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Caderno de Penal IV com Daniel Nicory (jessica brito)

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FACULDADE BAIANA DE DIREITO E GESTÃO 
JÉSSICA BRITO 
@jessica.brito 
Este material possui cópia de legislação, doutrina e material p/ concurso, que podem não estar referenciados, em virtude de ter sido produzido durante as 
aulas. Aproveito-o para estudar, mas evite copiar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PENAL IV 
DANIEL NICORY 
2021.2 – T6C 
JÉSSICA BRITO 
 
FACULDADE BAIANA DE DIREITO E GESTÃO 
JÉSSICA BRITO 
@jessica.brito 
Este material possui cópia de legislação, doutrina e material p/ concurso, que podem não estar referenciados, em virtude de ter sido produzido durante as 
aulas. Aproveito-o para estudar, mas evite copiar. 
 
 
 
AULA 01 – 05/08/2021 – CRIMES CONTRA A VIDA 
 
1. Teoria Geral da Parte Especial 
Crimes complexos ou pluriofensivos: uma conduta que ofende mais um bem 
jurídico. Mas quando há 2 lesões, em qual dos crimes iremos encaixar? 
Geralmente no crime fim, no resultado pretendido pelo agente, no dolo. Se o 
crime for culposo, qualifica pelo resultado. 
1.1 Sistematização de acordo com o bem jurídico 
1.2 Formas Qualificadas, majoradas, privilegiadas e minoradas 
As qualificadoras e os privilégios afetam a pena base, as Majorantes e 
Minorantes, mantém a pena base, mas tem uma causa de aumento e/ ou 
diminuição de pena, interferem na terceira fase de dosimetria. 
1.3 Classificação doutrinária dos crimes 
1.4 Critérios de solução de concursos aparentes 
1. HOMICÍDIO 
1.1 Descrição típica: MATAR ALGUÉM (ACABAR COM A VIDA) (ESSE ATO 
DE MATAR REFERE – SE A UM SER HUMANO) 
1.2 O homicídio é um crime comum, ou seja, não exige nenhuma qualificadora 
do agente para ser praticado, qualquer um pode praticar. 
Existem 2 modalidades de homicídio, a dolosa e a culposa. 
Comissivo, Material, unissubjetivo, pois depende de um só agente, 
unissubsistente, pois basta uma só conduta para se consumar, de dano, pois a 
forma dele de ofender o bem é pela lesão, e não pelo perigo de lesão, é simples, 
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JÉSSICA BRITO 
@jessica.brito 
Este material possui cópia de legislação, doutrina e material p/ concurso, que podem não estar referenciados, em virtude de ter sido produzido durante as 
aulas. Aproveito-o para estudar, mas evite copiar. 
pois ofende um só bem jurídico, a vida, é instantâneo, cuja conduta se pratica 
instantaneamente, ainda que demore de se consumar. 
1.3 Conflito com outros tipos 
Genocídio: o ato de genocídio não precisa produzir o resultado morte, podem 
ser para impedir a reprodução do grupo ou sofrimento degradante do grupo. 
OBS: Não é a quantidade de morte praticada, mas a qualidade de morte, ou seja, 
está mais ligada com a morte de indivíduos que precisam de proteção. Ex. 
Grupos Étnicos, Religiosos, etc. 
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte 
Lei: 
Art. 1º Quem, com a intenção de destruir, no todo ou em parte, grupo 
nacional, étnico, racial ou religioso, como tal: (Vide Lei nº 7.960, de 1989) 
a) matar membros do grupo; 
b) causar lesão grave à integridade física ou mental de membros do grupo; 
c) submeter intencionalmente o grupo a condições de existência capazes 
de ocasionar-lhe a destruição física total ou parcial; 
d) adotar medidas destinadas a impedir os nascimentos no seio do grupo; 
e) efetuar a transferência forçada de crianças do grupo para outro grupo; 
 
Aborto: no Homicídio eu mato um ser humano nascido com vida, no aborto eu 
mato um feto humano. 
Infanticídio: morte de ser humano recém – nascido, durante o estado puerperal. 
Lesão Corporal seguida de morte: é um crime preterdoloso, lesão corporal 
dolosa, produzindo resultado morte culposa. 
Destruição de cadáver: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7960.htm#art1iii.m
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MODALIDADES DE HOMICÍDIO: 
1. Simples: Homicídio simples - Art. 121. Matar alguém: Pena - reclusão, de 
seis a vinte anos. 
2. Qualificado: Homicídio qualificado 
§ 2° Se o homicídio é cometido: 
 I - mediante paga ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe; 
 II - por motivo fútil; 
 III - com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio 
insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo comum; 
 IV - à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso 
que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido; 
 V - para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de 
outro crime: 
 Pena - reclusão, de doze a trinta anos. 
3. Feminicídio 
4. Homicídio contra autoridade ou agente de segurança pública 
4.1 Vitimização e letalidade policial no Brasil 
4.2 Militarização da Polícia 
4.3 Autos de Resistência 
4.4 Agentes de segurança pública fora de serviço 
4.5 Guardas Municipais 
 
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aulas. Aproveito-o para estudar, mas evite copiar. 
A DIFERENÇA ENTRE CRIME PRETERDOLOSO E CONCURSO FOMAL DE 
CRIMES. 
 
Diferença entre crime preterdoloso e concurso formal 
O crime preterdoloso ou preterintencional constituindo-se de dolo acrescido da 
culpa. Daí ser chamado de crime preterdoloso. 
 
O crime preterdoloso nasce com a intenção do agente em praticar uma 
determinada conduta, sabendo e tendo consciência do seu ato. Porém, por 
qualquer situação não desejada pelo agente, acaba por causar um mal maior do 
que aquele que inicialmente havia planejado. 
 
Assim, na primeira fase do crime temos o dolo (vontade), enquanto o resultado 
é totalmente alheio à vontade do agente (resultado não pretendido). Dessa 
maneira temos dolo no primeiro crime e culpa no subsequente. 
Exemplo: “A” deseja apenas ferir “B”, dando-lhe um soco. Porém, “B” cai e bate 
a cabeça em uma pedra, vindo a falecer. A intenção primeira de “A” é 
exclusivamente a lesão. No entanto, deve responder pelo resultado, embora não 
tivesse desejado tal situação. Há dolo no antecedente e culpa no consequente. 
crime do artigo 129, §3.o do Código Penal. 
Já no concurso formal 
O agente mediante (1) uma só ação ou omissão causa dois ou mais resultados, 
idênticos ou diversos. 
Na 1ª primeira parte do artigo 70, encontramos o concurso formal “próprio ou 
perfeito”, onde a 1ª ação ou omissão são na forma dolosa e os resultados a mais 
serão culposos. 
Ex: O motorista do veículo que ultrapassa o sinal fechado dolosamente, vindo a 
matar dois pedestres. 
Na 2ª parte do artigo encontramos a forma “imprópria ou imperfeita”, onde a ação 
ou omissão são dolosas, bem como os resultados alcançados. No entanto 
verifica-se nesta espécie de concurso formal que os desígnios são autônimos. 
Ex: A empregada doméstica que pretendendo matar a todos na casa onde 
trabalha coloca veneno na comida. 
 
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JÉSSICA BRITO 
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CRIMES CONTRA A VIDA – AULA 12/08 
1. Induzimento, instigação ou auxílio ao suicídio ou automutilação 
1.1 Alteração recente do tipo para incluir automutilação – “Baleia Azul” – 
pertinente, mas atécnico, teria que ser um artigo 129 – A, depois da lesão 
corporal. 
1.2 Classificação Doutrinária 
É comum, pois atinge somente um bem jurídico. 
1.3 Conflito com outros tipos 
No homicídio piedoso, é o terceiro quem conduz todo nexo de causalidade,ou 
seja, o poder de parar está na mão desse terceiro. 
No suicídio assistido a própria pessoa que quer morrer controla o nexo causal 
do princípio até o fim, está nas mãos dela mesma o poder de parar. 
1.4 Formas qualificadas: 
Art. 122. Induzir ou instigar alguém a suicidarse ou a praticar automutilação ou 
prestar-lhe auxílio material para que o faça: 
Pena — reclusão, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos. § 1º Se da automutilação 
ou da tentativa de suicídio resulta lesão corporal de natureza grave ou 
gravíssima, nos termos dos §§ 1º e 2º do art. 129 deste Código: 
Pena — reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos. 
§ 2º Se o suicídio se consuma ou se da automutilação resulta morte: Pena — 
reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos. 
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aulas. Aproveito-o para estudar, mas evite copiar. 
 § 3º A pena é duplicada: I — se o crime é praticado por motivo egoístico, torpe 
ou fútil; II — se a vítima é menor ou tem diminuída, por qualquer causa, a 
capacidade de resistência. 
§ 4º A pena é aumentada até o dobro se a conduta é realizada por meio da rede 
de computadores, de rede social ou transmitida em tempo real. 
§ 5º Aumenta-se a pena em metade se o agente é líder ou coordenador de grupo 
ou de rede virtual. 
§ 6º Se o crime de que trata o 
§ 1º deste artigo resulta em lesão corporal de natureza gravíssima e é cometido 
contra menor de 14 (quatorze) anos ou contra quem, por enfermidade ou 
deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou 
que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência, responde o agente 
pelo crime descrito no § 2º do art. 129 deste Código. § 7º Se o crime de que trata 
o 
§ 2º deste artigo é cometido contra menor de 14 (quatorze) anos ou contra quem 
não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer 
outra causa, não pode oferecer resistência, responde o agente pelo crime de 
homicídio, nos termos do art. 121 deste Código.”(NR) 
AULA 19/08 – LESÕES CORPORAIS E VIOLÊNCIA DOMÉSTICA 
 
