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TIC - Pos-comicial

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TIC - Pós-comicial 
O que habitualmente ocorre com o paciente epiléptico após um quadro convulsivo, de 
acordo com cada tipo de convulsão? 
 Em primeiro lugar, epilepsia é um transtorno neurológico caracterizado por sua 
forma crônica em que o paciente tem crises epilépticas recorrentes sem a identificação de 
fatores causadores, por exemplo febre, desequilíbrios hidroeletrolíticos, intoxicações, 
AVC, meningite e anoxia. Ele apresenta-se como um estado de hiperatividade dos 
neurônios e dos circuitos do cérebro, que gera descargas elétricas sinfônicas anormais, 
podendo se manifestar de diversas formas, isto é, pode originar em apenas uma parte de 
um hemisfério cerebral, levando a crises focais ou de áreas mais extensas como os dois 
hemisférios cerebrais, o que gera crises generalizadas. 
 Assim, epilepsia é um grupo de distúrbios caracterizados por convulsões 
recorrentes e as crises podem ser classificadas em alguns tipos: a primeira é de início 
focal, em que afeta uma parte específica do cérebro, é dividida em perceptiva ou 
disperceptivas, início motor ou não motor, podendo evoluir de focal para tônico-clônica 
bilateral, o paciente pode apresentar movimentos súbitos de uma parte do corpo, 
distorção na visão e audição, mal estar, medo, formigamento na mão contralateral e, 
então, progride para envolver regiões corticais adicionais ipsilateralmente, provocando 
sintomas sensoriais mais extensivos, assim como sinais motores clônicos. A segunda é de 
início generalizado, isto é, compromete todo o córtex cerebral e a consciência é afetada, 
ela pode ser subdividida em várias manifestações - crises tônico-crônicas, tônicas, 
clônicas e de ausências. A crise tônico-clônica pode iniciar com o paciente dando um grito 
e perdendo a consciência com queda, pode haver rigidez muscular difusa e respiração 
ofegante, as crises tônicas apresenta apenas o estágio tônico de enrijecimento muscular, 
as clônicas pode haver confusão mental e são repetidos ataques com menor duração e 
intensidade. Já as de ausência, os pacientes não percebem o que houve e há súbita 
perda de consciência que dura poucos segundos e a pessoa não perde a postura, mas 
fica estática e irrespondível. 
Referências: 
GREENBERG, D. A.; AMINOFF, M. J.; SIMON, R. P. Neurologia clínica. 8a ed. Porto 
Alegre: Artmed, 2014. 
GOLDMAN, L.; SCHAFER, A. I. Goldman-Cecil Medicina. 26a ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2022.

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