Buscar

A UTILIZAÇÃO DE FERRAMENTAS DIGITAIS PARA USO EDUCACIONAL NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

Prévia do material em texto

CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
PORTIFÓLIO 
A UTILIZAÇÃO DE FERRAMENTAS DIGITAIS PARA USO EDUCACIONAL NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
Disciplina: Atividade interdisciplinar.
Equipe: Dayse Maria Vieira.
Mônica Maria Coelho da Silva
Rosimere Josefa de Albuquerque Silva. 
Wandete Saturno Lima.
Recife, 11 de outubro de 2022
INTRODUÇÃO
O desenvolvimento tecnológico mundial e a era dos tablets e smartphones fez surgir a necessidade de inserir a tecnologia no meio escolar, porém, para isso, é necessário que o docente esteja capacitado para lidar com um aparato tecnológico cada vez maior, como por exemplo, as mídias digitais. Nesse sentido, as Novas Tecnologias de Informação e Comunicação têm ganhado cada vez mais espaço, especialmente, entre os estudantes.
 É notório que o aluno necessita despertar para o contexto de leitura que o rodeia, pois inevitavelmente enquanto sujeito atuante no uso da linguagem, sempre estará inserido em atividades comunicativas que irão exigir dele o contato, tanto na escola quanto fora dela, com a leitura em maior ou em menor grau.
O presente trabalho tem como objetivo propor conceitos e teorias sobre o uso de ferramentas digitais para a educação no início do ensino fundamental. As propostas do uso de ferramentas digitais na educação pretendem tornar o aprendizado mais dinâmico, rápido e fácil para os alunos. Isso porque, muitas vezes os conteúdos apenas teóricos não chamam atenção dos alunos e tendem a manter a retenção desse material baixa. 
À medida que a tecnologia educacional evolui, a ideia não é apenas despertar o maior a participação também melhora a qualidade do ensino. Hoje, a tecnologia e a internet não são mais vistas como meras distrações, mas sim vistas como um canal para estimular o contato visual e intelectual em diferentes disciplinas como matemática, português, história, física e outras, além de facilitar o processo de aprendizagem.
Por ser uma política que afeta diretamente a dinâmica e as condições de trabalho na área da educação, esse trabalho se torna relevante para refletirmos sobre as possibilidades de se incluir ferramentas digitais na aprendizagem dos alunos nos anos iniciais do ensino fundamental.
Esse texto está organizado em dois tópicos principais. No primeiro capítulo abordarei sobre as aplicações das ferramentas digitais para uso educacional nos anos iniciais, com o propósito de mostrar utilização nos contextos educacionais, tendo como apoio a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), com isso podendo trazê-las para o contexto escolar de forma que contribua para a aprendizagem dos alunos. No segundo será apresentado um plano de aula relacionado ao assunto, aplicado na em uma turma do ensino fundamental 
DESENVOLVIMENTO
2.1. A relação da tecnologia com a educação
A nova geração de estudantes está imersa em um contexto social no qual os recursos tecnológicos fazem parte das atividades cotidianas de uma maneira muito natural. Observando essa realidade, é fato que as escolas também precisam considerar a integração da tecnologia na dinâmica escolar. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) incentiva a modernização dos processos educacionais e das práticas pedagógicas com o objetivo de formar as habilidades e competências necessárias para o século XXI. Duas das dez Competências Gerais determinadas pela BNCC — que devem ser desenvolvidas pelos estudantes ao longo de todos os anos da Educação Básica — estão relacionadas ao uso da tecnologia.
	