1. LESÕES CORPORAIS: 
 Lesão corporal 
 Art. 129. Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem: 
 Pena - detenção, de três meses a um ano. 
Descrição Típica: 
Classificação Doutrinária 
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Comissivo, comum, doloso, culposo ou preterdoloso, material, de dano, 
unissubjetivo, unissubsistente. 
Conflito com outros tipos: 
Aborto: Ferir o feto ou o embrião e não a gestante 
Homicídio: o dolo dele é de destruir a vida e não a integridade física da pessoa 
Maus – Tratos: Esse crime tem por objetivo abusar dos meios de correção ou 
descuidar da criação, tem um dolo mais específico que ferir. 
Rixa: Crime de concurso necessário, um brigando com o outro. 
Vias de Fato: é uma contravenção, não é crime. Nas vias de fato, apesar da 
agressão, não há lesão, quando não consegue provar por laudo a lesão. 
O que diferencia lesão corporal da tentativa de homicídio é o dolo. 
2. MODALIDADES 
2.1 LEVE 
2.2 GRAVE 
2.3 GRAVÍSSIMA 
LESÃO CORPORAL SEGUIDA DE MORTE 
Modalidades Culposas: 
Lesão Corporal Culposa 
Se a lesão for cometida por imprudência, negligência ou imperícia, aplica-se 
pena de detenção de dois meses a um ano. 
Aumento de Pena 
VIOLÊNCIA DOMÉSTICA 
Descrição Típica 
Causas de aumento da pena 
Lei Maria da Penha 
 
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SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO 
7. CRIMES CONTRA A LIBERDADE INDIVIDUAL 
711 AMEAÇA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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AULA 26/08 - CRIMES CONTRA A HONRA 
 
1. Crimes contra a Honra 
1.1 O bem jurídico protegido 
1.1.1 Honra Objetiva (reputação): como a pessoa é considerada pela 
comunidade. 
1.1.2 Honra Subjetiva: como o sujeito percebe a si mesmo. 
1.2 Inconstitucionalidade da Lei de Imprensa (ADPF130) 
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, 
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a 
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à 
propriedade, nos termos seguintes: 
IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato; 
V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da 
indenização por dano material, moral ou à imagem; 
IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de 
comunicação, independentemente de censura ou licença; 
X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das 
pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral 
decorrente de sua violação; 
XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas 
as qualificações profissionais que a lei estabelecer; 
XIV - é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da 
fonte, quando necessário ao exercício profissional; 
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JÉSSICA BRITO 
@jessica.brito 
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aulas. Aproveito-o para estudar, mas evite copiar. 
Art. 220. A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a 
informação, sob qualquer forma, processo ou veículo não sofrerão qualquer 
restrição, observado o disposto nesta Constituição. 
 § 1º Nenhuma lei conterá dispositivo que possa constituir embaraço à plena 
liberdade de informação jornalística em qualquer veículo de comunicação social, 
observado o disposto no art. 5º, IV, V, X, XIII e XIV. 
1.3 XXX 
1.4 Notícias falsas (fake News) 
 
2. Calúnia: é a imputação de um fato a alguém. Esse fato não ocorreu. O fato é 
descrito como crime. Não mobiliza a Justiça. 
Denunciação Caluniosa: É quando você imputa um fato a alguém e pede para 
que a Justiça investigue aquela pessoa. 
Falsa Comunicação de Crime: Pede para o crime ser investigado, mas não diz 
quem foi o autor. 
Difamação: imputo um fato, mas esse fato não é criminoso, e ofende a 
reputação. Pode ser contravenção, ou fato atípico. 
Injúria: eu não imputo nenhum fato a alguém. É o gesto obsceno, ou imputa uma 
qualidade a alguém. Atribui qualidade ofensiva. 
 
2.1 Descrição Típica 
2.2 Classificação Doutrinária 
 
3. Difamação: imputação de um fato ofensivo à reputação, mas não é crime. 
Pode ser uma contravenção, ilícito civil ou desonroso do ponto de vista moral. 
Se eu chamo alguém de caloteiro, o mero inadimplemento da dívida não é crime. 
3.1 Descrição Típica 
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JÉSSICA BRITO 
@jessica.brito 
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aulas. Aproveito-o para estudar, mas evite copiar. 
 
DOS CRIMES CONTRA A HONRA 
• CALÚNIA (Art. 138): é a imputação de um fato a alguém. Esse fato não 
ocorreu. O fato é descrito como crime. Não mobiliza a Justiça. 
A calúnia pode ser considerada ainfração mais grave dos crimes contra a 
honra, pois imputa a alguém fato definido como crime, sabendo que a situação 
é falsa e não ocorreu, agindo, portanto, com o único objetivo de denegrir a 
imagem da vítima. 
Art. 138 - Caluniar alguém, imputando-lhe falsamente fato definido como 
crime: 
Pena - detenção, de seis meses a dois anos, e multa. 
 § 1º - Na mesma pena incorre quem, sabendo falsa a imputação, a propala 
ou divulga. 
 § 2º - É punível a calúnia contra os mortos. 
o Sujeito Ativo: pode ser praticado por qualquer pessoa (animais e 
coisas não podem ser sujeitos ativos de crimes. 
o Sujeito Passivo: é o titular do bem jurídico protegido pelo tipo 
penal incriminador. Qualquer pessoa, inclusive a jurídica, desde 
que, no caso da PJ isso diga respeito a crimes ambientais. 
o Objeto Jurídico: Honra Objetiva, ou seja, como aquela pessoa é 
vista pela sociedade no geral. 
o Objeto material: é o bem de natureza corpórea ou incorpórea, 
sobre o qual recai a conduta. No caso da calúnia, recai sobre a 
reputação da pessoa, pois alguém, ao lhe imputar fato criminoso, 
abala sobremaneira a sua reputação. 
 
• ELEMENTO OBJETIVO DO TIPO (CALÚNIA) 
Caluniar é fazer uma acusação falsa sobre alguém, tirando – lhe a 
credibilidade no seu meio social. É uma espécie de difamação qualificada, 
Comentado [JTSDB1]: PERGUNTAR AO PROF COMO A PJ 
PODE SER SUJEITO PASSIVO 
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JÉSSICA BRITO 
@jessica.brito 
Este material possui cópia de legislação, doutrina e material p/ concurso, que podem não estar referenciados, em virtude de ter sido produzido durante as 
aulas. Aproveito-o para estudar, mas evite copiar. 
pois um sujeito A atribui a B um fato que é descrito como crime no Código 
Penal. 
• ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO ESPECÍFICO 
o É a vontade específica de denegrir a imagem de alguém, o que 
chamamos de (ânimus diffamandi). 
 
REVISANDO PENAL 2 
A vontade é um dos elementos do tipo penal incriminador, que forma – se dos 
elementos objetivos, que são aqueles que não envolvem a vontade, quais sejam: 
os descritivos, aqueles que podemos identificar na realidade, basicamente a 
composição descritiva do crime. Ex. Matar alguém. Não exige nenhuma 
valoração, matar é eliminar a vida de alguém. Os normativos, que produzem um 
juízo de valor sobre um tipo de crime abstrato, isto é, art. 233 no crime de ato 
obsceno (mil coisas podem ser ato obsceno). Além disso, o tipo penal 
incriminador também tem a parte subjetiva, que se relacionam à vontade e a 
intenção do agente, qual seja, o dolo e a culpa. 
OBS: É entendimento assentado na doutrina e na jurisprudência, que não há 
crime contra a honra se isso não for realizado diante da plena vontade específica 
do sujeito de lesar a imagem de alguém, seja maculando sua honra objetiva ou 
subjetiva. Brincadeiras de mau gosto, fofocas e opiniões não entram nesse rol. 
Porém, há corrente no sentido contrário, que defende que ninguém tem o direito 
de ofender ninguém mesmo que isso seja brincadeira, defendendo também que 
é preciso analisar o dolo, mas também o dano que o agente passivo venha a 
sofrer. 
 
• ELEMENTO SUBJETIVO DO CRIME 
É o dolo. O dolo é a vontade livre e consciente de praticar conduta típica. 
• CLASSIFICAÇÃO: 
o Comum: podem ser cometidos por qualquer pessoa 
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JÉSSICA BRITO 
@jessica.brito 
Este material possui cópia de legislação, doutrina e material p/ concurso, que podem não estar referenciados, em virtude de ter sido produzido durante as 
aulas. Aproveito-o para estudar, mas evite copiar. 
o Formal: são crimes que não exige a produção de um resultado 
naturalístico para a consumação, ainda que ele ocorra. 
o De forma livre: São delitos de forma livre os que podem ser 
praticados de qualquer modo pelo 4.12 4.13 4.14 agente, não 
havendo, no tipo penal, qualquer vínculo com o método. 
o Comissivo: são cometidos por intermédio de uma ação. 
o Instantâneo: são aqueles cuja consumação se dá com única 
conduta e não se prolongam no tempo. 
o Unissubjetivos: crimes que podem ser praticados por uma só 
pessoa. 
o Unissubsistente: são os que admitem sua prática através de um 
único ato ou plurissubsistentes: exigem vários atos, componentes 
de uma ação. 
• TENTATIVA 
É admissível na forma plurisubsistente. 
• MOMENTO CONSUMATIVO 
O crime é consumado quando o fato chega aos ouvidos de terceiros, 
independente se a honra subjetiva de quem sofre foi afetada ou não. Se por 
um acaso essa imputação for via carta extraviada, ou, por exemplo, e-mail que 
não chegou ao destino. 
OBS 2 - Só haverá calúnia se o fato imputado for tipificado como crime e o 
agente que divulgá-lo sabendo que a vítima não o praticou. Caso a imputação 
seja verdadeira, o fato será atípico, pois aquele que comete crimes não pode 
usar o seu direito a reputação para mantê-los ocultos. 
• PARTICULARIDADES 
o A. Quem espalha ou divulga a falsa imputação de que teve 
conhecimento, mesmo sabendo que a pessoa é inocente (§1º) 
o B. Também é admissível quando um caluniado já está morto (§2º) 
 
