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Resumo para OSCE_ parte 1 (1)

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HMC ADULTO:
Anamnes�:
QUEIXA PRINCIPAL: o que trouxe o paciente à consulta?
● DECÁLOGO DA DOR:
1. Localização: onde está a dor.
2. Irradiação: qual raiz nervosa foi comprometida
(mapa dermatomérico).
3. Fator(es) desencadeante(s): o que causou a
dor.
4. Qualidade: sensação que a dor provoca.
5. Fator(es) de melhora e piora.
6. Duração: se é aguda ou crônica, e o
relacionamento com ciclos (circadiano,
menstrual).
7. Evolução: como a dor mudou ou não desde o
ínicio (contínua, intermitente, insidiosa, …).
8. Intensidade: usar a escala subjetiva, analógica
visual ou a de expressão facial.
9. Relação com funções orgânicas: influência da
dor na funcionalidade do órgão.
10. Sintomas associados: o que mais foi causado
depois do início da dor, que tenha relação.
Exam� físic�:
Pedir para o paciente retirar camiseta/blusa.
TORÁCICO:
● INSPEÇÃO:
○ ESTÁTICA: cicatrizes, abaulamentos, simetria,
formato, lesões, e uso da musculatura
acessória (tiragem intercostal, batimento das
aletas nasais, ou tiragem de fúrcula).
○ DINÂMICA: FR, ritmo respiratório, e amplitude.
● PALPAÇÂO:
○ Expansibilidade.
○ Frêmito.
● PERCUSSÃO: o mínimo é em 4 pontos.
○ Som claro pulmonar = normal.
○ Timpânico = pneumotórax.
○ Maciço = derrame pleural.
● AUSCULTA: MV (normal ter) e RH (normal não ter).
ABDOME:
● INSPEÇÃO: cicatrizes, estrias, veias, equimoses,
erupções, distribuição de pelos, formato, hérnias,
simetria e presença de massas.
● AUSCULTA: 4 quadrantes por 2-3 min cada.
○ RH presentes (normal).
● PERCUSSÂO: 4 quadrantes.
○ Macicez hepática (realizar heptimetria).
■ Hepatimetria maior do que no rebordo
costal = hepatomegalia.
○ Timpanismo em outros lugares.
■ Macicez no espaço de traube =
esplenomegalia.
● PALPAÇÃO: 4 quadrantes.
○ SUPERFICIAL: realizada apenas com 1 mão.
○ PROFUNDA: realizada com as 2 mãos.
● MANOBRA DE PUNHO-PERCUSSÃO: dor aguda
durante a punho percussão lombar (Sinal de
Giordano +).
○ Indicação de pielonefrite.
● SINAL DE MURPHY: compressão do rebordo costal
direito.
○ + = suspensão da inspiração devido a dor.
● SINAL DE BLUMBERG: dor a compressão brusca
no ponto de McBurney.
○ Ponto de McBurney: realiza-se uma linha
entre a crista ilíaca direita e a cicatriz
umbilical, dividida em 3 terços, o terço distal é
o ponto de McBurney (DICA: em cima do
apêndice).
○ + = apendicite.
● SINAL DO PSOAS: dor na extensão passiva do
quadril direito do paciente em decúbito lateral
esquerdo.
○ + = apendicite.
● SINAL DE ROVSING: dor referida no quadrado
inferior direito que ocorre quando realizado
movimentos “empurrando” os gases do quadrante
inferior esquerdo.
○ + = apendicite.
● PIPAROTE: com a mão do paciente no meio do
abdome, posiciona-se uma mão em um dos lados
e a outra dá um “peteleco” no outro, sendo possível
sentir a onda.
○ + = ascite.
FÍGADO:
● PERCUSSÃO: hepatimetria.
● PALPAÇÂO:
○ Lemos-Torres: posiciona-se a mão esquerda
nas costelas direitas, e a mão direita move-se
em direção ao pulmão por baixo do rebordo,
durante a inspiração.
○ Mathieu: posiciona-se as duas mãos em
formato de garra no rebordo costal direito do
paciente, e durante a inspiração, “puxar” a
garra em direção a cabeça do paciente.
BAÇO:
● PALPAÇÃO: na posição de Schuster (paciente
deitado em decúbito lateral esquerdo, com a perna
direita fletida e o braço direito fletido sob a cabeça.
● PERCUSSÃO: espaço de Traube.
VASCULAR: MS.
● INSPEÇÃO: tamanho, simetria, coloração, edema, e
temperatura.
● PALPAÇÃO: pulso radial e braquial.
VASCULAR: MMII.
● INSPEÇÃO: coloração, temperatura, integridade da
pele, edema, varizes, e úlceras.
● PALPAÇÃO: começar pelo pulso femoral, depois
poplíteo, tibial posterior e pedioso.
● SINAL DE HOMANS: dor na panturrilha após
dorsiflexão do pé.
○ + = TVP.
● SINAL DE BANCROFT: dor ao pressionar a
panturrilha contra o osso.
○ + = TVP.