2.2. As tecnologias pedagógicas no processo de alfabetização 
As crianças das novas gerações já dominam os recursos básicos que fazem parte desse ambiente. Por isso, a tecnologia precisa integrar sua escola. Não é mais viável separar a tecnologia dos processos de aprendizagem de seus alunos, principalmente nas turmas em idade de alfabetização. Existem diversos recursos digitais que surgiram com o objetivo de auxiliar no processo de alfabetização na educação básica. Dessa forma, várias escolas já estão aplicando a tecnologia em suas salas de aula através de aplicativos de contação de histórias, pesquisas na ‘internet’, jogos que estimulam o raciocínio, entre outros, que auxiliam os alunos no aprendizado da leitura e da escrita. Se considerarmos que mesmo antes de ler e escrever os pequenos estão conectados ao mundo digital, a tecnologia ganha espaço e relevância na primeira etapa da Educação Básica. Entendendo que a proposta da Base Nacional Comum Curricular propõe que os recursos digitais sejam inseridos nos seis direitos de aprendizagem e desenvolvimento.
 Explorar movimentos, gestos, sons, formas, texturas, cores, palavras, emoções, transformações, relacionamentos, histórias, objetos, elementos da natureza, na escola e fora dela, ampliando seus saberes sobre a cultura, em suas diversas modalidades: as artes, a escrita, a ciência e a tecnologia. (BNCC, 2018)
2.3. Os benefícios da tecnologia para a alfabetização das crianças
As inovações estão ajudando as escolas a terem uma educação muito mais adequada às novas gerações. Assim, elas possibilitam uma melhor assimilação do conteúdo, melhoram a motivação dos estudantes e até começam a prepará-los para o mercado de trabalho do futuro. Esses recursos são lúdicos e proporcionam uma experiência mais ampla para as crianças que estão aprendendo as palavras, seus sons e significados. Também, já é possível encontrar jogos digitais e aplicativos que foram desenvolvidos interessar-se incluir crianças com deficiências. 
Além disso, smartphones, ‘tablets’ e todos esses dispositivos foram pensados para serem atrativos ao extremo tanto para crianças quanto para adultos. Assim, o uso desses dispositivos em sala de aula pode manter os pequenos estudantes engajados por mais tempo, uma vez que eles já vêm com uma predisposição a dedicar sua concentração as tecnologias conhecidas. Contudo, utilizar a tecnologia na sala de aula e no processo de alfabetização é algo que precisa ter um bom planejamento pedagógico para que não seja apenas uma distração para as crianças. 
O corpo docente da escola deve elaborar um plano de aulas e atividades que apresente as ferramentas educativas da era digital. A escola também pode solicitar apoio por parte das famílias, de forma que os pais e responsáveis dos alunos os ajudem a explorar as ferramentas digitais e a aprender com os recursos disponíveis. Vale sempre ressaltar que a tecnologia na educação como um todo e, principalmente, no processo de alfabetização, tem o papel de ser um suporte, uma ferramenta otimizadora, jamais uma substituta para a atuação dos educadores. 
2.4. As principais maneiras de fazer uso da tecnologia no processo de alfabetização. 
Na Educação Infantil, o uso de ferramentas tecnológicas, a partir de intencionalidades educativas, permite vivências interativas que facilitam a internalização do conhecimento. Além disso, há o estímulo quanto ao desenvolvimento da autonomia, colocando a criança de maneira ativa no processo de ensino-aprendizagem. Importante também considerar que, como educação e contexto estão intrinsecamente relacionados, utilizar práticas cotidianas da criança relacionadas às ferramentas digitais configuram situações de aprendizagens significativas. 
Dessa maneira, as crianças perceberão que os equipamentos tecnológicos também estão integrados às suas atividades escolares. Sendo várias as possibilidades de uso da tecnologia na Educação Infantil. Para auxiliar a aplicação desses recursos em sala de aula, relacionamos a seguir algumas alternativas de como inseri-los no aprendizado das crianças. Uso de jogos para aprendizados específicos, leituras online, exibição e produção de vídeos, explore as sonoridades, e mural virtual, entres outros.
3. ANEXO
	Plano de aula
	
Identificação
	Turma
	1° e 2º ano do ensino fundamental
	
	Duração
	1 hora
	
	Tema da aula
	Jogo da memoria 
	
Objetivos de conhecimento
	Estimular a memória.
Estimular a competividade, a capacidade de compreensão de um novo jogo, algo novo, a concentração, e principalmente a memória. Formação do leitorliterário/Leitura multissemiótica
	
Habilidades
	Relacionar texto com ilustrações e outros recursos gráficos. Identificar o efeito de sentido produzido pelo uso de recursos expressivos gráfico-visuais em textos multissemióticos. Localizar informações explícitas em textos.
	
Metodologia
	1. Inicialmente o professor(a) irá apresentar o jogo e sua funcionalidade.
 2. Os jogos serão separados por temas como frutas, animais, nomes ou objetivos diversos. 
3. Ao perceber que as crianças já estão familiarizadas com o jogo será dado início a formação de grupos. 
4. Orientar a cada jogador, quando chegar a sua vez a virar a carta com o mouse, achando os pares. 
5. Quando acertar o par de figuras iguais, poderá jogar novamente. Ganhará quem formar o maior número de pares.
	
Recursos
	Sala de informática (Para utiliza-o de um computar ou tablet)
Acesso à internet e Jogo da memória.
	