• EXCEÇÃO DA VERDADE 
Comentado [JTSDB2]: Perguntar ao prof. se isso está 
ligado com a composição do tipo penal incriminador, ou seja, 
Na Calúnia, por exemplo, o comando do crime é: caluniar e 
imputar, são dois comandos verbais. 
Comentado [JTSDB3]: Tentativa de calúnia ? Se isso 
acontecer pelo instagram, WhatsApp. 
Comentado [JTSDB4]: Em que momento processual isso 
ocorre. A própria pessoa que alega que a outra cometeu 
crime precisa dizer isso no processo ? 
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JÉSSICA BRITO 
@jessica.brito 
Este material possui cópia de legislação, doutrina e material p/ concurso, que podem não estar referenciados, em virtude de ter sido produzido durante as 
aulas. Aproveito-o para estudar, mas evite copiar. 
É um incidente processual através do qual o acusado de ter praticado calúnia 
pretende provar a veracidade do que alegou, demonstrando ser pretensa vítima 
realmente autora do fato definido como crime. Afinal, se falou a verdade, não 
está preenchido o tipo penal (“imputar falsamente fato definido como crime”). 
 A. não pode o querelado ou réu ingressar com a exceção da verdade, 
pretendendo demonstrar a veracidade do que falou, quando o fato imputado à 
vítima constitua crime de ação privada e não houve condenação definitiva sobre 
o assunto (§ 3.º, I); - O crime até aconteceu, mas o caluniado não foi o autor. 
A ação penal privada é o tipo de ação judicial em que a própria vítima é 
quem precisa prestar a queixa, com o auxílio de um advogado, que elabora 
a queixa-crime. 
Nesse caso, o advogado age como assistente de acusação, direcionando 
esforços para que a justiça seja feita. 
Diferenças entre ação penal pública e ação penal privada 
Se levarmos em consideração a comparação entre as duas modalidades de ação 
penal existentes, encontraremos algumas diferenças entre elas, das quais 
podemos destacar: 
• Responsáveis pela ação: Enquanto a modalidade da ação penal 
pública necessita de uma iniciativa direta do Ministério Público através 
da ação de profissionais como o Promotor de Justiça ou Procurador da 
República, a ação penal privada, por sua vez, tem sua iniciativa 
promovida pelo advogado (a favor da vítima – querelante) e voltada contra 
o querelado (acusado) em questão. 
• Origem e complemento: Na ação penal pública sempre se inicia o 
processo através do oferecimento de uma denúncia. 
 B. Se a calúnia envolver o PR da República ou qualquer chefe de 
governo estrangeiro não cabe exceção da verdade (§3º, II) 
C. Não pode haver exceção da verdade quando o assunto já foi debatido e 
julgado, em definitivo, pelo Poder Judiciário, tendo havido absolvição do ofendido 
(§ 3.º, III). 
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JÉSSICA BRITO 
@jessica.brito 
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aulas. Aproveito-o para estudar, mas evite copiar. 
 
DIFAMAÇÃO (Art. 139) 
Difamar uma pessoa consiste, basicamente em divulgar fatos que ofendam a 
sua reputação e honra objetiva, sejam eles verdadeiros ou falsos. Tais fatos, 
diferentes da calúnia, aqui, na difamação, não são tipificados como crime. Pode 
ser uma contravenção, ilícito civil ou desonroso do ponto de vista moral. Se eu 
chamo alguém de caloteiro, o mero inadimplemento da dívida não é crime. 
Art. 139 - Difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação: 
Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa. 
• SUJEITO ATIVO: Qualquer pessoa / SUJEITO PASSIVO: PF e PJ 
• OBJETO JURÍDICO: Honra Objetiva 
• Objeto Material: A reputação da Pessoa 
 
• ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO: Difamar significa desacreditar 
publicamente uma pessoa, maculando-lhe a reputação. 
 
• ELEMENTOS SUBJETIVO DO TIPO ESPECÍFICO: A vontade de 
difamar. 
 
• ELEMENTO SUBJETIVO DO CRIME: É o dolo. 
 
• CLASSIFICAÇÃO 
 
o Comum: podem ser cometidos por qualquer pessoa 
o Formal: são crimes que não exige a produção de um resultado 
naturalístico para a consumação, ainda que ele ocorra. 
o De forma livre: São delitos de forma livre os que podem ser 
praticados de qualquer modo pelo 4.12 4.13 4.14 agente, não 
havendo, no tipo penal, qualquer vínculo com o método. 
o Comissivo: são cometidos por intermédio de uma ação. 
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JÉSSICA BRITO 
@jessica.brito 
Este material possui cópia de legislação, doutrina e material p/ concurso, que podem não estar referenciados, em virtude de ter sido produzido durante as 
aulas. Aproveito-o para estudar, mas evite copiar. 
o Instantâneo: são aqueles cuja consumação se dá com única 
conduta e não se prolongam no tempo. 
o Unissubjetivos: crimes que podem ser praticados por uma só 
pessoa. 
o Unissubsistente: são os que admitem sua prática através de um 
único ato ou plurissubsistentes: exigem vários atos, componentes 
de uma ação. 
• TENTATIVA 
É admissível na forma plurisubsistente. 
• MOMENTO CONSUMATIVO 
O crime é consumado quando o fato chega aos ouvidos de terceiros, 
independente se a honra subjetiva de quem sofre foi afetada ou não. 
• EXCEÇÃO DA VERDADE: quando a vítima é funcionária pública e a 
ofensa foi em virtude do cargo. Ex. Eu vou no cartório, me desentendo 
com um funcionário, e depois saio espalhando coisas sobre ele, coisas 
ligadas à profissão dele. Ex. Chamo de preguiçoso, digo que ele 
procrastina no trabalho. Se eu consigo provar isso, dá para aplicar 
exceção da verdade em meu favor. 
 
INJURIA (Art. 140) 
A injúria é expressão da opinião ou conceito do sujeito ativo, que traduz 
sempre menosprezo ou menoscabo pelo injuriado. É essencialmente uma 
manifestação de desprezo e de desrespeito suficientemente idônea para ofender 
a honra da vítima no seu aspecto interno. 
É um dos tipos mais abertos que tem. 
Ex. Quando eu chamo alguém de ladrão, é injúria. 
Art. 140 - Injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro: 
 Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa. 
Comentado [JTSDB5]: Perguntar ao prof. se isso está 
ligado com a composição do tipo penal incriminador, ou seja, 
Na Calúnia, por exemplo, o comando do crime é: caluniar e 
imputar, são dois comandos verbais. 
Comentado [JTSDB6]: Tentativa de calúnia ? Se isso 
acontecer pelo instagram, WhatsApp. 
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Este material possui cópia de legislação, doutrina e material p/ concurso, que podem não estar referenciados, em virtude de ter sido produzido durante as 
aulas. Aproveito-o para estudar, mas evite copiar. 
 § 1º - O juiz pode deixar de aplicar a pena: 
 I - quando o ofendido, de forma reprovável, provocou diretamente a injúria; 
 II - no caso de retorsão imediata, que consista em outra injúria. 
Injúria Real: o exemplo mais frequente é o tapa na cara, pois é dado para 
desmoralizar. Ex 2: cusparada, porque é para humilhar. (A vítima é 
determinada). 
 § 2º - Se a injúria consiste em violência ou vias de fato, que, por sua 
natureza ou pelo meio empregado, se considerem aviltantes: 
 Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa, além da pena 
correspondente à violência. 
Injúria Discriminatória (discriminar um grupo – Art. 20 da Lei 7.716/89 + 
ADO 26 STF). 
 § 3o Se a injúria consiste na utilização de elementos referentes a raça, cor, 
etnia, religião, origem ou a condição de pessoa idosa ou portadora de 
deficiência: (Redação dada pela Lei nº 10.741, de 2003) 
 Pena - reclusão de um a três anos e multa. 
RACISMO – TEM VÁRIAS LEIS QUE DISCIPLINAM O DISPOSITIVO. Injúria 
Racial e Racismo tem diferença. 
o Sujeito Ativo: pode ser praticado por qualquer pessoa (animais e 
coisas não podem ser sujeitos ativos de crimes. 
o Sujeito Passivo: aqui, somente pessoas físicas podem ser vítimas 
de injúria, pois a Pessoa Jurídica não possui auto – estima ou amor 
– próprio para serem atingidos. 
OBS: Crianças recém – nascidas e doentes mentais, a depender do grau de 
compreensão da ofensa, podem ou não serem agentes passivos de injúria, é 
preciso analisar o caso concreto, 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2003/L10.741.htm#art140%C2%A73
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Este material possui cópia de legislação, doutrina e material p/ concurso, que podem não estar referenciados, em virtude de ter sido produzido durante as 
aulas. Aproveito-o para estudar, mas evite copiar. 
o Objeto Jurídico: Honra Subjetiva, ou seja, como aquela pessoa 
se enxerga, a auto – avaliação que cada um possui de si mesmo. 
o Objeto material: é A auto – estima da pessoa ofendida. 
 
