2080B-7
Nathalia Jessica da Silva – RA G2306G-7
Sofia Magrinelli Guiotti – RA G20935-4
1º Semestre
Atuação profissional do psicólogo no contexto hospitalar
Disciplina: Psicologia Ciência e Profissão
Profª. Marisa Silva
Campus Assis – São Paulo
2021
Apresentação dos dados:
Trata-se de trabalho acadêmico para a disciplina de Psicologia Ciência e Profissão, desenvolvido por alunas do 1º semestre do curso de Psicologia da UNIP – Assis, sendo constituído pela atividade de análise de vídeos de profissionais psicólogos do contexto hospitalar.
Caracterização do campo de atuação:
O psicólogo hospitalar atua nas dependências do hospital, no atendimento aos pacientes e suas famílias no processo de adoecimento, desde o diagnóstico da doença, as intervenções, a reabilitação e toda a cronicidade do adoecer. 
O atendimento psicológico em âmbito hospitalar difere do atendimento clínico na medida em que ele se dá onde o paciente estiver, inclusive no leito e com todas as intercorrências que ali podem ocorrer. Destaca-se também a necessidade do atendimento ser o mais assertivo possível, já que não se sabe quanto tempo o paciente pode ali permanecer, seja por alta ou porque o paciente precisará de uma intervenção cirúrgica ou ainda porque pode vir a falecer.
Este, portanto, constitui-se num dos maiores desafios desse ramo de atuação: a impossibilidade da criação de vínculo e a necessidade de assistir a esse paciente, no pouco tempo que se tem com ele, de maneira resolutiva, para que ele se sinta acolhido e capaz, apesar de suas fragilidades, medos e necessidades, de se adaptar à nova realidade trazida pela doença e lidar com as possíveis sequelas após a alta do hospital. Assim, se faz necessário que o profissional tenha a capacidade e a percepção de promover uma intervenção total e absoluta, numa única entrevista, pois é possível que não haja oportunidade de uma segunda.
A população atendida é absolutamente variável, no que diz respeito à classe sócio econômica, idade; desde que o hospital mantenha em seu quadro um psicólogo hospitalar, toda e qualquer pessoa pode ter acesso ao atendimento.
A atuação do psicólogo hospitalar se dá, também, em meio a um trabalho multiprofissional: uma vez que o paciente é admitido no hospital, ele passará pela avaliação do profissional médico, que é o responsável pelo paciente dali em diante e também quem direciona as ações a serem tomadas pelos outros profissionais da equipe: enfermeiros, fisioterapeutas, nutricionistas, psicólogos e outros. Neste contexto, o profissional da psicologia exercida no ambiente hospitalar, terá de lidar também, com toda a angústia dessa equipe, buscando minimizar o estresse e auxiliando na tomada de decisões.
Formação Profissional:
A formação necessária para atuação no contexto da Psicologia Hospitalar é, além da graduação e do registro no devido conselho de classe, uma especialização e/ou residência. Segundo a Prof. Dra. Bellkiss Wilma Romano, Diretora do Serviço de Psicologia do INCOR, o ideal é buscar uma especialização que ofereça prática hospitalar, propriamente num hospital, além de ser um bom psicólogo clínico, um bom entrevistador e escolher sabiamente a linha teórica onde se sinta mais confortável.
Mercado de Trabalho:
A valorização da Psicologia vem aumentando de maneira geral e, na Psicologia Hospitalar tem se notado esse aumento através da abertura de processos seletivos pelos hospitais, tanto na rede pública quanto na rede privada. Assim, o mercado, neste momento está aquecido e atrativo, com um aumento significativo da média salarial, que era de R$ 3.000,00 e hoje tem se visto contratações por até R$ 7.000,00.
Convém destacar que esse aumento de contratações e da média salarial ocorreu em virtude da pandemia da COVID-19, que infelizmente nos assola a todos e tem trazido inúmeros problemas e desafios para a sociedade. Nesse contexto, a demanda para um profissional de psicologia hospitalar cresceu significativamente, já que o sofrimento psicológico de paciente, familiares e equipe, em razão da superlotação dos hospitais, dos tratamentos longos e do aumento do número de óbitos, aumentou exponencialmente.
Análise e Discussão dos Dados:
No desenvolvimento do trabalho, constatou-se que a prática na atividade do psicólogo no contexto hospitalar é alinhada à teoria, já que, de acordo com as análises dos vídeos de profissionais psicólogos, todos relatam a rotina de trabalho como sendo padrão e a importância de um atendimento que envolva o paciente e seus familiares em todo processo de adoecimento e possíveis intercorrências.
O trabalho do psicólogo hospitalar ocorre sempre dentro de uma equipe multidisciplinar. Hoje sabemos que o homem não é um ser fragmentado, mas sim um ser integral e completo e o atendimento deve levar em conta a integralidade desse homem que é um ser “biopsicosocioespiritual”.