● SINAL DA BANDEIRA: empastamento da
panturrilha.
○ + = TVP.
Doença TVP OAA
Inspeção: Sensação de
peso nas pernas
(queimação e
formigamento),
que melhora ao
erguer as
pernas.
Claudicação
intermitente,
com dor que
melhora ao
abaixar a perna.
Dermatite ocre. Necrose.
Rubor. Cianose/palidez.
Varizes. Pulso ausente
ou reduzido.
Edema. Áreas sem pelo.
Palpação: Quente. Frio.
Intubaçã�:
1. Paramentação (luvas, máscara, gorro, e óculos/face
shield).
2. Medir a lâmina do laringoscópio (da rima labial ao
lóbulo da orelha).
3. Pegar o tubo (7,5-8,5 cm).
4. Montar/testar o laringoscópio.
5. Testar o cuff (inflar e desinflar).
6. Posicionar o paciente na posição do farejador
(hiperextensão do pescoço).
7. Segurar o laringo com amão esquerda.
8. Ver as cordas vocais.
9. Colocar o tubo (20-22).
10. Insuflar o cuff.
11. Ventilar com ambu (1 para 6s).
12. Auscultar (epigastro, base do pulmão esquerdo,
base do pulmão direito e ápices).
13. Fixar tubo.
O�struçã� da� via� aérea�:
Lembrar de sempre observar se tem algo obstruindo as
vias aéreas !!
CHIN LIFT: elevação do mento (não pode ser feito em
paciente com trauma na coluna).
JAW-TRUST: anteriorização da mandíbula sem mexer o
pescoço.
Cânula orofaríngea ou Guedel.
● Mantém a língua rebaixada.
● Usar em pacientes inconscientes.
● Tamanho = rima labial ao ângulo da mandíbula.
● Apenas abre mas não protege (perigo de
broncoaspiração).
Cânula nasofaríngea:
● Pacientes semiconscientes ou conscientes.
● Usar apenas não pode usar a OF.
● Tamanho = ponta do nariz ao lóbulo da orelha.
VPP:
● Posição C e E com as mãos.
● Na emergência = conectar o cano de O2 100%
no ambu (12-15l) e ventilar.
● 1x a 6s.
Máscara laríngea:
● Facíl acesso.
1. Testa os materiais (infla e desinfla)
2. Segura em posição de caneta.
3. Empurrar a língua com amão.
4. Empurrar a máscara.
5. Inflar.
6. Ventilar.
HMC PEDIÁTRICO:
Intubaçã�:
1. Paramentação (máscara, touca, óculos,
higienizar as mãos e colocar as luvas).
2. Medir lâmina do laringo (rima labial ao lóbulo
do ouvido).
3. Medir o tubo (idade/4+4-sem cuff ou 3,5-com
cuff).
4. Testar os aparelhos.
5. Posicionar paciente na posição do farejador.
6. Laringo na mão esquerda.
7. Observar as cordas vocais.
8. Inserir o tubo até 3x o tamanho do tubo.
9. Insuflar o cuff (caso tenha).
10. Ventilar com o ambu (1x a 2-3s).
11. Auscultar.
12. Fixar tubo (H no bigode).
Acess� intraóce�:
1. Palpar a tuberosidade da tíbia.
2. Apoiar a perna com coxim.
3. Lateralizar a perna.
4. Paramentação.
5. Esterilizar o local (tíbia proximal).
6. Puncionar em 90º (pode girar caso necessário).
7. Retirar o mandril.
8. Conectar a seringa aspirando sangue.
9. Infundir pequeno volume de solução salina.
10. Verificar se existe extravasamento.
11. Fizar o acesso.
12. Administrar medicação.
Choqu�:
1. Paramentação.
2. Avaliação triângulo (cor + consciência +
respiração).
3. Monitorização (MOVE = monitor + oxigênio +
veia).
4. ABCDE:
○ Elevação do mento, posicionamento do
coxim, e observar se existe obstrução
das vias aéreas.
○ FR, saturação, esforço respiratório e
ausculta.
○ FC, perfusão e PA.
● PAmínima = 2x idade + 70.
○ Nível de consciência.
○ Temperatura.
5. Tratamento.
Séptic�: distributiv�.
Febre + petéquias que evoluem para púrpuras +
vômitos + sonolência = quadro de choque por
meningococcemia (N. meningitis).
TRATAMENTO: líquido isotônico (*light plasma, ringer
lactato ou soro fisiológico) + ATB.
● * 10-20 ml por kg por 5-10 min podendo repetir
em 20 min.
Para choque séptico quente = noradrenalina
(vasoconstrição).
Pára choque séptico frio = adrenalina em baixa dose.
● EX = choque por tuberculose.
Hipovolêmic�:
Taquicardia + taquipneia + sonolência + hipoperfusão +
* sinais de desidratação.
● * Hipotensão + pulso fraco ou ausente + mucosa
seca + pele seca (boca) + ausência de lágrimas +
elasticidade tecidual reduzida.
TRATAMENTO: reposição hipovolêmica (líquido
isotônico).

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