• ELEMENTO OBJETIVO DO TIPO (CALÚNIA) 
Injuriar significa ofender ou insultar alguém de forma vulgar. Mas somente 
isso não basta, é preciso que isso atinja a dignidade, o decoro, o amor próprio 
de alguém, portanto, uma ofensa que macula a honra subjetiva, atingindo o 
conceito que a pessoa faz de si mesma. A injúria não se configura somente 
com ofensas verbais, outras formas também são admitidas, como usar uma 
vestimenta inadequada em um local “de respeito”, se recusar a se comportar 
de uma determinada forma. Ferindo a dignidade alheia, já é injúria. 
• ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO ESPECÍFICO 
o É a vontade específica de denegrir a imagem que alguém faz de si 
próprio (animus injuriandi). 
 
• ELEMENTO SUBJETIVO DO CRIME: É o dolo. 
 
• CLASSIFICAÇÃO: 
o Comum: podem ser cometidos por qualquer pessoa 
o Formal: são crimes que não exige a produção de um resultado 
naturalístico para a consumação, ainda que ele ocorra. 
o De forma livre: São delitos de forma livre os que podem ser 
praticados de qualquer modo pelo 4.12 4.13 4.14 agente, não 
havendo, no tipo penal, qualquer vínculo com o método. 
o Comissivo: são cometidos por intermédio de uma ação. 
o Instantâneo: são aqueles cuja consumação se dá com única 
conduta e não se prolongam no tempo. 
o Unissubjetivos: crimes que podem ser praticados por uma só 
pessoa. 
o Unissubsistente: são os que admitem sua prática através de um 
único ato ou plurissubsistentes: exigem vários atos, componentes 
de uma ação. Comentado [JTSDB7]: 
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Este material possui cópia de legislação, doutrina e material p/ concurso, que podem não estar referenciados, em virtude de ter sido produzido durante as 
aulas. Aproveito-o para estudar, mas evite copiar. 
 
• TENTATIVA 
É admissível na forma plurisubsistente. 
• MOMENTO CONSUMATIVO 
O crime é consumado quando o fato chega aos ouvidos DO PRÓPRIO 
INDIVÍDUO, diferente da calúnia e da difamação. 
• EXCEÇÃO DA VERDADE: Não se admite. 
• PERDÃO JUDICIAL 
Pode ocorrer nas seguintes hipóteses: 
 § 1º - O juiz pode deixar de aplicara pena: I - quando o ofendido, de forma 
reprovável, provocou diretamente a injúria; quando o injuriado provocou 
 II - no caso de retorsão imediata, que consista em outra injúria. Quando o 
injuriado responde ofendendo o injuriante com outra injúria. 
• FORMAS QUALIFICADAS 
o Injúria Real: Usando a violência ou as vias de fato. 
REVISANDO – VIAS DE FATO 
Trata-se de infração penal que ameaça a integridade física através da prática de 
atos de ataque ou violência contra pessoa, desde que não resulte em lesões 
corporais. São os atos agressivos de provocação praticados contra alguém. 
 
EXEMPLIFICANDO: 
Uma bofetada pode produzir um corte no lábio da vítima, configurando violência, 
mas pode também não deixar ferimento, representando a via de fato. É possível 
que o agente prefira produzir um insulto dessa forma, o que, aliás, é igualmente 
infamante. Neste caso, se tiver havido violência, há concurso da injúria com o 
delito de lesões corporais. 
Comentado [JTSDB8]: 
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Este material possui cópia de legislação, doutrina e material p/ concurso, que podem não estar referenciados, em virtude de ter sido produzido durante as 
aulas. Aproveito-o para estudar, mas evite copiar. 
A constatação de que as atitudes foram “aviltantes” pode decorrer da natureza 
(tapa no rosto) ou do meio empregado (arremesso de excrementos ou de 
projéteis). 
Na injúria real as vias de fato são sempre absorvidas. Havendo lesão corporal, 
as penas serão aplicadas em concurso formal. 
A injúria é qualificada se consiste na referência a elementos referentes à raça, 
cor, etnia, religião ou condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência. 
Na injúria real as vias de fato são sempre absorvidas. Havendo lesão corporal, 
as penas serão aplicadas em concurso formal. 
o Injúria Racial (§3): § 3o Se a injúria consiste na utilização de 
elementos referentes a raça, cor, etnia, religião, origem ou a 
condição de pessoa idosa ou portadora de 
deficiência: (Redação dada pela Lei nº 10.741, de 2003) Pena 
- reclusão de um a três anos e multa. 
o Em julgamento recente, o STF equiparou a Homofobia como uma 
espécie de racismo, razão pela qual já se encontra em lei. 
o Cometimento de injúria contra idoso (60 +) ou deficiente (físico ou 
mental). Expressões que podem ensejar injúria: (ex.: “não 
atendemos múmias neste estabelecimento”; “aleijado só dá 
trabalho”). 
Conflito com outros tipos: a injuria ofende a honra subjetiva, enquanto que as 
outras, ofende a honra objetiva, portanto, a reputação da pessoa. 
Disposições Comuns: 
Causas de Aumento: 
Art. 141 - As penas cominadas neste Capítulo aumentam-se de um terço, se 
qualquer dos crimes é cometido: 
https://jus.com.br/tudo/penas
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2003/L10.741.htm#art140%C2%A73
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aulas. Aproveito-o para estudar, mas evite copiar. 
 I - contra o Presidente da República, ou contra chefe de governo 
estrangeiro; 
 II - contra funcionário público, em razão de suas funções; 
 III - na presença de várias pessoas, ou por meio que facilite a divulgação 
da calúnia, da difamação ou da injúria. 
 IV – contra pessoa maior de 60 (sessenta) anos ou portadora de deficiência, 
exceto no caso de injúria. (Incluído pela Lei nº 10.741, de 2003) 
 § 1º - Se o crime é cometido mediante paga ou promessa de recompensa, 
aplica-se a pena em dobro. (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019) 
 § 2º Se o crime é cometido ou divulgado em quaisquer modalidades das 
redes sociais da rede mundial de computadores, aplica-se em triplo a 
pena. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) (Vigência) 
 
AULA 02/09 DOS CRIMES CONTRA A HONRA (cont.) 
Ver sobre injúria e imunidade. (ele não deu muito conteúdo) Só discutiu 
imunidades. Na aula posterior, ele fala sobre imunidades. 
DOS CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO 
1. Furto 
1.1 Descrição Típica 
1.1.1 Furto de Uso 
1.1.2 Consumação: inversão da Posse 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2003/L10.741.htm#art141iv
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art20
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Este material possui cópia de legislação, doutrina e material p/ concurso, que podem não estar referenciados, em virtude de ter sido produzido durante as 
aulas. Aproveito-o para estudar, mas evite copiar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DOS CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO – FURTO 
Furto 
 Art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel: 
 Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. 
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Este material possui cópia de legislação, doutrina e material p/ concurso, que podem não estar referenciados, em virtude de ter sido produzido durante as 
aulas. Aproveito-o para estudar, mas evite copiar. 
 § 1º - A pena aumenta-se de um terço, se o crime é praticado durante o 
repouso noturno. 
 § 2º - Se o criminoso é primário, e é de pequeno valor a coisa furtada, o juiz 
pode substituir a pena de reclusão pela de detenção, diminuí-la de um a dois 
terços, ou aplicar somente a pena de multa. 
 