Com a mudança do conceito de saúde, que deixou de ser apenas a ausência de doenças e passou a ser o estado de bem estar físico, mental e social, abriu-se o campo para a atuação dos demais profissionais, além do médico, na busca do restabelecimento da saúde integral do paciente. Alguns aspectos devem ser levados em consideração ao formar essas equipes e, o principal deles é a necessidade de que todos os profissionais envolvidos estejam em pé de igualdade na tomada de decisões, que todos tenham um mesmo grau de importância e que não haja reducionismo profissional, ou seja, um profissional não é mais importante no restabelecimento da saúde do paciente do que outro: a equipe deve trabalhar em conjunto, cada um dentro da sua especialidade, objetivando a melhora do quadro do paciente. 
Outro ponto deste contexto de atuação que merece destaque é a imprevisibilidade do atendimento, uma vez que não há uma sala organizada e reservada para o atendimento: ele acontece no leito, onde o paciente estiver e com tudo que há em volta. Neste contexto, o psicólogo hospitalar tem disponível, além das informações apresentadas pelo paciente, toda a realidade do processo de adoecimento: o quarto, os demais pacientes que o dividem, as intercorrências que podem ocorrer no ambiente durante o atendimento e que podem interferir significativamente na queixa do paciente e também a possibilidade real de confrontar a realidade apresentada pelo paciente com a realidade vista pelo profissional.
Conclusão
O compromisso social do psicólogo no contexto hospitalar é muito relevante, já que o processo de adoecimento traz muita incerteza e dúvidas para o paciente e a família. Assim, o profissional precisa de técnicas, objetividade, capacidade de percepção e principalmente empatia para oferecer um atendimento que seja o mais resolutivo possível para aquelas pessoas, levando sempre em consideração que pode haver oportunidade para apenas um encontro com o paciente e a família.
Neste ambiente prevalece, infelizmente, a solidão, o medo e a insegurança. Nessa conjuntura, o psicólogo hospitalar ao oferecer acolhimento, auxiliando os envolvidos a encontrar ferramentas para lidar com essas variáveis, adaptando os seus limites e expectativas em torno do processo de adoecimento, alivia a tensão e favorece a aceitação do tratamento e da nova realidade que se impõe. Esse foco no bem estar do sujeito, busca também ser viável e mensurável para além do paciente, trazendo benefícios para a equipe e a instituição.
Assim, pode-se concluir que o atendimento psicológico dentro do contexto hospitalar é de suma importância. Promove a humanização do ambiente, a interação do paciente e da família com a equipe multiprofissional e também é um elo de ligação da própria equipe, na medida em que pode e deve mediar conflitos (caso haja) e facilitar a comunicação entre os membros.
Vídeos de referência:
https://www.youtube.com/watch?v=Cw5U-c-SEYc&t=2s(Canal do YouTube “Fala pra Psico”. Entrevista com a Profª. Drª. Bellkiss Wilma Romano)
https://www.youtube.com/watch?v=8Jj-nwW-BTM (Entrevista de alunas do Curso de Psicologia da FAE de Curitiba- PR com Suzana Alamy. Psicóloga Clínica e Hospitalar, membro da SBPH e autora do livro “Ensaios de Psicologia Hospitalar: A Ausculta da Alma”.)
https://www.youtube.com/watch?v=77aTu8icrU4 (Canal do YouTube “Estudo Dirigido Psi”. O psicólogo na equipe multidisciplinar. Introdução.)
https://www.youtube.com/watch?v=uib1QVIQbcc&t=129s (Canal do YouTube “Rebecca Fonseca”. Entrevista com a Psicóloga Hospitalar Camila Boeno.)
https://www.youtube.com/watch?v=jmqZ2hsxzjg (Canal do YouTube “Dicas Psi”. Profª. Maria Angélica Gabriel. O que faz o psicólogo hospitalar?)
https://www.youtube.com/watch?v=L3pb45CQHOQ (Canal do YouTube “Psicólogo Felipe Fernandes dos Santos”. Princípios Básicos da Psicologia Hospitalar. Tríade de Ação e Tríade de Atuação.)
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?pid (Periódicos Eletrônicos em Psicologia)
https://site.cfp.org.br/ (Conselho Federal de Psicologia)
https://www.youtube.com/watch?v=1RLcOHSTvGw (Canal do YouTube do Conselho Federal de Psicologia. Live Especial – Psicologia Hospitalar. Ana Sandra Fernandes – Presidente do CFP. Participações: Ana Merzel Keinkraut – Coordenadora do Programa de Experiência do Paciente do Hospital Israelita Albert Einsten e Maria Lívia Moretto – Presidente da Associação Brasileira de Psicologia Hospitalar – SBPH.)

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