Avaliação
	Note a compreensão das crianças sobre o jogo: Elas conseguem compreender e cumprir as regras do jogo?
Identificam e associam as peças iguais?
Já conhecem a escrita de algumas palavras? Fazem associação entre a imagem e a escrita? As crianças melhoram o raciocínio lógico?
	
Referências
	BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretrizes curriculares nacionais para a educação infantil/ Secretaria de Educação Básica. –Brasília: MEC, SEB, 2010. CENTURIÓN, Marília... [et al]. Jogos, projetos e oficinas para educação infantil. São Paulo: FTD, 2004.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
O modelo tradicional de ensino ao qual estávamos acostumados está passando por grandes transformações. Uma nova forma de ensinar tem ganhado destaque: mais conectada a tecnológica.  É preciso que as instituições de ensino considerem a utilização da tecnologia como parte essencial para a construção de uma educação de qualidade. Os recursos tecnológicos devem ser vistos sob a ótica de uma nova metodologia de ensino, favorecendo e dinamizando os processos educacionais. 
O presente estudo deste trabalho deixa claro como as ferramentas digitais podem contribuir com grande significância, na prática, pedagógica, em favor de trazer novas possibilidades de ensinar e aprender na alfabetização infantil. Apesar de ser uma etapa em que os alunos ainda são muitos pequenos, é possível envolver as tecnologias, através do uso de computadores e internet, pois, existem diversas ferramentas pedagógicas voltadas para a alfabetização, o que faz mesmo assim permanecer o lúdico, através de programas e aplicativos que possuem jogos e atividades para esta fase, e que são muito atrativas, possuindo muitas cores, sons e imagens divertidas. É preciso que mais seja discutido sobre a inclusão das ferramentas digitais na alfabetização, de modo que se pense que só vem a contribuir tanto para o aluno, como principalmente para o professor, pois, beneficiará os dois, ao proporcionar diversas vezes, novas possibilidades, permitindo a criatividade, um aprender mais prazeroso. 
Além disso, a tecnologia dispõe de possibilidades para as práticas experimentais de aprendizado, potencializando a formação das crianças quanto às competências psicoemocionais e estimulando as habilidades necessárias para os novos tempos. 
Sendo preciso em primeiro lugar ter-se o compromisso com a aprendizagem dos alunos, principalmente nesta fase da alfabetização, que é uma etapa em que os conhecimentos aqui adquiridos são levados para toda a vida. No entanto, pensar nas ferramentas digitais na alfabetização é poder proporcionar mais condições de aprendizagem para as crianças, e permitir mostrar a elas o que o mundo atualmente tem a nos oferecer. Para essa transformação digital, soluções de aprendizagem de alta qualidade e eficazes devem estar alinhadas à proposta pedagógica da instituição em todas as etapas da Educação Básica, inclusive na Educação Infantil. A implementação das tecnologias educacionais precisa considerar a estrutura e objetivos da escola, já que elas são um apoio para o professor no processo de ensino-aprendizagem e precisam estar em sintonia com as práticas utilizadas. Contudo, saber utilizar estes recursos de forma educativa só tem a contribuir, proporcionando um ensino mais atrativo e dinâmico.
 6. REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Fernando José de; VALENTE, José Armando. Visão Analítica da Informática na Educação no Brasil: A Questão da Formação do Professor. Disponível em: Acesso em: 29 setembro 2022.
ALMEIDA, Ronaldo Garcia. A utilização da informática como recurso pedagógico. 2008. Disponível em:< http://www.vivenciapedagogica.com.br/informaticarecursopedagogico> Acesso em: 01 de outubro 2022
BRASIL. Ministério da Educação. Conselho nacional de Educação, Câmara de Educação Básica. Resolução CNE/CP nº 2, de 22 de dezembro de 2017. Diário Oficial, Brasília, DF, de dezembro de 2017, seção 1, pág. 146. Disponível: < http://portal.mec.gov.br/ conselho-nacional-de-educacao/base-nacional-comum-curricular-bncc > Acesso em: 29 de setembro de 2022.
SBROGIO, Renata. Alfabetização e letramento digital: de alunos e professores. São José do Rio Preto. 2015. Disponível em: Acesso em: 29 de setembro de 2022.
OARES, M. Novas práticas de leitura e escrita: letramento na cibercultura. Educação e Sociedade, Campinas, v. 23, n.81, p. 143-160, dez. 2002. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/es/v23n81/13935.pdf. Acesso em: 01 de outubro de 2022

Continue navegando