1. Objetividade Jurídica: 
1ª Corrente: o furto protege a propriedade e a posse legítima. (Prevalece) 
2ª Corrente: o furto protege a propriedade, a posse legítima e a mera detenção. 
2. O patrimônio é um bem jurídico disponível, o consentimento do ofendido 
exclui a ilicitude do fato nos crimes que o bem jurídico é disponível. Ex. um 
dono do mercado vê que um morador de rua está querendo pegar um biscoito. 
Ele vê o homem pegando e saindo sem pagar, o dono viu e consentiu, não há 
furto, pois há o consentimento do ofendido. 
3. Objeto Material: 
Pode ser objeto de furto: Coisa Móvel, inclusive os imóveis por ficção legal. 
Tudo que for fisicamente móvel pode ser objeto de furto. Porém, por ficção, 
navios e aeronaves são imóveis, mas são fisicamente móveis, e, portanto 
podem ser objeto de furto. 
Objetos que seguem o cadáver: dente de ouro. O próprio cadáver pode ser 
objeto de furto, desde que tenha finalidade econômica, para vender para uma 
faculdade de medicina. Coisas fora do comércio também podem ser furtadas, 
pois possuem dono. Semoventes (animais), se for gado, animal meio de 
produção, furtado para o abate, é furto qualificado. Energia e sinal de tv a cabo 
também podem ser crimes de furto. Objetos de valor estimativo. 
Não podem ser objeto de furto: bens fisicamente imóveis, coisas de ninguém 
(res nullis), coisa abandonada (res derelicta), ex: alguém vê tum televisor, entra 
e pega, não é furto. Coisa perdida também não pode ser objeto de furto, é 
objeto de apropriação de coisa achada Art. 169, p. único, II do CP. Coisa 
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Este material possui cópia de legislação, doutrina e material p/ concurso, que podem não estar referenciados, em virtude de ter sido produzido durante as 
aulas. Aproveito-o para estudar, mas evite copiar. 
esquecida pode ser objeto de furto. Coisas incorpóreas não podem ser objeto 
de furto. Ex. Direitos autorais. 
4. Princípio da Insignificância: cabe ? sim! 
Hoje, a doutrina trabalha com 2 tipos de tipicidade: 
Tipicidade formal: mero enquadramento da conduta no tipo penal. Se a 
conduta se encaixou no tipo, há tipicidade formal. 
Tipicidade Material: relevância e extensão da lesão ao bem jurídico. Se a 
lesão for relevante, a condutaterá tipicidade material. 
Se uma conduta se encaixa no tipo penal, mas não causa uma lesão 
significante, tem tipicidade formal, mas não material. Ex. Um rapaz entra no 
mercado e rouba um biscoito de 5 reais. Tem tipicidade formal, pois se encaixa 
no crime de furto, mas não tem material, pois 5 reais não represente uma lesão 
significativa. 
Mas veja, se ele furta 5 reais no mercado A, mais 6 no mercado B, mais 5 no 
mercado C. Fez a feira no fim do dia. O STF colocou limite no princípio da 
insignificância. Criaram os chamados requisitos objetivos do princípio da 
insignificância: mínima ofensividade da conduta, ausência de periculosidade 
social da ação, inexpressividade da lesão jurídica causada, reduzido grau de 
reprovabilidade da conduta. 
Será insignificante se a lesão patrimonial for inferior a 1/10 do salário-mínimo 
da época dos fatos. 
5. SUJEITOS DO CRIME 
Ativo: qualquer pessoa exceto o proprietário (o furto é subtração de coisa 
alheia) ou o legítimo possuidor. 
Detentor: o crime só protege a propriedade ou a posse. Se a detenção não está 
protegida, o detentor pode cometer crime de furto. 
OBS: furtar um objeto que está furtado (ladrão que furta ladrão) comete furto. 
Só que a vítima não é o primeiro ladrão, é a vítima possuidora do bem. 
Comentado [JTSDB9]: Não basta a lesão ao bem ser 
insignificante. Agora, são observados todos os outros 
requisitos. Se a pessoa tiver furtado outras vezes, não se 
aplica a insignificância. 
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aulas. Aproveito-o para estudar, mas evite copiar. 
Passivo: proprietário ou possuidor. O detentor não pode ser vítima de furto, 
pois a lei só protege a propriedade e a posse. 
Se a vítima não for identificada, o furto existe do mesmo jeito. Ex. A furta B no 
metrô. B sai só metrô sem nem perceber que foi furtada. C, delegado, viu. 
Levou A para a delegacia e mostrou as câmeras do metrô. É furto. 
6. Elemento Subjetivo: é o dolo. Não existe furto culposo. 
OBS: se alguém furtar e devolver, é furto de uso, fato atípico, ilícito civil, desde 
que haja intenção de devolução, e seja uma restituição rápida (o uso 
prolongado do bem configura crime), voluntária, sem dano. O furto só se 
configura quando o sujeito furta com ânimos definitivo, ou seja, para ficar. 
Ex. Sujeito pega um celular pensando que é o dele. Percebe que não é dele e 
fica. Isso é apropriação indébita. Ele subtrai sem saber que é coisa alheia, 
portanto, não tem o dolo de furto. 
7. CONSUMAÇÃO E TENTATIVA 
1ª Corrente Teoria da Posse Pacífica: para ser furto consumado precisa de: 
posse tranquila e que a coisa saia da esfera de vigilância da vítima. 
2ª Corrente Teoria da Inversão da Posse: para haver furto, basta a coisa sair 
da esfera de vigilância da vítima, ainda que o ladrão não tenha a posse tranquila 
do bem. 
3ª Corrente Teoria do apoderamento: da Amotio ou Aprehensio: para consumar 
basta o mero apoderamento da coisa. No momento em que ele pega 
fisicamente a coisa. Corrente adotada pelo STJ e STF – Súmula 582 do STJ 
(essa súmula se refere ao roubo, mas delibera igual para o furto). 
8. Crime Impossível / Tentativa ? 
1. Furto de carteira – batedor de carteira que não consegue subtrair a carteira. 
Ele comete tentativa ou furto ou crime impossível? Depende! Se ele não 
consegue pois mete a mão no bolso errado, é tentativa. Se ele não consegue, 
pois a vítima não estava com a carteira no momento, é crime impossível. 
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Este material possui cópia de legislação, doutrina e material p/ concurso, que podem não estar referenciados, em virtude de ter sido produzido durante as 
aulas. Aproveito-o para estudar, mas evite copiar. 
2. Ladrão tenta furtar veículo e não consegue, pois tem dispositivo antifurto. É 
crime tentado, não é crime impossível. 
3. Furto em estabelecimentos comerciais com sistema de vigilância: Súmula 
567 do STJ Súmula 567 do STJ: Sistema de vigilância realizado por 
monitoramento eletrônico ou por existência de segurança no interior de 
estabelecimento comercial, por si só, não torna impossível a configuração do 
crime de furto. (o sistema de vigilância pode até dificultar, mas não torna 
impossível o crime). 
9. Furto e venda a terceiro 
Furta o bem e vende. 
1ª Corrente: Responde por furto e estelionato (venda de coisa alheia como se 
fosse própria). Art. 155 + 171, §2, I (um crime não absorve o outro, pois são 
vítimas diferentes). 
2ª Corrente: só responde pelo furto, o estelionato é absorvido como pós fato 
impunível. 
10. Furto Noturno (Art, 155, §1) Agravante 
O furto tem a pena agravada quando praticado durante o repouso noturno. 
(Furto Circunstanciado). 
Essa causa de aumento só se aplica ao furto simples, do caput do art. 155. Não 
se aplica ao furto qualificado. 
Para incidir a majorante não basta que o furto seja a noite, tem que ser no 
horário de repouso da comunidade do local do furto. Ex. Furto as 20:30 da noite 
em São Paulo, mas esse horário não é horário de repouso de São Paulo. 
Essa causa de aumento se aplica a furtos praticados em estabelecimentos 
comerciais e na rua. 
Casa vazia ou morador acordado: não importa se no momento do crime o 
morador não está na casa ou se está vendo tv, aplica a causa de aumento do 
mesmo jeito. 
Comentado [JTSDB10]: ?? 
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@jessica.brito 
Este material possui cópia de legislação, doutrina e material p/ concurso, que podem não estar referenciados, em virtude de ter sido produzido durante as 
aulas. Aproveito-o para estudar, mas evite copiar. 
NÃO SE APLICA A FURTOS DIURNOS. Pois não é horário de repouso 
noturno. NÃO É CAUSA DE AUMENTO. 
11. Furto Privilegiado (Art. 155, §2) 
2 requisitos: 1. réu tecnicamente primário ou com maus antecedentes? Tem 
direito ao furto privilegiado, pois não se pode fazer analogia in malam partem. 
A lei só proíbe o privilégio para o reincidente. 
2. Coisa de pequeno valor (até 1 salário-mínimo) não importando o valor do 
prejuízo. A coisa tem que ser de pequeno valor, e não o prejuízo. 
É possível furto privilegiado qualificado? O STF e O STF dizem que as 
qualificadoras do furto são de natureza objetiva, e os requisitos do privilégio 
também são de natureza objetiva, portanto, compatíveis. 
Súmula 511 – é possível furto privilegiado qualificado desde que a qualificadora 
seja objetiva. 
As qualificadoras do furto são quase todas objetivas, salvo o II 
 Furto qualificado 
 § 4º - A pena é de reclusão de dois a oito anos, e multa, se o crime é 
cometido; 
 I - com destruição ou rompimento de obstáculo à subtração da coisa; 
 II - com abuso de confiança, ou mediante fraude, escalada ou destreza; 
 III - com emprego de chave falsa; 
 IV - mediante concurso de duas ou mais pessoas. 
- O juiz “pode”: 
Se o réu é primário e a coisa é de pequeno valor, diminuir a pena de 1/6 a 2/3, 
substituir a reclusão pode detenção ou aplicar só a multa. 
O privilégio é um direito subjetivo do réu ou dever do juiz? 
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JÉSSICA BRITO 
@jessica.brito 
Este material possui cópia de legislação, doutrina e material p/ concurso, que podem não estar referenciados, em virtude de ter sido produzido durante as 
aulas. Aproveito-o para estudar, mas evite copiar. 
Se o juiz reconhecer que o réu é primário e a coisa é de pequeno valor, ele é 
OBRIGADO A APLICAR O PRIVILÉGIO. Esse “pode” significa as opções que 
o juiz tem, e em aplicar ou não o privilégio. 
 
AULA 09/09 – CRIMES CONTRA A HONRA (Cont.) 
1.5 Imunidades Parlamentares 
1.5.1 Teoria dos atos de fala: diz que algumas vezes falar é fazer. As vezes a 
sua fala vai além do discurso e parte para umaação. 5 atos de fala: Assertivo, 
Diretivo, Compromissivo, Expressivo, Declarativo. 
1.5.2 Alcance de Imunidade 
Se as palavras forem proferidas dentro do recinto da Câmara ou do Senado, a 
imunidade é absoluta, se for fora, a imunidade é parcial, e precisa analisar o 
nexo funcional. 
Caso Maria do Rosário: Só não te estupro, pois você não merece. Isso foi dito 
no salão verde do Palácio, em 2003. O Supremo recebeu denúncia quando ele 
ainda era deputado, entendeu que nesse caso precisa mostrar o nexo 
funcional. Pois, ele falou isso em uma entrevista, que embora tenha sido dentro, 
a repercussão seria fora. O que não faz nenhum sentido, pois ele estaria no 
exercício do mandato. 
Se um parlamentar dá um discurso fora do recinto, ainda é preciso analisar o 
nexo funcional. 
Nexo Funcional: a relação com o exercício do mandato. 
 
1.5.3 Restrições jurisprudenciais à imunidade 
1.5.4 Flagrante de crime inafiançável 
1.5.5 Denúncia contra parlamentar 
1.5.6 Quebra de decoro parlamentar 
 
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aulas. Aproveito-o para estudar, mas evite copiar. 
CONT. CRIMES CONTRA A HONRA 
O princípio da insignificância exclui a tipicidade do fato, logo, não é crime. 
Os tribunais têm entendido que no tráfico de drogas, mesmo que você esteja 
portando 2g, não aplica o princípio da insignificância. Tráfico é crime de perigo 
abstrato. 
 
 
Furto Privilegiado: 
Art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel: 
 § 2º - Se o criminoso é primário, e é de pequeno valor a coisa furtada, o juiz 
pode substituir a pena de reclusão pela de detenção, diminuí-la de um a dois 
terços, ou aplicar somente a pena de multa. 
 
 
 
 
 
 
 
FACULDADE BAIANA DE DIREITO E GESTÃO 
JÉSSICA BRITO 
@jessica.brito 
Este material possui cópia de legislação, doutrina e material p/ concurso, que podem não estar referenciados, em virtude de ter sido produzido durante as 
aulas. Aproveito-o para estudar, mas evite copiar. 
DO FURTO QUALIFICADO: 
O furto Privilegiado é aquele praticado dentro do Art. 155 - Subtrair, para si ou 
para outrem, coisa alheia móvel: § 2º - Se o criminoso é primário, e é de pequeno 
valor a coisa furtada, o juiz pode substituir a pena de reclusão pela de detenção, 
diminuí-la de um a dois terços, ou aplicar somente a pena de multa. 
Hipótese de continuidade delitiva: Soma – se o valor da lesão, e se der menos 
de 1 salário, aplica – se a insignificância. 
QUAIS SÃO AS QUALIFICADORAS: 
Furto qualificado 
 § 4º - A pena é de reclusão de dois a oito anos, e multa, se o crime é 
cometido: 
I - com destruição ou rompimento de obstáculo à subtração da coisa; 
O caminho da empreitada delitiva. Se o obstáculo fizer parte do corpo da coisa, 
objeto do furto, não é furto qualificado. Se a estrutura for um obstáculo para 
atingir o bem furtado, aí aplica o furto qualificado por rompimento de obstáculo. 
Aqui, há o crime de dano, que é absorvido pelo crime de furto. 
A. Furto de veículo. Sujeito quebra o vidro e furta o carro. O bem almejado é o 
carro. Não houve rompimento de obstáculo. Não é furto qualificado. 
B. Furto de Bolsa no carro. Sujeito quebra o vidro, furta a bolsa e sai. Furto 
qualificado por rompimento de obstáculo. O obstáculo deve estar fora do corpo 
do objeto furtado. 
NÃO CONFUNDA ROMPIMENTO DE BARREIRA COM VIOLÊNCIA CONTRA 
A PESSOA. ESSE ROMPIMENTO E DESTRUIÇÃO É CONTRA A COISA. 
II - com abuso de confiança, ou mediante fraude, escalada ou destreza; 
Abuso de confiança: qualificadora subjetiva. 
Comentado [JTSDB11]: Pq? 
Comentado [JTSDB12]: Antefato Impunível ? 
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aulas. Aproveito-o para estudar, mas evite copiar. 
Ex. Empregada doméstica que tenha confiança do patrão, tem acesso amplo às 
dependências da casa, que possuam bastante valor, e vai lá e furta joias. Se for 
réu primário, e digamos que eram bijuterias com valor inferior a 1 salário – 
mínimo. Estão presentes as privilegiadoras do par 2 do art. 155, a primariedade 
do réu e o valor do furto menor que 1 salário. 
Fraude: Objetiva. Alguém com uniforme de carteiro entra na casa para entregar 
encomenda falsa, e aproveita para furtar, se valendo desse contexto de fraude. 
Escalada ou destreza: Objetiva. Nem sempre representa subida. Tem mais a 
ver com dificuldade. Destreza: excepcional comum habilidade. Ex. batedor de 
carteira. 
 III - com emprego de chave falsa; 
Aqui, não precisa ter forma de chave. Ex. Mixa, serve para fazer ligação direta 
no carro. 
Ex 2: O agente se aproveita de um cara bêbado e furta a chave. Era chave falsa 
? Não. Por isso não incide essa qualificadora na chave original. 
 IV - mediante concurso de duas ou mais pessoas. 
O furto é eventualmente plurissubjetivo, em sede de concurso de agentes. A 
presença de mais de uma pessoa 
§ 4º-A A pena é de reclusão de 4 (quatro) a 10 (dez) anos e multa, se houver 
emprego de explosivo ou de artefato análogo que cause perigo 
comum. (Incluído pela Lei nº 13.654, de 2018) 
Trata -se de crime hediondo o furto com emprego de explosivo. 
 § 5º - A pena é de reclusão de três a oito anos, se a subtração for de veículo 
automotor que venha a ser transportado para outro Estado ou para o exterior. 
Comentado [JTSDB13]: Verifique o tamanho da pena. 
Muito mais grave. Novatio Legis IN Pejus. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13654.htm#art1
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§ 6o A pena é de reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos se a subtração for de 
semovente domesticável de produção, ainda que abatido ou dividido em partes 
no local da subtração. (Incluído pela Lei nº 13.330, de 2016) 
Ex. Um boi ou uma vaca. Crime de abigeato, próprio da área rural, em que o 
local seja de menor proteção ou vigilância. O policiamento ostensivo não ocorre 
igual na cidade. A reprovabilidade é maior. 
§ 7º A pena é de reclusão de 4 (quatro) a 10 (dez) anos e multa, se a subtração 
for de substâncias explosivas ou de acessórios que, conjunta ou isoladamente, 
possibilitem sua fabricação, montagem ou emprego. (Incluído pela Lei 
nº 13.654, de 2018) 
Novatio leis in pejus – não retroage. 
Pluralidade de qualificadoras: incide a maior delas, e as demais serão usadas 
como circunstâncias judiciais na primeira fase da dosimetria. 
Regra Geral: não se admite princípio da insignificância em furto qualificado. O 
furto qualificado traz um juízo de reprovação em abstrato maior que o furto 
simples. 
Concurso de Agentes no roubo: causa de aumento 
No furto: qualificadora 
Súmula 442 STJ: não se admite aplicação da causa de aumento da causa de 
aumento do roubo para o delito de furto. 
Furto Mediante Fraude Eletrônica: competente o foro do local onde o bem foi 
subtraído. 
FURTO DE COISA COMUM 
 Furto de coisa comum 
 Art. 156 - Subtrair o condômino, co-herdeiro ou sócio, para si ou para 
outrem, a quem legitimamente a detém, a coisa comum: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13330.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13654.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13654.htm#art1
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 Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa. 
 § 1º - Somente se procede mediante representação. 
 § 2º - Não é punível a subtração de coisa comum fungível, cujo valor não 
excede a quota a que tem direito o agente. 
Furto mediante Fraude x Estelionato 
No furto, a fraude visa diminuir a vigilância da vítima para que o sujeito consiga 
pratica o furto. Ex. do carteiro, enquanto a pessoa estava recebendo a 
encomenda, ele entra e furta. O bem é retirado sem que a vítima perceba. 
Ex 2: gato de energia elétrica. Há subtração do bem sem que o indivíduo 
perceba. 
No estelionato, a fraude objetiva fazer com que a vítima incida em erro e 
voluntariamente entregue o objeto ao criminoso. Ex. Sujeito que se veste de 
funcionário dos correios e diz que vai recolher uma mercadoria que veio errada 
e a pessoa entrega para ele. 
Informativo 648 STJ – Quando o individuo coloca uma fita no contador de luz, 
para que o contador da Cia Elétrica não perceba que o consumo é de x, ao 
invés de 2x. Nesse caso, o contador age em erro por conta da fraude praticada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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RESUMO – ROUBO: Aula 36 do Gran 
Roubo 
 Art. 157 - Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante 
grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, 
reduzido à impossibilidade de resistência: 
 Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa. 
1. Grave Ameaça: essa ameaça ela pode ser física ou verbal. Ex. Passa o 
celular. Ameaça implícita na conduta praticada pelo agente. 
2. Violência: violência própria (física) Vis Absoluta. Também pode aconteceu 
de qualquer forma, não precisa deixar marca ou lesão. Pode ser uma via de 
fato: empurrão, puxão de cabelo. 
3. Redução à impossibilidade de resistência da vítima (violência 
imprópria) meio sub-reptício. Ex. Sujeito vai a um bar e coloca sonífero na 
bebida da pessoa para conseguir subtrair o dinheiro da vítima. - Crime de roubo 
próprio. 
Classificações 
Crime complexo: crimes que resultam da fusão de dois ou mais delitos. No 
roubo eu tenho o furto + (ameaça ou lesão corporal etc.) 
Crime Pluriofensivo: ofende bens jurídicos diversos. No roubo: ofende o 
patrimônio e, por exemplo, a integridade. 
Roubo de Uso: configura crime, diferente de furto de uso. Imagine que você 
bata em alguém e tome a moto com intensão de devolver, responde por roubo. 
Roubo de Coisa Comum: responde pelo roubo também. 
Roubo Privilegiado: nesse caso, a legislação não vai admitir uma analogia in 
bonam partem, em relação ao furto privilegiado. Não existe!!! 
Princípio Insignificância: NÃO SE APLICA! Se o sujeito rouba 1 real e usa de 
violência, ainda que tenha sido 1,00 NÃO APLICA A INSIGNIFICÂNCIA. 
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aulas. Aproveito-o para estudar, mas evite copiar. 
A ausência de patrimônio da vítima caracteriza crime impossível? 
Ex. Estou saindo da praia, sou abordada, ameaçada, mas não tenho nada para 
dar. 
Quando não houver bens a serem subtraídos, o que acontece? 
1ª Corrente: Não. Restará caracterizada tentativa de roubo, ainda que o sujeito 
passivo não possua bens. Julgado STJ- Resp 1340747/2014 
OBS: Segundo o STJ, o roubo é um crime complexo, ainda que não houvesse 
bens a serem subtraídos, a conduta executória teve início, o agente praticou 
grave ameaça, violência, e por isso ele responde pela tentativa, não há que se 
falar em crime impossível. 
Súmula 582 do STJ: “Consuma-se o crime de roubo com a inversão da posse 
do bem mediante emprego de violência ou grave ameaça, ainda que por breve 
tempo e em seguida à perseguição imediata ao agente e recuperação da coisa 
roubada, sendo prescindível a posse mansa e pacífica ou desvigiada.” 
2ª: Corrente: Sim. Caracteriza crime impossível se a vítima possuir bens que 
possam ser subtraídos pelo sujeito ativo. 
Roubo por arrebatamento: emprego de violência rápida. 
ROUBO – CONCURSO DE CRIMES 
1. Ex. A e B estão na rua. C ameaça as duas, mas rouba só o celular de A. 
Nesse caso, há somente um crime de roubo, pois somente um patrimônio foi 
lesado. 
2. Ex.2: A e B estão na rua. C ameaça as duas, e rouba o celular delas 2. Ex. 
Roubo em coletivo, roubo em ponto de ônibus. Nesse caso, o número de 
roubos será correspondente ao número de patrimônios subtraídos. Concurso 
formal de crimes: mediante uma ação, praticou subtração de vários 
patrimônios. Art. 70, CP. 
Concurso Formal Próprio: o agente pratica dois ou mais crimes mediante 
uma única ação, mas NÃO HÁ DESÍGNIOS AUTÔNOMOS. Aqui, o agente será 
responde pela soma material de cada um dos crimes. 
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aulas. Aproveito-o para estudar, mas evite copiar. 
Concurso Formal Impróprio: Aqui, HÁ DESÍGNIOS AUTÔNOMOS. Aqui, 
responde por um dos crimes, com a regra da exasperação. 
Parágrafo Primeiro do Art. 157 - Roubo Impróprio 
§ 1º - Na mesma pena incorre quem, logo depois de subtraída a coisa, emprega 
violência contra pessoa ou grave ameaça, a fim de assegurar a impunidade do 
crime ou a detenção da coisa para si ou para terceiro. 
Ex. O agente queria praticar o furto, após subtrair a coisa, acontece algo de 
errado, como por exemplo a vítima corre atrás do agente, e ele precisa ameaçar 
ou violentar alguém, por exemplo mostrar uma arma ou uma faca. 
 
ROUBO PRÓPRIO X ROUBO IMPRÓPRIO 
 
O crime material só se consuma com a produção do resultado naturalístico, 
como a morte no homicídio. O crime formal, por sua vez, não exige a produção 
do resultado para a consumação do crime, ainda que possível que ele ocorra. 
Exemplo de crime formal é a ameaça. 
O roubo impróprio é formal, pois a subtração já aconteceu, ainda que a grave 
ameaça se configure para assegurar a impunidade do agente, independe dos 
resultados naturalísticos. 
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Este material possui cópia de legislação, doutrina e material p/ concurso, que podem não estar referenciados, em virtude de ter sido produzido durante as 
aulas. Aproveito-o para estudar, mas evite copiar. 
Não é cabível a tentativa, pois ou o sujeito subtrai e é capturado e não emprega 
violência ou grave ameaça e responde pelo crime de furto, ou então ele subtrai, 
emprega violência ou grave ameaça, e o crime de roubo impróprio já estará 
consumado. 
ROUBO CIRCUNSTANCIADO 
São aqueles crimes que sofrem um aumento de pena, quando houver uma 
circunstância, roubo majorado, roubo com aumento de pena. 
§ 2º A pena aumenta-se de 1/3 (um terço) até metade: (Redação dada 
pela Lei nº 13.654, de 2018) 
 I – (revogado); (Redação dada pela Lei nº 13.654, de 2018) 
 II - se há o concurso de duas ou mais pessoas; 
Crime acidentalmente Coletivo: pode ser praticado por uma pessoa, mas se tiver 
duas, vai incidir uma causa de aumento de pena. 
Não é necessário que todos sejam autores, pode haver exasperação da pena 
entre autor e partícipe. 
Aplica a majorante de concurso ainda que não sejam todos identificados. Por. 
Ex. Tinham 3, mas a polícia só pegou 1, mas a câmera de segurançapegou os 
outros 2. Esse agente identificados praticou o roubo majorado pelo concurso de 
pessoas. 
Aplica – se a majorante se um dos autores/ partícipes for menor de idade. 
 III - se a vítima está em serviço de transporte de valores e o agente 
conhece tal circunstância. 
Crime de dupla subjetividade passiva: crime que em regra tem dois sujeitos 
passivos. No transporte de valores geralmente tem duas pessoas. Ex. Carro forte 
(tem o motorista e os guardas). O motorista é vítima da violência. Mas o dono do 
dinheiro será a vítima patrimonial, pois é quem perde o dinheiro. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13654.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13654.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13654.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13654.htm#art1
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@jessica.brito 
Este material possui cópia de legislação, doutrina e material p/ concurso, que podem não estar referenciados, em virtude de ter sido produzido durante as 
aulas. Aproveito-o para estudar, mas evite copiar. 
O que são os valores de que fala aqui? Valores é qualquer objeto que tenha 
expressivo valor econômico ou liquidez. REsp 130.966/ RJ, Informativo 548, STJ 
Tem que ter prévio conhecimento dos valores transportados – não pode ser 
acidental. Circunstância subjetiva, que é o conhecimento. 
 IV - se a subtração for de veículo automotor que venha a ser 
transportado para outro Estado ou para o exterior; (Incluído pela 
Lei nº 9.426, de 1996) 
Só aplica a majorante mediante o efetivo resultado. Ex. Subtraio um veículo para 
evadir a fronteira, mas não consigo evadir a fronteira. Responde pelo roubo 
simples consumado. Não incide a majorante, pois não consegui evadir a 
fronteira. 
 V - se o agente mantém a vítima em seu poder, restringindo sua 
liberdade. (Incluído pela Lei nº 9.426, de 1996) 
Para que haja essa majorante, a finalidade tem que ser: 
1. Assegurar a subtração da coisa; 2. Evitar ação policial 
Ex. Roubo um carro e deixo a vítima no banco de trás ou no porta-malas por 
horas. Ao levar a vítima consigo ele garante a impunidade, a detenção da coisa 
e impede ação policial. 
OBS: não há tempo mínimo para caracterizar restrição da liberdade, mas é 
considerado restrição de liberdade quando a vítima tem sua liberdade restringida 
por um tempo maior do que o tempo da subtração. 
Roubo com restrição de Liberdade: a partir 23 de Janeiro de 2020 responderá 
por crime hediondo. Lei 13.964/2020 
 VI – se a subtração for de substâncias explosivas ou de acessórios 
que, conjunta ou isoladamente, possibilitem sua fabricação, montagem ou 
emprego. (Incluído pela Lei nº 13.654, de 2018) 
Comentado [JTSDB14]: PACOTE ANTICRIME 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9426.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9426.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9426.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13654.htm#art1
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aulas. Aproveito-o para estudar, mas evite copiar. 
Tem relação com o §2ª. ROUBAR A SUBSTANCIAS EXPLOSIVAS É UM 
ROUBO CIRCUNSTANCIADO COM AUMENTO DE PENA DE 1/3 ATE 
METADE. 
 VII - se a violência ou grave ameaça é exercida com emprego de arma 
branca; (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
Pacote Anticrime 23/01/2020. Quem cometeu crime com arma branca até 22 de 
Janeiro de 2020, responde por roubo simples. É uma Novatio Legis In Pejus. 
§ 2º-A A pena aumenta-se de 2/3 (dois terços): (Incluído pela Lei nº 
13.654, de 2018) 
ROUBO MAJORADO COM AUMENTO DE PENA DE 2/3 
 I – se a violência ou ameaça é exercida com emprego de arma de 
fogo; (Incluído pela Lei nº 13.654, de 2018) 
Emprego de arma de fogo de uso permitido. 
Majorante pelo emprego de arma. Roubo circunstanciado majorado. 
 II – se há destruição ou rompimento de obstáculo mediante o emprego de 
explosivo ou de artefato análogo que cause perigo comum. 
ESSE PARÁGRAFO TRAZ HIPÓTESES MAIS GRAVES DE ROUBO 
CIRCUNSTANCIADO: ROUBAR EXPLODINDO AS COISAS SERÁ UM 
ROUBO MAJORADO, MAS COM AUMENTO DE PENA MAIOR. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13654.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13654.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13654.htm#art1
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aulas. Aproveito-o para estudar, mas evite copiar. 
O roubo com explosivos não é hediondo, é uma majorante. 
 
 § 2º-B. Se a violência ou grave ameaça é exercida com emprego de arma de 
fogo de uso restrito ou proibido, aplica-se em dobro a pena prevista 
no caput deste artigo. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
Essa atualização do Pacote veio para incluir armas de uso restrito ou proibido. 
Esses tipos de armas estão em decretos federais. Ex de uso restrito: granada, 
bazuca, fuzil, armas automáticas. Uso proibido: armas biológicas são de uso 
proibido por tratados internacionais. 
Aplica se o dobro: a pena normal é 4 a 10, agora, aqui, é 8 a 20. 
 
Essas duas hipóteses de roubo com emprego de arma de fogo são 
definidas como HEDIONDAS. 157, § 2ª A inc I, e E§ 2B. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art2
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aulas. Aproveito-o para estudar, mas evite copiar. 
 
Incide a majorante pelo emprego de arma de fogo nas seguintes 
situações? 
1. Arma de fogo com defeito (absolutamente incapaz de efetuar disparos). 
2. Arma de fogo de brinquedo (simulacro): Informativo 536, STF; EREsp 
961.863/RS, STJ. 
3. Arma de fogo desmuniciada – HC 247.708/SP - 2018 
O STJ JÁ DEFINIU QUE NÃO INCIDE AS MAJORANTES. NAS 3 SITUAÇÕES 
NÃO HÁ POTENCIALIDADE LESIVA. NÃO INCIDE MAJORANTE, MAS O 
AGENTE QUE PRATICA O ROUBO COM ARMA DE BRINQUEDO, OU 
QUEBRADA, OU DEMUNICIADA, ELE RESPONDERÁ PELO ROUBO 
SIMPLES, E NÃO PELO ROUBO MAJORADO. 
Se a arma é relativamente incapaz, a cada 10 disparos falhados 1 disparo sai, 
incide sim a majorante. Só não incide se a arma for ABSOLUTAMENTE 
INCAPAZ. 
ROUBO QUALIFICADO 
 § 3º Se da violência resulta: (Redação dada pela Lei nº 13.654, de 
2018) 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13654.htm#art1
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aulas. Aproveito-o para estudar, mas evite copiar. 
 I – lesão corporal grave, a pena é de reclusão de 7 (sete) a 18 (dezoito) 
anos, e multa; (Incluído pela Lei nº 13.654, de 2018) 
 II – morte, a pena é de reclusão de 20 (vinte) a 30 (trinta) anos, e 
multa. LATROCÍNIO – VIOLÊNCIA QUE RESULTA EM MORTE DENTRO DO 
CRIME DE ROUBO. 
Roubar e depois mato: Latrocínio 
Mato e depois roubo: Latrocínio 
Crimes qualificados pelo resultado. Resultado lesão corporal grave, resultado 
morte que gerauma dessas qualificadoras. 
Para que haja essas qualificadoras COM SUBTRAÇÃO DOLOSA, QUANDO 
O AGENTE TEM INTENÇÃO DE SUBTRAIR, ROUBAR OU FURTAR + 
VIOLÊNCIA DOLOSA SENDO PRATICADA + RESULTADO DOLOSO OU 
CULPOSO. PARA QUE HAJA UMA DESSAS QUALIFICADORAS, O 
RESULTADO LESÃO OU MORTE PRECISA DECORRER DE VIOLÊNCIA, 
NÃO BASTA A GRAVE AMEAÇA. 
OBS: se há subtração dolosa + violência dolosa e o resultado é culposo = crime 
preterdoloso. Ele tem dolo na conduta de praticar violência, mas não teve o 
dolo de gerar o resultado lesão ou morte. 
Quando a lei fala em lesão corporal grave do 129, e da gravíssima no 129, II. 
E se gerar Lesão Corporal Leve? Respondo pelo crime de roubo simples. 
Princípio da consunção, a lesão corporal será absorvida pelo crime de roubo. 
Momento Consumativo: Se consuma com a efetiva lesão corporal grave ou 
gravíssima gerada na vítima, ainda que não haja subtração. Ex. O agente vai 
assaltar alguém, corta o braço para roubar o relógio, se no momento da 
inversão da posse a polícia chega e me prende. Não houve inversão da posse, 
mas gerou efetiva lesão na vítima, ele responde pela consumação de roubo 
qualificado pela lesão corporal grave. Não se aplica a Súmula 582 do STJ. 
 
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aulas. Aproveito-o para estudar, mas evite copiar. 
LATROCÍNIO 
O crime de latrocínio é um crime contra o patrimônio, mas o momento 
consumativo se dá com a morte da vítima. Se a vítima não morrer, haverá 
tentativa de latrocínio. 
Crime complexo: roubo + homicídio 
Pluriofensivo: ofende o patrimônio e a vida. 
A violência deve ser dolosa, ainda que o resultado morte seja culposo 
Nexo Causal entre roubo e morte: tem que matar para roubar ou roubar e matar. 
Ex. A e B cometem estelionato e obtém vantagem de 100 mil. Na hora de dividir, 
A mata B para ficar com a parte dele. Isso é latrocínio? 
NÃO! Porque tem que haver o nexo causal entre a morte causada e a subtração 
cometida, o roubo cometido. Aqui, houve a prática de estelionato. O rapaz que 
matou vai responder pelo estelionato em concurso de pessoas e pelo homicídio 
qualificado para obtenção do proveito do crime. Art. 171 + 121, §II, inciso V. 
 § 3º Se da violência resulta: (Redação dada pela Lei nº 13.654, de 
2018) 
 II – morte, a pena é de reclusão de 20 (vinte) a 30 (trinta) anos, e 
multa. LATROCÍNIO – VIOLÊNCIA QUE RESULTA EM MORTE DENTRO DO 
CRIME DE ROUBO. 
Súmula 610 do STF 
Súmula 603 STF 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13654.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13654.htm#art1
FACULDADE BAIANA DE DIREITO E GESTÃO 
JÉSSICA BRITO 
@jessica.brito 
Este material possui cópia de legislação, doutrina e material p/ concurso, que podem não estar referenciados, em virtude de ter sido produzido durante as 
aulas. Aproveito-o para estudar, mas evite copiar. 
 
 
SUBTRAÇÃO DO PATRIMÔNIO DE UMA VÍTIMA E RESULTADO MORTE DE 
DUAS OU MAIS VÍTIMAS: 
A assalta B e C. Rouba somente B, mas mata B e C. 
STJ: Concurso formal improprio – Soma de 2 latrocínios. 
STF: Como só houve uma subtração, só há um crime de latrocínio, 
exasperando a pena em cada morte que tiver. 
Não se admite continuidade delitiva 
1. Roubo e Latrocínio: tutelam bens jurídicos distintos. 
2. Roubo e Furto: mesmo gênero (contra o patrimônio), mas de espécies 
distintas. 
3. Roubo e Extorsão: mesmo gênero (contra o patrimônio) mas de espécies 
distintas). 
HEDIONDEZ NO CRIME DE ROUBO 
Lei 8.072/90 
Art. 1o São considerados hediondos os seguintes crimes, todos tipificados 
no Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal, 
consumados ou tentados: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm
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aulas. Aproveito-o para estudar, mas evite copiar. 
II – roubo: (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019) 
a) circunstanciado pela restrição de liberdade da vítima (art. 157, § 2º, inciso 
V); (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
b) circunstanciado pelo emprego de arma de fogo (art. 157, § 2º-A, inciso I) 
ou pelo emprego de arma de fogo de uso proibido ou restrito (art. 157, § 2º-
B); (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
c) qualificado pelo resultado lesão corporal grave ou morte (art. 157, § 
3º); (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
Antes de 22 de Janeiro de 2020, só tínhamos uma hipótese de roubo 
hediondo, que era o latrocínio. Após 23 de Janeiro de 2020, com o Pacote 
Anticrime, surgiram mais roubos hediondos, agora são 05 formas de 
roubos hediondos. 
 
 
 
AULA 16/09 – ROUBOS HEDIONDOS 
 
 
 
Comentado [JTSDB15]: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art5
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art5
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art5
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art5
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aulas. Aproveito-o para estudar, mas evite copiar. 
Até 2018, todas as armas, de fogo ou não, tinham o mesmo tratamento. 
ROUBO SEGUIDO DE LESÃO GRAVE 
SUMULA 610 STF: Quando o homicídio se consuma, ainda que não realize o 
agente a subtração de bens da vítima. 
Se a morte não se consumou, o latrocínio é tentado 
 
EXTORSÃO – Art. 158 – Crime Formal 
1. Descrição Típica Na extorsão, a vantagem perseguida pelo agente do crime 
só tem como ser oferecida pela vítima, é o que diferencia do roubo. É um crime 
formal, ainda que não produza resultado, e a vítima não dê a vantagem. Basta 
constranger a vítima. 
1.1 Crime formal: Súmula 96 STJ 
Classificação: comissivo, doloso, comum, formal, de dano, complexo, 
unissubjetivo. 
Conflito (roubo, extorsão mediante sequestro, concussão). 
Causas de Aumento de Pena 
Nem todas batem com as do roubo. 
§ 2º - Aplica-se à extorsão praticada mediante violência o disposto no § 3º do 
artigo anterior. Vide Lei nº 8.072, de 25.7.90 
§ 3o Se o crime é cometido mediante a restrição da liberdade da vítima, e 
essa condição é necessária para a obtenção da vantagem econômica, a pena é 
de reclusão, de 6 (seis) a 12 (doze) anos, além da multa; se resulta lesão corporal 
grave ou morte, aplicam-se as penas previstas no art. 159, §§ 2o e 3o, 
respectivamente. (Incluído pela Lei nº 11.923, de 2009) 
No sequestro relâmpago não há pagador de resgate!!! O próprio sequestrado 
que garante ao sequestrador a vantagem, por exemplo, quando o sequestrador 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8072.htm#art9
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11923.htm#art1
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aulas. Aproveito-o para estudar, mas evite copiar. 
leva a pessoa cara o caixa eletrônico para sacar dinheiro, no sequestro normal, 
o pagar do resgate é um terceiro. 
 
EXTORSÃO MEDIANTE SEQUESTRO (aqui, tem um pagador do resgate, que 
é um terceiro). 
 Extorsão mediante seqüestro 
 Art. 159 - Seqüestrar pessoa com o fim de obter, para si ou para outrem, 
qualquer vantagem, como condição

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